• Nenhum resultado encontrado

Embora um intérprete de Libras possa resolver problemas de comunicação e acesso a informação em determinados momentos, a sua presença não é suficiente para resolver todas as barreiras que são colocadas para surdos, como mencionam Silva e Boia (2006, p. 13): “A adaptação sem uma mudança de comportamento e atitudes nada significa, apenas facilita a inserção e é necessária, mas não é tudo.”.

87

As barreiras descritas na figura 11 foram mencionadas pelos surdos participantes da pesquisa e encontram-se separadas da categoria 5.6 (Necessidade de um intérprete de Libras) porque, nestes casos, a presença de um intérprete de Libras, simplesmente, não resolveria os problemas apresentados.

Barreiras Descrição das barreiras enfrentadas pelos entrevistados Informações dadas apenas por

áudio

Em alguns locais, como em aeroportos e museus, as informações são dadas apenas, ou preferencialmente, por áudio, o que impede que os surdos tenham acesso à informação precisa.

Atividades inapropriadas para surdos

Vinícius mencionou a inadequação de levar uma turma de alunos surdos para assistir a apresentação de um musical, mesmo que nesta apresentação houvesse a presença de um intérprete. Este mesmo entrevistado já trabalhou em um projeto de música para surdos. Pode-se concluir que existem formas de se trabalhar a música e conteúdos, a princípio, voltados apenas para ouvintes. Mas é preciso preparo e esforço para que a atividade se torne agradável e envolvente para pessoas surdas – o que vai muito além da simples contratação de intérpretes.

Preconceito

Pessoas que se demonstram embaraçadas ao terem de se comunicar com pessoas surdas são interpretadas pelos entrevistados como preconceituosas. A predisposição em tentar se fazer entender e as tentativas de compreender o que está sendo dito por parte dos atendentes são vistas como pontos positivos.

Figura 11: Barreiras enfrentadas pelos surdos participantes da pesquisa na prática do turismo Fonte: elaboração própria.

Conforme relatados pelos participantes da pesquisa, as informações são fornecidas preferencialmente por áudio em aeroportos e em audioguias fornecidos por museus. No aeroporto, existem também painéis com informações escritas sobre os voos, mas a entrevistada Rute afirmou não ser suficiente, pois a linguagem utilizada nesses televisores é confusa e difícil de entender, principalmente em momentos de tensão, como a possibilidade de perder o voo.

Helena mencionou o sistema de audioguias, bastante frustrante para ela quando vez uma visita à um museu. Ela relatou, porém, que existe um projeto para disponibilização de equipamentos eletrônicos de autoguiamento utilizando Libras, embora não se tenha informações precisas sobre tal projeto e seu andamento. “Bom, me falaram que eles tão com um projeto de colocar explicações em Libras nesse aparelho. Me falaram, né? E também tá em projeto, não sei...” (Helena)

O preconceito foi mencionado nas entrevistas como sendo o embaraço por parte de prestadores de serviço que desconhecem a comunidade surda. Isso pode

88

ser explicado pela confusão que se faz, no senso comum, entre a surdez e possíveis limitações cognitivas, características de outros tipos de deficiências (SKLIAR, 1998).

O anacronismo de definir um grupo de sujeitos “especiais” que coloca aos surdos, aos deficientes mentais, aos cegos, etc., numa descrição que é, na verdade, descontínua [...] dentro de um processo indiscriminado de patologização. (SKLIAR, 1998, p. 12)

Identifica-se então o problema de considerar todas as pessoas com deficiência como se fossem iguais entre si, como se demandassem as mesmas necessidades.

Segundo os entrevistados, pessoas impacientes para estabelecer uma comunicação eficaz com os surdos são motivos de irritação e desconforto. Por outro lado, prestadores de serviço que conhecem e utilizam a língua de sinais fazem com que os clientes surdos sintam-se valorizados, e cria fidelização na utilização do serviço.

Hilza: Só lancham lá no Rei do Mate agora! Tem um monte de lanchonete, mas... Porque a menina sabe língua de sinais!

Entrevistadora: Eles criaram uma... Não tinha surdo, mas porque tem um atendente que sabe, os surdos passam a ir lá!

H: [...] Aí quer dizer, essa menina agora, eles procuram só ela! Ela fala: “Procura a menina...”. Aí explicou como ela era, disse que tinha um cabelinho assim... não sei quê... “Que ali você sabe, vai... que o atendimento vai ser ótimo!”. (risos)

E: (risos)

H: “Que é tudo em Libras. Aí a menina vem...” Acho que é uma menina que trabalha no caixa. A menina vem... Entendeu?

