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3.2 – Conceito de Evangelho na Teologia da Missão de J Stott e de R Padilla

Na parte 1.1 e 1.2 do capítulo I desta dissertação abordei a questão do evangelho na missão mundial, conforme a teologia de J. Stott. Na parte 2.1 e 2.2 do capítulo II tratei a questão do evangelho na missão integral, segundo R. Padilla. Agora neste item da pesquisa será comparada a teologia de ambos na busca de perceber e analisar semelhanças e aproximações ou diferenças e distanciamento entre eles.

O evangelho da missão mundial em Stott está a serviço da salvação de almas em primeiro plano, vindo em seguida, e se possível for, a responsabilidade de cuidar das questões voltadas para a necessidade social. Esta é uma marca muito vigorosa e perceptível em sua teologia missionária. Stott (2006-b, p. 426) descreve como o cristão evangélico deve participar da missão de Deus:

O chamado de Deus é para participarmos de sua missão no mundo. Primeiro, ele enviou seu Filho. Depois, enviou seu Espírito. Agora, envia sua igreja, isto é, nós. Ele (Jesus), por meio do Espírito, envia-nos ao mundo para anunciar a salvação de seu Filho. Ele trabalhou por intermédio de seu Filho para alcançá-la e trabalha por nosso intermédio para torná-la conhecida.

Como se depreende, é uma missão centrada na salvação eterna da alma, em que o elemento salvífico fica em plena evidência e o social vem à tona de forma tímida, diria até que em segundo plano, sendo relegado à dimensão do “quase desnecessário”. Com isso, não chego a afirmar que a obra social esteja ausente na missão mundial defendida por Stott. Refiro-me aqui a uma menção da dimensão social muito tímida, em certos momentos precisando ser subentendida. Um exemplo (STOTT, 2011, p. 61): “o apelo de Deus às autoridades é no sentido de que usem sua força para defender os

pobres, não para explorá-los”. Ele coloca a situação da responsabilidade social, com a vida concreta, mais sob os cuidados da política governamental que propriamente sob a responsabilidade da igreja.

A preocupação missionária para Stott – quando se trata da ação da responsabilidade social a luz do evangelho no contato direto com os necessitados das coisas materiais – se apresenta da seguinte forma (STOTT, 2011, p. 62):

Resolvemos (ou seja, devemos) conhecer pessoalmente pessoas pobres e oprimidas e ouvir o que elas podem nos dizer sobre injustiças específicas, para depois procurar aliviar seu sofrimento e incluí-las regularmente em nossas orações.

Notemos que o alívio do sofrimento pode ser conseguido pela oração, quando de fato o necessitado de coisas materiais precisa ser suprido daquilo que lhe falta para a vida presente e fisicamente perceptível. Assim, a lógica da evangelização para Stott se concentra em conhecer pessoas carentes e apresentar-lhes o evangelho para que possam invocar a Cristo e salvar cada qual a sua alma. As necessidades materiais, segundo ele, podem ser aliviadas pelas orações. Na missão mundial, o senhorio universal pertence a Jesus Cristo. A palavra “mundial” para Stott revela-se mais no “honrar e glorificar a Jesus Senhor” que propriamente reconhecer o ser humano carente de coisas para o sustento da vida física. Esta dimensão missionária para Stott, dividida em “evangelho como pregação salvífica” e “ação social”, em que ele prioriza a salvação da alma, ou seja, coloca a salvação em primeiro lugar, aparece aqui (como em outros textos) nos seguintes termos (STOTT, 2010, p. 43): “penso que na missão eclesiástica de serviço sacrificial o evangelho é fundamental; como podemos sustentar com seriedade que a libertação política e econômica é tão importante quanto a salvação eterna?”. Ele continua em outra de suas obras (STOTT, 2006-b, p. 434): “se alguém tiver de escolher, a salvação eterna é mais importante que o bem-estar temporal. Isso parece algo inquestionável”. Esse alguém é o missionário, que segundo Stott, deve priorizar a pregação da vida eterna, ou seja, a salvação da alma em primeiro lugar e depois, caso seja possível, levar a obra social aos necessitados.

