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CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS; UM TRABALHO EM VIAS DE PROFISSIONALIZAÇÃO

No documento Resíduos sólidos (páginas 120-128)

PRODUZIDOS PELA ATIVIDADE TURÍSTICA NA PRAIA DO MORRO DE SÃO PAULO-BA

2.5. CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS; UM TRABALHO EM VIAS DE PROFISSIONALIZAÇÃO

BOTTON, Elis Angela

Instituto Federal de Alagoas Campus Palmeira dos Índios (CFG/IFAL) elis.botton@hotmail.com

STÜRMER, Arthur Breno

Instituto Federal de Alagoas Campus Palmeira dos Índios (CFG/IFAL) arthur.sturmer@hotmail.com

SOBRINHO, Antônio Francisco de Assis

Instituto Federal de Alagoas Campus Palmeira dos Índios (IFAL) pernambucodgt@hotmail.com

SILVA, Ana Karoline de Almeida

Instituto Federal de Alagoas Campus Palmeira dos Índios (IFAL) karol.almeida@outlook.com

RESUMO

A expansão da atividade dos catadores de materiais recicláveis chama a atenção em todo o Brasil. Palmeira dos Índios-AL eles têm dificuldades em participar de associações e cooperativas, desconhecendo a importância de seus benefícios. O objetivo deste artigo é relatar resultados parciais do “Projeto Capacitar: capacitando os catadores de materiais recicláveis de Palmeira dos Índios-AL”, financiado pela Pró-Reitoria de Extensão do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), que visa o treinamento dos catadores para a coleta seletiva, manuseio de prensa, armazenamento de resíduos, noções de controle financeiro, associativismo e cooperativismo. Será apresentado um panorama geral das ações desenvolvidas em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do município, tendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como balizadora das discussões. A conclusão será a de que capacitar os catadores é tarefa difícil, mas necessária, pois aponta para a melhoria do serviço de coleta e promove a autonomia do catador.

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1. INTRODUÇÃO

A sustentabilidade é um tema moderno e necessário nos dias atuais, ele deve fazer parte de cada ação, constituindo-se em um pensamento universal que seja pautado no uso consciente dos recursos naturais de maneira a preservá-los para que as próximas gerações possam deles também usufruir. O desenvolvimento sustentável, porém, às vezes parece ameaçado. A grande produção industrial, o consumo exacerbado e o consequente aumento da geração de lixo urbano criam um novo problema socioambiental: o acúmulo de lixo nas vias públicas, estabelecimentos comerciais, chegando até às instituições educacionais e agravando a situação dos lixões e aterros sanitários. A Política de Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305 (BRASIL, 2010a), estabelece diretrizes gerais aplicáveis a todos os tipos de resíduos sólidos no país. Ela prevê também um novo modelo de gestão de desenvolvimento econômico e social, além do fechamento dos lixões até 2014.

A partir da PNRS o trabalho dos catadores de materiais recicláveis sofre um impacto, que exigirá capacitação para que possam continuar sobrevivendo dos resíduos sólidos coletados, trabalho que normalmente se dá em condições degradantes, expostos a fatores de riscos nos lixões e nas vias públicas dos municípios. A capacitação é condição fundamental para agregar estes trabalhadores em associações e/ou cooperativas, inserindo-os no mercado de resíduos sólidos, visando à geração de emprego e renda (SILVA e LEMES, 2011). Qualificar os catadores pode implicar em aumento do retorno econômico e social da atividade.

Os catadores realizam um importante trabalho para a sociedade, entre eles, tem-se: a economia para a companhia de limpeza urbana, os materiais coletados são reintroduzidos na cadeia produtiva, evitando o consumo de matéria-prima virgem, além ajudar na redução da disposição final dos resíduos em lixões e aterros e, ainda, possibilita a geração de renda. Para tanto, a prensagem de resíduos sólidos possibilita a comercialização em fardos, que geram renda aos catadores. Assim, a educação e o trabalho dos cidadãos da comunidade são produzidos na perspectiva do desenvolvimento sustentável.

O que antes era “lixo” se torna agora “oportunidade” no âmbito deste projeto, fazendo com que o caminho da gestão dos resíduos sólidos seja trilhado a partir da capacitação dos catadores e a agregação de valor na cadeia produtiva dos resíduos sólidos. Com o passar o tempo percebeu-se a importância do conhecido tradicionalmente como lixo e a reciclagem se tornou comum à vida das pessoas, como fonte de renda, de saúde ambiental e sustentabilidade.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 1998), a reciclagem é um o processo de reaproveitamento dos resíduos sólidos em que os seus componentes são separados, transformados e recuperados, isto é, envolve economia de matérias-primas e energia, combate ao desperdício, redução da poluição ambiental e ainda valoriza os resíduos, contribuindo para uma mudança de concepção em relação aos eles.

