As principais dependências, do concelho, dizem respeito ao consumo excessivo de álcool e consumo de drogas ilícitas. È necessário apostar em campanhas de prevenção direccionadas aos diversos público-alvo. O mais pertinente será apostar em Redes de Prevenção Comunitária, que envolva as áreas da saúde, da educação, da comunidade em geral e sobretudo os pais. É importante proporcionar informação aos pais, para que estes sejam capazes de identificar determinados sinais, de modo a actuar o mais precocemente possível. Urge assim,
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constrangimento que passa pela dificuldade dos pais aceitarem que os filhos são problemáticos ou que tem problemas, quando isso se verifica a situação assume outra dificuldade de resolução.
Da reunião do Grupo de Trabalho resultou a seguinte informação:
Foram enumeradas uma série de limitações que dizem respeito à falta de estruturas de apoio, sobretudo ao nível da saúde, bem como à inexistência de campanhas de sensibilização/prevenção. Como factores para auxiliar a resolução do problema destacam-se a elaboração de planos de prevenção, bem como o envolvimento de outras entidades e de toda a comunidade em geral. O objectivo seria criar grupos de actuação mais pequenos, por exemplo ao nível das freguesias que permitissem traçar respostas adequadas a cada caso concreto. Como recursos destacam-se as consultas de alcoologia do Centro de Saúde e as medidas já traçadas no Plano de Prevenção da ESA, bem como outros recursos/estruturas de apoio de âmbito extra - concelhio.
Quadro 105- Caracterização da problemática
CONSTRANGIMENTOS
(factores que dificultam a resolução dos problemas)
POTENCIALIDADES
(oportunidades que possam resolver os problemas)RECURSOS
(existentes no concelho)- Fácil acesso às bebidas alcoólicas. - Formação/educação
- Hábitos hereditários
- Falta de respostas/ internamentos (vagas). - Falta de envolvimento da saúde.
- Falta de aceitação da dependência
- Falta de informação/sensibilização na escola, para a questão do alcoolismo.
- Falta de recursos económicos
- Falta de equipas multidisciplinares de apoio ao dependente e família.
- Incumprimento de legislação.
- Falta de envolvimento da GNR/autoridades. - Ineficácia do Programa Escola Segura. - Falta de formação das autoridades.
- Falta de intervenção junto das famílias. Necessidade de maior envolvimento.
- Falta de envolvimento de toda a comunidade em geral/ acção de “fiscalização”.
- Desajustamento familiar (pais não conhecem verdadeiramente os filhos)
- Falta de associação que trabalhe o alcoolismo - Bebedores excessivos. - Plano de prevenção às toxicodependências da ESA - Problemas de integração profissional - Apoio do associativismo na questão da sensibilização. - Criação de consultas de apoio no Centro de Saúde - Gabinete de apoio ao toxicodependente. - Campanhas de sensibilização - Elaboração de planos de prevenção por parte das escolas, nomeadamente ao nível de ensino básico (junto das famílias) e EB 2/3.
- Envolvimento das Juntas de Freguesia, associações de pais em acções práticas (ajustadas à realidade local) de sensibilização contra o alcoolismo e outras drogas/ Educação das famílias.
- Consultas de alcoologia do Centro de Saúde de Arouca - Criação de Grupos de Alcoólicos anónimos - Existência de acções de sensibilização na comunidade. - Plano Municipal de Prevenção das toxicodependências. - CAT´s
- Utilização de exemplos vivos/ testemunhos privilegiados nos meios locais.
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Tendo em contra a reunião do grupo de trabalho, elaborou-se a seguinte análise swot: Quadro 106- Análise S.W.O.T. – Toxicodependências
Forças Fraquezas Fa ct or es E nd óg en os
♦ Plano de Prevenção das Toxicodependências da ESA
♦ Consultas de alcoologia do Centro de Saúde ♦ CPCJ de Arouca
♦ Envolver o associativismo nesta problemática
♦ Fácil acesso às bebidas alcoólicas ♦ Transmissão de hábitos de pais para filhos
♦ Falta de respostas, no que respeita ao internamento ♦ Falta de acções de sensibilização/prevenção ♦ Falta de envolvimento/ trabalho em rede das entidades locais
♦ Falta de acompanhamento/intervenção junto das famílias
♦ Falta de fiscalização por parte das autoridades ♦ Falta de formação dos técnicos locais para acompanhamento destas situações.
♦ Dificuldade do doente alcoólico aceitar o tratamento ♦ Inexistência de estatísticas desta problemática ao nível do concelho
♦ Falta de estruturas de apoio no período pós- tratamento Oportunidades Ameaças Fa ct or es E xó ge no
s ♦ Infra-estruturas de apoio extra - concelhias
♦ IDT
♦ Politicas nacionais de combate das toxicodependências
♦ Projecto “Pais XXI”da Câmara Santa Maria da Feira.
♦ Aumento do consumo de bebidas alcoólicas (bebidas brancas) por parte das gerações mais novas.
♦ Enraizamento das bebidas alcoólicas na sociedade.
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RESUMO DO CAPITULO
RESUMO DO CAPITULO
RESUMO DO CAPITULO
RESUMO DO CAPITULO
Aumento significativo dos casos de dependência, nomeadamente no que diz respeita ao consumo excessivo de álcool e drogas ilícitas.
À semelhança do que se verifica ao nível do país, a maior dependência do concelho é o alcoolismo. De acordo com uma estimativa feita pelo CRAC de Coimbra, existem no concelho 4950 indivíduos com problemas com o álcool, o que corresponde a 20.5% da população residente. No final de 2005, apenas 123 indivíduos estavam a ser acompanhados em tratamento ou internamento pelas entidades competentes.
Com o aumento do consumo de álcool, tem- se verificado uma aumento do número de casos de consumo de drogas ilícitas. As escolas, do concelho, têm sinalizado alguns casos, o que indica que esta problemática estende-se aos mais jovens.
Ao nível do concelho há falta de acções de prevenção e sensibilização sobre estas problemáticas. Estas, devem envolver as famílias, entidades locais e comunidade em geral. Em simultâneo torna-se urgente uma maior fiscalização por parte das autoridades, sobretudo nas imediações das escolas.
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