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Comentários sobre o novo Código de Processo Civil

Teresa Arruda Alvim Wambier, uma das juristas convidadas a compor a comissão de redação do novo CPC, durante palestra sobre o assunto afirmou que:

A jurisprudência brasileira muda conforme a jurisprudência humana. Ou seja, muda de um juiz para o outro. O novo Código de Processo Civil vem para, entre outras finalidades, minimizar esse problema tão brasileiro que, hoje, desacredita o nosso Judiciário até em âmbito internacional.

[...] Enquanto o código não está em vigor, não se pode ter certezas, já que a riqueza do mundo real é muito mais abundante que a imaginação do legislador. No entanto, sabe-que ele deve atender a três finalidades: resolver a lide, ou seja, o problema das partes; que essa solução seja feita com agilidade e não com um monte de vai-e-volta; na promoção de uma melhora na prestação do serviço jurisdicional.101

Ainda segundo a autora, evitar a proliferação de decisões conflitantes em assuntos semelhantes é a principal forma de garantir que o processo realmente resolva o problema das partes. “Muitas vezes, os casos têm condições exatamente

100 O e-CNJ é o antigo sistema de processo eletrônico do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Todos os Procedimentos Administrativos, Disciplinares e internos são autuados, movimentas e julgados por este sistema, agora sendo substituídos pelo PJe.

101 BORBA, Juliana. Novo CPC vem para minimizar insegurança jurídica, diz Teresa Arruda Alvim.

Consultor Jurídico, 20 jan. 2015. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2015-jan-20/cpc-

iguais, mas têm resultados diferentes. Essa é uma circunstância mais que brasileira, é um problema latino-americano, o que explica — mas não resolve”, diz.102 Outra forma seria buscar uma solução que prezasse pelo princípio da sanabilidade, segundo o qual tudo o que ocorrer num processo pode ser sanado, não importando o tamanho do vício:

Um exemplo disso é a falta de citação, um dos vícios mais graves que podem aparecer num processo. Só que se o réu comparece e contesta, pronto, desaparece o vício. No novo Código os dispositivos para isso são ainda mais nítidos e determinam que o juiz corrija, o tempo, todos os vícios que aparecem — quando é possível fazê-lo. Ou seja, a determinação ao legislador é a de salvar o processo porque só assim o autor ficará satisfeito.103

Sobre a questão de conferir mais agilidade ao processo, evitar os “movimentos internos de bumerangue” que são comuns nos processos já seria suficiente para conferir agilidade; porém, para isso, seria necessário diminuir o número de recursos: “Fazer com agilidade significa que o processo não pode empacar com esse vai-e-volta interno, que nada mais é do que jogar o problema para frente. Quanto mais poder se dá ao relator, mais recursos existem, o que significa mais e mais degraus. Isso não encurta processo nenhum”,104 critica a autora.

Segundo Teresa Wambier, há um dispositivo de suma importância sobre a fundamentação da decisão pelo juiz, que lhe orienta quanto à inclusão no processo de elementos que teriam passado despercebidos durante a instrução: “Agora ele tem que levar em conta os fundamentos que o levariam a tomar uma decisão diferente também. É um dispositivo fundamental e que ficou completo na Câmara [dos Deputados, durante a tramitação do projeto].”105

A autora acredita que as mudanças trazidas pelo novo Código de Processo Civil estão pavimentando o caminho que conduzirá à melhora dos problemas verificados no judiciário brasileiro, tais como a sua morosidade e a descrença da população.

102 BORBA, Juliana. Op. cit. 103 Ibidem.

104 Ibidem. 105 Ibidem.

Hoje ele não funciona bem porque é lento, a morosidade é absurda, o princípio da isonomia está comprometido e o judiciário se vê desacreditado. Há dura críticas com relação a ele, mas podemos melhorar, se pensarmos juntos. O que eu acho é que o Judiciário deve ter mais amor pela regra estabelecida.106

Ao mesmo tempo e com diferente entendimento, Sergei Arbex e Nelson Nery Jr. já estabeleciam duras críticas ainda sem nem mesmo o texto estar em vigor. Escrevem que:

O novo Código de Processo Civil traz inovações importantes para a advocacia ao definir que os honorários são devidos de forma objetiva e ampliados à fase recursal, com reconhecimento de sua natureza alimentar. A contagem de prazos processuais em dias úteis e a fixação de um período de férias mediante a suspensão dos prazos processuais também são inovações positivas ao nosso oficio diário e incansável.

