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Na ilha de Cotijuba, os modos de vida das mulheres e das famílias quanto a sua reprodução social estiveram diretamente relacionados ao uso dos recursos fluviais e florestais, enquanto atividades extrativistas, constituindo-se como principal modelo da ilha em bases familiares de produção. No entanto, as novas ruralidades que passam a ocorrer neste rural amazônico, desde meados de 1990, principalmente sobre o uso dos recursos naturais, contribuem para o aparecimento de novos atores sociais e atividades produtivas e de serviços.

As atividades produtivas e reprodutivas destes atores sociais, sua articulação com o mercado e a visibilidade dada à sua importância no processo de desenvolvimento territorial, funcionam, como móveis de uma nova dinâmica econômica e social que é estratégica à produção e à distribuição de riquezas de modo equitativo e menos desigual no campo. Por se tratar de um movimento endógeno de desenvolvimento em que a sinergia entre as forças sociais e as forças produtivas podem contribuir para gerar novos patamares de desenvolvimento, criando ainda novas dimensões de vida, novas institucionalidades e novas ruralidades com a efetiva participação das mulheres.

A visibilidade da organização sócio-produtiva das mulheres rurais que se baseiam na pluriatividade das estratégias econômicas voltadas para a gestão do patrimônio natural e cultural dos territórios ainda pode ser considerada pequena pelas estruturas institucionais. Assim como para ações efetivas de políticas públicas que levem em consideração tirar da invisibilidade a importância da mulher nos processos produtivos e reprodutivos. Por outro lado, esta realidade só pode ser entendida a partir do que é apontado pela economia feminista a respeito da condição do trabalho produtivo e reprodutivo na sociedade de mercado.

Está-se diante de uma realidade de toda complexa quando o assunto é trabalho e mulheres na Amazônia, pois, historicamente as atividades realizadas pelo campesinato amazônico foram delegadas as análises clássicas de interpretação sobre o trabalho e o capital no contexto da visão eurocêntrica do desenvolvimento, assim como, também a andocêntrica e sexista. As interfaces históricas desta realidade são obscurecidas pela economia de mercado, responsável por considerar as atividades produtivas e extrativistas das famílias camponesas amazônicas e populações tradicionais como praticas “invisíveis” de trabalho e de vida.

A lógica e a racionalidade que permeiam a produção, a distribuição e o consumo perpassam por relações simbólicas e familiares que priorizam a economia doméstica, mas que possuem outra conotação para a economia de mercado. A visão do “homus economicus” que visa nas relações a mercantilização do trabalho, da natureza e da própria vida na lógica do lucro desconsidera as práticas econômicas desenvolvidas historicamente no rural e no periurbano amazônicos, com destaque para o trabalho também desenvolvido pelas mulheres.

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No entanto, apesar de toda a participação e protagonismo destas no que diz respeito à realidade particular das mulheres do MMIB, existe um limite das suas ações, seja na relação com o mercado ou pela da ausência de políticas públicas, que deveriam levar em consideração a realidade e a condição da mulher neste território específico por se tratar de uma região que historicamente esteve à margem dos processos de desenvolvimento, salvo as exceções já mencionadas e consequentemente pela invisibilidade do trabalho produtivo e reprodutivo.

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QUESTIONÁRIO FINAL