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Mediante alguns aspectos que consideramos importantes para realizarmos nossa pesquisa, quais sejam: identificar quais os critérios que definiam a escolha daqueles alunos que receberiam os auxílios, ou seja, quem seria inserido na assistência estudantil; descobrir se os assistentes sociais eram os únicos profissionais que atuavam na assistência estudantil; e desvendar o porquê da procura pelos auxílios por parte dos estudantes, concluímos que conseguimos saber sobre tais aspectos.

Vimos que aqueles alunos que estavam de acordo com a renda per capita de um salário-mínimo e meio, delineada pelo primeiro Regulamento da Assistência Estudantil do IFCE, de 2011, para inserção na assistência estudantil mediante seleção realizada pelos assistentes sociais, eram os que possuíam prioridade no atendimento de suas demandas.

Ainda em relação a essa questão de mais profissionais envolvidos na assistência estudantil, concluímos que os assistentes sociais veem a necessidade de participação de outros profissionais para haver uma visão mais integral do aluno que está na assistência estudantil, mas o intenso trabalho desses outros profissionais e sua quantidade tornam-se um empecilho para que se tenha, de fato, uma equipe multidisciplinar.

Percebemos, ainda, que o aluno interessado nos auxílios é aquele aluno que quer consegui-los para ajudar a “desafogar” o orçamento familiar. Não foram poucos os comentários de que era “pesado” para sua família arcar com despesas de alimentação e transporte. Porém, mesmo conseguindo esses auxílios, eles precisavam trabalhar, ter ainda a ajuda dos pais, tios, irmãos etc., pois havia outras demandas (o aluguel para pagar, por exemplo) que não podiam ser atendidas, naquele momento, pela assistência estudantil, devido ao parco orçamento. Enfim, trabalhavam e estudavam com o intuito de melhorar sua condição socioeconômica, não dando, a referida política, a opção de somente estudarem; mesmo com os auxílios, percebemos que ainda era necessário, ao estudante, o trabalho, pois havia outras necessidades, além da alimentação e transporte, que precisavam ser supridas.

É irrefutável que assistência estudantil, política pública educacional que vem sendo debatida desde a década de 1980, no Brasil, tendo como dois grandes apoiadores o Fonaprace e a Andifes, ganhou destaque maior com o Decreto nº 7.234/2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e organiza, enfim, as ações de tal assistência. Com a implementação desse programa, o IFCE, campus Fortaleza, em 2011, pôde construir seu primeiro regulamento de assistência estudantil, elencando os auxílios ofertados aos alunos, os critérios e o valor daqueles.

Ressaltamos que a instituição já desenvolvia ações de atenção ao estudante antes mesmo de o decreto ser instituído. Auxílios como transporte, alimentação, óculos, bolsas de trabalho e pesquisa, viagens técnicas já eram ofertados e, com a chegada do decreto, melhorou o desenvolvimento da assistência estudantil no IFCE, pois ficou mais nítido como deveria ser usado o recurso advindo do MEC.

A assistência estudantil do IFCE, mediante os auxílios ofertados e a merenda escolar, vem dando subsídios àqueles alunos que precisam de uma renda para continuar estudando. Pela fala deles, pudemos constatar que essa assistência é importante, sim, pois lhes dá autonomia, através do dinheiro que recebem, para decidir como será gasto aquele dinheiro: com alimentação, necessária para se manter o dia todo na instituição, com o transporte, para que possam se deslocar até o IFCE, campus Fortaleza, ou para qualquer outra necessidade que precisa ser suprida.

O constante contato entre alunos do movimento estudantil do IFCE, campus Fortaleza, e assistentes sociais para a discussão da melhoria dessa política, bem como para tratar de empecilhos que não estão contribuindo para sua plenitude, é uma potencialidade da assistência estudantil que merece ser destacada. O bom diálogo existente entre assistentes sociais e alunos, não só aqueles pertencentes ao movimento estudantil, mas de toda a comunidade acadêmica do IFCE, campus Fortaleza, contribui para que sejam colocados em pauta todos os anseios dos discentes em relação à assistência estudantil e, consequentemente, a procura do atendimento a tais anseios.

