• Nenhum resultado encontrado

Considerando os avanços democráticos e políticos, este estudo consistiu em analisar a proposta de controle democrático efetivada na realidade brasileira, a partir dos seus fundamentos teóricos e das estratégias políticas utilizadas para viabilizá-lo. Partimos da contextualização sócio-histórica, mediante as mudanças processadas pelo capital no enfrentamento da sua crise a partir dos anos de 1970, que incide profundamente na relação entre Estado e Sociedade, notadamente quando os organismos internacionais passam a definir as prioridades e as metas que os Estados Nacionais devem atingir, sobretudo, nos países de capitalismo periférico.

Neste estudo apreendemos que a década de 1980, embora tenha sido considerada como “perdida” na esfera econômica, devido ao fim do “milagre econômico”, na esfera política ocorreu o contrário, houve a reorganização política da classe trabalhadora por meio dos movimentos sociais e do chamado “novo sindicalismo”, como também, a aprovação da Constituição Federal em 1988.

Assim, na década de 1980 os movimentos sociais e sindicais foram marcados pela postura combativa e reivindicativa de direitos, bem como protagonistas no processo de redemocratização do país. Contudo, na década de 1990, houve um refluxo desses movimentos, ocasionado, sobretudo, pela ofensiva neoliberal, que chegou tardiamente ao Brasil, reconfigurando a ação política dos trabalhadores, que redirecionaram suas atividades para lutas localizadas e particulares, em detrimento das lutas coletivas contra a hegemonia do projeto neoliberal.

Apreendeu-se, também, que sob as adversidades do projeto neoliberal, os trabalhadores encontram muitas dificuldades na construção de uma contra-hegemonia, em face da crise do capital pós-70, no entanto, é preciso travar lutas que gestem não somente questões pontuais, mas também, e ainda mais, lutas mais amplas pela superação do capitalismo e construção de uma nova sociabilidade.

A crise vivenciada pelo capitalismo na década de 1970 afetou intensamente o mundo do trabalho, através da desregulamentação e destruição dos direitos trabalhistas, e na superexploração do trabalho.

Ainda nesse sentido, essas questões fazem parte das estratégias de saída da crise do capital, aqui entendida, como uma crise estrutural, pois ao contrário dos ciclos

de crise e expansão do capital, a crise contemporânea apresenta-se “longeva e duradoura, sistêmica e estrutural” (MESZÁROS, 2009, p. 10), como também, não é específica de um país, seus efeitos atingem o conjunto dos trabalhadores mundiais.

Assim, essas respostas do capital para sua crise estrutural acarretam sérias consequências à vida social, tais como: desmonte do sistema de proteção social; autoexploração do trabalho; subsunção das necessidades humanas às econômicas; o papel do Estado voltado mais para atender os objetivos capitalistas em detrimento das reivindicações dos trabalhadores.

O capital para manter seu padrão de acumulação diante dessa crise, que é permanente, e não tendo mais viabilidade produtiva para tanto, utiliza-se da exploração do trabalho e do apoio do Estado para efetivar sua estratégia, através de uma legislação trabalhista coerente com os objetivos capitalistas e com o uso dos recursos do fundo público para salvar os bancos e as empresas.

Os recursos do fundo público são utilizados para garantir a acumulação capitalista, numa transferência de recursos da seguridade social para amortização e pagamento de juros da dívida pública.

O Brasil possui uma elevada carga tributária, maior até mesmo que a de muitos países de capitalismo central, contudo não é utilizado de forma plena no sistema de proteção social, notadamente nas políticas de seguridade social. Isso é ainda mais grave, quando se tem a maior parte de tributos advindos da classe trabalhadora, o que reforça a desigualdade de renda e riqueza.

Outra questão constatada é a concentração de recursos no âmbito da união, contrariando os preceitos constitucionais da descentralização/municipalização, além de ocasionar serviços sociais precarizados, em face dos parcos recursos e de sua concentração na esfera federal.

O que se apreende desse processo é uma clara transferência de responsabilidade do âmbito federal para as demais esferas (estadual e municipal) na condução das políticas sociais, porém sem qualidade nos serviços sociais prestados à população.

