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2011 brtPreV PbS-telemar tcSPreV telemarPrev PbS-a PbS-tncP celPreV Pamec total

No documento DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS (páginas 55-62)

c) reconciliação das receitas e do resultado líquido e informação por mercado geográfico

2011 brtPreV PbS-telemar tcSPreV telemarPrev PbS-a PbS-tncP celPreV Pamec total

Custo com o serviço

do exercício 149.239 15.138 95.844 463.882 - 2.122 595 (2) 726.818 Custo financeiro do exercício 14.895.943 1.778.481 3.621.013 19.837.829 28.955.771 175.549 1.459 42.057 69.308.102 Rendimento estimado dos fundos (9.862.110) (2.395.117) (11.099.201) (25.841.047) (53.064.198) (368.399) (13.133) - (102.643.205) Efeito do limite no reconhecimento de ativos dos planos

(IFRIC 14) - 611.467 5.530.763 5.539.336 24.108.427 192.783 11.808 - 35.994.584

Outros custos

(Nota 14.4) 1.129.704 - - - - 1.129.704 custo corrente total

com pensões

(Nota 14.5) 6.312.776 9.969 (1.851.581) - - 2.055 729 42.055 4.516.003

Os ganhos e perdas atuariais resultam essencialmente da alteração nos pressupostos atuariais e das diferenças entre esses mesmos pressupostos e os dados reais, sendo reconhecidos diretamente no capital próprio e apresentados na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral. Durante o período de nove meses decorrido entre 31 de março e 31 de dezembro de 2011 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o movimento no valor acumulado das perdas atuariais líquidas foi como segue:

(euros)

brtPreV PbS-telemar tcSPreV telemarPrev PbS-a PbS-tncP celPreV Pamec total

Saldo em

31 de março de 2011 - - - - - - - - -

Alteração de pressupostos

atuariais (Nota 14.6) (6.915.269) (706.590) (467.975) (9.492.747) (10.372.383) (30.800) 11.256 49.105 (27.925.403)

Diferenças entre os dados reais e os pressupostos atuariais (Nota 14.6):

Relacionados com

as responsabilidades 21.621.391 2.457.814 4.339.725 35.472.315 34.813.563 234.722 (16.203) (70.162) 98.853.165

Relacionados com

os ativos dos fundos (5.945.136) (1.061.673) (3.183.349) (13.888.896) 32.996.585 334.039 (14.257) - 9.237.313 Saldo em

31 de dezembro de 2011 8.760.986 689.551 688.401 12.090.672 57.437.765 537.961 (19.204) (21.057) 80.165.075

Alteração de pressupostos

atuariais (Nota 14.6) (2.696.410) (279.816) (470.005) (11.736.389) (4.859.967) (68.802) 3.583 (161) (20.107.967)

Diferenças entre os dados reais e os pressupostos atuariais (Nota 14.6):

Relacionados com

as responsabilidades 35.298.029 4.390.492 8.905.910 73.593.178 62.853.851 556.783 (9.306) 93.525 185.682.462 Relacionados com

os ativos dos fundos (10.683.398) (1.062.267) (4.294.756) (20.057.508) (62.432.387) (1.003.613) (5.519) - (99.539.448) Saldo em

14

demonstrações

financeiras

consolidadas

14.3. responsabilidades com planos de benefícios de reforma

Os movimentos ocorridos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2012 nas responsabilidades líquidas com benefícios de reforma foram como segue:

(euros)

operações em Portugal operações no brasil total Pensões e complementos de reforma (nota 14.1.1) cuidados de saúde (nota 14.1.2) Salários de suspensos e pré-reformados (nota 14.1.3) Sub-total Pensões e complementos de reforma (nota 14.2) cuidados de saúde