Na linha da teologia da missão de Stott temos Billy Graham, que tem seu foco absoluto na salvação de almas, segundo ele, bastando aceitar a Cristo como salvador. A palavra para ele deve ser pregada em maior escala na concentração de pessoas, no

ajuntamento em escolas, estádios e outros locais. Sua visão missionária é a de fixar um ponto e reunir pessoas, e não exatamente de peregrinar, caminhar buscando pessoas necessitadas de conforto espiritual. Talvez Billy Graham descarte por completo a ação social. Pelo que me parece, isto nem faz parte da composição de sua teologia missionária estática. Aceitou a Jesus, pronto, a pessoa mudou de vida.

Para Graham (1995, p. 55) “pelo novo nascimento o pecador justificado se torna uma nova criação e esta mudança é de uma vez por todas, e tem efeitos inevitáveis”. O sofrimento seja material ou espiritual, pode ser curado por definitivo, por meio da aceitação de Jesus como salvador e nada mais. O evangelho em Stott e Graham tem como objetivo primeiro, a salvação da alma, o que cada pecador pode obter se tiver a atitude de “aceitar Jesus em seu coração”.

Ao analisarmos a compreensão de evangelho na obra missionária segundo a teologia de Padilla, podemos perceber que a situação do mundo e os problemas que nos rodeiam pelas necessidades de sobrevivência do corpo, se mostram indissociáveis da proclamação da palavra. O espírito está vinculado à vida física. A batalha espiritual que se trava na proclamação do evangelho é um diferencial encontrado em sua teologia, quando comparada à de Stott. Para Padilla (1992, p. 20) “o mundo dominado pelos poderes das trevas está sob o juízo de Deus, ainda que Deus não tenha enviado seu Filho para condenar o mundo, mas para que este seja salvo por ele”.

A missão integral deve ser realizada dimensionando a necessidade do espírito humano de conhecer e ser salvo por Jesus Cristo. O amor é uma condição imperativa para que se alcance os necessitados, sem fazer qualquer tipo de juízo sobre os homens, porque o julgamento cabe a Deus. Segundo Padilha (1992, p. 21), “o julgamento é este: que a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. O caráter demoníaco que subjuga os seres humanos lhes afeta o espírito e a cura para esta enfermidade está no evangelho. Ao ser convertido, este novo ser humano passa a demonstrar uma vida diferente, inclusive se preocupando com os necessitados de coisas materiais.

Este é o mundo onde o evangelho precisa ser proclamado e onde a atenção social não pode ser esquecida. Ele sofre aflições às quais cabe a igreja missionária levar refrigério pelo evangelho. As trevas procuram imperar no mundo e, quando isso

acontece, o pecado se manifesta e se torna presente, causando sofrimento social. Nessa perspectiva, Padilla insiste em que o evangelho deve ser integral, abarcar o mundo inteiro e o ser humano por inteiro. Ele diz (PADILLA, 1992, p. 20): “o conceito individualista da redenção é a consequência lógica de um conceito individualista do pecado, no qual se ignoram as coisas que há no mundo, a saber, a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida”. Logo, o cristão missionário e a igreja em missão, ao se voltarem para o ser humano integral, poderão pela pregação da palavra em conjunto com a ação social, evitar o pecado social. Este há muito tempo vem causando dor e sofrimento em tantas vidas, hoje vítimas de um pecado que não está simplesmente no coração do homem, mas enraizado na sociedade. Ele crê que (PADILLA, 1992, p. 21) “a evangelização que não toma a sério o poder do inimigo tampouco poderá tomar a sério a necessidade dos recursos de Deus para a luta”. Esta se instalou no mundo e precisa ser vencida pelos crentes, e a possibilidade de vitória se dá pela missão integral, no alcance do ser humano por completo, isto é, tanto na questão espiritual quanto material.

