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O interesse de estudiosos em desvendar as características da mente expert em

contraposição a de nonexperts constituiu-se pela particular dedicação e intenso envolvimento com que o expert se relaciona com um campo específico do conhecimento.

As primeiras pesquisas que buscaram dar conta em compreender a expertise tinham como foco a concepção de talento ou a hereditariedade como explicação para a habilidade expert. Galvão (2001) destaca Galton e as suas pesquisas sobre características semelhantes de parentes, e que reforçam a expertise como naturalmente herdada. Assim, diferenças no

sistema nervoso dos indivíduos experts refletiriam as suas habilidades particularizadas. Pesquisas sobre os processos de ensino e aprendizagem também buscaram

compreender os passos que levariam os indivíduos a se desenvolverem enquanto experts. O estudo deliberado e individual se apresenta como uma característica marcante e conquistada a partir de algumas etapas comuns a esses indivíduos. Num primeiro momento, o aprendiz é pressionado por pais, professores ou outros a se manter num conteúdo do conhecimento, numa relação de obrigatoriedade com o mesmo. Com o tempo, ainda existindo uma pressão exterior, o aprendiz começa a se apropriar desse objeto de estudo. Já num momento posterior,

o indivíduo se auto-regula e se torna metacognitivamente eficiente diante do conhecimento. Em outras palavras, passa a estabelecer uma relação bastante própria com o objeto de conhecimento, tomando consciência das suas práticas de estudo e se colocando no movimento de constante aprimoramento diante do domínio de interesse (Galvão, 2001).

De acordo com Galvão (2001), as primeiras experiências de aprendizes, como hábitos, gostos, estudo deliberado individual, específico e sistemático, bem como a

pertinência de uma quantidade de tempo em estudo, constituem práticas que caracterizam a expertise. Assim, o envolvimento com o domínio e a qualidade desse envolvimento seriam determinantes para a performance expert.

Ao refletir o que faz com que um sujeito expert se ligue a um campo do conhecimento de modo tão particular e complexo, uma lacuna é detectada e dá espaço para que os aspectos afetivos envolvidos na constituição do mesmo se tornem evidentes. Na tentativa em ampliar o conhecimento sobre a expertise para além dos estudos mencionados acima, buscou-se, pela via do desejo, na psicanálise, ou mais especificamente, no estudo das relações de objeto, a compreensão das relações subjetivas que os experts estabelecem com o seu conteúdo de expertise. Então, é na busca em explorar o que está na base da constituição do saber expert e que implica no adiamento de gratificações ou que torna o objeto de estudo numa gratificação em si, que a presente pesquisa buscou compreender os aspectos subjetivos envolvidos na conquista e manutenção da expertise.

Tendo em vista e inexistência de uma literatura de base psicanalítica que tratasse da problemática da expertise, alguns estudos sobre personagens da história serviram como insights iniciais a partir dos quais se pôde debruçar uma discussão psicanalítica sobre o assunto. As experiências primeiras de indivíduos ilustres, como Leonardo da Vinci, abordado por Freud, e Albert Einstein, abordado por Storr, destacam a curiosidade infantil dos mesmos

diante de objetos de interesse variados, vindo a se engajar pela via da sublimação, na pintura e nas ciências, respectivamente, e tendo a prática do estudo deliberado um fator relevante para o desempenho dos mesmos enquanto experts.

Enfatizou-se que todo gênio é um expert, mas que nem todo expert é um gênio, dado que o expert apresenta um conhecimento profundo sobre um assunto específico, enquanto os gênios apresentam conhecimentos que superam o mero domínio de área, estabelecendo novos paradigmas em uma área de atuação (Galvão, 2001).