E: Legal!

H: E é muito legal isso porque vai... [...] Eles ficam felizes por conta disso, né? [...] Mas, ela... Agora os surdos todos procuram ela! (Trecho da entrevista com Hilza)

89 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Escutar é bem mais que ouvir.” – Pedro M. Garcez

Esta pesquisa pretendia identificar as motivações turísticas de surdos adultos residentes no Rio de Janeiro, bem como suas experiências de viagens. Foram consideradas experiências de viagens as vivências no momento em que o serviço é prestado de fato, isto é, as viagens em si.

A pesquisa foi de cunho exploratório, uma vez que se observou ser um tema pouco explorado na área de turismo, principalmente em abordagens que utilizam a visão socioantropológica da surdez. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, a partir de entrevistas semi-estruturadas. Na primeira fase da pesquisa foram entrevistadas pessoas conhecedoras da comunidade surda, com o objetivo de esclarecer como os surdos usuários de Libras interagem com o mundo, sobretudo em experiências de viagens. Na segunda fase da pesquisa, foram entrevistados surdos adultos, entre 20 e 40 anos de idade, que já tivessem concluído o ensino básico, por entender que tais sujeitos teriam autonomia para gerir suas próprias viagens.

Este trabalho traz algumas implicações teóricas para a área de turismo. Depois de concluído o trabalho, é perceptível que analisar o público surdo como membro do grupo de pessoas com deficiência é uma visão reducionista e que não possibilita um entendimento das reais necessidades desse público. O entendimento da surdez a partir da perda auditiva – a visão clínica da surdez – foi fortemente criticado por autores como Gesser (2009a, 2009b), Perlin (1998), Skliar (1998), Strobel (2008, 2009) e Kelman (2010).

Os surdos pertencentes à comunidade surda utilizam uma língua diferente da sociedade majoritariamente ouvinte – a língua de sinais. E o fato de serem constituídos e atravessados por outra língua faz com que os surdos tenham uma forma singular de relacionar-se com o mundo, uma forma visual e que não tem relação com a deficiência, mas sim com a natureza da língua que constitui esses sujeitos. O turismo pensado para este público, portanto, deve levar em conta essa singularidade, buscando valorizar as diferenças linguísticas e culturais dessas pessoas. Seguindo a visão socioantropológica da surdez, é possível deslocar o

90

atendimento aos surdos da área da deficiência e reabilitação, para aproximá-lo dos paradigmas de identidade cultural e linguística, mais condizentes com a forma como a própria comunidade surda se define.

Sendo assim, conclui-se a urgente necessidade de que os profissionais de turismo comecem a pensar em estratégias de melhor atender os turistas surdos. A própria forma de organização da comunidade surda e dos Movimentos Surdos é uma motivação para prática do turismo, seja para participar de congressos e eventos – acadêmicos ou de cunho político – ou para promoção de lazer e interação entre os membros de associações. Além disso, existem motivações mais individuais, que têm relação com a subjetividade de cada indivíduo. O fato é que há surdos viajando, há turistas surdos. E o turismólogo deve estar preparado para receber bem este público.

Para que o atendimento seja satisfatório, portanto, recomenda-se, a partir do que foi apresentado pelos entrevistados, que haja paciência e pronta disposição para uso de formas de comunicação alternativas, como papel, mímica, gestos ou leitura labial. O profissional que demonstra ansiedade e apreensão ao ter de comunicar-se com pessoas que não ouvem é entendido como preconceituoso e estará contribuindo para uma experiência ruim, a qual não será facilmente esquecida.

Os gestores e profissionais de turismo que compreenderem a surdez segundo a visão socioantropológica evitarão o equívoco de confundir perda auditiva com limitações cognitivas próprias de outras deficiências.

Há algumas situações que tornam indispensáveis a presença de um intérprete de Libras. E este profissional deverá estar devidamente capacitado para exercer a função, pois pessoas que simplesmente sabem e utilizam a língua de sinais não estarão, necessariamente, aptas a exercer a profissão de intérprete. E os surdos que demandam por esse serviço esperam qualidade e profissionalismo.