O fato é que as reivindicações dos alunos não devem ser expostas apenas aos profissionais que estão “na ponta” da assistência estudantil, mas também àqueles que estão em cargos mais elevados da assistência estudantil, pois as diretoras de assuntos estudantis e gestão orçamentária relataram que ainda não sabem ao certo quais são os percalços mais incidentes da assistência, a forma como vem sendo feito o acompanhamento dos alunos dentro da política, e se, de fato, os valores dos auxílios ofertados aos discentes estão atendendo suas necessidades para se manter na instituição etc.

Enfim, é preciso que os profissionais que estão executando a assistência estudantil informem seus superiores sobre os problemas que estão ocorrendo dentro da assistência estudantil para que não sejam considerados fictícios ou não adequados com a realidade vivenciada.

Alguns percalços são visualizados nessa política: os valores dos auxílios ofertados aos discentes ainda se mostram insuficientes e, com a implementação efetiva da nova resolução da assistência estudantil, alunos e profissionais da assistência estudantil esperam que esses

valores melhorem, já que serão baseados no valor per capita, segundo parágrafo único, artigo

20 dessa resolução da assistência estudantil do IFCE, a Resolução nº 008 (“o valor per capita a ser calculado anualmente será obtido pela divisão entre o total do orçamento da assistência ao educando e o número de alunos assistidos pelo IFCE, no ano em vigor”); ainda não há profissionais suficientes nas áreas médica e psicológica, ficando muitos alunos à espera desses atendimentos.

Outro limite a ser analisado nessa política de assistência estudantil são os valores que não são entregues no prazo devido, pois o Governo Federal faz o repasse da verba apenas uma vez por mês, havendo, ainda, a problemática de não chegar todo o dinheiro esperado para a assistência estudantil, conforme relatos da diretora de gestão orçamentária e da diretora de assuntos estudantis. Os auxílios, como pudemos notar pela fala dos discentes, é uma complementação à renda do aluno que precisa daquele dinheiro, mas que necessita, também, de “outras vias” para se manter estudando, como a ajuda financeira dos pais e do trabalho que porventura exerça. Enfim, muitos ainda veem a assistência estudantil como uma “ajuda”, poucos a percebem como direito.

Outrossim, os alunos sentem falta de um acompanhamento constante dos profissionais que estão à frente da assistência estudantil, junto a eles, sendo tal contato essencial para que possam saber o que está levando aquele discente a procurar a referida assistência, além de saberem se a assistência estudantil está garantindo a permanência e evitando a evasão. Infelizmente, devido à quantidade ínfima de profissionais que acompanham a assistência estudantil (assistentes sociais) e à parca participação de outros profissionais (psicólogos, professores, pedagogos, médicos etc.) contribuindo com suas competências específicas para que a assistência estudantil dê o suporte integral ao aluno, seja na questão do aprendizado, de vulnerabilidade social, de problemas relacionados à família, à saúde, de problemas interpessoais etc., ainda não há um acompanhamento sistemático dos alunos que estão inseridos na assistência estudantil para saber se há outros problemas que os levam a procurá- la, além da necessidade do dinheiro para continuar estudando.

Com um número considerável de profissionais, haveria uma aproximação mais estreita entre profissional que conduz a assistência estudantil e discente. De fato, a falta de profissionais contribui de forma significativa para que isso não ocorra, já que os assistentes estão muito ocupados com as atividades referentes à assistência estudantil. A colaboração de outros profissionais (psicólogos, pedagogo, professores, que estão também no dia a dia com o aluno etc.) poderia concorrer para que a assistência estudantil no campus tivesse um alcance e

contato maiores, um conhecimento mais profundo, enfim, da vivência do aluno dentro dessa política.