A partir das idéias de Freud (1914/1969), é possível refletir a existência de um vínculo primordial, infantil, que foi ganhando novas formas ao longo do percurso do desenvolvimento de cada um dos entrevistados. A qualidade da relação mãe-bebê estabelecida por cada um dos participantes possibilitou que se engajassem na luta constante em preencher a lacuna que a desvinculação inicial propiciou, lacuna essa que busca a cada novo desafio ser preenchida pelo objeto de expertise. A relação dos entrevistados com o objeto, como o direito, a música e a academia, parece remeter à reflexão de uma posição objetal narcísica, a partir da qual o sujeito se coloca na busca constante de uma ilusão inicial e que integra uma imagem perfeita e

onipotente a partir da qual irá se definir, se identificar e se reconhecer enquanto sujeito. Assim, a imagem de si é cultivada como uma satisfação narcísica e necessária para que não entrem em angústia, sentida primariamente com a separação inicial entre mãe e bebê. Assim como acontece com todos os sujeitos, os experts colocam o objeto de expertise no lugar de uma falta que é percebida a partir do momento em que o sujeito se vê incompleto e dissociado da mãe. E é nessa busca pela completude enquanto sujeitos que as atividades multifacetadas de cada um dos participantes ganhou espaço. Na incessante busca em preencher a falta que é constituinte a todos os seres humanos.

Através do processo de sublimação, os participantes identificaram uma cota de prazer parecida com a das suas relações primordiais entre mãe e bebê, ao buscaram nas leis, na música e nos estudos, a sua satisfação pessoal. De acordo com Sordi (2005), a partir das curiosidades infantis, no momento da descoberta da diferença entre os sexos, a criança é colocada a serviço de curiosidades que se apóiam na pulsão de saber. Como no processo de estruturação do estudo deliberado, quando há um auxílio externo inicialmente até que o indivíduo passe a se auto-regular diante do objeto de estudo, o incentivo dos pais no objeto de interesse da criança a permite começar a estabelecer uma relação particular com o

conhecimento, a ganhar contornos específicos ao longo da sua constituição enquanto sujeito expert.

A partir das entrevistas realizadas com os experts em advocacia, músico e acadêmica em química foi possível verificar a necessidade de canalizar as pulsões mais primivitas, originária da infância e que precisavam encontrar uma via de escoamento. A via da

sublimação, seja pelas artes ou pelas ciências, foi o caminho encontrado por todos, de modo que são observados num engajamento contínuo, necessário e incessante com o objeto de conhecimento escolhido.

As ações que vinculam o expert ao seu objeto de expertise foram inicialmente

inconscientes, e referem-se às projeções de suas atividades psíquicas no mundo exterior e que refletem os mecanismos que operam nas bases psíquicas do sujeito. O modo como essa ação é colocada no mundo e é percebida pelo expert permite refletir as relações entre o mesmo e o seu objeto de expertise, ou de como o desejo se organizou diante do seu objeto de estudo e das relações que estabelece mundo afora. Então, ao encontrar uma forma, pela via da sublimação, o desejo inconsciente se torna uma manifestação, seja artística, científica ou outras, e a motivação se torna algo que pode ser expressa pelo sujeito. Ou seja, dá a ele a

possibilidade de dizer daquilo que o motivou a ter elegido um certo conhecimento como objeto de estudo, a torná-lo um expert nesse campo do conhecimento e a se manter nessa relação específica com o mesmo.

Ao tentar reconstituir os vínculos emocionais que ligam os experts aos seus objetos de expertise, observou-se a existência, no expert, de uma personalidade organizada pela

oralidade, base da sua relação consigo próprio e com o mundo. Refletindo a partir das idéias de Bergeret (2006), com base em Freud, quando o expert foi introduzido a um objeto de estudo, vinculou-se a ele, incorporando-o canibaliscamente, de modo que o destruiu em todas as suas dimensões. Passou, então, a conhecê-lo em todas as suas extensões, reconhecendo-se a si mesmo numa relação de indiferenciação com o objeto. Talvez esteja aí a explicação para a tendência dos experts em dar um contorno extremamente próprio ao seu objeto de estudo. Ao confudir-se com o objeto e empregar-lhe a sua força pulsional, o sujeito garante sua identidade enquanto expert e de conteúdo específico.

Então, sabe-se com razoável certeza que experts assim se tornam através do estudo deliberado de longo prazo, auto-regulado e metacognitivamente eficiente, e com influências de respostas essencialmente afetivas. Respostas essas que dizem de um compromisso emocional entre o objeto de aprendizagem e as pessoas envolvidas neste processo (Galvão, 2001). Assim, diante dessas conclusões e de acordo com Ericsson (1996) são muitos os fatores que influenciam os indivíduos a permanecerem na prática do estudo deliberado por muitos anos, mesmo que não venham a se desenvolver enquanto experts. O envolvimento desde muito cedo com o conhecimento permite uma maior capacidade adaptativa aos processos de estudo. Dado que a criança ainda não estabeleceu métodos rígidos de atuação no mundo, as possibilidades que o meio social da criança oferece podem permitir ou não o desenvolvimento das suas habilidades.