Diante disso, pode-se afirmar que na sociedade brasileira, o projeto político neoliberal, se contrapõe à universalidade dos direitos instituídos na Constituição

Federal de 1988, incidindo no sistema público de proteção social e sinalizando para o desmonte das políticas sociais (descentralizadas, privatizadas e focalizadas) e para a desmobilização dos espaços políticos de representação social. Atrelado a este contexto tem-se, a contrarreforma e os ajustes do Estado, somado ao novo trato à questão social e as novas relações entre Estado e Sociedade.

É neste terreno que se considera pertinente destacar que a nova relação Estado e sociedade pauta-se na transferência da responsabilidade do Estado para o chamado “terceiro setor”, sob um tipo de discurso que ao tomar a democracia e a cidadania como o máximo de realização possível a que humanidade pode conquistar, subtrai do debate, as relações entre projetos societários e a ação das classes sociais, redundando num discurso democratizante em que “o caminho para a suposta democratização no debate do terceiro setor é o da negociação, do acordo, da parceria (entre classes), muito diferente do caminho histórico, que é o das lutas, dos confrontos e da conquista” (MONTANO, 2005, p.158). Portanto, entende-se que essa nova relação é uma estratégia que enfraquece as lutas sociais, minimiza a ação estatal na área social e destitui a noção de direitos.

Diante dos preceitos dos grandes organismos financeiros (FMI, OMC, BM) imposto a agenda das políticas sociais dos países latino-americanos, particularmente no Brasil, identifica-se que os mecanismos de controle democrático encontram limites para intervir e modificar a agenda dessas políticas conforme estabelecido na Carta Constitucional de 1988 que propõe uma ampla participação da sociedade nos processos de decisão e implementação das políticas sociais. Portanto, a possibilidade de efetivação do controle democrático e dos direitos sociais é profundamente obstaculizada pelas determinações inerentes ao sistema capitalista num momento de crise estrutural.

Nos estudos e análises sobre o controle democrático tem-se a concepção da participação popular no sentido de elaborar, implementar e fiscalizar as políticas sociais. É esse o sentido inscrito na Constituição Federal de 1988. Contudo, observou- se que essa visão apresenta-se circunscrita na relação Estado-sociedade, sem considerar de forma mais significativa as determinações conjunturais e estruturais que

limitam e dificultam o exercício do controle social através das instâncias de representação política.

Assim, ao analisarmos criticamente o controle democrático na produção teórico- política do serviço social, com recorte nos artigos da “revista serviço social e sociedade”, do ENPESS 2010 e do CFESS, identificou-se duas grandes tendências na abordagem da temática. Ambas as tendências admitem que o controle democrático exercido nos conselhos de políticas e de direitos é considerado uma prática importante, mas que é preciso observar os limites de efetivação dessas experiências.

A primeira tendência, mais afinada com o ideário da década de 1980, momento em que o controle democrático foi instituído na constituição federal volta-se para a perspectiva de gestão, da funcionalidade cotidiana, na busca de estratégias para direcioná-lo a absorver as demandas sociais, sem correlacioná-las com as tendências do movimento da crise do capital.

Nos artigos da “revista serviço social e sociedade”, constatamos que nas produções iniciais houve uma ênfase nos processos democratizantes- advindos com a Carta Constitucional como a descentralização/municipalização; participação; fortalecimento da esfera pública, entre outros- em face do potencial democratizador dado aos espaços institucionais participativos, após a saída do país de um período de ditadura. Observe-se aqui o tratamento teórico dado a conjuntura de luta pela democratização do Estado brasileiro.

Já nos anos de 2000, os estudiosos da temática reduzem suas análises às funções, papel e importância dos conselhos institucionais, sem conectá-los às determinações conjunturais e estruturais como às transformações do capital promovidas de acordo com as reformas neoliberais em resposta à sua crise. Assim, prevalecem análises endógenas ao âmbito dos conselhos que caracterizam a primeira tendência que nos referimos anteriormente.

Apreendeu-se, ainda, que os espaços de controle democrático, especificamente, os conselhos institucionais, possuem limites intrínsecos a sua constituição e estrutura, uma vez que são espaços legais e formais, na órbita do Estado, e que, portanto, limita

sua ação em gestar mudanças plenas frente às respostas minimalistas do Estado às expressões da questão social via políticas sociais cada vez menos universais.

