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A desindustrialização é um tema controverso e longe de estar esgotado na literatura. Há várias interpretações correntes sobre o atual estado da indústria de transformação brasileira e paulista, seu principal parque industrial. Nos termos propostos por este estudo, buscou-se argumentar e evidenciar que o Brasil, em geral, e o estado de São Paulo, em particular, passam por um processo de desindustrialização, ou seja, de reversão da sua estrutura industrial, com perda de dinamismo econômico, diminuição do valor agregado, descompasso de produtividade em relação à indústria internacional em termos agregados e perda de mercado nacional para competidores estrangeiros em escala significativa, além de diminuição da importância de seus produtos no comércio exterior e interestadual.

A conexão entre os conceitos de Crescimento Econômico e Desenvolvimento Econômico diz respeito à qualidade com que a economia nacional se organiza e se reproduz econômica e socialmente. De maneira muito simplista, uma questão fundamental para que crescimento coincida com desenvolvimento no capitalismo é a de que a acumulação, através da expansão dos investimentos, seja capaz de absorver a força de trabalho em atividades com níveis crescentes de produtividade, sob a condição de que a taxa de crescimento das rendas do trabalho seja superior às taxas de crescimento do produto. Dessa maneira, sob o contexto de regulamentação das relações de trabalho e de aumento do emprego, o crescimento poderia ajustar progressivamente os coeficientes da distribuição funcional da renda e da riqueza.

Na medida em que esse movimento se torne expressivo e organizado, a redução das desigualdades e desenvolvimento das forças produtivas ganha, também, uma dimensão regional fundamental. Historicamente, tal efeito só apresentou seus contornos diante de um processo econômico no qual a indústria impunha suas características na organização do sistema econômico, isto é, com a Industrialização. Essa organização sistêmica se deu, no Brasil, situando em São Paulo o lócus principal de produção da variável motriz do crescimento industrializante, o investimento industrial. Portanto, a interpretação do comportamento da indústria paulista, mais do

que isso, de sua regressão, é o ponto central da interpretação de como o sistema econômico está reorganizando seus pontos regionalmente dinâmicos ou, em outras palavras, como a coerência industrial do sistema está sendo desorganizada. E isto implicará em dificuldades cumulativas para reverter este processo no futuro, pois conforme ensina Macedo (2010, p.33), a organização espacial da economia acumula formas herdadas do passado, o que significa dizer que as condições presentes são determinantes nas condições futuras da forma como se dará a reprodução material da sociedade.

Os dados coletados e analisados neste estudo sugerem, justamente, que o desempenho negativo da indústria nacional em geral, e paulista em específico, é resultado de um modelo de acumulação que promove novas articulações dos espaços subnacionais com o mercado externo, com uma crescente desarticulação do sistema industrial nacional e da dinâmica do mercado interno, propiciando a formação de ilhas de produtividade e a obtenção de desempenhos econômicos muito díspares entre as regiões do país. A boa ressalva é que, observando num contexto internacional, o Brasil e São Paulo ainda possuem uma base industrial relevante e com relativa densidade e diversificação produtiva, com capacidade para retomar encadeamentos produtivos e tecnológicos. Entretanto, atualmente, ambos caminham no sentido oposto. E não por mera fatalidade.

O correto entendimento do crescimento econômico como um fenômeno que possibilita equacionar os dilemas sociais do Brasil precisa ser qualificado, entre outros aspectos, pela sua capacidade de se difundir regionalmente. Dentro disso, a compreensão do desempenho econômico da indústria da transformação e de seus impactos na dinâmica regional é de fundamental importância para compreender as possibilidades e as condições de retomada de um crescimento econômico mais intenso, sustentável e equânime entre as regiões brasileiras, permitindo não apenas que o Brasil possa se inserir mais eficientemente nos mercados de maior conteúdo tecnológico, que possuem maiores taxas de crescimento, mas que seu crescimento se dê de uma forma desconcentrada, porém conectada, propiciando oportunidades de ganho em múltiplas partes da nação e, quem sabe, uma pequena chance de escapar ao subdesenvolvimento.

