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A intenção principal desta pesquisa foi buscar uma melhor compreensão sobre o envolvimento do público na cobertura radiofônica em desastres, procurando revelar qual a especificidade da participação dos ouvintes durante a programação e de sua relação com a construção do conteúdo jornalístico durante a transmissão.

O objeto empírico escolhido facilitou a percepção sobre aspectos relevantes acerca da construção dos diálogos radiofônicos, por envolver uma emissora habituada à cobertura jornalística dentro de sua estratégia de programação normal e, portanto, com facilidades para substituí-la pela tática da programação especial, além de ser aproveitado um momento de grande ruptura no cotidiano da população, com a eclosão de um desastre de características e dimensões até então pouco conhecidas pelos profissionais de comunicação, pelas fontes oficiais e pelo público.

Para atingir os objetivos propostos pela pesquisa, foi necessário investigar a construção do conteúdo das conversações entre apresentadores e ouvintes na cobertura da Rádio Nereu Ramos sobre o desastre de 2008 em Blumenau, baseando-se na fundamentação teórica desenvolvida no segundo e no terceiro capítulo, a partir das conceituações das correntes do jornalismo público, do jornalismo participativo e da participação do público na programação das emissoras, tendo o diálogo como elemento transversal às diversas correntes e modalidades de participação.

O diálogo entre os distintos conceitos teóricos norteou nossa investigação dentro do problema de pesquisa apresentado sobre qual é a especificidade da participação dos ouvintes durante a cobertura do desastre socioambiental de 2008 em Blumenau.

A hipótese apresentada neste trabalho carregava a proposição de que a participação dos ouvintes antecipa características do jornalismo participativo, tal como ele é descrito, mas tem outras especificidades do meio rádio.

Partimos da constatação de que a emissora pesquisada já tinha o hábito de abrir espaço para a participação do público em sua programação, o que poderia diferenciar de eventuais resultados caso fosse analisada uma emissora sem essa rotina. O caráter típico da emissora, já justificado pela aplicação do método de estudo de caso a esta pesquisa, reforça os indícios verificados na análise, de um reconhecimento por parte do público do ajuste da tática à estratégia da programação.

Desta forma, confirmamos a hipótese apresentada, ao constatar a existência de vários elementos do jornalismo participativo durante a cobertura, como a maior parte das intervenções com a finalidade de relatar um caso, de pedir informação, de denunciar, desabafar, expressar opinião, de oferecer ajuda e em parte daquelas que forneciam informações, onde os aspectos de uma interação mútua alteram o rumo das transmissões e de seus desdobramentos. A semelhança da função do apresentador com a função de gatewatcher e o diálogo com o público substituindo o modelo difusionista da informação reforçam as constatações da predominância da presença de características do jornalismo participativo dentro do espaço de programação pesquisado.

Contudo, as características tradicionais do rádio como forte meio de comunicação para a transmissão de informações mesclam-se com os aspectos envolvendo a construção das mensagens através de múltiplas vozes. O imediatismo e a instantaneidade do rádio para a produção, circulação e reconhecimento (consumo) das informações estendem-se também à simultaneidade da execução do diálogo abordando os vários aspectos envolvendo a ocorrência do desastre, revelando a ênfase no “ao vivo”, como uma particularidade de grande diferenciação do rádio para a maioria dos outros meios de comunicação. A importância de tal característica durante a participação dos ouvintes na cobertura da emissora pesquisada é evidenciada pela utilização do telefone, como principal ferramenta de interação diante de inúmeros obstáculos impostos pelo desastre, como a falta de energia elétrica, por exemplo.

A comunicação horizontal proporcionada pelo telefone fez com que o rádio em determinado momento da história pudesse se antecipar às tendências de interatividade na mídia e em outro momento ficasse sujeito ao tensionamento imposto pelas novas mídias. Assim, o rádio é tanto causa como efeito na abertura dos caminhos para o jornalismo participativo. O sentido polifônico, próprio do discurso jornalístico, se materializa no rádio com a inclusão de diversas vozes, com seus tons, timbres, ritmos e flexões singulares, fazendo com que o telefone, ao alavancar a intertextualidade polifônica, interseccione a especificidade do meio rádio com as características principais do jornalismo participativo.

Neste sentido, enquanto nos meios digitais a linha divisória entre jornalistas e cidadãos é pouco perceptível, na participação do ouvinte radiofônico via telefone essa separação é observada com maior facilidade dentro da hierarquia de vozes e do controle discursivo imposto pelo emissor.

