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Utilização de quadros de correspondência

quadros de correspondência 10. Fontes de informação 11. A função dos ensaios no Regulamento CRE 12. Classificação de substâncias 13. Classificar misturas Comunicação de perigo Acompanhament o da avaliação Regulamento REACH e legislação comunitária a jusante

9. Utilização de quadros de correspondência

Conversão de classificações existentes

O Anexo VII do Regulamento CRE prevê um quadro de correspondência para os

fabricantes, importadores e utilizadores a jusante converterem as classificações

existentes da DSP e da DPP em classificações do Regulamento CRE. Poderá utilizar estes quadros de correspondência se já tiver (ou o seu fornecedor) classificado uma substância em conformidade com a DSP antes de 1 de Dezembro de 2010 ou uma mistura em conformidade com a DPP antes de 1 de Junho de 2015 e não existirem novos dados sobre a substância ou mistura e sobre a classe de perigo considerada – ver também a orientação da Parte 1.8 do Módulo 2. Por outras palavras, a utilização dos quadros de correspondência permite-lhe atribuir as classificações do

Regulamento CRE às substâncias ou misturas em vez de as classificar de raiz em conformidade com o Título II do Regulamento CRE e dos critérios definidos no Anexo I do Regulamento CRE (número 5 do artigo 61.º do Regulamento CRE).

Os quadros de correspondência abrangem os perigos em que existe uma correlação adequada entre a DSP/DPP e o Regulamento CRE. Quando não existirem

classificações correspondentes no âmbito do Regulamento CRE, será necessário avaliar essas propriedades através dos critérios estabelecidos no Anexo I do Regulamento CRE. Considera-se, por exemplo, que uma correlação é insuficiente nos seguintes casos:

no caso dos sólidos inflamáveis em que não é possível uma interpretação simultânea dos critérios da DSP e do Regulamento CRE. Por conseguinte, não é possível a correspondência;

no caso da toxicidade aguda em que os limites de classificação dos dois sistemas se sobrepõem e, enquanto não existirem dados disponíveis, poderá ser utilizada uma classificação mínima utilizando o quadro de correspondência. No

entanto, esta situação deve ser cuidadosamente revista se existirem dados

que permitam que a substância ou mistura possa ser classificada com mais exactidão.

Deve ser-se particularmente prudente na utilização dos quadros de correspondência para misturas, dado que existem várias limitações à sua utilização. Para misturas inicialmente classificadas com base nos resultados de ensaios, o quadro poderá ser utilizado da mesma forma que para as substâncias. No entanto, para as misturas inicialmente classificadas com base nos limites de concentração da DPP ou de acordo com o método de cálculo convencional da DPP, os resultados da correspondência proposta no âmbito do Regulamento CRE devem ser

cuidadosamente considerados, dadas as diferenças nos limites de concentração e métodos de cálculo do Regulamento CRE. O quadro não deverá ser utilizado nos casos em que não é atribuída nenhuma classificação no âmbito da DPP, na medida em que não existe qualquer indicação razoável sobre o eventual resultado da correspondência.

Pode utilizar igualmente o quadro de correspondência para substâncias com classificações harmonizadas incluídas no Quadro 3.1. do Anexo VI do Regulamento CRE sempre que a entrada para essa substância não abranja a classe de perigo ou subdivisão a converter. Pode consultar a coluna Notas do Quadro 3.1 para verificar se é este o caso (Nota H).

Importa referir que, sempre que estejam disponíveis dados para a substância ou mistura, por exemplo, através das informações fornecidas nas fichas de dados de segurança, serão efectuadas uma avaliação e classificação nos termos dos artigos 9.º a 13.º do Regulamento CRE (introdução ao Anexo VII do Regulamento CRE). A Parte 1.8 do Módulo 2 fornece orientações mais específicas sobre a utilização dos quadros de correspondência.

Iniciar o processo Classificação de perigo 7. Características gerais de classificação 8. Utilização de classificações harmonizadas 9. Utilização de quadros de correspondência 10. Fontes de informação 11. A função dos ensaios no Regulamento CRE 12. Classificação de substâncias 13. Classificar misturas Comunicação de perigo Acompanhament o da avaliação Regulamento REACH e legislação comunitária a jusante

10. Fontes de informação

Onde encontrar informações?

Deverá recolher informações sobre as propriedades das suas substâncias ou

misturas a fim de as classificar e rotular. Esta secção tem como objectivo fornecer-lhe as orientações necessárias para encontrar essas informações (para fontes

suplementares de informações úteis, ver o Anexo 3 do presente guia de orientação).

Pesquisa interna

Se tiver de classificar uma substância ou mistura em conformidade com uma das funções definidas na secção 2 do presente guia de orientação, esse mesmo procedimento poderá implicar a sua classificação ao abrigo da DSP ou da DPP. Poderá, assim, verificar os tipos de informações já disponíveis internamente.

REACH (substâncias)

Pode utilizar as informações que produziu com vista à conformidade com o Regulamento REACH ou que obteve através de partilha de informações num FIIS (ver também a secção 26 do presente guia de orientação). Nesta situação, poderá igualmente consultar o ”Guia de orientação sobre requisitos de informação e avaliação da segurança química”, em especial a secção R.3, na qual a recolha de informações se encontra descrita em pormenor (ver também a secção 27 do presente guia de orientação).