Contudo, há uma questão importante que está implícita em todo o trabalho que vale a pena explicitar: se está óbvio que o padrão de crescimento atual desarticula o território nacional e enfraquece a indústria, um dos pilares fundamentais do desenvolvimento econômico de um país, por que é que as lideranças políticas e econômicas do país insistem nesse padrão? Seriam eles cegos a esses efeitos negativos? Não está absolutamente evidente que é necessário romper com esse padrão de acumulação em prol do desenvolvimento econômico brasileiro? Não é contraditório?

Não, pois os Estados nacionais são determinantes no padrão de acumulação do país. Sem querer ser muito simplista, eles influenciam e são influenciados mutuamente pelas várias frações do capital, ou seja, pelas várias disputas internas dos donos do dinheiro para poder ganhar mais dinheiro. Há de se se precaver ao pensar em termos de “interesses nacionais” ou “interesses para o desenvolvimento econômico e social”, pois esse raciocínio muitas vezes ignora que a nação e a sociedade são compostas de vários grupos de interesse, não apenas interesses econômicos, mas com muita influência econômica. Não se pode ignorar que na sociedade brasileira (e mundial) existe uma hierarquia social e econômica e que hoje ela é organizada segundo a lógica capitalista. Por exemplo, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE (PNADC) do 2º trimestre de 2015, apenas 2% da população era empregadora, ou seja, possuía formal ou informalmente uma empresa33, ao passo que os lucros34 representaram, aproximadamente, 32% da Renda Interna Bruta em 2013, segundo a Tabela de Recursos e Usos. Apenas essa informação já dá uma primeira aproximação de hierarquia e de interesses na nossa sociedade.

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Exclui-se desse cálculo os empregadores de trabalhadores domésticos e os trabalhadores autônomos. Segundo essa pesquisa, a população em idade de trabalhar era de 80,6% da população total, a população ocupada era de 56,2% da população em idade de trabalhar (ou 45,3% da população total) e os empregadores, 4,3% da população ocupada (ou 1,95% da população total). Conforme: PNADC, outubro de 2015. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/ Fasciculos_Indicadores_IBGE/pnadc_201502_trimestre_caderno.pdf. Acesso em 21 de novembro de 2015.

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Excedente Operacional Bruto, saldo resultante do valor adicionado deduzido das remunerações pagas aos empregados, do rendimento misto bruto (rendimento de autônomos) e dos impostos líquidos de subsídios incidentes sobre a produção. Conforme Tabela de Recursos e Usos de 2013. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Sistema_de_Contas_Nacionais/2013/tabelas_xls/02_tabelas_de_recursos_e_u sos_2013_xls.zip. Acesso em 21 de novembro de 2015.

Pensar em desenvolvimento nacional ou interesse nacional sem discutir a dinâmica social e, principalmente, política é um raciocínio limitado e, por isso mesmo, pouco capaz de alterar a realidade produtiva brasileira. Os vários donos do capital raramente se limitam a questões ideológicas. Eles podem possuir ideologias e se envolver ativamente com elas, mas normalmente a regra é que eles sigam as ideologias que lhes beneficiam, e as abandonam se não mais os beneficiarem. O objetivo do capital é acumular capital. Quando mais se puder controlar do sistema social, melhor, mas se precisar ceder para manter o poder, paciência.

O que os governos brasileiros tem feito é justamente organizar o sistema econômico, financeiro e produtivo, em função de algumas frações de capital e de seu apoio político. Há sempre disputas internas entre os capitalistas para influenciar o governo em uma ou outra direção que seja melhor para seus interesses, da mesma maneira como há disputas internas na sociedade como um todo com o mesmo fim de influenciar as decisões políticas do país. Os próprios governos têm suas disputas internas por poder político e econômico.

