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Características gerais de classificação

gerais de classificação 8. Utilização de classificações harmonizadas 9. Utilização de quadros de correspondência 10. Fontes de informação 11. A função dos ensaios no Regulamento CRE 12. Classificação de substâncias 13. Classificar misturas Comunicação de perigo Acompanhament o da avaliação Regulamento REACH e legislação comunitária a jusante

7. Características gerais de classificação

Classificação

A obrigação de classificação assenta em dois diplomas legais, o Regulamento CRE e o Regulamento REACH:

• Classificação no âmbito do Regulamento CRE (n.º 1 do artigo 4.º do Regulamento CRE).

Os fabricantes, importadores ou utilizadores a jusante de substâncias ou misturas químicas a colocar no mercado, devem classificar essas substâncias ou misturas antes de as colocarem no mercado, independentemente da tonelagem fabricada, importada ou colocada no mercado. De notar que esta obrigação abrange igualmente alguns artigos explosivos (ver ponto 2.1 do Anexo I do Regulamento CRE); e

Classificação no âmbito do Regulamento REACH (n.º 2 do artigo 4.º do Regulamento CRE).

Os fabricantes ou importadores devem classificar as substâncias que não colocam no mercado se estas forem sujeitas a registo ou notificação nos termos do disposto nos artigos 6.º, 9.º, 17.º ou 18.º do Regulamento REACH. Neste processo se inclui a classificação de monómeros, produtos intermédios isolados nas instalações, produtos intermédios isolados e transportados, bem como de substâncias utilizadas para investigação e desenvolvimento orientados para produtos e processos (PPORD – product and process-orientated research and development).

Por último, os produtores ou importadores de artigos devem continuar a classificar as substâncias contidas nesses artigos sempre que o disposto nos artigos 7.º e 9.º do Regulamente REACH preveja o seu registo ou notificação e essas substâncias ainda não tenham sido registadas para essa utilização. Isto inclui a classificação das substâncias contidas em artigos que são utilizados para investigação e desenvolvimento orientados para produtos e processos.

As classes de perigo para classificação são definidas nas partes 2 e 5 do Anexo I do Regulamento CRE.

Nota:

Os produtores de artigos que se enquadrem na definição de artigos explosivos, tal como definido no ponto 2.1 do Anexo I do Regulamento CRE, têm a obrigação de classificar, rotular e embalar esses artigos em conformidade com o

Regulamento CRE antes de os colocarem no mercado (número 8 do artigo 4.º do Regulamento CRE);

Os distribuidores (incluindo os retalhistas) podem utilizar a classificação da substância ou mistura determinada em conformidade com o Título II do

Regulamento CRE por outro agente da cadeia de abastecimento, por exemplo, através das informações fornecidas numa ficha de dados de segurança (número 5 do artigo 4.º do Regulamento CRE). No entanto, os distribuidores devem assegurar que a rotulagem e embalagem de uma substância ou mistura cumpre o disposto nos Títulos III e IV do Regulamento CRE (número 4 do artigo 4.º do Regulamento CRE);e

Os utilizadores a jusante (incluindo os formuladores de misturas ou os reimportadores de substâncias e misturas) podem utilizar a classificação da substância ou mistura determinada em conformidade com o Título II do

Regulamento CRE por outro agente da cadeia de abastecimento, por exemplo, através das informações fornecidas numa ficha de dados de segurança, desde que não alterem a composição da substância ou mistura (número 6 do artigo 4.º do Regulamento CRE). No entanto, os utilizadores a jusante devem assegurar que a rotulagem e embalagem de uma substância ou mistura cumpre o disposto nos Títulos III e IV do Regulamento CRE (número 4 do artigo 4.º do Regulamento CRE).