(nota 14.2) Sub-total total

Saldo em 31 de dezembro de 2010 25.772.632 16.767.576 924.324.397 966.864.605 - - - 966.864.605 Alterações no perímetro de consolidação (Nota 2.b) - - - - 52.083.050 406.094 52.489.144 52.489.144 Custo (ganho) do exercício (Nota 14.5) (717.051) (1.771.580) 31.387.011 28.898.380 4.473.948 42.055 4.516.003 33.414.383 Custos com redução

de efetivos (Nota 14.5) (2.036) 180.552 32.434.698 32.613.214 - - - 32.613.214

Pagamentos, contribuições e

reembolsos (Nota 14.4) (2.759.982) 5.327.015 (174.044.745) (171.477.712) (1.142.953) (3.312) (1.146.265) (172.623.977) Perdas (ganhos) atuariais,

líquidos (Nota 14.6) 5.332.309 98.068.489 (31.603.105) 71.797.693 8.760.984 (21.057) 8.739.927 80.537.620 Ajustamentos de conversão cambial - - - - (2.821.011) (29.285) (2.850.296) (2.850.296) Saldo em 31 de dezembro de 2011 27.625.872 118.572.052 782.498.256 928.696.180 61.354.018 394.495 61.748.513 990.444.693 Transferências entre planos 204.373 - (204.373) - - - - - Custo (ganho) do exercício (Nota 14.5) (472.281) 4.268.310 25.737.595 29.533.624 6.400.257 38.561 6 438 818 35.972.442 Custos com redução

de efetivos (Nota 14.5) (211.646) (161.332) 527.010 154.032 - - - 154.032

Pagamentos, contribuições e

reembolsos (Nota 14.4) (2.083.643) 1.823.013 (159.517.770) (159.778.400) (10.468.038) (13.767) (10.481.805) (170.260.205) Perdas (ganhos) atuariais,

líquidos (Nota 14.6) 6.322.355 (37.635.527) 81.396.729 50.083.557 22.965.052 - 22.965.052 73.048.609 Ajustamentos

de conversão cambial - - - - (7.982.153) 42.853 (7.939.300) (7.939.300)

Saldo em

31 de dezembro de 2012 31.385.030 86.866.516 730.437.447 848.688.993 72.269.136 462.142 72.731.278 921.420.271

Alguns planos de pensões e de cuidados de saúde apresentam posições excedentárias pelo que os mesmos foram apresentados na Demonstração Consolidada da Posição Financeira separadamente dos saldos daqueles fundos com posição deficitária. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o valor líquido das responsabilidades com planos de pensões e saúde foi reconhecido na Demonstração Consolidada da Posição Financeira como segue:

(euros)

2012 2011

Planos com uma situação deficitária 115.069.501 102.600.825

Pensões 87.328.658 118.966.547

Cuidados de saúde 730.437.447 782.498.256 Salários de pré-reformados e suspensos 932.835.606 1.004.065.628 Planos com uma situação excedentária (11.415.335) (13.620.935)

14

DEMONSTRAÇõES

FinanceiraS

conSolidadaS

14.4. Fluxos de caixa com planos de benefícios de reforma

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os pagamentos e contribuições respeitantes a benefícios de reforma foram como segue:

(euros)

2012 2011

operações em Portugal Pensões

Contribuições para os fundos (Nota 14.1.1) 1.100.000 1.650.000 Pagamentos de prémios a pré-reformados e suspensos (Nota 14.1.1) 983.643 1.109.982

Sub total (Nota 14.3) 2.083.643 2.759.982 cuidados de saúde

Reembolsos (Nota 14.1.2) (20.823.429) (23.291.856) Pagamentos de despesas com cuidados de saúde (Nota 14.1.2) 19.000.416 17.964.841

Sub total (Nota 14.3) (1.823.013 ) (5.327.015) outros pagamentos

Pagamentos de salários a pré-reformados e suspensos (Notas 14.1.3 e 14.3) 159 .517.770 174.044.745 Pagamento por cessação de contrato de trabalho (Nota 14.5) 1.923.146 3.816.660 Custo do serviço relativo às responsabilidades transferidas para o Estado Português (i) 25.482.982 21.783.360