A contradição, portanto, é apenas aparente. Os caminhos escolhidos enquanto arranjos políticos, sociais e econômicos resultantes dessas disputas são claramente lesivos à indústria da transformação nacional, mas são escolhas lógicas e benéficas para alguns grupos de poder político e de poder econômico – determinadas frações das elites. O fato de o país crescer pouco, ou a indústria crescer pouco, não significa que todas as frações internas de capital estão acumulando pouco capital, pelo contrário, há claras indicações de grupos que estão dominando a acumulação em detrimento dos outros, como as frações vinculadas às atividades financeiras, à exploração imobiliária, às exportações agroindustriais, minerais e de insumos básicos, além dos vinculados à questão energética, como álcool de cana de açúcar e petróleo. A gestão macroeconômica nada mais faz do que viabilizar essa lógica, priorizando o pagamento sacrossanto da dívida pública, que consumiram em 2014 R$ 978 bilhões do orçamento geral da União (45,11% do total efetivamente gasto)35 e cuja previsão do governo federal é aumentar seu tamanho entre 2014 a 2016 de 53% do PIB para

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SENADO FEDERAL. Execução Orçamentária de 2014. Disponível em: http://www8d.senado.gov.br/dwweb /abreDoc.html?docId=92718. Acesso em 21 de novembro de 2015.

72%36. O desenvolvimento econômico lhes representa menos liberdade e menos lucro. Ficam claras quais são as prioridades e como se distribui e se canalizam os fluxos de riqueza no país. A arrecadação regressiva se une a um gasto socialmente destrutivo, priorizando a distribuição dos recursos do orçamento público para as parcelas da população que já possuem instrumentos e formas de apropriar mais valia através do próprio sistema econômico. Porém, esse modelo não se sustentaria sem a articulação das elites com os movimentos globais de riqueza e de capital.

A trajetória de desarticulação do parque industrial brasileiro se insere num contexto internacional de grandes transformações na divisão internacional de trabalho e na hierarquia de comando sobre as cadeias de valor, ou seja, de apropriação do excedente econômico mundial, em que grandes companhias transnacionais articulam suas cadeias produtivas de maneira a se apropriar de diferenciais e benefícios apresentados pelos diferentes países. Assim, o capital internacionalizado passou a organizar sua produção procurando as condições vantajosas de aquisição de matérias primas e exploração de recursos naturais em países onde a legislação ambiental e a abundância de matérias primas se postassem como barreiras menores em relação a aquelas em vigor nos países centrais. Adicionalmente, aproveitaram-se das diferentes condições de exploração da força de trabalho, seja pela regulamentação mais leniente do mercado de trabalho ou pela própria remuneração em patamares muito inferiores aos praticados nos países de origem dessas empresas.

Outra grande transformação, talvez até mais importante, foi a onda de liberalização financeira que ganhou novos horizontes a partir da década de 1970. A proliferação de produtos e mercados financeiros cada vez mais integrados trouxe novas dinâmicas de acumulação mundial, inclusive à indústria, que passaria crescentemente a integrar no seu cotidiano operações ligadas aos mercados financeiros. Destarte, mercados acionários, os derivativos de hedge, os swap cambiais, o mercado futuro, e muitas outras formas de aplicações financeiras ganharam espaço nos balanços dos grandes conglomerados e empresas de grande porte, tornando-se indissociáveis de

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VILLAVERDE, João. Em 3 anos, dívida bruta vai de 53% para 72% do PIB. In: O Estado de Sâo Paulo, 07/11/2015. Disponível em: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/em-3-anos-divida-bruta-vai-de-53-para-72- do-pib Acesso em 21 de novembro de 2015.

suas estratégias de acumulação. De fato, os lucros “não-operacionais” representam uma parcela cada vez maior nos lucros totais das empresas, e a esfera financeira tem um papel cada vez mais importante na apropriação dos excedentes produzidos pelo capitalismo enquanto sistema social e do capital enquanto relação social, de forma que não há como combater de forma isolada, parcial, os efeitos deletérios do “capital financeiro” sem impactar profundamente o “capital industrial”. Essas duas formas de capital são apenas dinâmicas integradas dentro da reprodução ampliada do capital, e são óbvias as razões que levaram as elites brasileiras a se associar de forma dependente às economias centrais e priorizar a forma mercantil-financeira de se reproduzir valor – o risco é menor e a mobilidade da riqueza é muito maior.