O meio familiar tem fundamental importância para o desenvolvimento de um profissional. A atenção dos pais às curiosidades infantis no momento em que às diferenças começam a ser percebidas e questionadas pelas crianças, bem como o conhecimento das práticas de ensino a que seus filhos estão submetidos, contribui para que tais curiosidades ou motivações se tornem mais evidentes. A busca por cursos diversos, como pedir o auxílio de professores qualificados na área de interesse da criança, são exemplos que caracterizam o suporte familiar no que se refere ao engajamento do estudante no processo que o estudo deliberado implica.

O conhecimento da existência do desenvolvimento da prática do estudo deliberado, como o conhecimento do momento em que as curiosidades infantis se fazem pertinentes, podem alertar para o caminho que o estudante pode vir a percorrer em sua vida profissional, mesmo que não venha a se constituir enquanto um expert. No âmbito educacional, permite o avanço dos estudos das teorias de aprendizagem, como o aprimoramento das relações de ensino. Também fortalece a formação continuada de professores e promove a criação de projetos como oficinas de leitura, artes, ciências, esportes, entre outras, além de projetos nos quais os estudantes possam se engajar no estudo de interesse e mesmo aprender o ‘como’ estudar de modo a internalizar o estudo de forma significativa e pertinente. A importância da constante comunicação entre pais e escola se faz essencial, para que tomem conhecimento dos procedimentos escolares e andamento dos filhos, no caso dos pais, e para saber do aproveitamento dos estudos e informações que sejam pertinentes, no caso da escola e a educação possa então se complementar.

Diante de um cenário nacional de deficiência e dificuldades diversas no âmbito da educação, a presente pesquisa vem trazer idéias que podem vir a contribuir para uma

e aprendizagem, como esta, sugerem novos rumos a serem tomados. O avanço do estudo do processo de aprendizagem para o âmbito da psicanálise permite a análise da relação

professor-aluno muitas vezes fracassada, tendo em vista em que não são considerados os aspectos subjetivos envolvidos em tal relação. Diante das idéias que foram expostas, uma reforma escolar que passe pela própria educação, pode ser o início de uma transformação a ocorrer no microcosmos do ambiente escolar a refletir no nível macro da sociedade brasileira. Para isso, é necessária a tomada de conhecimento dos avanços em pesquisas na área

educacional e uma relação mais próxima entre as comunidades escolares e acadêmicas. Dado que a presente pesquisa se propôs à investigação da ligação entre expert e objeto de expertise, a complementaridade dos aspectos abordados aqui, se tornam evidentes e importantes ao pensar o desenvolvimento da habilidade expert. E endo em vista a

insuficiência de respostas que apenas três entrevistas com experts em diferentes áreas do conhecimento pode acarretar, sugerem-se novas pesquisas em que mais casos possam ser explorados ou casos de um mesmo domínio de área e, assim, fortalecer a constituição de um núcleo comum no que se refere a expertise do ponto de vista psicanalítico. De outra forma, sugere-se investigar, de modo inverso, o que possibilita a não vinculação do sujeito a um objeto de estudo, qualquer que ele seja e mesmo que não seja de modo expert. Sabe-se do cenário social e escolar da sociedade brasileira que contribui para o processo da evasão escolar, e já se tem o conhecimento da necessidade de voltar as atenções para como são estabelecidas às relações escolares, passando pela pessoa do aluno, do professor e de todos os envolvidos nesse processo. Mas, o que faz com que esse sujeito não se ligue de forma afetiva à aprendizagem? Parece existir uma lacuna na constituição desse sujeito e a dificuldade em lidar com os limites da sociedade. Essa é uma idéia a ser explorada num outro momento.

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Anexo A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa da Universidade Católica de Brasília sobre o desenvolvimento da condição expert de uma pessoa em uma área específica do conhecimento. Leia cuidadosamente o que segue e quaisquer dúvidas serão respondidas prontamente. Este estudo será conduzido pela Mestranda Ana Carolina

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