A reutilização de resíduos sólidos é parte essencial do progresso ambiental, o qual depende da ação dos catadores e da sua devida valorização pela sociedade e governos. O poder público pode contratar associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, como prevê a Lei nº 11.445 (BRASIL, 2007), para realizar serviços de coleta seletiva no município com dispensa de licitação. Os catadores são prestadores de serviços públicos de manejo de resíduos sólidos regulamentada pelo Decreto nº 7.414 (BRASIL, 2010b). Com estas normativas, os gestores públicos possuem base legal para formalizar a relação que possuem com associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

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Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam a população de catadores em 400 a 600 mil distribuídos pelo Brasil. Cerca de 10% do total estão organizados em associações e cooperativas (IPEA, 2013, p. 44).

Conforme observado em Brasil (2013),

Grupos organizados na forma de redes de comercialização têm conseguido um bom êxito na comercialização – hoje são cerca de 30 redes, composta por cerca de 12 mil catadores, fomentadas por programas de órgãos do Governo Federal que compõem o Comitê Interministerial para Inclusão Social dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC). (BRASIL, 2013, p. 08).

Mesmo levando em consideração os baixos níveis de organização dos grupos de catadores, o volume de materiais recicláveis que chega às indústrias corresponde ao trabalho realizado por estes trabalhadores. Além disso, a atuação dos catadores desonera o município ao aumentar o tempo de vida útil dos aterros, contribuindo também para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. É sabido que muitos esforços serão necessários para que a inclusão produtiva dos catadores de materiais recicláveis aconteça de fato e para que a estruturação destes grupos possa contribuir ainda mais para o desenvolvimento da cadeia dos materiais recicláveis.

A principal meta do Projeto Capacitar: capacitando os catadores de materiais recicláveis de

Palmeira dos Índios-AL, que aqui empresta dados da experiência, é capacitar os catadores de materiais recicláveis vislumbrando a agregação destes trabalhadores em associações e/ou cooperativas. Nessa perspectiva, ele contribui para o desenvolvimento de uma consciência coletiva capaz de levar os catadores a se organizarem para melhorar sua condição de vida e renda. Enquanto estreitam os laços de cooperação com o Instituto Federal de Alagoas - Campus de Palmeira dos Índios, os catadores do referido projeto são tratados como profissionais-cidadãos imprescindíveis ao desenvolvimento sustentável.O objetivo deste artigo é relatar as experiências exitosas e os principais entraves ao desenvolvimento do Projeto Capacitar, os quais integram os resultados parciais alcançados até o momento.

2. METODOLOGIA

O Projeto Capacitar está em fase de implantação no município de Palmeira dos Índios, situada no Estado de Alagoas (Ver Figura 1). Palmeira dos Índios-AL conta com uma população estimada para o ano de 2013 em torno de 73.532 habitantes, tendo expressivos 73% da população residindo na área urbana, portanto contribuindo com a produção de resíduos sólidos urbanos. Da mesma forma que geram resíduos, seus habitantes têm o compromisso com sua destinação. Atualmente, os mesmos são destinados ao lixão da cidade através do serviço de coleta do lixo, que vem sendo realizado por empresa terceirizada pela prefeitura, ao passo que não há programa de coleta seletiva.

A área de estudo foi selecionada em função de seu Índice de Desenvolvimento Municipal (IDHM) apresentar um crescendo: 0,385 (1991), 0,482 (2000) e em 0,638 (2010), conforme dados do IBGE (2010), mas ainda necessitar de auxílio na geração de emprego e renda, que pode vir da coleta de resíduos sólidos. No Mapa da Pobreza e Desigualdade (IBGE, 2010), percebe-se que a incidência de pobreza em Palmeira dos Índios-AL é de 58,39% e a desigualdade de renda atingindo o Índice de Gini de 0,43 sendo, assim, considerada muito carente de iniciativas que venham a problematizar a questão do catador e de sua formação.

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Figura 1. Localização do município de Palmeira dos Índios (nº 5). Fonte: DNIT, 2014.