As classificações de todas as substâncias notificadas ou registadas no âmbito dos Regulamentos REACH e CRE serão incluídas num inventário de classificação e rotulagem estabelecido pela Agência (artigo 42.º do Regulamento CRE).O inventário indicará se a classificação é harmonizada

ou se foi objecto de acordo entre dois ou mais notificantes ou registantes. Os produtores de artigos devem fornecer informações sobre as

substâncias contidas nos artigos à Agência se essas substâncias forem substâncias que suscitam uma elevada preocupação (SVHC – substances

of very high concern), estiverem presentes nos artigos em quantidades que

perfaçam mais de uma tonelada por produtor ou importador por ano e estiverem presentes nos artigos numa concentração superior a 0,1% em massa (m/m) (número 2 do artigo 7.º do Regulamento REACH). As

informações fornecidas devem incluir a(s) utilização(ões) da(s) substância(s) contida(s) nos artigos e a(s) utilização(ões) dos artigos

Autoclassificação e classificação harmonizada

O Regulamento CRE inclui disposições relativas a dois tipos de classificação: autoclassificação e classificação harmonizada. No caso de não estar familiarizado com estes conceitos, encontrará, a seguir, uma breve descrição dos mesmos: • Autoclassificação: a classificação e rotulagem de perigo de uma substância

ou mistura é decidida pelos fabricantes, importadores ou utilizadores a

jusante dessa substância ou mistura ou, se aplicável, pelos produtores de artigos

que têm a obrigação de classificação – ver Quadro 2.5 da secção 2 do presente guia de orientação.

Os requisitos de autoclassificação são estabelecidos no âmbito da DSP (e DPP) e do Regulamento CRE. No âmbito do Regulamento CRE, os fabricantes de

substâncias, os importadores de substâncias ou misturas, os produtores ou importadores de artigos explosivos ou de artigos para os quais o

Regulamento REACH prevê o registo ou a notificação, os utilizadores a jusante, incluindo os formuladores (fabricantes de misturas) e os

distribuidores devem autoclassificar as substâncias que não tenham atribuída

uma classificação de perigo harmonizada (ver abaixo) ou se uma dada classificação de perigo estiver disponível apenas para perigos específicos. As misturas devem ser sempre autoclassificadas pelos utilizadores a jusante ou

importadores de misturas.

Um dos objectivos dos Fóruns de intercâmbio de informações sobre substâncias (FIIS) consiste em chegar a acordo quanto à classificação e rotulagem da mesma substância quando existam diferenças na

classificação e rotulagem de uma substância entre potenciais registantes

(artigo 29.º do Regulamento REACH)

Classificações harmonizadas:a classificação de um determinado perigo de uma substância é decidida a nível comunitário (ver também a secção 22 do presente guia de orientação). As classificações harmonizadas de substâncias estão incluídas nos Quadros da Parte 3 do Anexo VI do Regulamento CRE. A classificação e rotulagem harmonizadas de uma substância é obrigatória. Deve ser aplicada por todos os fornecedores da mesma substância, ou seja, por

fabricantes de substâncias, importadores de substâncias ou misturas, produtores ou importadores de artigos explosivos ou de artigos para os

quais o Regulamento REACH prevê o registo ou a notificação, utilizadores a jusante, incluindo formuladores (fabricantes de misturas) e distribuidores.

São enumeradas cerca de 8000 substâncias com classificação e rotulagem harmonizadas no Anexo I da DSP. Este anexo foi revogado com a entrada em vigor do Regulamento CRE. Para se aproveitar plenamente o trabalho e a experiência acumulados no âmbito da DSP, todas as classificações

harmonizadas, bem como os limites de concentração específicos das substâncias enumeradas no Anexo I da DSP, foram transferidos para a Parte 3 do Anexo VI do Regulamento CRE: no quadro 3.1, as substâncias são classificadas de acordo com o Regulamento CRE, enquanto que o Quadro 3.2 contém as classificações originais baseadas nos critérios da DSP.

A classificação e rotulagem harmonizadas no âmbito da DSP incluem normalmente todas as categorias de perigo. No futuro, a harmonização da classificação será aplicável a todas as propriedades CMR e sensibilização respiratória. Além disso, a harmonização da classificação de outras propriedades será feita numa base casuística. As substâncias regulamentadas ao abrigo da Directiva 98/8/CE relativa aos produtos biocidas (DPB) ou da Directiva

91/414/CEE relativa aos produtos fitofarmacêuticos (DPF), estão em princípio sujeitas a classificação e rotulagem harmonizadas para todas as propriedades de perigo (número 2 do artigo 36.º do Regulamento CRE). Para mais informações, consulte as secções 22 e e24 do presente guia de orientação.

Iniciar o processo Classificação de perigo 7. Características gerais de classificação