A teologia da missão da igreja de Orlando Costas se assemelha à de Padilla, por colocar na responsabilidade missionária, o cuidado integral do ser humano. Para Costas (1994, p. 110)

A igreja é o povo de Deus. É um povo em formação, marchando pela história até chegar a sua plenitude na consumação dos tempos. Portanto, é um povo não só escolhido e separado, mas também disperso e enviado para se reproduzir em todas as culturas, entre todos os povos a através de todas as esferas da vida.

Costas, ao incluir “todas as esferas da vida” em sua teologia da missão a ser concretizada pelos discípulos da igreja, coloca as necessidades do homem integral em evidência, deixando claro que o evangelho precisa alcançar os perdidos e isso inclui os necessitados das coisas materiais, isto é, os necessitados dos elementos úteis para a vida física.

A dimensão de um evangelho mundial, isto é, que deve alcançar o mundo, está presente tanto em Stott, quanto em Padilla. O diferencial é que em Stott os homens se salvam “um a um” e depois se somam para compor a igreja. Assim deve-se continuar a missão “salvando almas” pelo mundo. Para Padilla, a igreja missionária precisa ir além

da procura, da busca, da identificação das pessoas que precisam ter suas almas salvas, porque a igreja de Jesus Cristo (PADILLA, 1992, p. 23) “deve integrar-se ao propósito de Deus de colocar todas as coisas sob o mando de Cristo”. A referência a “todas” as coisas coloca a integralidade na missão, na tentativa de mover os crentes pelo evangelho em direção às pessoas ainda não alcançadas e a assumirem o compromisso de proclamar a palavra em conjunto com a ação social.

Este ser humano que “saiu do mundo”, isto é, se separou do mundo para obedecer ao evangelho do Senhor Jesus, precisa voltar ao mundo e resgatar aqueles que ainda “ficaram no mundo”. A expectativa que o mundo tem em relação aos que dele saíram é a de que sejam ou se tornaram pessoas melhores, que se dispuseram ao serviço de anunciar o evangelho e de amar a seu semelhante. Este é um fato conhecido por algumas pessoas. Stott (1997, p. 43) lembra que Jesus “pregou o valor do ser humano, inclusive dedicando-se a servir a ele e que somos capazes de dar coisas boas porém não deixamos de ser maus”. O paradoxo humano está em ser bom e mau, algo bem singular. É com este paradoxo que o missionário vai certamente se deparar ao levar o evangelho pelo mundo, primeiro procurando pregar a Jesus como único e suficiente Salvador, para quem sabe, fazer do mau homem um bom ser humano, que passe também a se preocupar com o próximo.

Padilla, ao tratar do ser humano com sua natureza paradoxal e que precisa ser alcançado pela igreja missionária, mostra que todos estavam no mundo. Agora os que saíram dele devem voltar lá e resgatar seu próximo, por amor ao evangelho (PADILLA, 1992, p. 22): “o evangelho une, mas também separa. E desta separação criada pelo evangelho surge a igreja, chamada não para ser do mundo, mas para estar no mundo.” Para ele o binômio é mundo/igreja.

Para Stott, o binômio humano é que este é um ser ao mesmo tempo bom/mau. Isto indica um evangelho missionário muito centrado na salvação pessoal, ou seja, de cada pessoa, na dimensão do pecado individual. Padilla, no entanto, aponta para uma missão que precisa ser realizada sem perder de vista o binômio mundo/igreja com uma percepção de coletividade, deixando entrever a formação do Reino de Deus. Sendo essa a percepção analítica da teologia missionária – que extraio da teologia de ambos – posso

inferir que Stott prega Jesus como Salvador do ser humano individual e Padilla prega o Reino de Deus, o evangelho que Jesus pregava.