A segunda tendência que se manifesta no posicionamento do CFESS e em alguns artigos analisados nos demais canais de pesquisa escolhidos neste trabalho reconhece que o controle democrático não é exercido como foi pensado na Constituição de 1988, em face da crise estrutural do capital que impõe sérios impasses para que, de fato, esse controle aconteça nos moldes constitucionais e se efetive em espaço políticos radicalmente democráticos. Assim, os conselhos institucionais, no que pese a existência das contradições e de disputas internas, seguem numa direção social concernente com as determinações do bloco dominante, ou seja, conseguir alguns ganhos sociais, sem questionar e/ou alterar a estrutura societária.

Os estudos empreendidos acerca do controle democrático se detêm nas políticas de assistência social e saúde em face da mercantilização dos serviços de saúde e da centralidade na assistência social. Outra reflexão constatada nos artigos refere-se ao pragmatismo dos espaços de controle democrático, em que os estudiosos analisam e propõem estratégias de fortalecimento desses espaços circunscritos neles mesmos, sem fazer conexões com os processos sociais que interferem decisivamente na condução funcional dos espaços políticos. E com as transformações societárias processadas pela crise estrutural do capital, é preciso discussões mais amplas, que transcenda o espaço interno dos conselhos institucionais.

Na análise dos artigos do ENPESS, observa-se que o controle social é um tema bastante debatido, no entanto, é analisado sem articulação entre suas estratégias de efetivação e a sociabilidade do capital. Apesar do referencial crítico adotado nas análises, prevalece certa impregnação de super valorização da política em detrimento de uma análise mais profunda dos rumos da economia, na perspectiva de identificar sob que condições objetivas o controle democrático pode se efetivar. Entende-se que, para tanto, é necessária análise da totalidade da vida social, ou seja, apreensão crítica das contradições e dos distintos interesses das classes na luta por direitos.

Entendemos que os obstáculos para a efetivação plena do controle democrático estão na dominação capitalista, que possui o real controle, uma vez que a sociabilidade

capitalista determina todas as dimensões da vida social. Assim, entende-se que é preciso pensar se sob esse controle, é possível a classe trabalhadora desenvolver o controle das políticas sociais. Observa-se, então, que diante desse sistema socioeconômico o exercício do controle democrático tende a se distanciar cada vez mais do controle apregoado na Carta Máxima.

Constatamos ainda a preocupação dos estudiosos com a participação dos usuários das políticas sociais nos espaços políticos sem aprofundar o debate sobre os limites que condicionam essa participação e a investida ideológica do capital para tornar a população refém de mudanças que se direcionam ao atendimento das necessidades de acumulação e não às suas necessidades reais. Assim, conforma-se uma participação funcional às propostas neoliberais, a saber, sem consciência política crítica e com interesses corporativos/privatistas e não coletivos.

É nesse sentido que detectou-se na pesquisa realizada a insuficiente articulação dos canais político-institucionais com os movimentos sociais na direção social voltada à superação do modelo de organização da sociedade capitalista, uma vez que todas as conquistas sócio-históricas foram advindas de lutas dos movimentos dos trabalhadores. Essa referência é essencial, pois os canais participativos ao estarem vinculados ao Estado- restringem suas ações aos aspectos formais inerentes à sua estrutura-, precisam se articular com os movimentos sociais para contribuir com a perspectiva de transformação da sociedade atual.

O posicionamento do CFESS acerca do controle democrático nos espaços institucionais participativos, ao contrário dos estudos anteriores, atentam para o fato dos conselhos não caminharem numa perspectiva anticapitalista, por estar na órbita do Estado, bem como apontam para não substituição dos conselhos pelos movimentos sociais e sim pela inserção e articulação destes com os espaços sócio-políticos.

As práticas de controle democrático foram pensadas como partilha de poder entre Estado e Sociedade, contudo essa pesquisa entende que isso só é possível na realidade como uma mera formalidade, pois as decisões substancias à vida da população, são tomadas distantes dos espaços de gestão democrática. Assim, embora sejam importantes esses mecanismos democráticos, sofrem as determinações

profundas do capital. E, portanto, perdem no contexto sócio-histórico contemporâneo poder político para tomar decisões.