Sub total 186.923.898 199.644.765

operações no brasil

Contribuições para os fundos - pensões (Nota 14.2) 9.697.883 13.249 Contribuições para os fundos - cuidados de saúde (Nota 14.2) 13.767 3.312 Outros pagamentos (Nota 14.2) 770.155 1.129.704

Sub total (Nota 14.3) 10.481.805 1.146.265 197.666.333 198.223.997

(i) Esta rubrica corresponde à contribuição paga pela Portugal Telecom à Segurança Social relacionada com o serviço anual de empregados ativos que tinham direito a benefícios de reforma no âmbito dos planos de benefícios de reforma da Empresa transferidos para o Estado Português em dezembro de 2010.

14.5. custos com planos de benefícios de reforma

Os custos com planos de benefícios de reforma e com redução de efetivos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foram com segue:

(euros)

2012 2011

custos com benefícios de reforma operações em Portugal

Pensões (Notas 14.1.1 e 14.3) (472.281) (717.051) Cuidados de saúde (Notas 14.1.2 e 14.3) 4.268.310 (1.771.580) Salários (Notas 14.1.3 e 14.3) 25.737.595 31.387.011 Custo do serviço relativo às responsabilidades transferidas para o Estado Português (i) 22.337.313 25.112.665

Sub-total 51.870.937 54.011.045

oi

Pensões (Notas 14.2 e 14.3) 6.400.257 4.473.948 Cuidados de saúde (Notas 14.2 e 14.3) 38.561 42.055

Sub-total 6.438.818 4.516.003

total de custos com benefícios de reforma 58.309.755 58.527.048 custos com redução de efetivos

Pensões (Notas 14.1.1 e 14.3) (211.646) (2.036) Cuidados de saúde (Notas 14.1.2 e 14.3) (161.332) 180.552 Salários (Notas 14.1.3 e 14.3) 527.010 32.434.698 Pagamentos por cessação de contratos de trabalho (Nota 14.4) 1.923.146 3.816.660

2.077.178 36.429.874

(i) Esta rubrica corresponde à contribuição fixa paga pela Portugal Telecom à Segurança Social relacionada com o serviço anual dos empregados ativos e suspensos que tinham direito a pensão no âmbito dos planos de benefícios de reforma da Empresa que foram transferidos para o Estado Português em dezembro de 2010.

14

demonstrações

financeiras

consolidadas

14.6. Perdas (ganhos) atuariais líquidos

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, as perdas (ganhos) atuariais líquidos registados na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral foram como segue:

(euros)

2012 2011

operações em Portugal

alterações nos pressupostos atuariais

Pensões (Nota 14.1.1) 17.533.583 (374.801) Cuidados de saúde (Nota 14.1.2) 37.479.958 - Salários (Nota 14.1.3) 81.611.075 (19.051.652)

Sub-total 136.624.616 (19.426.453)

diferenças entre os dados reais e os pressupostos atuariais

Pensões (Nota 14.1.1) (11.211.228) 5.707.110 Cuidados de saúde (Nota 14.1.2) (75.115.485) 98.068.489 Salários (Nota 14.1.3) (214.346) (12.551.453)

Sub-total (86.541.059) 91.224.146

Sub-total das operações em Portugal 50.083.557 71.797.693 operações no brasil

Alterações nos pressupostos atuariais (Nota 14.2) (20.107.967) (27.925.403) Diferenças entre os dados reais e os pressupostos atuariais (Nota 14.2) 86.143.014 108.090.478 Efeito do limite no reconhecimento de ativos dos planos (IFRIC 14) (43.069.995) (71.425.148)

Sub-total 22.965.052 8.739.927

total (Notas 14.3 e 44.5) 73.048.609 80.537.620

Relativamente às operações em Portugal, as perdas e ganhos atuariais líquidos decorrentes de alterações nos pressupostos atuariais estão relacionados com as alterações nos pressupostos atuariais financeiros e demográficos detalhados na Nota 14.1, conforme segue:

• As perdas atuariais reconhecidas em 2012, no montante de 137 milhões de euros, incluem essencialmente os impactos decorrentes (1) da suspensão do regime de reforma antecipada (perda de 39 milhões de euros), de forma permanente para os empregados abrangidos pelo regime da CGA ou apenas durante o período de assistência financeira a Portugal para os restantes empregados, (2) da redução nas taxas de desconto utilizadas no cálculo das responsabilidades com complementos de pensões, cuidados de saúde e salários devidos a empregados suspensos e pré-reformados (perda de 102 milhões de euros), conforme detalhado na Nota 14.1, e (3) da alteração nas tábuas de mortalidade para os beneficiários ativos;

• Os ganhos atuariais reconhecidos em 2011, no montante de 19 milhões de euros, correspondem ao impacto da redução na taxa de crescimento salarial utilizada na determinação das responsabilidades com salários pagos a empregados suspensos e pré-reformados.

O detalhe dos ganhos e perdas atuariais decorrentes das diferenças entre os dados reais e os pressupostos atuariais, relativo a planos de pensões das operações em Portugal, é como segue:

• Os ganhos atuariais reconhecidas em 2012, no montante de 87 milhões de euros, incluem (1) um ganho de 64 milhões de euros relacionado com a diferença entre a rendibilidade real (+25,2%) e a rendibilidade esperada (+6,0%) dos ativos dos fundos, e (2) um ganho de 23 milhões de euros relativo à diferença entre os dados reais e os pressupostos atuariais relacionados com as responsabilidades projetadas, nomeadamente os pressupostos relacionados com as taxas de crescimento dos salários, dos custos com pensões e dos cuidados de saúde;

• As perdas atuariais reconhecidas em 2011, no montante de 91 milhões de euros, incluem (1) uma perda de 98 milhões de euros relacionada com a diferença entre a rendibilidade real (-16,6%) e a rendibilidade esperada (+6,0%) dos ativos dos fundos, e (2) um ganho de 7 milhões de euros relativo à diferença entre os dados reais e os pressupostos atuariais relacionados com as responsabilidades projetadas.

As perdas atuariais líquidas reconhecidas pela Oi ascenderam a 23 milhões de euros em 2012 e incluem (1) um ganho atuarial de 20 milhões de euros relativo às alterações nos pressupostos atuariais descritos na Nota 14.2, refletindo essencialmente a diminuição nas taxas de crescimento salarial em todos os planos, (2) uma perda atuarial no montante de 86 milhões de euros

14

DEMONSTRAÇõES

FinanceiraS

conSolidadaS

decorrente da diferença entre os dados reais e os pressupostos atuariais, e (3) um ganho atuarial de 43 milhões de euros, correspondente ao efeito do limite ao reconhecimento de posições excedentárias nos planos (IFRIC 14). As perdas atuariais líquidas reconhecidas pela Oi no período de nove meses decorrido entre 1 de abril e 31 de dezembro de 2011, no montante de 9 milhões de euros, incluem (1) um ganho atuarial de 28 milhões de euros relativo às alterações nos pressupostos atuariais descritos na Nota 14.2, refletindo essencialmente o aumento na rendibilidade esperada dos ativos dos fundos, (2) uma perda atuarial no montante de 108 milhões de euros decorrente da diferença entre os dados reais e os pressupostos atuariais, e (3) um ganho atuarial de 71 milhões de euros, correspondente ao efeito do limite ao reconhecimento de posições excedentárias nos planos (IFRIC 14).

14.7. outras divulgações

As tabelas abaixo apresentam o valor atual das responsabilidades projetadas, o valor de mercado dos fundos, as responsabilidades não financiadas e os ganhos e perdas atuariais líquidos. O detalhe desta informação em 31 de dezembro de 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008 e nos exercícios findos nessas datas é como segue:

(euros)

2012 2011 2010 2009 2008

Valor atual das responsabilidades

projetadas (i) 2.245.322.048 2.202.075.339 1.396.705.310 3.836.915.409 3.941.510.416 Valor de mercado dos fundos (i) (1.684.606.244) (1.600.558.424) (448.145.688) (2.369.524.484) (2.131.646.536)

responsabilidades

não financiadas líquidas 560.715.804 601.516.915 948.559.622 1.467.390. 925 1.809.863.880