A libertação pelo evangelho é apresentada na teologia de Stott como uma libertação da culpa, ou seja, do pecado pessoal. Isto que traz ao pecador um grande alívio, quase que suficiente para ele viver melhor, chegando a conseguir fazer com que sua personalidade paradoxal posicione o bem sobre o mau e com isto ele seja salvo “eternamente”. Esta é uma liberdade comprada pelo sangue de Jesus, que revela seu amor pelo mundo. Stott coloca este “amor” como algo quase que em sua totalidade como um gesto espiritual. Ele ilustra seu pensamento (STOTT, 1997, p. 59) afirmando que “não são apenas as crianças de rua do mundo que necessitam amor e ser amadas e que descobrem que vida significa amor. Todos nós somos assim. É no amor que nos encontramos e nos realizamos”. Analisando esta colocação, Stott parece não perceber que a carência da criancinha de rua tem uma dimensão social, que ultrapassa a necessidade de um amor no plano espiritual.

Padilla dimensiona esta liberdade dentro de um contexto em que o social e o espiritual são ações conjuntas (1992, p. 32): “a salvação é o retorno do homem a Deus, mas é também o retorno do homem a seu próximo”. Nem sempre o ser humano necessitado consegue sair de seu estado de sofrimento sozinho, porque sempre precisará do auxilio divino e muitas vezes do amor do seu próximo para ajudá-lo nas situações em que a carência situa-se no cuidado das coisas necessárias à vida física. Não é um “simples aceitar a Jesus e ser salvo eternamente.” Ele crê que (PADILLA, 1992, p. 33) “quando a evangelização não leva a sério o arrependimento, é porque não leva a sério o mundo, tampouco leva Deus a sério”. Segundo o pensamento de Padilla, seria impossível ao homem arrependido se considerar salvo eternamente, sem manifestar seu amor ao próximo por meio de uma vida nova, pois (PADILLA, 1992, p. 34) “para o próprio Jesus, a missão que o Pai lhe dera não se limitava à pregação do evangelho”.

Padilla coloca as questões da técnica, da ciência e da economia como elementos globais que precisam ser considerados pelos missionários ao saírem para proclamar a palavra e prestar o serviço social, pois o mundo secular está dominado pela política econômica e isso afeta diretamente a forma como se proclama a palavra e se concretizam as ações sociais. Com a intenção de multiplicar o número de membros,

muitas denominações ditas cristãs, reduziram suas mensagens ao mínimo para poder tornar possível o máximo de pessoas “convertidas”. O resultado tem sido desastroso para o evangelho. Para Padilla, (1992, p. 28) “o ato de aceitar a Cristo é o meio para alcançar o ideal da boa vida sem custo algum. A cruz perde seu escândalo, uma vez que aponta para o sacrifício de Jesus Cristo por nós, mas não é um chamado para o discipulado: é cruz de Cristo, não do discípulo”. O viver regalado de bens materiais para aqueles que “aceitarem a Cristo” é quase que uma promessa de muitas igrejas presentes no mundo secular. Com isso elas ocultam o serviço sacrificial, em que cada um deve “tomar a sua cruz e seguir a Jesus”. Padilla classifica como errada essa atitude de certas igrejas do “cristianismo-cultura” (1992, p. 29) “por fazer do evangelho um produto econômico”. Para ele, a cruz de Cristo é também a cruz de cada cristão.

Cabe destacar um testemunho pessoal de Padilla (2010, p. 47) quando ele afirma:

Quando entendi minha própria salvação à luz do propósito eterno de Deus, ficou claro que não fui salvo para ser feliz, ou para ter sucesso material, ou para livrar-me do sofrimento, mas com o fim de cooperar com Deus, ainda que modestamente, no cumprimento de seu propósito na história.