O capital não se interessa em ampliar os espaços democrático-cidadãos para os trabalhadores, e quando há avanços, tenta cooptar esses espaços e colocá-los sob sua direção, para que funcionem sob a ótica do capitalismo e do receituário neoliberal e não prejudiquem seu interesse máximo, o lucro.

Também tivemos nessa análise do CFESS as contradições que permeiam os canais participativos, em que estes são importantes na luta por direitos, mas também, reproduzem os interesses desta sociabilidade. Os conselhos sofrem com as inflexões capitalistas deslocando seus objetivos reais (luta e ampliação de direitos) para práticas e estratégias imediatistas e restritivas.

É diante disso, que entendemos ser essencial a ação dos movimentos sociais, em ação exógena aos conselhos, numa luta anticapitalista- mesmo diante de um contexto tão adverso-, pois são os sujeitos capazes de gestar lutas que tenham como perspectiva a superação da sociedade capitalista.

Assim, a construção de uma outra sociedade, humanamente emancipada, se faz urgente e essencial, em face dos sérios problemas decorrentes do conflito capital e trabalho e que, não podem ser resolvidos sob esta sociedade, pois as contradições do sistema do capital são fundamentais para seu funcionamento e sua reprodução.

Apreende-se, também, que são muitos os desafios para construção de um novo sistema social - como a ideia de que o capitalismo é eterno -, mas não se pode esperar um determinado momento para tanto, é preciso conhecer a sociedade capitalista e sua funcionalidade, para assim, construir alternativas possíveis e reais.

Assim, apreendemos que é preciso estudos que ampliem e transcendam os espaços dos conselhos de direitos e políticas, num processo investigativo de (des)construção do real, para não somente conhecer, mas também, contribuir de forma plena com a transformação radical da realidade. Ressaltamos, ainda, que há muito que estudar, fazer e intervir na questão dos mecanismos de controle democrático na direção da luta anticapitalista.

REFERÊNCIAS

Albuquerque, Maria do Carmo Alves de; participação e controle da sociedade sobre políticas sociais no cone sul, In: democracia, sociedade civil e participação. Chapecó:argos, 2007.

Alves, Adriana Amaral Ferreira. CONTROLE SOCIAL: instrumento de regulação burguesa da participação popular no marco da democracia liberal? In: anais do enpess 2010. 1ª ed. Rio de Janeiro: ABEPSS, 2010. CD-ROM

Alves, Giovanni. Do “novo sindicalismo” à “concertação social” ascensão (e crise) do sindicalismo no Brasil (1978-1998). revista sócio política, Curitiba, 15, p.111-124, novembro, 2000. Disponível em:< http://www.scielo.br >. Acesso em: 25 abril 2011. Amaral, Ângela Santana do; MOTTA, Ana Elizabete. A reestruturação produtiva e as novas modalidades de subordinação do trabalho. (org.) MOTA, Ana Elizabete. A nova Fábrica de Consensos. São Paulo: Cortez, 1998.

Amaral, Ângela Santana do. A categoria sociedade civil na tradição liberal e marxista, In: o mito da assistência social: ensaios sobre Estado, Política e Sociedade. Mota (org.)- 4ª ed., São Paulo: Cortez, 2010.

Amorim, Álvaro André. O persistente Estado de crise: nexos entre Estado, política social e cidadania no Brasil. In: Boschetti...[et al.] (orgs.). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010.

Anderson, P. Balanço do neoliberalismo. In: Sader, E; Gentili, P. (org.). pós- neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: paz e terra, 1995.

Andrade, Daniela Lopes de. Participação social no conselho estadual das cidades do Pará. In: anais do enpess 2010. 1ª ed. Rio de Janeiro: ABEPSS, 2010. CD-ROM Antunes, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 13ª ed. Rev. ampl. São Paulo-Cortez, 1999.

_______. A crise, o desemprego e alguns desafios atuais. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 104, p. 632-636, out./dez. 2010.

_______; Alves, Giovanni. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 29 de maio de 2007.

Araújo, Odilia Souza de. As últimas reformas da previdência social no Brasil e em Portugal. Natal: EDUFRN, 2008.

Augusto, André Guimarães. Ontologia e critica: o método em Marx, in: revista Econômica, v.I nº. II- dezembro, 1999.

Barbosa, Lucídio Bicalho. Mas, “o que é” a LDO afinal? algumas considerações sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, 2007. Disponível em: Http: www.inesc.org.br. Acesso em 10 dez. 2009.

