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4.2 A INFRAÇÃO DO ART 165 DO CTB

4.2.2 Sanções administrativas

4.2.2.3 Autoexecutoriedade e coercibilidade das sanções em espécie

Como já assinalado, estas sanções de caráter administrativo decorrem do poder de polícia da Administração Pública, sendo revestidos de autoexecutoriedade e coercibilidade. So- bre isso explicita Sobrinho no tocante às penalidades por infrações de trânsito (2012, p. 577):

Sua aplicação e sua exequibilidade cabem à própria administração pública de forma direta, e isso é o que as diferenciam dos demais tipos de pena previstos em lei. É o que nos ensina o ilustre e respeitado doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello, em sua brilhante obra curso de direito administrativo, ao comentar a distinção básica entre a sanção jurídica genérica e a sanção administrativa: “... o que as aparta é única e exclusivamente a autoridade competente para impor a sanção”.

Quanto às medidas administrativas, especialmente às previstas nesse dispositivo da lei de trânsito, não há discussão. São atos resultantes do poder de polícia, autoexecutórios em sentido amplo e estrito, bem como coercitivos. Não dependem sequer de processo administra- tivo, muito menos de decisão judicial para serem implementadas. É medida coercitiva do Poder Público para fazer cessar de imediato o risco produzido pelo infrator, bastando tão somente a existência de previsão legal para que seja colocada em prática. Nesse sentido são providências eficazes, imediatas e preventivas (SOBRINHO, 2012, p. 616).

Igualmente se conclui quanto à penalidade de suspensão do direito de dirigir. Con- quanto sua aplicação dependa de processo para que sejam garantidas a ampla defesa e o con- traditório, seu curso de desenrola inteiramente no âmbito administrativo. Não há interveniência judicial para iniciar o processo, para aplicar a penalidade, para registrar a suspensão no prontu- ário do motorista ou para recolher o documento de habilitação pelo prazo estabelecido, impe- dindo o motorista de dirigir. Sua execução se exaure nos limites da Administração Pública. É, portanto, penalidade de natureza plenamente autoexecutória e coercitiva.

Quanto à penalidade de multa há uma ressalva, como já dito. Embora ato de polícia, não está revestido de autoexecutoriedade plena. Sua execução não se esgota somente no plano da Administração Pública, sendo necessário acionar o Poder Judiciário para que os valores da multa sejam efetivamente cobrados por meio de processo de execução judicial da dívida. Em regra, possuem exigibilidade, todavia o Poder Público não esgota a executoriedade por seus próprios meios, sendo necessário recorrer a uma decisão judicial.

No entanto, a multa de trânsito, como é o caso, possui uma peculiaridade: o Código de Trânsito prevê a exigência do pagamento prévio das multas de trânsito, devidamente notifi- cadas e vencidas, para emissão do Certificado de Licenciamento Anual (CLA), conforme dis- posto no art. 131, § 2º do CTB, e para a liberação do veículo removido ao depósito, conforme art. 262, § 2º do CTB (BRASIL, 1997). Embora tenham havido discussões relativas à constitu- cionalidade destas medidas, recentíssima decisão do Supremo Tribunal Federal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 2998, declarou a constitucionalidade da cobrança de multas de trân- sito vencidas, vinculadas ao veículo, independente de responsabilidade pelas infrações cometi- das, como condição para o licenciamento anual dos veículos automotores (BRASIL, 2019b).

Isso significa, no caso da embriaguez, que mesmo que o condutor não fosse o pro- prietário do veículo quando autuado pela infração ao art. 165 do CTB, a penalidade, uma vez imposta, ficará vinculada ao veículo sendo cobrada do proprietário para fins de licenciamento. O não recolhimento da multa vencida impede e licenciamento. Nesse cenário, se estiver em circulação, estará sujeito a ser removido ao depósito de onde somente será retirado quando comprovados os pagamentos pendentes. A recusa em quitar o débito para retirada do veículo por prazo superior a noventa dias autoriza a Administração a promover o leilão do bem para quitação dos débitos com restituição de eventual diferença a maior para seu proprietário. É hipótese em que o Poder Público não depende em nenhum momento de provimento judicial.