Stott apresenta outro enfoque ao tratar da cruz de Cristo. Sua teologia sobre a cruz concentra-se na seguinte visão (STOTT, 1997, p. 63): “ele (Jesus) morreu pelos nossos pecados e ressuscitou da morte”. Isto coloca a cruz na centralidade da salvação individual, marcada por um perdão aos pecados, na cura dos males do espírito. Não toca, isto é, não tem alcance teológico para perceber as questões sociais da vida concreta que precisam ser também contempladas pela ação missionária. Ele diz (STOTT, 1997, p. 72) que “ainda hoje não existe uma coisa que leve tanta gente a abdicar do Reino de Deus quanto o orgulho”, aqui entendido como a recusa de algumas pessoas em “aceitar a Cristo”.

Assim, para Padilla, a cruz de Cristo precisa ser carregada por cada cristão, porque o evangelho ao ser anunciado se propõe a salvar as pessoas necessitadas do sofrimento causado pelo pecado e das dores e angústias geradas pela ausência das coisas materiais. Ser cristão missionário tem um custo e ao perceber a importância de ser membro do corpo de Cristo, Padilla (2010, p. 47) se viu como “uma pessoa chamada a

participar da missão de transformar o mundo de modo que reflita a glória de Deus, a justiça e a paz do Reino, que se fez uma realidade presente na pessoa e obra de Cristo Jesus”. A teologia da cruz de Cristo em Stott aponta para o salvar almas, ou seja, é limitada ao alívio do espírito. O obstáculo para se chegar a uma vida plena com Cristo não está exatamente nas questões seculares da técnica e do dinheiro e, sim, no “orgulho”, que no caso se refere à pessoa negar-se a aceitar Jesus como salvador.

Depois da cruz, Cristo ressuscitou e, segundo Stott (1997, p. 77), “a mais fantástica de todas as afirmações cristãs (é) que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. A ressurreição desafia o limite de nossa credulidade”. Esse desafio somente poderá ser vencido pelo poder da fé, porque a fé “é o firme fundamento daquele que crê nas coisas que se não vêem e a prova das coisas que se espera”. Padilla, no entanto, aponta para o evangelho do Cristo ressuscitado como sendo um combate à “grande mentira”. Esta é constituída (PADILLA, 1992, p. 31) “pelo homem que se realiza tratando de ser deus, (…) sua vida consiste nos bens que possui e é dono de seu próprio destino”. Para combater a “grande mentira” existe a verdade do evangelho que pode ser alcançada pelo arrependimento e reconciliação com Deus. Conforme Padilla (1992, p. 33) “o arrependimento é a reorientação total da vida no mundo em meio aos homens, em resposta à ação de Deus em Cristo Jesus”. Esta ação se relaciona diretamente com a ressurreição de Jesus, que possibilita ao ser humano combater a mentira de se sentir independente o suficiente para definir seu próprio destino. Deixando essa postura, ele precisa vir em direção à busca da verdade que é o próprio Jesus Cristo, por meio da aceitação do evangelho integral, quando Deus pode agir na vida, por meio da fé. O obstáculo que está entre o homem e o evangelho, para Stott é dado como “orgulho” e para Padilla é “a grande mentira”.

Concluindo esta parte da pesquisa, deve-se lembrar que o evangelho ao ser anunciado na igreja ou pelo caminho, isto é, na missão itinerante, deve ater-se à questão da cultura local. Sobre a questão cultural, Sung (2011, p. 164) resgata o que Padilla afirmou:

René Padilla, já na década de 1970, alertou que as igrejas protestantes latino-americanas estão historicamente muito ligadas aos missionários e igrejas norte-americanas e correm o risco de cair no erro do ‘cristianismo-cultura’. Para ele, ‘cristianismo-cultura’ é a identificação

do cristianismo com uma cultura ou expressão cultural determinada, identificação essa que é nociva para a causa do evangelho.

Sung tem uma visão da teologia da missão que compartilha com Padilla. Para ele (2011, p. 165) “evangelizar é anunciar a Jesus como a verdade que nos leva à vida”, uma vida em que o evangelho integral se mostre presente na proclamação da palavra e na ação do serviço social.

Feito o comparativo analítico sobre “evangelho e missão”, passamos em seguida ao tema “igreja e missão”.