Ganhos com

serviços passados 14.954.706 16.764.043 18.304.983 23.362.000 25.430.000 Efeito do limite no reconhecimento

de ativos dos planos (IFRIC 14) 345.749.761 372.163.735 - - -

responsabilidades com

benefícios de reforma, líquidas 921.420.271 990.444.693 966.864.605 1.490.752.925 1.835.293.880

(i) O aumento nestas rubricas durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 é explicado essencialmente pela consolidação proporcional da Oi desde 31 de março de 2011. O decréscimo ocorrido no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 está relacionado basicamente com a transferência de determinados planos de pensões de reforma para o Estado Português.

(euros)

2012 2011 2010 2009 2008

Alterações nos pressupostos atuariais 116.516.649 (47.351.856) 441.787.345 (1.660.464) (232.309.178) Diferenças entre os dados reais e os

pressupostos atuariais: Relacionadas com as

responsabilidades projetadas 163.038.148 91.855.501 (67 .472.319) 15.523.139 26.821.855 Relacionadas com os

ativos dos planos (163.436.193) 107.459.123 76.359.880 (178.636.090) 800.296.495 Efeito do limite no reconhecimento

de ativos dos planos (IFRIC 14) (43.069.995) (71.425.148) - - -

total das perdas (ganhos) atuariais 73.048.609 80.537.620 450.674.906 (164.773.415) 594.809.172

Os outros ganhos líquidos ascenderam a 9 milhões de euros no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o que compara com outros custos de 33 milhões de euros em 2011. A variação de 41 milhões de euros nesta rubrica reflete essencialmente um ganho registado em 2012 relativo à compensação líquida estimada a receber pela Portugal Telecom por custos suportados em anos anteriores com o serviço universal nos termos do Acordo de Concessão, conforme previsto na Lei nº 66/xII, efeito parcialmente compensado por ajustamentos não recorrentes para determinados ativos também registados em 2012.

14

demonstrações

financeiras

consolidadas

16. Juros suportados, líquidos

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica compõe-se da seguinte forma:

(euros)

2012 2011

Juros suportados

Relacionados com empréstimos obtidos e instrumentos financeiros 699.182.559 638.252.740

Outros 4.131.553 1.186.218

Juros obtidos

Relacionados com caixa, investimentos de curto prazo e instrumentos financeiros (195.575.577) (335.443.333)

Outros (8.902.911) (6.880.952)

498.835.624 297.114.673

O aumento nos juros suportados líquidos é explicado essencialmente (1) pelo impacto da consolidação proporcional da Oi, da Contax e dos seus acionistas controladores no primeiro trimestre de 2012, no montante de 66 milhões de euros (Nota 2.b), uma vez que os resultados destes negócios foram consolidados proporcionalmente apenas a partir de 1 de abril de 2011, (2) por um ganho de 51 milhões de euros correspondente aos juros obtidos no primeiro trimestre de 2011 relativos aos depósitos em Reais brasileiros que foram utilizados para pagar o investimento estratégico na Oi em 28 de março de 2011, e (3) por uma maior contribuição da Oi excluindo o efeito da consolidação proporcional no primeiro trimestre de 2012, refletindo essencialmente o impacto do aumento na sua dívida líquida média em resultado dos dividendos pagos em maio e agosto de 2012 e dos montantes pagos aos acionistas não controladores em abril de 2012 no âmbito da conclusão da Reorganização Societária do Grupo Oi, efeito que foi parcialmente compensado pelo impacto da desvalorização do Real brasileiro face ao Euro.