Nessa órbita, a Administração dispõe de um meio de constrição ao particular para exaurimento da multa de trânsito, correndo todo procedimento de maneira independente do Poder Judiciário. Assim, embora não se possa dizer que é autoexecutoriedade plena por ainda se tratar de uma condição para que a Administração pratique atos em favor do proprietário do veículo, como anota Oliveira (2017, p. 275), há de se reconhecer que está presente exigibilidade plena e executoriedade relativamente ampla, como elementos componentes da autoexecutorie- dade plena, em sentido amplo e estrito.

Assim, por todo exame deste capítulo, tem-se que o caráter punitivo, autoexecutório e coercitivo das penalidades e medidas administrativas impostas em decorrência da infração de trânsito conferem plena adequação à esfera administrativa para tutelar a conduta de embriaguez ao volante, revestindo-a de efetividade e celeridade: as medidas administrativas por serem im- postas de imediato, fazendo cessar o risco; as penalidades por possuírem processamento admi- nistrativo próprio com procedimentos simplificados e menos solenes, preservadas as garantias de ampla defesa e contraditório.

5 CONCLUSÃO

Concluída a análise crítico-descritiva do direito penal em seu caráter subsidiário, do delito de embriaguez ao volante em espécie e da correspondente infração de trânsito, tem-se por fixados os pontos comparativos entre as tutelas administrativa e penal capazes de nortear as seguintes conclusões: que uma política de criminalização máxima é antieconômica e inefi- caz, sendo necessário o fomento de um modelo de direito penal mínimo-subsidiário; que as sanções do delito de embriaguez ao volante, em geral, se resolvem ou em extinção da punibili- dade ou em penas pecuniárias e restritivas de direito semelhantes às previstas no direito admi- nistrativo; que, por isso, a tutela penal da embriaguez ao volante se encontra em concorrência com a administrativa, violando a subsidiariedade e contribuindo para um modelo de criminali- zação meramente simbólico e ineficiente; e que, por sua vez, a tutela administrativa é apta, adequada e suficientemente capaz de tutelar o comportamento do motorista ébrio. As razões estão estampadas em tudo o que foi dito.

Tem-se que as penas cominadas para o crime previsto no art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro tornam cabíveis a suspensão condicional do processo bem como a substi- tuição das penas restritivas de liberdade por multa ou restritivas de direitos, cumulativamente à suspensão judicial do direito de dirigir. Como visto, estas são exatamente as espécies de penas previstas pela infração administrativa de trânsito capitulada no art. 165 do CTB.

Porém, há uma peculiaridade: as penas de multa e de suspensão do direito de dirigir aparentam, em abstrato, mais pesadas ao condutor infrator na esfera administrativa. Veja-se que a aplicação da pena de suspensão do direito de dirigir na seara penal deve obedecer aos critérios do art. 293 do Código de Trânsito que prevê sua duração entre dois meses e cinco anos, en- quanto na seara administrativa será aplicada desde logo em doze meses, podendo ser aplicada em dobro no caso de reincidência dentro do período de um ano.

No mesmo passo segue a aplicação da multa substitutiva no delito em relação à multa imposta pela infração de trânsito. Para aplicação daquela, o juiz deverá levar em consi- deração principalmente a situação econômica do réu, nos termos do art. 60 do Código Penal, sendo estabelecida em pelo menos dez dias-multa cujo valor mínimo será de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, correspondendo hoje ao valor de R$ 332,70 (trezentos e trinta e dois reais e setenta centavos). Por sua vez, a imposição da multa administrativa importa o pagamento de ônus correspondente à infração gravíssima aumentada em dez vezes o seu valor, atualmente em R$ 2.934,70 (dois mil novecentos e trinta e quatro reais e setenta centavos).

Nesse sentido, mesmo considerando a independência entre os ramos administrativo e penal, há de se observar que o condutor terá maior temor e desestímulo em conduzir seu veículo sob influência de álcool em função das penalidades impostas administrativamente. Da seara administrativa, portanto, decorre que o infrator sentirá mais efetivamente a aplicação da penalidade por parte do Estado.