Seria ingênuo, porém, pensar que um intérprete de Libras poderá resolver todos os problemas de acessibilidade e atendimento dos turistas surdos. Cabe salientar que este público também deseja flexibilidade e conveniência. Sendo assim, os entraves resultantes da necessidade de agendamento do serviço de interpretação podem gerar a desistência da visita ou passeio – o que não é interessante para os gestores da atividade turística.

91

Por fim, serão mencionadas algumas considerações de ordem metodológica. Uma pesquisa com surdos usuários de Libras e membros de uma comunidade surda não será realizada com eficiência se não utilizar a língua de sinais como canal de comunicação. Os entrevistados surdos sentiram-se à vontade durante as entrevistas porque sabiam que podiam expressar-se em sua própria língua.

Ainda assim, alguns deslizes foram cometidos. Um exemplo: no momento em que uma das surdas participantes da pesquisa estava respondendo à entrevista, uma terceira pessoa interrompeu a conversa para falar com a entrevistadora. Embora este terceiro tenha sido bastante polido e a interrupção tenha sido rápida, a língua usada neste momento foi a língua portuguesa. A entrevistadora, então, respondeu rapidamente sem nenhuma interpretação para a Libras sobre o que estava acontecendo – o que deixou a participante um pouco irritada e despendeu um pouco de desenvoltura, habilidade e paciência para ser contornado.

É preciso atenção para que deslizes ainda maiores não sejam cometidos por pesquisadores que desconheçam a língua e, principalmente, os hábitos e costumes dos surdos. Equívocos como este podem ser fatais para o desenvolvimento da pesquisa.

As conclusões do presente trabalho não poderão ser generalizadas para toda a população surda brasileira, nem mesmo para todos os surdos do Rio de Janeiro. O que se buscava era um entendimento aprofundado de alguns turistas surdos que se encaixavam em um perfil pré-determinado – surdos participantes de comunidades surdas, usuários de Libras, com idades acima de 20 anos e ensino básico completo, pois estes se comunicariam em uma língua viso espacial e já teriam autonomia para gerir as próprias viagens. Mas não é possível afirmar que este perfil se repita em todos os viajantes surdos do Rio de Janeiro.

Recomenda-se o uso de ferramentas quantitativas que possam mapear as motivações turísticas dos surdos utilizando uma amostra representativa da comunidade surda. Aponta-se a dificuldade em definir o que seria uma amostra representativa dessa comunidade, uma vez que, conforme já mencionado anteriormente, as estatísticas encontradas sobre a quantidade de pessoas com perda auditiva no Brasil e no Rio de Janeiro apresentam números contraditórios, devido ao fato de não terem utilizado instrumentos eficientes para definir quantos

92

surdos se identificam com a comunidade surda e quantos apenas não possuem audição.

Além disto, a forma como os surdos lidam com a língua portuguesa não é homogênea. Sendo assim, é possível que haja surdos que apresentem dificuldades em responder questionários inteiros em língua portuguesa, e que alguns desses surdos sintam-se constrangidos em admitir tais dificuldades.

Fazer pesquisa com surdos é desafiador, e na área de turismo, este ainda é um tema pouco explorado. Pesquisadores que desejem se debruçar sobre estas questões terão de enfrentar esses e outros desafios. Mas também, possivelmente, trarão grandes contribuições para tornar o turismo acessível a todos.

93 REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Wolney Gomes. Comunidade Surda e o turismo de responsabilidade

social: um olhar sobre as diferenças. In: IV SEMINÁRIO DE PESQUISA EM

TURISMO DO MERCOSUL. Caxias do Sul, RS: 2006.

AUBERT, Francis Henrik. As (in)fidelidades da tradução: servidões e autonomia do tradutor. 2. ed. Campinas: editora da UNICAMP, 1994. Disponível em:

http://pt.scribd.com/doc/36703268/Francis-Henrik-AUBERT-As-in-fidelidades-da- traducao Acesso em: 11 de janeiro de 2013.

ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo, SP: Editor Ática, 1986.

BAALBAKI, Angela; CALDAS, Beatriz. Impacto do congresso de Milão sobre a

língua dos sinais. In: Anais do XV Congresso nacional de linguística e filologia.

Cadernos do CNLF, v. XV, n. 5, t. 2. Rio de Janeiro: CiFEFiL, 2011. p. 1885-1895. Disponível em: http://www.filologia.org.br/xv_cnlf/tomo_2/156.pdf Acesso em: 19 de janeiro de 2013.

BARBOSA, Maria de Lourdes de Azevedo. Bem-vindo a uma experiência

extraordinária: Proposições para uma Interpretação sobre Consumo de Serviços.

