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CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

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“O futuro dependerá daquilo que fizermos no presente.”

Capítulo 4 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Respondendo aos objetivos propostos para este trabalho conclui-se que: a qualidade de vida do grupo estudado num geral é boa com uma média de 71,68995, se for dividido os valores de zero a cem em cinco faixas e for classificada a qualidade de vida como muito baixa, baixa, razoável, boa e muito boa.

O suporte social desses indivíduos se for levado o mesmo critério de divisão em cinco faixas para classificar o suporte social eles terão um resultado diferente da qualidade de vida, classificado como razoável o nível de suporte social com uma média de 80,7325.

Com relação à associação entre o absenteísmo e a qualidade de vida e suporte social, dos indivíduos pesquisados foi constatado que no domínio físico a qualidade de vida do grupo que apresentou maior número de absenteísmo é pior do que os demais grupos.

Nos dados referentes às variáveis idade, nível de escolaridade, estado civil e número de dependentes e os grupos de absenteísmo não foi encontrada diferença com significância estatística.

Este trabalho propõe como uma crítica ao modelo biomédico vigente hoje nas diversas

áreas da saúde abordando nessa pesquisa a saúde do trabalhador. Nesses dois séculos da “medicina científica”, a fala e a memória do paciente se tornaram objetos de interesse apenas

como conjunto de dados informativos para elaboração de diagnósticos, jamais como registros vivos de uma história de trabalho. Para o olhar clínico, a história não está no sujeito, mas em seus prontuários, basta consultá-los. Da mesma forma, é suficiente lembrar a seqüência dos sintomas, o aparecimento de seus caracteres atuais, as medicações já aplicadas e as intervenções médicas sofridas. A palavra pela qual o sujeito se faz presença no mundo não é relevante, pelo contrário, pode atrapalhar. O olhar sem a escuta faz da relação médico- paciente uma investigação asséptica, sem verdadeiro diálogo. A medicina para ser científica tentou anular o que há de sujeito no paciente e no profissional, buscando transformá-los, respectivamente, em objeto e instrumento.

A estratégia utilizada permitiu reconhecer que, no espaço da fábrica pós-industrial, não parece haver lugar para o sofrimento. A tristeza e o medo, ao não serem reconhecidos como dimensões próprias do ato de viver, são transformados em depressão e fobia. Numa cultura marcada pela imediaticidade, o sofrimento é visto como um sinal de fraqueza. Entendemos que não é tanto a doença, mas sim o processo do adoecimento que abre maiores possibilidades de afastamento do trabalho.

Pode – se concluir que a qualidade de vida vem consolidando – se como uma variável importante na prática clínica e na produção de conhecimentos na área da saúde, há ainda de se considerar um desafio de estabelecer uma rotina de avaliação de qualidade de vida que atenda aos interesses práticos de serviços assistenciais, a fim de aprimorar processos de diagnóstico e para avaliação sistemática de resultados de tratamento.

Sintetizando as análises conceituais e os resultados desta pesquisa, mostrou que embora há muito tempo já sejam conhecidos os problemas de saúde ocupacional e apesar da crescente produção de trabalhos a cerca da construção e conhecimento das características da saúde do trabalhador e a existência de uma tônica predominante que sugere a mudança das situações encontradas, há um escasso empenho em efetuar as transformações necessárias, num descompasso entre avanço do conhecimento e perpetuação de práticas insalubres.

Ainda ressalta-se que é observado no exercício da profissão que muitas dos projetos que embora sejam caracterizados como sendo realizados para promoção de saúde do trabalhador, não passam de suporte jurídico para os processos que as empresas sofrem. As empresas investem pouco em projetos que com um maior investimento até daria retorno real a promoção de saúde do trabalhador apenas para fins de proteção jurídica.