17. Perdas com variações cambiais, líquidas

As perdas com variações cambiais líquidas ascenderam a 2 milhões de euros em 2012, face a 18 milhões de euros em 2011, refletindo essencialmente (1) uma menor contribuição da Oi (15 milhões de euros), explicada maioritariamente por perdas reconhecidas em 2011 em resultado do impacto da depreciação do Real brasileiro face ao Dólar na dívida bruta da Oi denominada em Dólares que não estava coberta por derivados de taxa de câmbio ou por aplicações de tesouraria, uma vez que a exposição da Oi ao Dólar é significativamente menor em 2012, e (2) menores perdas cambiais líquidas nas operações em Portugal, devido ao impacto da desvalorização significativa do Dólar face ao Euro em 2011 sobre ativos denominados em Dólares.

18. Perdas (ganhos) em ativos financeiros

e outros investimentos, líquidos

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

(euros)

2012 2011

Instrumentos financeiros derivados (Nota 45) 3.838.959 (586.752) Investimentos em imóveis 309.915 308.619

Outros, líquidos (273.363) (299.604)

14

DEMONSTRAÇõES

FinanceiraS

conSolidadaS

19. outros custos financeiros, líquidos

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:

(euros)

2012 2011

Comissões e outros serviços bancários (i) 64.394.299 60.734.765

Outros (ii) 26.252.788 46.667.710

90.647.087 107.402.475

(i) O aumento desta rubrica é explicado essencialmente pelo impacto da consolidação proporcional da Oi e da Contax no primeiro trimestre de 2012, no montante de 8 milhões de euros, efeito parcialmente compensado por um menor nível de comissões bancárias nas operações em Portugal. // (ii)A diminuição nesta rubrica reflete essencialmente impostos suportados no Brasil durante o primeiro trimestre de 2011 com a transferência de fundos para o investimento da Portugal Telecom na Oi (14 milhões de euros). Em 2011, esta rubrica inclui igualmente um ganho no montante de 2 milhões de euros (Nota 38.2), correspondente à diferença entre o valor nominal e o preço de aquisição de obrigações próprias adquiridas durante o ano 2011.

20. impostos e taxas

Na sequência de uma alteração na legislação fiscal ocorrida em dezembro de 2011, aplicável para os anos de 2012 e 2013, a Empresa será tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas à taxa base de 25%, a qual será acrescida de (1) uma Derrama Municipal de até um máximo de 1,5% sobre a matéria coletável, e de (2) uma Derrama Estadual de 3,0% aplicável sobre o lucro tributável entre 1,5 milhões de euros e 10,0 milhões de euros (7,5 milhões de euros a partir de 1 de janeiro de 2013, após uma alteração ocorrida na legislação fiscal Portuguesa em dezembro de 2012) e de 5,0% aplicável sobre o lucro tributável que exceda 10,0 milhões de euros (7,5 milhões de euros a partir de 1 de janeiro de 2013), resultando numa taxa máxima agregada de aproximadamente 31,5%, face a uma taxa de 29,0% que era aplicável durante o ano de 2011. A Portugal Telecom é tributada de acordo com o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, do qual fazem parte as empresas localizadas em Portugal em que detém, direta ou indiretamente, pelo menos 90% do seu capital e cumprem os requisitos previstos no artigo 69.º do Código do IRC.

As subsidiárias localizadas no Brasil, nomeadamente a Oi e a Contax que foram consolidadas proporcionalmente a partir de 1 de abril de 2011, são tributadas em sede de imposto sobre o rendimento a uma taxa nominal de 34%.

De acordo com a legislação portuguesa em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social, sendo que para as quotizações e contribuições relativas a exercícios anteriores a 2001 o prazo era de dez anos), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. No Brasil, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos. O Conselho de Administração da Portugal Telecom, suportado nas informações dos seus serviços de assessoria fiscal, entende que eventuais revisões e correções dessas declarações fiscais, bem como outras contingências de natureza fiscal, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2012, considerando as provisões reconhecidas pela Empresa (Nota 42).

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demonstrações

financeiras

consolidadas

(euros) aumentos e reduções Saldo

31 dez 2011 resultadolíquido

outras reservas e resultados acumulados(i) ajustamentos de conversão cambial (ii) transferências e outros

No documento DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS (páginas 55-62)