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ATOR LOCAL ATOR TIPO

7.12 ANÁLISE RELATIVA A SOBREPOSIÇÃO DE MÉTODOS E OS RESPECTIVOS FLUXOS DE

7.12.3 Atores Institucionais.

ATOR C

O Ator C apresentou-se como sendo o que mais consolidou fluxos de conhecimento no sistema (5), possui características ímpares que lhe conferem uma grande “network”, que embora não sendo um ator de conhecimento científico e tecnológico e nem tão pouco empresarial, possui em seu quadro de pessoal, ativos de conhecimento capacitados para estabelecer os “elos” entre os detentores os demandantes de conhecimento, posicionando-se como um ator que compartilha conhecimento no sistema.

É um ator que teve fluxo de conhecimento percebido por 11 dos 17 atores do sistema com aplicação do PKF, possui um alto Ki (24) o que lhe confere um bom nível de energia de compartilhamento, gerando sete (7) possibilidades de fluxo pelo Huang adaptado, desta forma foi identificado como sendo o ator de maior relevância em termos de fluxo para o sistema.

Um fator que deve ser levado em consideração é que este ator é que gerou as parcerias necessárias para estruturação do SRI Sudoeste, logo conhece o conceito e trabalha no desenvolvimento de uma cultura de compartilhamento de conhecimento entre os atores do sistema.

Alguns pontos positivos identificados na entrevista e que justificam os níveis de fluxo apresentados na consolidação de métodos, a instituição possui em sua missão e visão os preceitos da GC, tem equipe que trabalha no compartilhamento de conhecimento, o dirigente máximo apóia e incentiva ações voltadas ao compartilhamento de

conhecimento e para isso utilizam as ferramentas de TIC, possuem evidencias que o compartilhamento trouxe benefícios à instituição, conhece praticas regulares de compartilhamento de conhecimento com os demais atores e estimula a utilização de estratégias que gerem fluxo entre os mesmos, possui uma relação com a maioria dos atores gerando fluxo de conhecimento e considera que mapear os ativos de conhecimento existentes utilizando-se de metodologias, métodos e ferramentas da EGC e TIC são fundamentais no fluxo de conhecimento entre os atores do SRI.

Os fatores que podem ter influenciado negativamente na geração de fluxos de conhecimento estão relacionados ao fato de que embora conheça os princípios da GC a principio o ator mostrou desconhecer sobre a teoria embarcada nos fluxos de conhecimento, não identificou evidencias que o compartilhamento de conhecimento tenha trazido benefícios para os demais atores do sistema.

ATOR C2

O ator C2 não possui nenhum fluxo de conhecimento consolidado, trata-se de um ator que possui pequeno corpo técnico, recebe conhecimento de três atores, suas características peculiares lhe conferem uma importante influencia política no direcionamento regional, porem, não é considerado pelos demais atores do sistema como tendo um nível de ativo de conhecimento que possibilite compartilhamento com os demais gerando fluxo.

Pelo método PKF gera cinco (5) percepções de fluxos, porem por Huang adaptado nenhuma possibilidade de fluxo, devido principalmente ao seu baixo Ki (14), o qual lhe confere baixa energia de fluxo.

Pontos identificados na entrevista que podem justificar a ausência de fluxo consolidado, de maneira geral a instituição mostrou-se indiferente aos preceitos da GC, não demonstrando conhecimento sobre o tema, da mesma forma em relação as estratégias internas e externas adotadas, demonstrou não possuir qualquer tipo de estratégia que pudesse influenciar nos fluxos de conhecimento, o relacionamento com os demais atores do SRI não configuram gerar fluxo de conhecimento, não possui um mapeamento do conhecimento existente na sua instituição, assim como, não evidencia benefícios do compartilhamento de conhecimento tanto internamente quanto com os demais atores do SRI.

ATOR C3

O ator C3, possui um (1) fluxo de conhecimento consolidado, com o ator habitat de inovação D3, não recebe nenhum fluxo dos demais atores. Trata-se de um ator institucional, que tem por objetivo organizar a estrutura empresarial local, identifica as necessidades dos atores empresariais e procura “buscar” conhecimentos em parceiros para atender as demandas empresariais. Possui poucos ativos de conhecimento, e um Ki (21) que não condiz com o tamanho e estrutura institucional, porem, é percebido por inúmeros atores como sendo um alavancador de compartilhamento de conhecimento

Os valores apresentados no (PKF), sete fluxos percebidos entre os atores e quatro possibilidades com aplicação de Huang adaptado, correspondem as respostas à entrevista orientada relativa as questões gerais iniciais de GC e indicam pontos positivos e pontos negativos que justificam os resultados apresentados na aplicação dos fluxos de conhecimento consolidados.

A instituição conhece parcialmente os princípios da GC e de fluxos de conhecimento, seu dirigente máximo apóia ações para estruturação de um modelo de fluxo de conhecimento no SRI, assim como, existem evidencias que o compartilhamento trouxe benefícios à instituição, existe uma estratégia par incentivar o fluxo de conhecimento entre os atores do SRI, existe uma relação que gera fluxo de conhecimento com atores empresariais, acredita que o fluxo de conhecimento possa melhorar o processo de inovação no SRI, considera fundamental mapear os ativos de conhecimento existentes nos atores do sistema, assim como, utilizar as metodologias, métodos e ferramentas da EGC para influenciar positivamente nos fluxos de conhecimento no SRI. Por outro lado, possui algumas indicações que contribuem de forma negativa, que justificam a presença de apenas um fluxo de conhecimento consolidado, tais como: não possui uma equipe que trabalha as estratégias de compartilhamento do fluxo de conhecimento, a instituição não possui mapeadas as práticas de compartilhamento de conhecimento internas e externas, não possui um sistema para gerenciar o fluxo de conhecimento com os atores do SRI e a sua relação com atores de fomento é ineficaz.