A pesquisa situa-se como participante “onde afinal pesquisadores-e-pesquisados são sujeitos de um mesmo trabalho comum, ainda que com situações e tarefas diferentes – pretende ser um instrumento a mais de reconquista popular” (BRANDÃO, 1999, p. 11). Constitui-se numa pesquisa-ação que envolve ato de pesquisar e ao mesmo tempo a ação sobre o objeto em estudo.

A pesquisa-ação é realizada em um espaço de interlocução onde os atores implicados participam na resolução dos problemas, com conhecimentos diferenciados, propondo soluções e aprendendo na ação. Nesse espaço, os pesquisadores, extensionistas e consultores exercem um papel articulador e facilitador em contato com os interessados (THIOLLENT, 2002, p. 4).

Como toda a pesquisa, a primeira fase constituiu-se no levantamento bibliográfico a partir de livros, documentos, artigos, periódicos, sites oficiais, entre outros. Em seguida, procedeu-se a leitura do material, o fichamento e a produção textual. A partir das informações e dados obtidos na primeira fase, que foi de fundamental importância para conhecer as experiências e a realidade sobre a gestão dos resíduos sólidos, organizou-se um cronograma de encontros entre os orientadores do projeto, os alunos e, posteriormente com o poder público municipal, especificamente, a Secretaria de Meio Ambiente.

Dos encontros e das discussões, planejou-se o contato com os catadores de materiais recicláveis de Palmeira dos Índios, população pesquisada e sujeitos da capacitação. Por não haver um levantamento oficial sobre os sujeitos que trabalham na coleta de materiais recicláveis e, por não estarem organizados em associações ou cooperativas, optou-se pelos catadores que atuam no lixão do município de Palmeira dos Índios, apesar de existirem muitos catadores que trabalham coletando materiais recicláveis pelas ruas da cidade.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente facilitou o contato com os catadores para que se estabelecesse uma relação de confiança entre os sujeitos pesquisadores e os pesquisados – ela que vem tentando organizar os catadores em Associações, já acumularam conhecimentos sobre a realidade e mantém diálogo com os catadores.

Foram realizadas cinco visitas a campo para conhecer a realidade dos catadores, criar vínculo de confiança, estabelecer o diálogo, identificar os sujeitos que trabalham no lixão e realizar registros fotográficos. Após as visitas foram realizados encontros para a discussão e a análise do material obtido, bem como para comparar as impressões identificadas sobre o contexto observado. Tudo foi registrado.

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As visitas foram realizadas para avaliar a viabilidade da principal etapa do projeto e proceder aos ajustes necessários na produção de materiais informativos e nas apostilas para os módulos do curso, já disponíveis, bem como na dinâmica da capacitação que será oferecida. Durante o planejamento foram elaboradas as apostilas para os cinco módulos:

Módulo I: Materiais recicláveis (tipos, ciclos dos materiais, descarte, potencial contaminante). Essa aula será expositiva, dialogada e com aula prática para manuseio da prensa.

Módulo II: Gestão de resíduos sólidos urbanos (desenvolvimento sustentável, coleta seletiva, técnicas de separação, prensagem e armazenamento, medidas de volume). Visita técnica a Associação de catadores de Maceió-AL.

Módulo III: Segurança do trabalho (uso de Equipamentos de Proteção Individual, condições de trabalho na rua). Essa aula será em laboratório específico.

Módulo IV: Qualidade de vida (indicadores socioeconômicos, principais doenças e agravos). Essa aula será expositiva dialogada.

Módulo V: Associativismo e cooperativismo (princípios do associativismo, captação de recursos, organização do trabalho em cooperativa e contabilidade básica). Essa aula será expositiva dialogada.

Além do planejamento da capacitação, organização do material a ser utilizado, preparação dos palestrantes e agendamento da visita técnica, foi elaborado um instrumento de avaliação de todas as fases da pesquisa-ação destinado aos catadores, pesquisadores e aos parceiros da investigação, com a finalidade de refletir sobre a ação.

3. RESULTADOS

A pesquisa encontra-se em andamento e os resultados são parciais, mas significativos diante da dificuldade de se trabalhar os catadores. Foi realizado contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do município de Palmeira dos Índios, que se mostrou disponível para cooperar na concretização do Projeto Capacitar. Apesar da grande demanda de trabalho desta Secretaria e a escassez de recursos disponíveis, a mesma vem empreendendo ações no sentido de oportunizar melhorias para a qualidade de vida do catador, principalmente, estimulando sua organização em associação, ação que se encontra em fase de conclusão, uma vez que os membros já estão organizados e o estatuto da associação já foi elaborado, faltando apenas o seu registro em cartório.