Conforme bem destaca MARIUTTI (2012), Braudel (1996, p.206-207), partindo de uma perspectiva muito diferente do materialismo histórico, e baseando-se na controversa dicotomia entre capitalismo e não-capitalismo, afirma sobre o capital mercantil-circulante:

“O capitalismo, assim situado como o lugar do investimento e da alta taxa de produção do capital, tem de ser reinserido na vida econômica, cujo volume não ocupa por inteiro. Há, pois, duas zonas onde o situar, a que ele ocupa e é como sua sede preferencial; a que ele aborda de esguelha, na qual se insinua, mas a qual nem sempre domina. Até a revolução do século XIX, momento em que se apropriará da produção industrial promovida à categoria do grande lucro, é na circulação que o capitalismo se sente mais em casa. Ainda que, ocasionalmente, não se prive de incursões em outros domínios. Ainda que a circulação não o interesse em sua totalidade, uma vez que controla, que procura controlar, apenas alguns dos seus caminhos” (ibid, p.200, grifos nossos).

Sem entrar na discussão sobre a dinâmica capitalista antes e após a Revolução Industrial, a questão que se considera mais importante ressaltar aqui é que “capital industrial” e “capital mercantil-financeiro” são frações diferentes de capital, porém ambos são capital. Ou seja, ambos são uma relação social de exploração do trabalho alheio para a criação de mais-valia, sendo esta disputada continuamente pelas frações de capital.

Não à toa que, ao se analisar a fortuna dos maiores bilionários do mundo, a ONG britânica Oxfam calculou que em 2009, os 1% mais ricos do mundo possuíam 44% da riqueza mundial, em 2014 possuíam 48% e estimavam que em 2016 deverão

possuir 50%. Assim, este trabalho acredita que não há melhor maneira de explicar essa falsa contradição do que a maneira que Arthur Jensen explicou a Howard Beale37:

“Você é um homem velho que pensa em termos de nações e pessoas. Não existem nações. Não existem pessoas. Não existem russos. Não existem árabes. Não existem terceiros mundos. Não existe oeste. Só há um sistema holístico de sistemas. Um vasto e imanente, interligado, interagente, multi- variante, multinacional domínio de dólares. Petro-dólares, eletro-dólares, multi- dólares, marcos alemães, ienes japoneses, rublos russos, libras inglesas e shekels israelenses! É o sistema internacional de moedas e divisas que determina a totalidade de vida neste planeta. Esta é a ordem natural das coisas hoje em dia. Esta é a estrutura atômica, subatômica e galáctica das coisas hoje em dia!

(...) Não há América. Não há democracia. Só há IBM e ITT, e AT&T, e Du Pont, Dow, Union Carbide, e Exxon. Essas são as nações do mundo de hoje. (...) Nós não estamos mais vivendo num mundo de nações e ideologias, Senhor Beale. O mundo é um colegiado de corporações, inexoravelmente determinado pelas leis imutáveis dos negócios. O mundo é um negócio, senhor Beale”.

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Personagens interpretados por Ned Beatty (Jensen) e Peter Finch (Beale) no filme Rede de Intrigas (Network), de 1976. Beale denuncia em seu programa de TV que um conglomerado saudita planeja secretamente a aquisição amigável do controle acionário da CCA, conglomerado que é dono da rede de televisão em que ele trabalha. Jensen, então, faz um poderoso e agressivo discurso a Beale para impedir que ele continue a mencionar essa transação, que é essencial para os lucros da CCA. A citação feita aqui é uma livre tradução do original em inglês.

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