In: ENCONTRO DE MARKETING DA ANPAD. Rio de Janeiro: 2006.

BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006. 11. ed.

BLOG da Associação Alvorada. Disponível em:

http://associacaoalvoradacsurdos.blogspot.com.br/ Acesso em: 24 de maio de 2012.

BRASIL. Decreto 5626 de 22 de dezembro de 2005. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm Acesso em: 23 de maio de 2012.

_____. Decreto 5296, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm#art71 Acesso em: 24 de maio de 2012.

______. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível em:

http://www.ufjf.br/acessibilidade/files/2009/08/Lei-n%C2%BA10436.pdf Acesso em: 22 de maio de 2012.

______. Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm Acesso em: 24 de maio de 2012.

94

BRASIL. Lei 8.899, de 29 de junho de 1994. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8899.htm Acesso em: 11 de janeiro de 2013.

BRASIL. Lei 2910, de 29 de outubro de 1999. Disponível em:

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/266564/lei-2910-99-rio-de-janeiro-rj Acesso em: 11 de janeiro de 2013.

BULHÕES, Paulo André Martins de. A atuação do assistente educacional em Libras. In: Brasil. Fórum. Rio de Janeiro: INES, 2006. v. 14 (Jul/dez). p. 7-9. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/45642586/Forum-14 Acesso em: 11 de janeiro de 2013.

CÓDIGO mundial de ética do turismo. Disponível em:

http://www.portaleducacao.com.br/turismo-e-hotelaria/artigos/6329/codigo-mundial- de-etica-do-turismo Acesso em: 19 de janeiro de 2013.

COOPER, Chris; FLETCHER, John; FYALL, Alan; GILBERT, David; WANHILL, Stephen. Turismo: princípios e práticas. Bookman, 2007. 3. ed.

COSTA, Louise. Gestuno. (2009) Disponível em:

http://enflibras.blogspot.com.br/2009/03/gestuno.html Acesso em: 11 de janeiro de 2013.

DEFICIÊNCIA auditiva atinge 9,8 milhões de brasileiros. Disponível em: http://www.winaudio.com.br/produtos-e-servicos/noticias-em-audiologia/3704-

deficiencia-auditiva-atinge-98-milhoes-de-brasileiros.html Acesso em: 23 de abril de 2012.

DIAS, Romar Souza. Conceito de linguagem, língua e fala. (2011) Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2240239 Acesso em: 19 de janeiro de 2013.

ESCOLAS e classes bilíngues para surdos já: movimento surdo em favor da educação e cultura surda. Disponível em: http://bilinguesparasurdosja.com/about/ Acesso em: 11 de janeiro de 2013.

GARCIA, Vinícius Gaspar. As pessoas com deficiência na história do Brasil. Bengala Legal: 2011. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/pcd-brasil Acesso em: 20 de dezembro de 2012.

GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009a. ______. Do patológico ao cultural na surdez: para além de um e de outro ou para uma reflexão crítica dos paradigmas. In: QUADROS, Ronice Müller de; STUMPF, Marianne Rossi. (org.) Estudos Surdos IV. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2009b, p.278-309.

95

GESTUNO. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestuno Acesso em: 22 de maio de 2012.

GESUELLI, Zilda Maria. Lingua(gem) e identidade: a surdez em questão. Educ. Soc., (janeiro – abril), v. 27, n. 94, p. 277-292. São Paulo, Campinas: UNICAMP, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a14v27n94.pdf Acesso em: 22 de maio de 2012.

KELMAN, Celeste Azulay. Multiculturalismo e surdez: uma questão de respeito às culturas minoritárias. In: FERNANDES, Eulalia (org.). Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2010. 3. ed. p.87-103.

LAGES, Sônia Regina C.; MARTINS, Regiane. Turismo inclusivo: a importância da capacitação do profissional de turismo para o atendimento do deficiente

auditivo. Juiz de Fora, MG: Estação científica, 2006. n. 03.

MACHADO, Paulo Cesar. A política de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.

MARTINS, Angelo Antonio Cavalcante. Motivação, expectativa, experiência,

satisfação ou dessatisfação dos turistas com o produto turístico destinação:

estudo sobre a área da grande Maceió - Alagoas - BR. 2006. Tese (Doutorado em Administração) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade,

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em:

<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22082006-185302/>. Acesso em: 23 de maio de 2012.

