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6 CONCLUSÕES

6.2 Considerações finais

Por se tratar de um evento em andamento, era imprescindível o estabelecimento de um corte temporal para o desenvolvimento desta pesquisa, que, neste caso, compreendeu o intervalo entre setembro de 2002 e junho de 2007. Após esse período a planta industrial recebeu a licença de operação (LO), iniciando suas atividades em novembro de 2007. A autorização foi concedida pelo Presidente Uruguaio Tabaré Vázquez, quando este participava da Cúpula Ibero-americana em Santiago do Chile. O então presidente da Argentina, Néstor Kirchner, chegou a dizer que Vázquez havia dado "uma punhalada" no povo argentino ao consentir o início das atividades sem antes notificar o Governo Argentino. O incidente acabou por inviabilizar qualquer possibilidade de avanço na resolução do conflito. A decisão do Presidente Uruguaio foi altamente desmotivante, especialmente em se considerando a mediação exercida pelo Rei Espanhol Juan Carlos II.

Pouco tempo depois, no dia 15 de novembro, uma embarcação (paradoxalmente de bandeira argentina) transportava as primeiras mil toneladas de celulose da fábrica da Botnia até a cidade uruguaia de Nova Palmira, o porto fluvial de onde a carga será enviada aos mercados asiático e europeu.

O conflito ficou ainda mais sério após os reincidentes e contínuos bloqueios das estradas e pontes que ligam Argentina e Uruguai por parte da Assembléia Cidadã Ambientalista de Gualeguaychú, prejudicando ainda mais o comércio bilateral e a economia das cidades próximas. Em outra atitude que aumentou a tensão entre os vizinhos, o presidente Vázquez ordenou, em 25 de novembro de 2007, o bloqueio "oficial" das três pontes que ligam Argentina ao Uruguai para impedir a entrada dos manifestantes argentinos em terras uruguaias.

Os integrantes dos protestos consideraram a ação de Tabaré Vázquez sem propósito e prometeram manter seu posicionamento, não voltando atrás em suas ações, além de acusarem o Presidente uruguaio de negar aos uruguaios "o direito de atravessar a fronteira".

Em fevereiro de 2008 os membros da Assembléia Ambientalista se reuniram pela primeira vez com a nova Presidente Argentina Sra. Cristina Kirchner e reiteraram os pedidos e apoio do Governo no que tange a: (i) proibir o trânsito de insumos para a Botnia pelo território argentino e (ii) impedir a exportação de madeira com destino a Botnia. Mas o Governo negou apoio a ambos pedidos. Os assembleístas também reclamaram um contundente pronunciamento do Governo Argentino no dia 26 de março de 2008, data em que se comemora o aniversário da assinatura do Estatuto do Rio Uruguai – 1975.

Mesmo sem o oficial apoio do Governo Argentino, a Assembléia busca sucesso na tentativa de impor sanções comerciais contra a Botnia e contra o Uruguai. A Assembléia também procura fomentar ações políticas e diplomáticas em foros internacionais, especialmente diante da União Européia, denunciando a conduta da empresa finlandesa no território uruguaio.

Em 22 de fevereiro de 2008, a Assembléia Ambientalista executa o que se pode considerar uma de suas mais violentas ações. Um grupo composto por cerca de 30 membros da Assembléia invadiu a casa do gerente florestal da Botnia, no município uruguaio de Concórdia, alegando protesto contra a implantação da empresa.

Na busca por um estreitamento das relações comunitárias, em 1º de março a Botnia promoveu em Fray Bentos um festival musical, denominado Siete Toques, para cerca de 15.000 pessoas. A assessora da empresa, Florencia Herrera, assegurou que, contrariamente ao que vem sendo dito o festival não tem nenhuma relação com o início das atividades da planta, nem tampouco com a vinda dos diretores da empresa à unidade uruguaia. “Estamos todo o tempo realizando atividades culturais e, depois de quatro anos de relações com a comunidade de Fray Bentos, queríamos brindá-los com um festival importante. O objetivo é que toda a comunidade possa compartilhar de uma tarde de música, mas há também um fim social, já que pedimos aos que puderem, que levem alimentos não perecíveis que serão entregues ao

Centros de Atención a la Infancia y la Familia". Tanta gentileza soa estranha a uma empresa envolvida em uma crise como a apresentada. Lembra a diretiva romana de pani et circus.