Além da associação os catadores receberam a doação de terreno da prefeitura para a construção das instalações futuras do galpão de triagem de resíduos sólidos, além de viabilizar, em parceria com o Estado, cursos de capacitação. Apesar da PNRS já ter sido instituída em 2010, os resultados práticos são pouco visíveis. Apesar de não ser objetivo desta investigação, infere-se que tal realidade em Palmeira dos Índios se deve a falta de investimento orçamentário e de qualificação dos profissionais para a implementação da lei. A implementação da lei nº 12.305 (BRASIL, 2010a) vai além do seu conhecimento, pois exige profissionais capacitados para empreender e concretizar ações.

É necessária a conscientização de todos os segmentos da sociedade sobre a coleta seletiva, instituindo-se uma rede de conscientização ambiental. É essencial, ainda, a realização de um diagnóstico sobre os resíduos sólidos no município, levando em consideração as características geográficas da área, identificando áreas para a instalação do aterro sanitário e, neste sentido, oportunizar a capacitação dos

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catadores de materiais recicláveis para que realizem a coleta dos resíduos sólidos, organizados em associações.

Sabe-se que a maior parte dos catadores não possui o nível fundamental completo, e pior, entre eles o analfabetismo é comum, o que dificulta a inserção e aceitação dos mesmos ao projeto. Eles se sentem mal por não saberem ler e escrever e acham que não têm capacidade para aprender nada e que por isso não vale a pena participar de um curso.

Os catadores são sujeitos que sofrem exclusão socioeconômica e ambiental, exibindo aparência sofrida e que se obrigam a trabalhar com a coleta do lixo, como já registrou Magalhães (2013):

Os catadores de materiais recicláveis, categoria longevamente presente nas grandes e pequenas cidades brasileiras, se constituíram como executores de seu ofício primordialmente por necessidade de sobrevivência. (MAGALHÃES, 2013, p. 250).

Isto é, ninguém escolhe ser catador, são as condições socioeconômicas que obrigam milhares de brasileiros a seguirem por este caminho. Sabe-se que com a PNRS o lixão de Palmeia dos Índios será fechado. O que muita gente não sabe é que os catadores que não se qualificarem para a coleta seletiva perderão sua fonte de renda. Para que as famílias possam continuar fazendo a coleta seletiva de forma mais digna e sustentável, é necessário que estejam organizadas.

A melhor opção é que os catadores se organizem em associações ou cooperativas de catadores, para que possam realizar o recolhimento dos resíduos sólidos urbanos e fazer a triagem nos galpões de forma coletiva. Essa situação seria ideal, pois além de se tornarem agentes ambientais, podem ampliar o volume de trabalho e agregar valor ao produto que será comercializado, aumentando assim sua renda.

4. CONCLUSÕES

A capacitação dos catadores de materiais recicláveis em Palmeira dos Índios não é uma tarefa fácil, em que pese mesmo a necessidade e premência de se atender aos dispositivos da PNRS. Quando, no entanto, o convívio com os catadores permite superar um pouco as barreiras sociais, culturais e de classe, vislumbra-se outros problemas ainda maiores, que refletem um quadro atual de analfabetismo presente em todo o Estado de Alagoas.

Não obstante as dificuldades encontradas, o sucesso dos primeiros passos do Projeto Capacitar

deve-se às parcerias feitas ao longo do caminho entre o Instituto Federal de Alagoas e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Palmeira dos Índios-Al, além do apoio do Núcleo da Rede Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho da Universidade de Alagoas (UNITRABALHO-UFAL), que auxiliou na condução dos trabalhos, conferindo à capacitação dos catadores os contornos de uma ação que dá sequência a outras que vêm sendo desenvolvidas na mesma comunidade de catadores.

No momento, a certeza que se tem é que a profissionalização dos catadores de materiais recicláveis é inevitável se quiserem subsistir na mesma atividade. Disso se conclui que o “lixo” já produziu toda a miséria possível e que não há mais espaço para outra atitude senão capacitar-se, adquirindo noções que vão desde os tipos de materiais recicláveis até as noções básicas de cooperativismo e associativismo.

Assim, adotar um novo olhar para os catadores é possível, desde que eles próprios aprendam a enxergar o seu trabalho como relevante frente às demais atividades e ocupações, conscientizando-se de

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que a catação tem seu lugar na cadeia produtiva e tende a ser cada vez mais valorizada pela sociedade civil os governos e as empresas.

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2.6. ANÁLISE COMPARATIVA DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE

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