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6.1 Conclusões

Embora a análise dos resultados já permitam avaliar as conclusões deste trabalho, apresentamos a seguir os principais achados, selecionados por objetivos e pelo valor a eles atribuídos.

O primeiro objetivo visava a averiguar o impacto da escolarização na vida dos alunos que passaram pelo processo de alfabetização na AlfaSol. Os resultados ressaltados são os que se seguem.

1 os alunos continuam sem saber ler nem escrever ao final do curso; vivenciam eventos de letramento, mas não incorporam a prática da leitura e da escrita no dia a dia;

2 aqueles que entram no curso dizendo que sabem ler e escrever demonstram muita dificuldade em ler e muitos não compreendem o que está escrito;

3 os alunos investigados, independentemente do nível de escolarização e de letramento, preocupam-se em garantir a escolaridade dos filhos;

4 os alunos, em especial os mais jovens, demonstraram uma desmotivação acentuada e uma falta de perspectiva; sentem que não vão conseguir mudar seus destinos e a maioria dos alunos permanece do mesmo modo quando entraram no programa, em 2006; e

5 os alunos que conciliam o trabalho com o estudo sentem muita dificuldade para continuar frequentando o curso e a maioria não chega ao final.

Na coleta de dados sobre a investigação das práticas e eventos de letramentos vivenciadas no dia a dia (segundo objetivo), identificamos o fato de que os alunos:

6 utilizam, no seu cotidiano, mais a oralidade; apenas aqueles que frequentam a Igreja tentam vivenciar o letramento por meio de trechos da Bíblia;

7 vivenciam práticas de leitura e escrita no dia a dia por intermédio das contas domésticas, recebimento de correspondência comercial como Bolsa Família, boletim escolar dos filhos; fazem tentativas de escrita com anotações de listas de compras, telefones, recados - no caso dos pedreiros - domésticas, vendedores; se não conseguem, pedem ajuda.Usam muito a memória porque não querem mostrar que sentem dificuldade na hora de anotar o material que

será utilizado; sabem identificar os produtos que compram, as marcas preferidas e os menores preços quando vão às compras;

8 criam códigos para se adaptarem às exigências do dia a dia, embora se ressintam quando precisam realizar alguma tarefa que exija leitura ou escrita.

As práticas sociais de leitura e escrita dos alunos (terceiro objetivo) são basicamente:

9 os livros didáticos, as lições da escola e a Bíblia;

10 participação em eventos de letramentos, sem a incorporação de suas práticas;

11 o ambiente de trabalho, no qual as pessoas com pouca escolaridade têm contato com o mundo letrado;

12 as interações orais, verbais e gestuais que desempenham papéis decisivos nas tarefas atribuídas a esses indivíduos.

Quanto a inserção dos egressos da AlfaSol no mercado de trabalho,(quarto objetivo) verificamos que:

13 a inserção no mercado de trabalho não aconteceu, mesmo para os que se dizem alfabetizados. A escolarização adquirida possibilita-lhes inseri-los no mercado apenas nos empregos domésticos, na economia informal (vendedores não legalizados, prestadores de serviços sem carteira assinada, biscateiros) e nos programas de assistência social (Bolsa Família e outros).

Com relação ao processo de formação dos alfabetizadores (quinto objetivo), podemos concluir que:

1 quase todos prosseguem com os estudos;

2 acham que, por conta do projeto, aproveitaram muito bem a oportunidade dada e seguem fazendo tudo para continuar atuando nessa área;

3 alguns alfabetizadores, em alguns momentos, pareciam não se sentir responsáveis pela não-aprendizagem do aluno e responsabilizavam o alfabetizando pelo seu fracasso;

4 os professores não conseguem absorver totalmente as orientações recebidas no curso de capacitação;

5 na prática individual de letramento, não conseguem estabelecer a diferença entre alfabetizados e letrados. Assim, identificam aqueles que não sabem ler, mas conhecem as funções da escrita e as usam; não reconhecem o analfabeto que possui certo nível de letramento; não conseguem perceber o alfabetizado que não cultiva nem exerce práticas de leitura e de escrita.

Lembramos que, por se tratar de um estudo de caso, as conclusões apresentadas têm apenas validade interna, isto é, aplicam-se ao universo estudado, não podendo ser generalizadas. Cabe, entretanto, a cada professor, com alguma responsabilidade institucional em ações de alfabetização de adultos, verificar se estas conclusões se aplicam no programa onde ele atua.

6.2 Sugestões

Sendo assim, em um contexto educacional que visa a propiciar letramento e autonomia aos aprendentes, sugerimos como forma de melhorar os resultados alcançados:

1 a realização, pelos responsáveis pelo programa de alfabetização de adultos, de discussões sobre alguns dos problemas identificados nesta pesquisa;

2 o aumento da carga horária nas visitas de acompanhamento ao Município pode ajudar na qualificação dos alfabetizadores;

3 evitar a substituição dos alfabetizadores a cada módulo;

4 aumentar o tempo de duração do curso de alfabetização, pois oito meses não parece ser suficiente para alfabetizar esses alunos;

5 formar as turmas de acordo com a demanda do Município e não com a demanda da AlfaSol; e

6 aumentar a participação mais efetiva dos alunos da graduação e da pós-graduação das IES parceiras.

Por fim, em um contexto educacional que visa a propiciar letramento e autonomia aos aprendentes, podemos concluir este estudo retomando a hipótese inicial de que os alfabetizandos possuem baixo nível de letramento, o que, de certa forma, os impede de se inserirem, de modo mais eficiente, em algumas práticas de letramento no seu dia a dia.

Acreditamos também que essa dificuldade possa contribuir para a não-inclusão desses sujeitos no mundo do trabalho.

Como pudemos observar, a hipótese se confirmou. Os alunos, além de sentirem dificuldades em algumas práticas no dia a dia, realmente não estão em condições de assumir determinados trabalhos em fábricas, como se supunha no início da pesquisa.

Esperávamos que os alfabetizandos, por viverem em um município industrial teriam mais oportunidades, após o ingresso no curso de alfabetização. Alfabetizados, lendo e escrevendo, uma melhor posição no mercado de trabalho seria uma consequência esperada. Infelizmente, para esses sujeitos, a vida não mudou, as chances não chegaram e as perspectivas não são positivas.

As políticas de alfabetização de jovens e adultos não se apresentam muito claras. Os níveis de alfabetização e as necessidades dessas pessoas deveriam se basear em evidências sólidas e ser aplicadas de modo mais eficiente, tendo a qualidade como fator preponderante no do contexto do aprendizado ao longo da vida dessas pessoas. Os ambientes de alfabetização deveriam ser mais ligados às condições reais dos participantes do programa. Isto requer que se façam planejamento e avaliação que proporcionem instrumentos de controle e equilíbrio entre a realidade apresentada e os impactos que essas ações podem causar na vida dos sujeitos.

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