No dia 4 de março, o Presidente Uruguaio e seus representantes receberam uma missão da alta cúpula dos executivos da Botnia. Dentre eles estava o Presidente Erkki Varis. Concederam uma entrevista coletiva, mas adiantaram que “Como tem sido a política da

empresa durante todo o tempo, as autoridades da Botnia não responderão perguntas relacionadas direta ou indiretamente ao conflito entre Uruguai e Argentina, a propósito da instalação da planta no rio Uruguai. A posição da Botnia neste ponto é bem conhecida e a empresa considera que se trata de um tema que diz respeito às autoridades de ambos os países e, por tanto, não lhe compete formular comentários”. Mais uma vez a empresa se exime de qualquer responsabilidade pela situação por ela criada.

Em 13 de março, os Chanceleres Jorge Taiana (argentino) e Gonzalo Fernández (uruguaio) se reuniram no Palácio de San Martín e em comunicado oficial a chancelaria informou que é consenso entre os países que o conflito resultante da instalação da fábrica de celulose da Botnia “será resolvido no âmbito da Corte de Haia”, onde corre o processo. O Chanceler Taiana destacou ainda a necessidade de se respeitar plenamente o Estatuto do Rio Uruguai, em particular o mecanismo de informação e consultas prévias para empreendimentos com as características do que gerou a controvérsia.

Nesta mesma ocasião, os dois Governos confirmaram que deram por encerrado o processo de facilitação até então conduzido pelo Rei Juan Carlos II. Na reunião Taiana e Fernández analisaram a evolução do Mercosul e os temas mais relevantes da agenda bilateral. Os Chanceleres mencionaram o tratamento das assimetrias, mas também a necessidade da construção de cadeias produtivas que pressupõem a integração dos dois países.

A última ação da Assembléia Ambientalista até o fechamento desta pesquisa deu-se no decorrer da semana santa, iniciada em 21 de março, no qual duas das três pontes que ligam Argentina e Uruguai permaneceram bloqueadas durante todo o feriado, como forma de protesto à instalação da planta de celulose às margens do rio Uruguai.

Em desfecho, a “crise das papeleiras” mostra como os recursos naturais podem ora figurar como vantagens competitivas, ora como o epicentro de contendas diplomáticas e, acima de tudo, como eficientes ferramenta de manipulação e poder. Os discursos proferidos pelos atores envolvidos quase nunca retratam com clareza suas reais intenções. Grande parte dos atores hegemônicos hoje ampliam, divulgam, uniformizam e reduzem o discurso ambiental em adequação a seus interesses. É categórica a necessidade de se modificar o padrão de desenvolvimento, o uso predatório das riquezas naturais e o processo de

legitimação das indústrias transnacionais. É imperativo a consulta pública e a concessão da licença social em qualquer processo de licenciamento, sem a qual não há legitimidade.

Parafraseando Camargo (apud Irachande, 2002), “o meio ambiente, na verdade, é a porta de entrada, uma espécie de `Abre-te Sésamo` do novo paradigma de desenvolvimento. Se não entendermos que o meio ambiente é uma peça chave na construção desta nova sociedade que estamos almejando construir, vamos ficar aquém dos desafios que o processo de mudança nos coloca.”

A “crise das papeleiras” demonstrou que não se trata mais apenas de um conflito pela soberania, pelos recursos naturais e pela manutenção da qualidade ambiental; é o conflito de uma região em relação às demandas externas e ao seu posicionamento frente ao mercado mundial. Esse e muitos outros conflitos de interesse, a exemplo do gás boliviano e da luta contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - FARC, assim como as ações deles decorrentes, contribuem para manter uma imagem obsoleta sobre o Cone Sul, dificultando a elaboração de políticas públicas adequadas ao seu desenvolvimento. Para que se possa mudar esse padrão de desenvolvimento, é necessário entender os diferentes projetos geopolíticos e seus atores que estão na base dos conflitos, para tentar encontrar modos de compatibilizar o crescimento econômico com a conservação dos recursos naturais e a inclusão social. Enfim, não se trata de mero ambientalismo, mas sim de uma urgente e necessária mudança de paradigma e recolocação da América Latina no cenário mundial.

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