A participação de tais profissionais na condução da referida assistência para tratar de perspectivas que fogem à competência do assistente social seria bem-vinda, e todos os assistentes sociais concordam que assim deveria ser, pois ajudaria na construção de uma visão mais holística do aluno, das necessidades que o levam a procurar a assistência estudantil, bem como ajudariam a fazer com que o trabalho se desenvolvesse mais rápido e melhor.

A participação dos discentes na assistência estudantil poderia ser mais incisiva com o diálogo mais apurado com estes, instigando-os a também decidirem como deve ser conduzida a assistência estudantil mediante sugestões de outros possíveis critérios para a seleção dos alunos que participarão da referida assistência, não esquecendo que tal política sempre deve ser vista como direito e não como “ajuda aos discentes finaceiramente hipossuficientes”.

Em relação à questão de a assistência estudantil ainda ser notada como “ajuda pecuniária aos estudantes hipossuficientes”, uma ampla discussão seria necessária entre os profissionais que a ela estão ligados diretamente, para que analisassem a forma como essa política educacional está sendo desenvolvida atualmente, tendo como critério principal, para seu acesso, a condição econômica do aluno e parca atenção a outras questões (violência, discriminação, vínculos familiares rompidos etc.) que porventura podem estar levando o discente a procurar a assistência estudantil.

O próprio documento de Diretrizes Nacionais para a Assistência Estudantil relata, como já citado anteriormente, outros fatos que podem contribuir para inserção do aluno na assistência estudantil, que não sejam referentes ao fator econômico.

Algumas causas que suscitam o problema podem ser elencadas, como: ínfima equipe à frente ao programa de assistência estudantil, composta por apenas seis assistentes sociais, havendo, dessa forma, pouca colaboração de outros profissionais na condução da referida política (o número de atendimentos psicológicos àqueles alunos que deles precisam é insuficiente, visto a grandiosa demanda para apenas dois servidores que trabalham na Coordenação de Psicologia); número expressivo de alunos que estão inseridos na assistência estudantil (mais de 2.000 alunos atendidos). Tal situação dificulta, para uma equipe pouco numerosa que precisa dar respostas efetivas a um público tão extenso, elencar outros critérios, além da vulnerabilidade econômica, para escolha desses alunos.

Percebemos, desse modo, que o contexto em que se encontra a assistência estudantil no IFCE, campus Fortaleza, não está em consonância com o que prega o documento de Diretrizes Nacionais para a Assistência Estudantil, que defende a equipe multiprofissional

para a supracitada assistência.

Não podemos negar, por fim, que a política de assistência estudantil do IFCE, campus Fortaleza, mesmo com todas as contradições que são intrínsecas às políticas públicas, possui sua relevância na vida escolar dos discentes. É o “porto seguro” (expressão utilizada por um dos alunos entrevistados) quando não há outro recurso ao qual recorrer; é um “incentivo” (expressão também utilizada por outro aluno) para que o discente sinta vontade de permanecer na instituição e, consequentemente, terminar seus estudos. É o recurso que impede o aluno de se sentir tão cansado ao ser obrigado a voltar para casa, mesmo necessitando estar no IFCE em um horário posterior, com o intuito de almoçar, já que não possui dinheiro para se alimentar; é notada como um direito que deveria ser estendido a todos, que foi conseguido pela luta de todos aqueles que acreditam que a assistência estudantil, mesmo com todas as vicissitudes existentes, é um dos caminhos para que a educação pública e de boa qualidade esteja ao alcance de todos os indivíduos.

Esse trabalho de maneira nenhuma encerra as discussões sobre a assistência estudantil do IFCE, campus Fortaleza. Esperamos que ele seja mais um caminho, mais um olhar ávido pela busca da melhoria dessa política, que se faz tão essencial para todos os alunos do ensino superior, ajudando-a a se tornar mais crítica, democrática e transparente. Enfim, que outros estudos possam complementar o que porventura não foi analisado nesta pesquisa.

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