Behring, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. 3ª ed.- São Paulo: Cortez, 2007.

_________. acumulação capitalista, fundo público e política social. In: política social no capitalismo: tendências contemporâneas (org.) Boschetti...- São Paulo: Cortez, 2008. _________. Crise do capital, fundo público e valor. In: Boschetti...[et al.] (orgs.). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010.

________; Boschetti, Ivanete. Política social: fundamentos e história. 5ª ed. - São Paulo: Cortez, 2008 (biblioteca básica de serviço social; v.2).

Boschetti, Ivanete; Salvador, Evilásio. Orçamento da seguridade social e política econômica: perversa alquimia. Serviço Social e Sociedade: SUAS e SUS, São Paulo, v. XXVI, n. 87, p.25-57, 2006.

_________. Assistência social no Brasil: um direito entre a originalidade e o conservadorismo. Brasília: GESST/SER/UNB, 2003.

_________. Seguridade social e Trabalho: paradoxos na construção das políticas de Previdência e Assistência social no Brasil. Brasília: Letras Vivas, editora UNB, 2006. _________. Seguridade Social e projeto ético-político do Serviço Social: que direitos para qual cidadania? Serviço Social e Sociedade: serviço social: formação e projeto político. São Paulo, v. XXV, n. 79, 2004.

________. Os custos da crise para a política social. In: Boschetti...[et al.] (orgs.). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010.

________. Seguridade Social na América Latina, In: política social no capitalismo: tendências contemporâneas (org.) Boschetti...- São Paulo: Cortez, 2008.

_________. Stein, Rosa. A inserção do conjunto CFESS/CRESS nos conselhos de políticas e de direitos, in: conferências e deliberações do 35º Encontro Nacional CFESS/CRESS: resistir a barbárie: afirmando o projeto ético-político no contexto das lutas sociais no Brasil e na América Latina. CFESS: Brasília, 2009.

Boron, Atílio A. Os “novos Leviatãs” e a polis democrática: neoliberalismo, decomposição estatal e decadência da democracia na América Latina. Pós-

neoliberalismo II: que Estado para que democracia? Emir Sader et all (orgs.). Petrópolis, RJ: Vozes, p. 07-67, 1999.

Brandão, Assis. Sobre a democracia participativa: Poulantzas, Macpherson e Carole Pateman. Serviço Social e Sociedade: descentralização, cidadania, participação. São Paulo, v. XVIII, n. 54, p.113-131, 1997.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Politica Nacional de Assistência Social- Brasília, 2004.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

Bravo, Maria Inês Souza. Desafios atuais do controle social no Sistema Único de Saúde ( SUS). Serviço Social e Sociedade: espaço público e controle social, São Paulo, v. XXVI, n. 88, p.75-100, 2006.

________; SOUZA, Rodriane de Oliveira. Conselhos de saúde e serviço social: luta política e trabalho profissional. In Revista Agora: políticas públicas e serviço social, ano 1, nº 1, 2004. Disponível em: <http: //www.assistentesocial.com.br>.

Campos, Edval Bernardino. Assistência social: do descontrole ao controle social. Serviço Social e Sociedade: espaço público e controle social, São Paulo, v. XXVII, n. 88, p.101-121, 2006.

_________; Maciel, Carlos A Batista. Conselhos paritários: o enigma da participação e da construção democrática. Serviço Social e Sociedade: mínimos sociais e exclusão social, São Paulo, v. XVIII, n. 55, 1997.

Carvalho, Alba Maria Pinho de. A mundialização do Capital e seus impactos no mundo do trabalho: desafios para a luta sindical, in: cartilha série de debates sobre conjuntura. Ceará: publicação do sindicato dos bancários do Ceará, 2008.

Carvalho, A. I. de. Conselhos de Saúde no Brasil - Participação Cidadã e Controle Social. Rio de Janeiro: FASE / IBAM, 1995.

Castro, Alba Tereza B. de. Política educacional e direitos sociais: reconfiguração do ensino superior no Brasil, in: capitalismo em crise: política social e direitos. Boschetti...[et al] (orgs).- São Paulo: Cortez, 2010.

CFESS. Resistir à barbárie: afirmando o projeto Ético-Político no contexto das lutas