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Considerações finais

No documento D ifusão doA gronegócio (páginas 72-84)

Todos os argumentos supracitados nos permitem afirmar que a inserção dos espaços agrícolas do semi-árido e dos cerrados na produção e consumo agrícolas globalizados tem se dado de forma totalmente insustentável, por ocorrer com grande produção de riqueza, cada vez mais concentrada, paralelamente a uma enorme produção de pobreza, cada vez mais difundida, além de criar muitas novas desigualdades sociais e territoriais. Dessa forma, os espaços agrícolas que se adaptam ao agronegócio globalizado, transformando- se nos pontos luminosos do semi-árido e dos cerrados nordestinos, nos quais as verticalidades passam a ser hegemônicas sobre as horizontalidades, estão deixando rapidamente de ser fruto da solidariedade orgânica localmente tecida, até então predominante, para se tornar resultado da solidariedade organizacional, comandada por grandes grupos econômicos, entre os quais sobressaem as multinacionais Cargill, Bunge e Del Monte.

A reprodução das desigualdades socioespaciais a reger a inserção dos lugares de reserva do espaço agrário nordestino nos leva a concluir, também, que os novos arranjos territoriais produtivos são meras regiões do fazer e jamais regiões do reger, para utilizar as noções apresentadas por Santos (1996, 2000), porquanto suas respectivas populações não estão conseguindo exercer nenhuma ingerência sobre os processos neles verificados. Com a dispersão espacial da agricultura científica e do agronegócio, passam a ter a possibilidade de executar, mas jamais de decidir os rumos do seu desenvolvimento. Isto é ainda mais verdade para os poderes públicos locais, obedientes ou simplesmente omissos aos ditames das empresas que estão se territorializando nestas respectivas áreas.

Conforme percebemos, são visíveis e incontestáveis as novas territorialidades nas áreas consideradas para análise, no campo e nas cidades, pontos de transformação da natureza, de criação de novas horizontalidades e verticalidades e da articulação da escala local com a planetária, expandindo- se o processo de territorialização do capital no campo. Assim, a inserção de partes do semi-árido e dos cerrados nordestinos nos circuitos produtivos globalizados do agronegócio vem acirrando a divisão social e territorial do

trabalho agrícola, com a refuncionalização dos espaços agrícolas. Entretanto se mostra incapaz de associar-se à consecução de uma sociedade mais justa. Para encerrar, reafirmamos, de fato, a reestruturação da produção e do espaço agrícolas do semi-árido e dos cerrados da região Nordeste do Brasil é uma realidade, mas, como em todo o restante do país, se dá de maneira excludente, e por ser espacialmente concentrada, socialmente seletiva, só atinge alguns segmentos econômicos e pequena parte da população, além de só vingar com amplo amparo do Estado.

Como medidas mitigadoras, urge a realização de programas de desenvolvimento baseados em interesses endógenos, pautados pela viabilidade econômica, pela qualidade estética, pela sustentabilidade ambiental e, principalmente, pela eqüidade social, que nunca existiu, seja no semi-árido, nos cerrados ou no país como um todo. Um bom começo seria substituir a ideologia do consumo e do neoliberalismo, que impede a convivência realmente solidária, pelas noções básicas de eqüidade social e de cidadania, as quais, também, jamais existiram no país.

Como somos otimistas e temos esperança e, como acreditamos na transformação, na mudança, no novo, temos muitas saudades do futuro. Dessa forma, a exemplo de Santos, conclamamos todos para a busca de uma outra globalização, na qual não haja lugar para o globalitarismo, que globaliza a taxa de lucro, a exploração, a miséria, a exclusão social. Uma nova globalização, redigida pela esperança, a globalizar também as lutas sociais, o conhecimento, a busca pelo novo e a vontade de mudar o mundo. Acreditamos que a resistência dos homens e mulheres simples abrirá novos caminhos, guiados pela empiricização da totalidade.

Por entendermos constituir a região e o lugar frações do espaço total do planeta onde o mundo é empiricamente percebido, o estudo apresentado tentou corroborar a compreensão de algumas das diferentes formas de empiricização da produção agropecuária brasileira globalizada. A análise em processo visa contribuir para avançarmos na percepção das novas relações sociais de produção, assim como na reestruturação espacial engendrada pela dispersão espacial da produção agropecuária no Brasil e para a elaboração da síntese dos processos que lhe são pilares. A nosso ver, é possível, também,

avançar nos esquemas de análise das novas lógicas na relação centro- periferia, assim como dos principais processos presentes na base de todas as desigualdades socioespaciais hoje reinantes. Isto permite prosseguir, também, na busca de soluções com vistas a outra globalização.

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As políticas de desenvolvimento

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