Poderá igualmente obter e utilizar informações sobre substâncias e misturas

avaliadas ao abrigo de outros diplomas comunitários, tais como os que regulamentam os produtos biocidas e os produtos fitofarmacêuticos. Dado que o Regulamento REACH também estabelece a obrigação de comunicar informações sobre

substâncias e misturas a montante e a jusante da cadeia de abastecimento, utilize as informações fornecidas nas fichas de dados de segurança ou consulte o(s)

fornecedor(es) das suas substâncias. Poderá também encontrar informações pertinentes e não confidenciais sobre substâncias fabricadas ou importadas para a União Europeia no sítio Web da Agência.

Directivas relativas aos transportes (de substâncias)

Muitos dos critérios do GHS da ONU (por classe de perigo), em especial os critérios relativos aos perigos físicos, estão já implementados através do Regulamento-tipo da

ONU e dos instrumentos jurídicos correspondentes (ADR, RID, ADN, Código IMDG e ICAO (ver o Anexo 2 do presente guia de orientação)) que regulamentam o transporte de mercadorias perigosas. Pode utilizar uma classificação de transporte como fonte de informação para a classificação e rotulagem da sua substância, desde que a mesma não esteja incluída no Anexo VI do Regulamento CRE. Antes de utilizar uma classificação de transporte, deverá ter em conta que:

• as classificações de transporte não incluem todas as categorias do sistema GHS relativas a perigos físicos, para a saúde e para o ambiente, pelo que a

inexistência de uma classificação de transporte para a sua substância não significa que não a deverá classificar no âmbito do Regulamento CRE. No que respeita aos perigos físicos, tal significa que poderá ter de proceder a ensaios a fim de disponibilizar os dados exigidos para uma classificação inequívoca em conformidade com o Regulamento CRE;

• por vezes, algumas disposições especiais da legislação relativa aos transportes estão associadas às entradas da Lista das Mercadorias Perigosas (ADR, Parte 3) que devem ser observadas para poderem ser classificadas na respectiva classe de transporte. Nesses casos, para efeitos de fornecimento e utilização, a classificação poderá ser diferente. Por outro lado, poderão existir duas entradas diferentes com duas classificações diferentes para a mesma substância, em que uma das classificações está associada a uma ou várias disposições especiais; e • a classificação de transporte pode ter sido baseada num conjunto de informações

não exigido actualmente pelo Regulamento CRE para a obtenção de uma classificação conforme.

Outras fontes de informação

Poderá encontrar informações sobre as propriedades de perigo das substâncias em bases de dados acessíveis na Internet e em revistas científicas. Embora a secção R 3.4 do “Guia de orientação sobre requisitos de informação e avaliação da segurança química” existente no sítio Web da ECHA enumere algumas das principais bases de dados disponíveis (das quais apenas algumas são gratuitas), apresenta-se, em seguida, uma pequena selecção dessas fontes. De notar que esta não é uma lista exaustiva de todas as fontes disponíveis e que as referências às bases de dados não implicam a recomendação do seu conteúdo.

No que respeita a fontes de dados e informações comunitárias, destacam-se as seguintes:

• o sistema ESIS (Sistema europeu de informação sobre substâncias químicas) no sítio Web da Unidade de Qualidade e Segurança dos Produtos de Consumo do CCI: http://ecb.jrc.it/esis/; e da

• EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, no que respeita a substâncias activas de produtos fitofarmacêuticos):

A lista seguinte diz respeito a fontes não comunitárias. Esta lista é fornecida apenas a título informativo. A referência a uma fonte de dados não implica a recomendação do seu conteúdo.

• Portal ECHEM da OCDE: http://webnet3.oecd.org/echemportal/;

• RTECS (Registo de Efeitos Tóxicos das Substâncias Químicas), disponível no sítio Web do NIOSH (US National Institute of Occupational Safety and Health – Instituto nacional para a saúde e segurança no trabalho dos Estados Unidos): http://www.cdc.gov/niosh/rtecs/;

• Sítio Web da USEPA (United States Environmental Protection Agency – Agência de Protecção do Ambiente dos Estados Unidos): http://www.epa.gov/;

• Sistema IRIS (Integrated Risk Information System – sistema integrado de informação de riscos), disponível no sítio Web da USEPA:

http://cfpub.epa.gov/ncea/iris/index.cfm;

• Sítio Web da OSHA (US Occupational Safety & Health Administration – Administração de Segurança e Saúde no Trabalho dos Estados Unidos): http://www.osha.gov/;

• Sítio Web da NICNAS (National Industrial Chemicals Notification and Assessment Scheme – Australia – Sistema nacional de avaliação e notificação de produtos químicos para a indústria da Austrália): http://www.nicnas.gov.au/;

• Sítio Web da TOXNET, que contém bases de dados como a Toxline e a HSDB: http://toxnet.nlm.nih.gov/;

• Sítio Web do INCHEM IPCS (International Programme on Chemical Safety – Programa Internacional sobre a Segurança das Substâncias Químicas): http://www.inchem.org/; e

literatura científica: o portal PubMed, da US National Library of Medicine (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos), permite pesquisar

centenas de publicações especializadas, muitas delas disponíveis gratuitamente. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/.

Ensaios

Depois de consultar outras fontes de informação, poderá ser necessário ponderar a realização de ensaios. (ver secção 11 do presente guia de orientação).

Iniciar o processo Classificação de perigo 7. Características gerais de classificação 8. Utilização de classificações harmonizadas 9. Utilização de quadros de correspondência 10. Fontes de informação 11. A função dos ensaios no Regulamento CRE 12. Classificação de substâncias 13. Classificar misturas Comunicação de perigo Acompanhament o da avaliação Regulamento REACH e legislação comunitária a jusante

11. A função dos ensaios no Regulamento CRE