Ademais, é razão conclusiva o caráter punitivo, autoexecutório e coercitivo das san- ções administrativas impostas que revelam a esfera administrativa não apenas suficientemente adequada para tutelar a conduta de embriaguez ao volante, como também mais eficaz que o direito criminal. Basta considerar a celeridade e a economia do procedimento administrativo que emergem das estruturas mais simples, mas com as mesmas garantias de ampla defesa e contraditório, e do ganho de tempo ao sistema de justiça criminal para apuração de outros deli- tos mais graves cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa.

Desta maneira, sugere-se ao legislador considerar a descriminalização da conduta de embriaguez ao volante sem perigo de dano concreto, tal como tipificado no art. 306 do Có- digo Brasileiro de Trânsito, incluindo a conduta ébria como circunstância que sempre agrava os demais crimes de trânsito no art. 298 do CTB e mantendo-se, nos casos específicos do ho- micídio ou lesão corporal, como conduta qualificadora. A finalidade é concentrar esforços na fiscalização e penalização administrativa dos infratores quando ainda não causaram perigo de dano e evitar que venham a produzir lesões concretas.

Frisa-se que retirar da tutela penal certos tipos incriminadores não significa deixar dar um tratamento adequado ao comportamento nocivo, mas reconhecer que os bens jurídicos podem ser protegidos satisfatoriamente por outros ramos do ordenamento jurídico. Como foi enfatizado pelos dados estatísticos da acidentalidade ligados à intoxicação alcoólica, a embria- guez ao volante é conduta inadmissível. Contudo, a criminalização não vem sendo a resposta adequada e eficaz, porquanto tem apresentado caráter meramente simbólico, sem profícuo sen- tir das penas pelos infratores. O direito penal deve ser mínimo-subsidiário, deve ser o último recurso utilizado pelo Estado para assegurar a pacificação social.

Tal medida traz ganhos em produtividade para o policiamento de trânsito e benefí- cios sociais para redução da acidentalidade que virá somente com conscientização e fiscalização abundantes. Atualmente, qualquer equipe policial que, em fiscalização, surpreender o condutor embriagado em hipótese delitiva, deverá conduzi-lo perante o delegado de polícia para lavratura do auto de prisão em flagrante. Nesse caso a fiscalização terá de ser suspensa, deixando-se de operar em relação a tantos outros motoristas que ainda insistem em dirigir embriagados. Numa hipótese de descriminalização isso não ocorreria. Todos os procedimentos para cessar o risco e

punir o infrator seriam tomados no local, em medidas exclusivamente administrativas, sendo possível a concentração de esforços em mais abundante vigilância do trânsito.

Ainda nessa esteira, sugere-se ao legislador o aperfeiçoamento da legislação admi- nistrativa de trânsito para prever escalonamento dos valores exigidos a título de multa em cor- respondência a diferentes graus de intoxicação do agente, nos casos em que for possível a sua aferição, utilizando-se critérios científicos para a gradação e valores que desestimulem o uso de álcool em qualquer quantidade. Além do ganho de proporcionalidade, tal medida, associada a alteração do valor da penalidade de multa pela recusa a se submeter aos testes de aferição al- coólica para o máximo previsto em nova gradação, estimularia os condutores se renderem ao teste de etilômetro, uma vez que seria sempre mais benéfico fazê-lo que recusá-lo.

Por fim, o presente trabalho não teve por objetivo a análise de dados estatísticos. Cuidou este trabalho apenas de uma análise crítica e teórica. Assim, para complementação das conclusões que aqui se fizeram há possibilidade de realização de investigação quantitativa a partir de decisões em processos penais com trânsito em julgado relativos a crimes do artigo 306 do CTB, cometidos posteriormente à vigência da Lei n. 12.760, de 20 de dezembro de 2012, para verificação estatística da proporção da aplicação da suspensão condicional do processo e de condenações com aplicação das penas substitutivas ou com efetiva restrição de liberdade em relação a um número total de processos, de modo corroborar, ou mesmo questionar, as premis- sas relativas a efetividade e subsidiariedade penal lançadas neste texto.

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