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A constante evolução da sociedade faz com que surjam novos contextos, e o Direito deve se moldar aos novos tempos. As leis não podem permanecer estáticas, devendo se guiar pelos chamados da sociedade. Nesse espaço de mudanças consolidadas até o presente, mostra- se de fundamental importância que os não humanos tenham garantidos os seus interesses como seres de valor inerente.

Em resposta à problemática da pesquisa, depreende-se que os não humanos são seres dotados de características semelhantes às dos humanos, como seres sencientes, possuindo a capacidade de sentir sensações de forma consciente (dor, fome, medo, frio, felicidade, amor) e que não há diferenças relevantes que justifiquem trata-lo diferentemente do ponto de vista moral. Por essa razão, não podem ser reduzidos à condição de bens móveis ou de propriedade. Possuem interesses perante o mundo jurídico; no mínimo, o de não sofrer.

É importante que a legislação civilista sofra adequação para instituir um novo status jurídico, reconhecendo os não humanos como sujeitos de direito ou ao menos retirando-os da classificação de objetos de direito (coisa), a exemplo do que vem ocorrendo em vários países (França, Alemanha, Suíça, Grã Bretanha, Equador).

Percebe-se uma mudança de paradigma no Poder Judiciário em causas que envolvem os não humanos, no sentido de protegê-los, ainda que não existam normas positivadas. Isso fica evidente em ações de família (separações e divórcios). Nesse campo, decisões têm levado em conta não somente as pessoas como sujeitos de consideração moral, de forma que princípios de igualdade e justiça são também destinados aos interesses dos animais. Assim, de forma reflexa os animais passam a ser sujeitos e não objetos de direito (coisas).

Não obstante alguns magistrados adotarem o entendimento de que os não humanos são seres sencientes e, dessarte, sujeitos de consideração moral, prevalecem os julgamentos baseados em posturas alicerçadas no antropocentrismo, optando pelas certezas arraigadas em valores culturais e constantes nas normas vigentes.

Em que pese as normas civilistas classificarem os não humanos como coisas ou propriedade, isso não está em consonância com o disposto na CRFB/88, que estabelece no art. 225, §1º, VII, que os animais não devem ser tratados com crueldade, o que leva à concepção de não humanos como sujeitos de direito, ao menos do direito de não receber tratamento cruel. Assim, para a Carta da República o animal não equivale a uma coisa.

O Direito por ser uma construção humana, fruto de fenômenos históricos e culturais, pode titularizar direitos a não humanos, a exemplo do que ocorre com as pessoas jurídicas.

Dessa maneira, é possível construir um estatuto jurídico pleno aos não humanos que atenda aos seus interesses como possuidores de valoração moral e jurídica inerentes, como sugere Daniel Braga Lourenço, seguindo a classificação proposta por Fábio Ulhoa: “sujeitos de direito despersonificados não humanos”.

Destaca-se que esse entendimento vem ao encontro do Projeto de Lei n. 6799/2013 (de autoria do deputado Ricardo Izar), que tem por objetivo conferir um novo regime jurídico, sui generis, que afasta a “coisificação” dos não humanos (domésticos e silvestres), de modo a reconhecer a senciência, com a outorga aos não humanos de uma classificação jurídica específica de sujeitos de direito despersonificados.

Impende destacar a aprovação, no Estado de Santa Catarina, da Lei n. 17.485/2018, que reconhece cães, gatos e cavalos como sujeitos de direitos e seres sencientes. A lei poderá contribuir na solução de lides, como nos casos de separação judicial (em que o animal poderá permanecer com a pessoa de maior vínculo emocional, e não com o adquirente) ou de retirada do animal do proprietário em crime de maus-tratos. A iniciativa representa um avanço no que concerne aos direitos dos animais.

O propósito deste trabalho foi verificar a possibilidade de reconhecimento dos não humanos como sujeitos de direito pelo ordenamento jurídico brasileiro. Denota-se pelo exposto na pesquisa que a redefinição de um novo status jurídico aos não humanos é matéria bastante complexa e ainda provoca surpresa e questionamentos na maior parte das pessoas.

No entanto, percebe-se uma mudança de paradigma em causas que envolvem os não humanos, ainda que não existam normas positivadas, pois decisões judiciais têm levado em conta não somente os interesses das pessoas, mas também dos não humanos, de modo a resguardá-los nas mais diversas situações. Frente à lacuna de normas, o tema já se faz presente no Congresso Nacional, tendo em vista o crescente número de propostas legislativas (Câmara e Senado Federal) com o intuito de conferir aos animais um novo status jurídico.

Explorou-se o impacto ambiental gerado pela criação de animais para alimentação, a qual gera sofrimento não só aos não humanos, mas também às pessoas envolvidas nesta prática, especialmente no que diz respeito à saúde do trabalhador da indústria de abate.

Devido à importância dos direitos dos animais, diversas instituições universitárias norte-americanas já contam com cadeiras específicas de Animal Law nas suas faculdades de Direito, a exemplo da Harward Law School. Não obstante, no Brasil o assunto ainda é incipiente e conta com a adesão de poucas instituições de ensino (Faculdade de Direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal da Bahia e Universidade Federal de Santa Catarina, no Departamento de Filosofia).

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