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Conforme análise desenvolvida neste trabalho, pode-se inferir que o estudo das Áreas de Transição Rural e Urbana ATRU s são relevantes para a compreensão do processo de desenvolvimento urbano e territorial e sua aplicação nos instrumentos de planejamento, por apresentarem características que indicam e orientam as tendências de expansão urbana do município e os problemas advindos do crescimento urbano espontâneo.

Como conclusão, este trabalho verificou inicialmente que a análise do espaço municipal, voltada ao planejamento territorial e urbano, vem enfrentando dificuldades para identificação e delimitação de espaços, os quais por suas características peculiares apresentam-se com dinâmicas sócio-espaciais distintas, diferenciando-os dentro do zoneamento territorial, das tradicionais zonas urbana, de expansão urbana e rural.

Na revisão teórica verificou-se que autores como Becker (1988) e Santos (2004) ao qualificarem o espaço e o território, sugerem haver uma relação entre os aspectos quantitativos e formais, e os aspectos qualitativos em suas dinâmicas sócio-espaciais e de formação de território, denotando a importância de considerar a ambos os aspectos na leitura do espaço municipal.

Neste trabalho confirmaram-se tais considerações desses autores, visto que para a delimitação das Áreas de Transição Rural e Urbana ATRU s, bem como para um melhor entendimento sobre o ambiente rural e o urbano e, sua posterior delimitação, os aspectos qualitativos expressos nas dinâmicas sócio-espaciais e de formação do território demonstraram-se como elementos de fundamental importância para a identificação dessas áreas de transição e por isso foram priorizadas na análise. Mas vale destacar, que para a identificação e delimitação das Áreas de Transição Rural e Urbana, também é importante considerar os aspectos quantitativos, formais e demográficos, por trazerem elementos úteis à leitura das ATRU s no processo de planejamento territorial e urbano.

Assim, a presente pesquisa, focalizando as ATRU s em sua relação com os parâmetros da política territorial e urbana, pode inferir que:

a) As ATRU s são elementos que expressam especificidades na produção sócio- espacial dos municípios sendo, portanto, o seu estudo de fundamental importância para o planejamento territorial e urbano integrados;

b) Em São Gonçalo do Amarante, nas localidades onde houve uma intensificação das dinâmicas sócio-espaciais com impactos expressivos sobre a formas de produção e apropriação do espaço desse município, entre as décadas de 1970 e 2000, houve transformações expressivas nas frações urbanas e rurais, cujas áreas de transição denominou-se neste trabalho de ATRU s.

c) A pesquisa evidenciou a relevância das análises das ATRU s a partir das suas dinâmicas sócio-espaciais, incluindo-se as dinâmica sócio-econômica, culturais, históricas e políticas, e de suas expressões formais sobre a produção do território, que repercutem sobre o padrão fundiário; uso e ocupação do solo; tipologia edilícia e dos espaços rural e urbano; traçado e parcelamento e arcabouço jurídico.

d) Os distritos, bairros e localidades de São Gonçalo do Amarante, atualmente consideradas como de urbanização consolidada como Golandim, Amarante, Jardim Lola, Regomoleiro, Barreiros, Santo Antônio e a Sede, se configuravam como ATRU s no período entre as décadas de 1970 a 1990. e) As localidades rurais existentes no entorno do Aeroporto de São Gonçalo do

Amarante, estão em pleno processo de constituição das ATRU s, cujas dinâmicas de transformação do uso e ocupação do solo estão sendo alteradas de forma intensa e acelerada, sob pressão do capital imobiliário. Constatou-se o avanço das construções destinadas à implantação da logística aeroportuária, com construção de unidades habitacionais e comerciais, sobre as áreas agrícolas.

f) É predominante a presença de assentamentos precários nas ATRU s, especialmente naqueles onde as características rurais prevalecem. Mas, as fragilidades no atendimento das necessidades básicas de moradia são comuns a todos, principalmente no que se refere a saneamento básico e outros serviços públicos essenciais.

g) De acordo com análise em São Gonçalo do Amarante, as ATRU s não se configuram necessariamente em áreas contíguas ao espaço urbano, mas sua

ocorrência verifica-se também de forma isolada e dispersa no espaço municipal o que as diferenciam das tradicionais zonas de expansão urbana. h) A transição verificada nas ATRU s de São Gonçalo do Amarante se dá em

momentos diversos como pode ser observado em situações especificas como: (i) tipicamente rural, a exemplo da transição da agricultura tradicional ou de subsistência para o agronegócio (como o observado entre as áreas de Regomoleiro e o Estuário do Rio Potengi); (ii) do rural para o urbano, como é ocaso da transição do parcelamento de glebas rurais para lotes urbanos (como está ocorrendo com a Fazenda Arvoredo na localidade de Bela Vista e com a fazenda de Luis de Barros, entre as localidades de Santo Antônio e Golandim); (iii) tipicamente urbano, a exemplo da transição de aglomerados urbanos para cidades densamente ocupadas (como pode ser observado na expansão urbana entre as localidades de Regomoleiro e Santo Antônio onde as fazendas anteriormente parceladas em sítios e granjas, está hoje tomada por loteamentos populares).