A reciprocidade do diálogo sugerida por Freire (1971) submete-se ao contrato estabelecido entre emissora de rádio e seu público, que avança a brandos passos rumo a níveis mais elevados de interação. Até porque o diálogo entre locutor e ouvinte durante a programação radiofônica deixa de ser compreendido como um gênero primário, sendo absorvido pelo gênero secundário do discurso, que é o enunciado da programação radiofônica, ou seja, um enunciado secundário. A relação do diálogo com a realidade passa a ser mediada pelo conjunto de emissões radiofônicas ao longo da cobertura, caracterizado pela programação especial dedicada ao desastre. No entanto, embora imerso dentro de uma espécie de nova “cláusula contratual”, o ouvinte adere às novas condições de participação e de audiência durante a programação especial justamente por compactuar com o contrato original, reconhecendo em todos instantes traços característicos de sua programação habitual, como os tons de voz utilizados, os elementos fixos do discurso e um conjunto de imposições unilaterais que reforçam o “contrato de audiência” estabelecido através da convenção que auxiliou o processo de construção de hábitos de audiência.

O reconhecimento que o ouvinte passivo tem por um território seguro durante a cobertura do desastre encontra-se também nos textos de passagem do apresentador entre as intervenções dos ouvintes partícipes. Há, por muitas vezes, uma breve fusão entre o fechamento de cada enunciado e o tópico inicial posterior, gerando um considerável elemento de continuidade que reforça a visibilidade do compromisso do emissor quanto às “cláusulas” estabelecidas no contrato comunicativo, além de demonstrar que o polo emissor está operando, orientando a condução das enunciações.

A demonstração de livre abertura aos cidadãos comuns ao diálogo real (sonoro) durante um momento de apreensão e inquietação do público estimula o desenvolvimento do diálogo mental e da consequente adesão deste ouvinte passivo, ao sentir-se representado pelas diversas vozes que sugerem se alternar entre emissores e receptores, transformados em sujeitos interlocutores.

Entendemos, portanto, que foi possível alcançar o objetivo principal de nossa pesquisa em analisar a participação do público no rádio durante a cobertura jornalística do desastre socioambiental de 2008 em Blumenau, atendendo a cada um dos seus objetivos específicos. No que se refere ao primeiro objetivo, identificamos as formas de participação do ouvinte, entre direta e indireta, com uma predominância maior das participações diretas e síncronas e a potencialização do telefone como instrumento principal de contato entre

público e profissionais. Quanto ao segundo objetivo específico, reconhecer e analisar as finalidades das participações em cada estágio da cobertura nos permitiu compreender a evolução de um estado de incertezas no público participante para os vários “gritos de socorro” externados pela situação alarmante do momento mais crítico do desastre. Após atravessar o posterior clima de comoção e solidariedade, já em um ritmo de operação de resgate, conseguimos perceber a vontade do público em retomar a normalidade, através das várias vozes vindas de “trás dos destroços”, que marcaram as tentativas de reencontro com familiares, amigos e tudo o que pudesse significar a recomposição de sua vida habitual.

Identificamos e analisamos também o funcionamento do controle discursivo nas conversações entre apresentadores e ouvintes, atendendo a mais um objetivo proposto, justamente onde foi possível desenvolver a ligação principal com o problema de pesquisa e a hipótese apresentada. O controle discursivo, conforme já exposto, evidenciou as características principais do rádio em sua relação com o jornalismo participativo, revelando que as aberturas, fechamentos e interrupções nos diálogos sustentam determinadas especificidades do meio na aplicação de um jornalismo participativo e cidadão. Logo, o controle discursivo é a maneira com que o rádio se apropria da participação do ouvinte.

Dentro de outro objetivo proposto, os relatos dos profissionais que atuaram na emissora de rádio durante o desastre permitiram muito mais do que preencher lacunas existentes durante a escuta do material em áudio sobre a cobertura, mas também contribuíram para atestar a importância das participações dos ouvintes ao longo dos trabalhos da equipe.