Outras inovações devem ser festejadas, como a proibição da decisão surpresa (CPC/2015 10) e o combate à jurisprudência defensiva. Por outro lado, traz novidades perversas, tal como o impropriamente denominado direito jurisprudencial, mediante a inconstitucional e inadmissível vinculação de juízes e tribunais às súmulas e jurisprudência do STF e do STJ (CPC/2015 926). Como aspectos negativos, também merecem destaque a improcedência liminar da demanda (CPC/2015 330); o instituto da conversão de ação individual em coletiva (CPC/2015 331) e a previsão casuística para os casos de recurso contra decisão interlocutória.

Existe um grave problema de gestão do Poder Judiciário Brasileiro, que interfere diretamente na prestação jurisdicional deficiente. Juízes e tribunais têm carga expressiva de trabalho e pouco se tem feito para melhorar essa deficiência logística e estrutural, com o aperfeiçoamento da máquina judiciária em todos os sentidos, especialmente na mudança de comportamento e hábitos dos que operam o Direito.

O filósofo francês Anatole France definiu bem a questão: “Eu não recearia muito as más leis se elas fossem aplicadas por bons juízes. Não há texto de lei que não deixe campo à interpretação. A lei é morta. O magistrado vivo. É uma grande vantagem que ele tem sobre ela.” A presteza e qualidade da prestação jurisdicional independem de qualquer inovação legislativa. A criação do Conselho Nacional de Justiça foi fundamental como foro de reclamação da população e, ao mesmo tempo, órgão de controle administrativo da atividade jurisdicional e de fixação de

metas a serem atingidas pelos juízes, mas a sua eficácia também depende das pessoas que estão na sua gestão.

Até mesmo as formas alternativas de resolução de conflitos prestigiadas no novo Código, tais como a conciliação e mediação, afiguram-se como mecanismos relevantes nessa busca. Todavia, não se podem admitir atitudes absurdas em nome da celeridade, como temos observado em experiências do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) no Estado de São Paulo, mediante a realização de conciliações sem a presença de advogado, situação absolutamente inadmissível.

Faltou ao legislador pensar num novo Código com medidas efetivas e eficientes para combater a cultura arraigada de desrespeito à Constituição e às leis, perpetrado notadamente pelo Poder Público, uma das principais causas do excesso de demandas judiciais. Ao contrário, o novo Código busca atacar o protagonista da ação judicial: o processo. É ele que atrapalha, na visão míope do Poder Legislativo. Ao invés de acabar ou minimizar com a causa cultural, social e econômica que gera o número exagerado de processos, o novo Código quer acabar com o efeito desta causa, eliminando o processo. O Judiciário concorda com esta lógica prejudicial à distribuição de Justiça. Luta pelo término rápido do processo, sem que isso resulte no amplo acesso à Justiça e a garantia dos direitos dos cidadãos. A luta continua!107

Fato é que os institutos da jurisdição e do processo tem fundamental importância e destaque quando se pretende compreender a efetividade na construção da cidadania. Na imperiosa necessidade de adaptação das normas jurídicas às mudanças sociais, o Direito Processual deve se ater à realidade que o envolve, para que as legítimas aspirações da sociedade se traduzam na prestação jurisdicional.

107 ARBEX, Sergei Cobra; NERY JUNIOR, Nelson. Novo CPC busca atacar o protagonista da ação judicial: o processo. Consultor Jurídico, 29 jan. 2015. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/ 2015-jan-29/cpc-busca-atacar-protagonista-acao-judicial-processo>. Acesso em: 15 jun. 2016.

CONCLUSÃO

Com a ampliação do acesso à justiça pela Constituição de 1988, instaurou-se uma crise na prestação do Estado diante de seus jurisdicionados pela explosão de litigiosidade no Brasil. Os efeitos transbordaram os limites judiciais e alcançaram toda a sociedade. As consequências da lentidão na contraprestação estatal comprometem os direitos fundamentais dos cidadãos, fazendo emergir a necessidade de promoção do acesso à justiça com maior rapidez. O Judiciário tornou-se protagonista em resposta à maior demanda da sociedade.

Ao mesmo tempo, concomitantemente ao novo e recente cenário político, novas luzes foram lançadas sob um Poder que até recentemente se encontrava tão desprestigiado. Vê-se hoje o Judiciário como sustentáculo das esperanças na reconstrução política de um país na luta anticorrupção, concomitantemente tendo que buscar atender também com o mesmo empenho e de maneira satisfatória aos que o buscam em suas pequenas e individuais demandas.

O Poder Judiciário se vê questionado em suas funções e torna-se obrigado a repensar seu engendramento para tornar realidade este acesso de forma ampla e para que seja concretizada a cidadania pretendida nos dizeres da lei. A nova forma de atuação do juiz frente ao dilema que se impõe sobre quais são seus limites — por exemplo, quando lida com a implementação das políticas públicas regidas pelo Executivo — é objeto muito atual e recorrente de questionamento na esfera interior do Judiciário.