As principais limitações dessa pesquisa são: a abrangência do termo “lesão ocupacional” que incluiu casos prevalentes e incidentes com grau de comprometimento variado na mesma pesquisa, pois o seu objetivo não visou à relação entre qualidade de vida e suporte social a nenhuma patologia específica e sim ao absenteísmo causado pelas lesões ocupacionais de maneira geral e o número da mostra restrito por motivo da não liberação de mais trabalhadores para responderem aos questionários que geraria um déficit na produção inaceitável para a empresa onde foi realizada a pesquisa, também deve–se citar uma limitação metodológica que não permite avaliar se há simulação dentre os trabalhadores participantes da pesquisa, haja visto que os dados em relação ao histórico clínico dos trabalhadores foi extraído do prontuário médico.

Ressalta-se a necessidade de estudos longitudinais para elucidar a complexidade das relações entre qualidade de vida, suporte social e lesões ocupacionais. Os achados apontam para a relevância de estudos futuros a cerca dessas associações.

É sugerido aqui um estudo sobre os efeitos da fisioterapia no ambulatório das

empresas realizado nos indivíduos que utilizam do tratamento para analgesia e retornam ao posto de trabalho, a fim de saber se este procedimento não faz aumentar a lesão haja vista

que com o efeito analgésico do tratamento ele retorna ao trabalho sem a dor, mas com a lesão.

O trabalho pode ser compreendido como um território ambivalente, uma vez que tanto pode dar origem a processos de alienação e mesmo de descompensação psíquica, como pode ser fonte de saúde e instrumento de emancipação. Para que ele seja fonte de saúde, no entanto há necessidade do reconhecimento daquele que trabalha, uma vez que neste reconhecimento reside a possibilidade de dar sentido ao sofrimento vivenciado pelos trabalhadores. Em outras palavras, podemos dizer que o reconhecimento é condição indispensável no processo de mobilização subjetiva da inteligência e da personalidade no trabalho, desempenhando um papel fundamental na possibilidade de transformar o sofrimento em prazer.

Os programas de qualidade de vida devem ser calcados nos interesses dos trabalhadores, suas sugestões devem ter a maior importância. Várias iniciativas podem ser geradas para as diferentes pessoas de uma empresa que naturalmente podem se adequar ao grupo com que se identificar como por exemplo pode-se montar grupos para campeonato de pesca e grupos para campeonato de futebol, grupos que pratiquem esportes radicais e grupos de passeios com a família afim de proporcionar lazer e integração, todas essas iniciativas tendem a melhorar a qualidade de vida e o suporte social dos indivíduos. Porque o trabalho não é somente a execução de atividades produtivas, mas, também, é espaço de convivência; ele pressupõe não somente uma preocupação com a eficácia técnica, mas busca incorporar argumentos relativos ao viver em comum relativos ao mundo social do trabalho e de proteção e realização do ego; portanto relativos à saúde e ao mundo subjetivo.

A título de reflexão sobre ações que promovam a saúde dos trabalhadores, sugerem – se diretrizes e mudanças na concepção e organização para o trabalho. Diretrizes que compreendem:

Prévia conceituação, discussão e consolidação coletivas, em cada organização, sobre prioridades e conteúdo das mudanças,

Reformulação nas formas de reconhecimento e valorização dos trabalhadores e de suas funções,

Mudanças que aumentem a autonomia e controle exercido pelos trabalhadores sobre seu trabalho, sem geração de sobrecarga,

Enriquecimento do trabalho, e não apenas tarefas, mediante capacitação profissional, planejada e reconhecida pelos trabalhadores,

Possibilidade de desenvolvimento na carreira e de estabilidade no emprego,

Implemento nos níveis de suporte social,

Melhoria nas condições de ambiente físico de trabalho,

Melhoria na qualidade de informações e treinamento.

Para tanto é necessária uma nova compreensão de determinantes da saúde. Além do investimento material se faz necessário emergir um verdadeiro diálogo entre as ciências humanas e as ciências da saúde. Esse diálogo, para ser portador dessa nova compreensão, não poderia deixar de ser perturbador, incômodo; ele supõe que os pesquisadores de cada disciplina repensem os fundamentos de seus trabalhos, que eles aceitem trabalhar em outros métodos, que encarem horizontes temporais diferentes e conseqüentemente que modifiquem a maneira de conceber os fenômenos que estudam.

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