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A delação premiada é um instituto processual penal que vem se mostrando bastante importante para a busca da verdade real dos fatos e para o combate das diversas formas de criminalidade organizada no brasil, como a corrupção política.

Consiste, basicamente, na oferta de benefícios ao acusado para que admita a participação no delito e preste informações capazes de solucionar o crime e de desmantelar toda a organização criminosa, apontando possíveis participantes e possibilitando a recuperação do produto do crime.

Os criminosos de colarinho branco, que antes não eram atingidos pela pretensão punitiva estatal, estão lidando, pela primeira vez, com a possibilidade da real punição quando seus companheiros de crime resolvem abdicar do silêncio.

Apesar de estar em evidência atualmente, o instituto da delação premiada não é recente no ordenamento jurídico brasileiro e está previsto em diversas leis: Lei de Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/90), Lei de Crimes contra o Sistema Financeiro (Lei nº 7.492/86), Lei de Crime contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo (Lei nº 8.137/90), Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9.613/98), Lei de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Lei nº 9.807/99), Lei de Drogas (Lei nº 11.343/06) e, por fim, a Lei de Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/13), editada para suprir as lacunas existentes.

A Lei nº 12.850/13, trata da colaboração premiada como um todo, não apenas em seus aspectos materiais, prevendo detalhadamente o procedimento de aplicação do instituto e buscando equilibrar a eficiência da persecução penal, com a necessidade de punição do criminoso (“jus puniendi” estatal), e os direitos e garantias do mesmo.

Da análise da referida lei, conclui-se que o instituto poderá ser utilizado em qualquer fase da persecução penal, ou seja, antes do recebimento da denúncia (fase pré- processual de investigação), pois prevê como prêmio o não oferecimento da denúncia pelo Ministério Público; na fase judicial, quando os benefícios serão a redução da pena em até dois terços, a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos ou o perdão judicial; ou ainda na fase pós-processual (execução penal), quando poderá conceder a redução da pena até a metade ou progressão de regime, ainda que ausentes os requisitos objetivos.

Para que haja a concessão de benefícios, exige-se que estejam presentes os elementos da voluntariedade, ou seja, livre de coação e manifestação de vontade do próprio delator, e da eficácia, produzindo algum dos resultados previstos na Lei. Além disso, serão

levadas em consideração as circunstâncias objetivas e subjetivas do fato criminoso, como personalidade do colaborador, natureza, gravidade e repercussão social do crime.

Atenta-se, portanto, para o fato de que a realização do acordo de colaboração não se trata de direito subjetivo do investigado, pois a aplicação do instituto da colaboração premiada e o benefício a ser concedido sempre dependerão da necessidade e da eficácia das informações prestadas. Mas, no momento em que estas forem constatadas, os benefícios deverão ser concedidos.

Poderão se valer do instituto tanto o Ministério Público, como o delegado de polícia, que realizarão as negociações com o acusado sem a participação do juiz, como forma de garantir sua imparcialidade. O juiz será responsável apenas por homologar ou não o termo de acordo, o qual será sigiloso até o oferecimento da denúncia. A partir da homologação, o colaborador será ouvido pelo responsável pelas investigações e, só após, o juiz analisará o mérito e a eficácia da colaboração.

O fenômeno da corrupção é algo bastante difícil de ser definido, que dirá impossível, diante de seu alcance, pois envolve agentes públicos e privados e variadas ações e figuras penais com consequências diversas.

De forma bastante genérica, poderia se definir corrupção como a conduta de pessoa física ou jurídica que se utiliza de sua posição e poder para obter vantagens para si ou para outrem.

Esta prática compromete toda a sociedade e enfraquece o Estado Democrático de Direito, mas está enraizada na sociedade brasileira, tendo-se exemplos de esquemas de corrupção desde a colonização portuguesa, passando por todas as fases de governo brasileiro (Monarquia, República Velha, Ditadura Militar) e se fazendo presente até os dias atuais, quando se tornaram mais evidentes com a ampla divulgação dos casos, como o do “Mensalão” e da “Lava Jato”.

Diante do aprimoramento das práticas corruptas, cada vez mais complexas, se tornou necessária a criação e o aperfeiçoamento de várias medidas de combate à corrupção, como legislações anticorrupção, órgãos investigativos e fiscalizadores e até convenções internacionais.

A legislação passou a dispor a respeito da punição e da criminalização de certas práticas, estabelecendo penas mais severas, além de prever institutos e medidas que facilitam o controle social dos atos do Poder Público. Dentre os avanços legislativos podem ser citados: a Lei de Ação Popular; Lei de Improbidade Administrativa, Lei de Licitações, Lei de

Lavagem de Dinheiro, Lei da Transparência e de acesso à informação, Lei da Ficha Limpa, Lei Anticorrupção, bem como a Lei de Organização Criminosa.

Além das leis, a criação de órgãos, o fortalecimento e a integração institucional são de fundamental importância na batalha contra a corrupção. Cabendo destacar, portanto, a Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas da União, o Departamento de Polícia, o Conselho de Controle das Atividades Financeiras e o Ministério Público, que formam um verdadeiro sistema em que cada órgão contribui e colabora com a função do outro.

A corrupção é um dos maiores problemas enfrentados pelo Brasil, mas que também assola todos os países do mundo e toma proporções extraterritoriais, ao prejudicar as relações exteriores e ao envolver outros países no esquema, como os conhecidos paraísos fiscais.

Sendo assim, os países se mobilizaram para combater a corrupção, agora um problema transnacional, celebrando convenções internacionais, como a Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, a Convenção Interamericana contra a Corrupção e a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, com o fim de promover a cooperação internacional e possibilitar a adoção de medidas mais eficazes contra essa prática.