Cumpre-se também o último objetivo apresentado, com a avaliação sobre a contribuição das participações para o conteúdo da cobertura, partindo da constatação de que não haveria tal cobertura se não fossem os ouvintes partícipes. Ou ao menos a cobertura tomaria um rumo totalmente diferenciado, desfigurada do relevante trabalho que acabou sendo realizado. A ausência de fontes oficiais disponíveis, as dificuldades de locomoção da equipe nos bairros e a interrupção da energia elétrica impedindo o uso da internet e de outras ferramentas de compartilhamento de informações, fizeram com que as participações não apenas se somassem ao conteúdo jornalístico original, mas que guiassem todos os trabalhos, principalmente durante os dois primeiros estágios da cobertura, entre as incertezas (Alerta) e a instalação da crise (Socorro). Mesmo nos estágios posteriores, um grande diferencial desta

cobertura radiofônica para outras coberturas esteve na humanização total dos trabalhos, ao invés de apenas inserir um complemento humano.

Diferentemente da maioria das reportagens sobre desastres em outros meios de comunicação, que tendem a explorar o “lado humano” das vítimas, na cobertura radiofônica analisada é o ouvinte quem estabelece um elo maior entre vítimas e emissora, relatando os acontecimentos, solicitando informações ou mesmo oferecendo auxílio a quem necessita de socorro. É neste sentido que o diálogo construído entre os interlocutores durante a programação busca sua aproximação com os conceitos expostos por Paulo Freire (1987) de um diálogo como pronúncia do mundo e como ato de criação. A imediata identificação com o receptor, diante do rompimento brusco da vida cotidiana, faz com que a conversa entre duas ou mais pessoas gere uma aproximação que unifica tanto público envolvido como público apenas interessado nos acontecimentos.

Ressalta-se, assim, essa necessidade humana de encontrar outra voz humana, de ouvir e também ser ouvido, de se coapropriar da linguagem do outro e de suas implicações, de expor e estar exposto às diversas denegações e interferências que se manifestam com maior facilidade nas interações síncronas, diante do calor da exibição em tempo real.

Embora esteja manifesto o intento da Rádio Nereu em identificar os problemas comunitários durante a cobertura do desastre, a aproximação com a corrente do jornalismo público encerra-se no engajamento temporário da emissora nas causas do público participante. A herança maior deixada pela emissora ao seu público acabaria sendo a realização de práticas de um jornalismo participativo específico para o meio radiofônico.

A pró-atividade exercida pelo público durante a cobertura da emissora no desastre de 2008 revela que o ouvinte quer muito mais do que a tradicional difusão de informações sobre os acontecimentos, ao exemplo dos clássicos boletins sobre a medição do nível do rio ou a cota de enchente para ruas inundáveis. A própria ocorrência de um desastre inusitado e fora das proporções convencionais ajudou a deslocar o ouvinte de sua passividade como consumidor de notícias para um nível de maior interação com o acontecimento e com a circulação das informações, proporcionando uma melhor interpretação sobre o conteúdo noticiável.

Além do público diretamente envolvido nos acontecimentos, foi possível perceber o elevado grau de comprometimento da maior parte do público interessado que participou da programação, buscando, por

vezes, até detalhes mais rigorosos acerca dos fatos ocorridos à sua volta. Esta sintonia entre emissores e público participante acabou gerando grande volume de informações imprescindíveis para a cobertura do desastre, o que dificilmente aconteceria caso não houvesse tal abertura.

Desta forma, prolifera-se um sentimento de “participação engajada” na cobertura radiofônica, com as contribuições do público acrescentando-se mutuamente, estimuladas pelas intervenções anteriores, pelas informações transmitidas pelos apresentadores e até mesmo pelas zonas de silêncio criadas em meio às conversações.

Já na participação do público frequentemente praticada em muitas das novas mídias, por exemplo, é possível constatar um baixo comprometimento por parte do usuário em suas manifestações, operando uma espécie de “engajamento sentado”, com análises superficiais sobre os fatos, justamente pela distância em que o participante observa tais acontecimentos. Normalmente, essa observação distante e descomprometida faz com que as opiniões tendam a ficar em um lugar-comum, moldado anteriormente pelos meios de comunicação de massa, sobretudo aqueles que utilizam os métodos convencionais de difusão de conteúdo. O que deveria ser então um senso crítico no jornalismo participativo nas novas mídias acaba sendo a reprodução de um senso comum, já que o ponto de vista do público tem suas lacunas preenchidas com comentários prontos e embalados de especialistas também pouco comprometidos com os fatos analisados.

Diferente é a participação através da intervenção no ar em uma emissora de rádio, onde a revelação da voz em público remete a responsabilidades previstas diante da queda do anonimato pelo uso da fala oral.