MAYER, Verônica Feder. Marketing em empresas de serviços. (Material de apoio da disciplina Marketing I do curso de Turismo da Universidade Federal Fluminense). Niterói: 2004.

MEMORIAL da inclusão: os caminhos da pessoa com deficiência. Disponível em: http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br/br/home/aipd.shtml Acesso em: 20 de dezembro de 2012.

MIRANDA, Marcos Paulo de Souza; NOVAIS, Andrea Lanna Mendes. Direito de

acessibilidade aos bens culturais. Disponível em:

http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/2/docs/direitoacessibilidadeaosbensculturais. pdf Acesso em: 15 de janeiro de 2013.

OLIVEIRA, Verônica Macário de; MARTINS, Maria de Fátima; VASCONCELOS, Ana Cecília Feitosa. Entrevistas “em profundidade” na pesquisa qualitativa em

administração: pistas teóricas e metodológicas. Universidade Federal de Campina

Grande: 2012. Disponível em:

http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2012/artigos/E2012_T00259_PCN02976.pdf Acesso em: 17 de dezembro de 2012.

96

ORGANIZAÇÃO das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Declaração de Salamanca. Disponível em:

http://redeinclusao.web.ua.pt/files/fl_9.pdf Acesso em: 20 de dezembro de 2012. PERLIN, Gladis T. T. Identidades Surdas. In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998, p. 51-73.

PILARES da sustentabilidade. Disponível em:

http://lassu.usp.br/sustentabilidade/pilares-da-sustentabilidade Acesso em: 19 de janeiro de 2013.

RIO DE JANEIRO. Lei orgânica do município do Rio de Janeiro, de 05 de abril de 1990. Disponível em: http://www.leismunicipais.com.br/lei-organica/riodejaneiro- rj/3613 Acessado em 11 de janeiro de 2013.

ROCHA, Solange Maria da. O INES e a educação de surdos no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: 2008, v. 1.

SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Como chamar as pessoas que têm deficiência? São Paulo: 2005. Disponível em:

http://teleduc.proinesp.ufrgs.br/cursos/diretorio/tmp/376/portfolio/item/40/Como_cha mar_as_pessoas_que_tem_deficiencia.pdf Acesso em: 21 de dezembro de 2012. SENADO FEDERAL. Língua Brasileira de sinais: uma conquista histórica. Brasília: 2006. Disponível em: http://www.cultura-

sorda.eu/resources/Reconocimiento_LIBRAS.pdf Acesso em: 13 de novembro de 2012.

SILVA, Yolanda Flores e; BOIA, Yolanda Irene Keller. Turismo de responsabilidade social: uma reflexão sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais. In: RUSCHMANN, Doris; SOLHA, Karina Toledo (org.) Planejamento turístico.

Barueri, SP: Manole, 2006.

SKLIAR, Carlos. Os estudos Surdos em Educação: problematizando a

normalidade. In: ______. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998, p. 07-32.

SHIMADA, Alexandre. Entrevista em profundidade. Disponível em: http://www.chiusoli.com.br/entrevista-em-profundidade/ Acesso em: 17 de dezembro de 2012.

STOKOE, W. C. Sign language structure. Silver Printing: Listok Press, 1960. STROBEL, Karin. História da educação de surdos. Florianópolis: UFSC, 2009. Disponível em:

97

ucacaoDeSurdos/assets/258/TextoBase_HistoriaEducacaoSurdos.pdf Acesso em: 19 de janeiro de 2013.

______. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.

UWE, Flick. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. WORLD Federation of the Deaf. Disponível em: http://www.wfdeaf.org/ Acesso em: 24 de maio de 2012.

98 APÊNDICE A

ROTEIRO DA ENTREVISTA FEITA COM HILZA – PRIMEIRA FASE DA

PESQUISA

1) Você já viajou com sua filha surda? (Muitas vezes?) 2) Como foi a experiência de viajar com ela?

3) Como vocês escolhem o lugar pra viajar? 4) Sua filha já viajou sozinha?

4.1) Como você lidou com isso? 4.2) O que pensa a respeito?

99 APÊNDICE B

ROTEIRO DA ENTREVISTA FEITA COM VINÍCIUS – PRIMEIRA FASE DA PESQUISA

1) A escola onde você trabalha faz excursões? 1.1) Se sim, como é feita a escolha do local? 1.2) Se não, por quê?

2) O que tem que ter (ou teria que ter) nos locais visitados? (O que a escola