A despeito da existência de incontáveis armas de combate à corrupção política, como legislações, órgãos e convenções internacionais, alguns mecanismos estão sendo utilizados para acompanhar o aprimoramento das práticas criminosas, como a delação premiada.

Desde o surgimento do referido instituto, este já se mostrava um instrumento eficaz no enfrentamento à crimes de difícil descoberta e investigação, como na “Operação Mãos Limpas”, ocorrida na Itália, que conseguiu derrubar vários políticos e empresários influentes.

Posto em evidência recentemente, com o “Mensalão” e, principalmente, com o “Petrolão”, o instituto vem sofrendo severas críticas, no que diz respeito à ética, por incentivar a traição entre os “companheiros de crime”, ao respeito ao princípio da proporcionalidade da aplicação da pena, pois seriam cominadas penas diferentes, e à possibilidade de falsas delações advindas de alguém que se vê desesperado pela obtenção de benefícios, mas estas são rebatidas por argumentos lógicos.

Primeiramente, quando em conflito a ética e a criminalidade, acredita-se que a “ausência de ética” ao delatar seja algo de menor potencial ofensivo que a prática de um

delito que comporte a aplicação da delação premiada e que, por si só, já é amoral e antiético. Poderia se dizer que incentivar a ética nas relações criminosas é até contraditório.

Segundo, a proporcionalidade da pena é baseada na culpabilidade de cada acusado. Ao delatar seus companheiros e confessar o crime, demonstra sua intenção de se “redimir”, revelando um grau de culpabilidade menor que a dos demais e recebendo menor pena, o que será, portanto, proporcional.

Terceiro, a delação não é prova em si, mas um meio de obtenção de prova. Sendo assim, não será proferida sentença condenatória com base apenas nos depoimentos do delator, que deverão ser corroborados por outras provas, protegendo, de certa forma, os inocentes das possíveis inverdades.

É certo que a delação premiada tem seus malefícios e seus possíveis vícios, mas é um mal necessário diante da crescente e descontrolada criminalidade organizada no Brasil.

Os crimes de corrupção geralmente não deixam rastros, são praticados minuciosamente para que nunca sejam revelados. Se não houvesse a quebra do silêncio entre o corruptor e o corrupto, os esquemas não seriam integralmente descobertos e os únicos criminosos punidos seriam aqueles de menor escalão, que em nada desfalcam o funcionamento da organização criminosa.

Para que a associação seja verdadeiramente desmantelada, os chefes e articuladores do crime tem que ser descobertos e punidos, o que será viabilizado através da delação premiada.

Como se observa nos casos do “Mensalão”, que foi revelado por motivos de vingança, mas que não deixou de ser um ganho para a sociedade, visto que, se não fosse a denúncia de um dos participantes, talvez o esquema jamais fosse descoberto; e da “Lava Jato”, em que a delação está sendo largamente aplicada, possibilitando a elucidação do crime, a prisão de políticos, grandes empresários e operadores financeiros e, melhor, a recuperação do produto do crime, a delação é um importante e necessário instrumento de auxílio ao Estado no enfretamento à práticas que dificilmente seriam combatidas por ele.

De um ponto de vista mais restrito, algumas cláusulas presentes nos acordos de colaboração podem ser consideradas inconstitucionais, como as que proíbem a interposição de recursos contra as sentenças e a impetração de habeas corpus, que violaria o direito de ação, ou as que obrigam a renúncia ao direito ao silêncio, direitos constitucionalmente garantidos.

No entanto, o acordo de colaboração é uma negociação em que ambas as partes devem dispor de alguns direitos e se comprometer com alguns deveres para que este acordo atinja seu fim, sendo óbvia e necessária a renúncia ao direito ao silêncio, pois não se teria

interesse em negociar informações com alguém que “não fala”; e necessária a renúncia aos recursos, como uma forma de evitar que a defesa se valha de medidas protelatórias que levem à prescrição e à impunidade do delator.

O Estado está em situação de vulnerabilidade ao creditar confiança e contar com a colaboração de um criminoso que, obviamente, optaria pela impunidade, devendo restringir o acordo de forma a não deixar brechas que poderiam ser utilizadas pela defesa para atingir este fim.

Dessa forma, o Ministério Público se vê diante da necessidade de relativizar e contemporizar as leis para que o acordo seja eficaz e traga mais benefícios que custos à sociedade, não recaindo em inconstitucionalidade por isso.

Além disso, o instituto pode demonstrar a incapacidade ou a desídia dos órgãos investigativos que utilizam a delação, como se fosse uma forma dos criminosos “fazerem seu trabalho”.

Pode até ser, de fato, mas é inegável que os crimes de corrupção são de difícil investigação e que as colaborações são de grande valia, possibilitando o acesso a provas e informações que talvez jamais fossem alcançadas. Portanto, se previsto em lei justamente par auxiliar esses órgãos, nada mais justo que ser utilizado, ainda mais quando eficaz.

Não obstante a existência de leis, de órgãos fiscalizadores, de convenções internacionais e o fato da delação contribuir bastante no combate à corrupção política, essa prática continua bastante presente no país.

Além da criação das referidas medidas, para que haja o real combate à corrupção, tem que ocorrer uma mudança no costume e na educação dos brasileiros, que tanto reclamam da corrupção dos políticos, mas são acostumados com o “jeitinho” brasileiro e praticam a corrupção no dia a dia.

Deve haver, também, uma reforma estrutural na Administração Pública, no sistema judiciário, bem como na legislação, para eliminar as brechas que favorecem a corrupção e a impunidade.

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