O que há em comum entre a participação do público ao vivo no rádio e nos blogs (e outros formatos na web), é que o conteúdo é praticamente editado após a publicação, ou seja, primeiro o ouvinte expõe seus argumentos no ar, simultaneamente à recepção da grande audiência, para somente depois, nas ponderações dos apresentadores ou encaminhamento do assunto, ser efetivamente processada sua edição.

Entretanto, o que é por vezes questionado no jornalismo participativo, dentro da ótica habitual do jornalismo de precisão, é o risco que se corre durante os intervalos entre a primeira publicação - eventualmente com uma informação distorcida - e a publicação já restaurada, já que nem todos os usuários ficam conectados ininterruptamente à espera do desfecho da matéria.

No caso das intervenções dos ouvintes durante o desastre, a predominância das finalidades das participações do público em pedidos

e fornecimento de informações, relatos de casos próprios e oferecimento de auxílio, mostram que os riscos foram reduzidos e ficaram sob controle. Aliás, foi constatado tanto na observação realizada durante a nossa escuta da programação quanto nos depoimentos dos profissionais envolvidos na cobertura, que as informações menos precisas e mais distorcidas foram transmitidas pelas fontes oficiais do desastre e não pelo público participante na programação.

Dentro deste cenário, uma das recomendações que este trabalho pode fazer às emissoras de rádio e aos profissionais do meio é a busca por uma preparação efetiva dos ouvintes para a função de ouvinte- repórter durante a ocorrência de desastres desta natureza. A escolha de moradores voluntários em áreas vulneráveis a desastres para que os mesmos possam ser preparados para assumir as responsabilidades de coleta, organização e fornecimento de informações sobre suas comunidades às emissoras de rádio pode representar um avanço de qualidade nas coberturas em uma região sujeita a contínuas ocorrências de enchentes, enxurradas e até mesmo de deslizamentos de terra. Assim, o ouvinte-repórter auxiliaria também na apuração dos fatos, ao invés de somente testemunhá-los. Porém, a promoção de ouvintes comuns a colaboradores eventuais não retira do rádio a obrigação do controle da apuração e da verificação das ocorrências, tampouco do papel de mediador durante as intervenções desses participantes. Com o controle discursivo operando por parte da emissora, garante-se a diretividade das interações, com a abertura à participação tanto do ouvinte comum quanto do ouvinte-repórter. Quanto maior o envolvimento do emissor na formulação dos tópicos iniciais e dos fechamentos dos enunciados, maior é o estímulo a uma participação desfragmentada e consequentemente maior é o zelo pelo cumprimento das regras convencionadas entre veículo de comunicação e o seu público, buscando, de tal modo, o reconhecimento dentro de uma audiência interativa com o conteúdo.

Outra recomendação possível é no caminho para que os próprios profissionais das emissoras de rádio escalados para tais coberturas possam se familiarizar mais com as zonas sujeitas a desastres, conhecendo e reconhecendo locais, históricos de ocorrências similares e até peculiaridades dos cenários mais comuns. A rápida identificação destes locais diante das chamadas telefônicas dos ouvintes evitaria o desperdício de um precioso tempo para preenchimento de “formulários” básicos no ar durante situações de extrema emergência como as investigadas nesta pesquisa.

Da mesma forma, é fundamental a familiarização dos profissionais com as falas comuns da população. Tão importantes quanto o controle discursivo que a emissora exerce ao longo da programação e da hierarquia de vozes reconhecida pelo ouvinte, são a aproximação e o calor humano que o diálogo pode gerar através da palavra, especialmente em momentos como o de desastres, onde as incertezas da escuridão de uma cidade em polvorosa podem encontrar alento diante da escuta de outra voz humana.

No entanto, esta dissertação pode ser apenas o ponto de partida para várias outras pesquisas similares. Uma das sugestões para a sequência desta investigação é o estudo sobre a estrutura dos enunciados durante a participação do ouvinte em programas informativos dentro da grade habitual das emissoras de rádio.

Outra sugestão é a investigação sobre a participação do público em outras coberturas radiofônicas sobre desastres com a finalidade de identificar e avaliar as formas emergentes de participação, como o exemplo das redes sociais. Afinal, as vozes do rádio apenas mudam de forma na tentativa de se perpetuarem na cristalização do diálogo como encontro de sujeitos mediados pela palavra e inspirados pelo mundo.

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