i) Nas ATRU s analisadas em São Gonçalo do Amarante, a qualidade dos espaços rural e urbano tende a se deteriorar, com tendência de agravamento com o adensamento populacional. Daí resulta em problemas de infra- estrutura e mobilidade urbana (traçado irregular, ruas estreitas e sem-saída, lotes com dimensões frontais diminutas, calçadas altas e sem rampas de acesso, ocupação de locais insalubres ou ambientalmente protegidas, etc.). Esse fato foi verificado nas localidades de Golandim, Amarante, Jardim Lola, Regomoleiro, Barreiros, Santo Antônio e a Sede, consideradas com ATRU s no período entre as décadas de 1970 a 1990.

j) No início da formação das ATRU s em São Gonçalo do Amarante, prevalecem as tipologias de baixo padrão construtivo, especialmente de casas de taipa. Com o avanço da urbanização ocorre a valorização dos lotes, melhora o padrão construtivo e esses moradores tendem a ser expulsos (expulsão por pressão do capital dominante) indo formar novas ATRU s em outras localidades.

k) É imprescindível a identificação e delimitação desses fenômenos e de suas expressões formais no Plano Diretor, visando a aplicação adequada dos instrumentos de gestão territorial e urbana.

l) As áreas urbanas e rurais, assim como as ATRU s são mais bem identificadas e delimitadas quando se utilizam de forma prioritária as variáveis dinâmicas e mutantes, sem desconsiderar, porém, os aspectos formais e demográficos; m) Os elementos necessários à identificação e delimitação das ATRU s em São

Gonçalo do Amarante situam-se no campo da análise dos processos de produção sócio-espacial, envolvendo as dinâmicas sócio-econômicas, culturais, históricas e políticas, como elementos qualitativos e, no campo da análise das formas especificas que materializam os processos de produção sócio-espacial, envolvendo a morfologia dos espaços rural e urbano, através dos elementos: padrão fundiário; uso e ocupação do solo; tipologia edilícia e dos espaços rural e urbano; traçado e parcelamento e, os aspectos legais; estes como elementos quantitativos;

A partir do exposto, considera-se que são nas ATRU s onde a transição rural e urbana pode aprofundar o distanciamento das áreas produtoras de alimentos de primeira necessidade, da população, especialmente aqueles com níveis de renda mais baixos, além da ocupação de elementos construídos sobre porções de solos férteis, próximos a fontes de água, propícios à produção de alimentos ou à proteção ambiental, resultando em degradação de áreas e perda da capacidade de suporte e de sustentabilidade às populações em áreas adensáveis do município.

Assim, as transformações observadas são explicitadas espacialmente pelo padrão de ocupação do solo, por suas características fundiárias e por sua produção sócio-espacial, seja quanto ao tamanho dos lotes, seja em relação à forma de parcelamento observado, ao modelo de apropriação do território e às atividades neles desenvolvidas.

Tendo as ATRU s como foco de atenção das políticas públicas municipais, a transição no ambiente rural e no ambiente urbano poderá se dar em função do resgate da função social da cidade e da propriedade, tanto para o ambiente urbano como para o ambiente rural, ainda que os indicadores sociais indiquem outros fatores de vulnerabilidade social, como o desemprego e a baixa remuneração e renda, aliados à precariedades habitacionais e degradação ambiental.

Incluindo as ATRU s no planejamento municipal, reduzirão as possibilidades de distorções na agenda de governo por não entenderem as dinâmicas existentes, ou ainda por trabalharem com uma categoria inadequada erroneamente

estabelecida para uma ATRU. Por outro lado, com essa inclusão, os investidores terão um marco orientador sobre as regras de funcionamento de todo o território municipal, sendo levados a respeitarem as diversidades culturais e os valores sociais arraigados no seio da sociedade local.

Nas ATRU s podem ser integradas em uma única agenda, as políticas: urbana (através do Plano Diretor), habitacional (articulando o Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social), Social (integrando os programas sociais ao desenvolvimento sustentável) e Ambiental (articulando as demais políticas à estratégia da Agenda 21 Municipal).

Dessa forma, o Município terá instrumentos mais potentes e adequados para implantação de uma Política Urbana socialmente justa, economicamente viável e atrativa e ecologicamente equilibrada, fatores fundamentais para a obtenção de um desenvolvimento sustentável.

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