O problema da sobrecarga que atravessa a Justiça brasileira deve ser analisado não só sob a ótica interna do Judiciário, mas em consonância com todos os demais instrumentos envolvidos na pacificação social dos conflitos dentro da sociedade. O abismo que se formou entre o novo perfil dos conflitos sociais e a resposta do Judiciário como único meio de apaziguamento exige uma nova forma de atuação dentro da dinâmica da sociedade. É necessário um realinhamento dos instrumentos de atuação (leis), das formas de operá-los (interpretação, por exemplo), e uma nova consciência dos operadores do Direito.

É preciso rever um pensamento arraigado de que a conduta diante dos litígios seja a intervenção estatal e judicial, como única via capaz de assegurar o sentimento de justiça e a restauração da paz; existirá, por consequência, natural resistência em uma eventual mudança de paradigma, que urgentemente precisa se realizar através

da ambientação de outras formas de solução de conflitos. E a descrença do povo na efetividade da Justiça constitui uma circunstância de extrema gravidade que representa sérios riscos ao Estado Democrático de Direito, pois desacredita os poderes constituídos e inviabiliza a obtenção da cidadania nas suas várias frentes.

Há ainda que se pensar na imensa parcela da população excluída do acesso à Justiça tradicional e que se beneficiaria sobremaneira das formas alternativas de solução dos conflitos. Tratamos da parcela insatisfeita que ainda tem condições de buscar Justiça, tantas vezes ignorando a parcela excluída de participar, como foi preciso salientar quando da inclusão de uma opinião sociológica a respeito.

Muitas vezes, a intervenção do Estado-Juiz é absolutamente necessária, mas a influência do Estado na vida das pessoas deve ser reduzida ao máximo, podendo o Poder Judiciário oferecer sua estrutura para o encontro de cidadãos, colocando à disposição pessoas capacitadas, de todas as áreas, para solucionar os conflitos, que serão homologados por um juiz, ou seja, se obterá uma decisão judicial sem processo e com a agilidade que se espera.

Sob aspectos culturais e sociológicos, o incentivo de apenas modalidades adversariais de superação dos conflitos apenas acirra e incrementa a via tradicional da solução judicial. Há como que a imperar na sociedade um desprestígio quanto aos meios alternativos de solução de conflitos. Logo, não existe interesse em outro caminho que não a via judicial — como um ciclo que não se encerra e recomeça no mesmo ponto.

Com isso, uma alternativa possível seria pensar e prestigiar socialmente as questões concernentes à efetividade do processo a partir dos meios não judiciais de solução de controvérsia, com algumas vantagens apontadas pela doutrina: a) maior acessibilidade em razão da possibilidade de buscar outros caminhos que não a via judicial, com benefício do menor custo e do uso de meios menos formais; b) possibilidade de alcançar a justiça por meios não atrelados ao rígido padrão legal; e c) uma ampla participação das partes — para além do advogado, na via tradicional —, o que aumenta a satisfação com o resultado.

Identificado o problema na prestação e efetivação dos direitos previstos constitucionalmente e suas consequências limitadoras, é preciso que se busquem soluções e alternativas de enfrentamento, sobretudo pela inclusão efetiva de mais formas alternativas de resolução de conflitos (como mediação e arbitragem, por exemplo), chamando-se entidades da sociedade civil a participar e rever aquelas

iniciativas anteriormente adotadas e que não surtiram o efeito pretendido (como exemplo, a adoção da Súmula Vinculante, à qual foram creditadas esperanças inalcançadas de imediata e automática diminuição do número de processos).

Assim, esta dissertação buscou analisar também outras formas de solução dos litígios que não apenas a judicialização dos conflitos e seus percalços na construção da cidadania — não apenas que ela possa ser alcançada individualmente, mas que, com a conscientização da existência de formas alternativas de solução de litígios, tenhamos também o fortalecimento das instituições, em especial do Judiciário, como coluna central na construção do Estado Democrático de Direito.

Sob outra perspectiva, observada na imperiosa necessidade de adaptação das normas jurídicas às mudanças sociais, a construção da cidadania se traduz no efetivo acesso à prestação jurisdicional também. Fica claro que o acesso à justiça e a uma ordem justa passam necessariamente por outras dimensões, voltadas para a pluralidade e complexidade dos grupos sociais, suas demandas e contradições.

O Estado não deve se isolar em sobrecargas processuais e caminhar sozinho na função pacificadora, mas fortalecer-se caminhando em conjunto com toda a sociedade, e em conjunto encontrar soluções para suas questões.

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