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O presente estudo apresentou em seus resultados evidências na direção da existência de relações estreitas entre aspectos cognitivos de caráter autoavaliativo com a experiência emocional do estudante na sua aprendizagem e desempenho em matemática. Como foi explicitada na parte introdutória deste trabalho, a matemática ao longo da história escolar e acadêmica não só deste país, mas a nível global vem sendo um desafio para discentes e docentes. Para os primeiros o desafio se concentra na sua assimilação enquanto que para os últimos o desafio está em elaborar métodos didáticos que atendam às demandas de seus alunos. Por estes motivos esta disciplina foi escolhida ‘ à dedo’, para servir como exemplo da mediação entre de fatores cognitivos, autoavaliativos, de gênese social e afetivos sobre o desempenho matemático. Há de se reconhecer, no entanto, que houve certas limitações concernentes a uma pesquisa mais aprofundada das inter-relações de tais variáveis com outros fatores que circundam o contexto escolar e acadêmico.

Dentre estes fatores pode-se destacar a interação aluno/professor, a influência dos pares, o envolvimento familiar dentro do processo de ensino/aprendizagem da matemática. Poderia também se ter investigado as representações sociais em torno da matemática e em que medida há interferência de tais representações na aquisição de conhecimento matemático do estudante bem como se há relações com o sistema de controle e valor subjetivo e as emoções distintas de desempenho em matemática. No sentido de se ter uma maior clareza sobre a configuração das emoções de desempenho e do autoconceito acadêmico do estudante, teria sido proveitoso a investigação desses construtos em outros domínios acadêmicos; até para proporcionar uma comparação com o que foi encontrado em relação à disciplina da matemática. Por exemplo, se poderiam investigar essas relações nas disciplinas que requerem mais habilidades verbais como português, inglês, história, além de incluírem- se outras disciplinas afins à matemática, como química e física.

Os estudos que serviram de base para esta pesquisa apontaram evidências de variações dessas avaliações subjetivas de controle e valor e emoções específicas de desempenho entre

as disciplinas. No entanto vale salientar que tais limitações estão todas ligadas a fatores de ordem cronológica. Tanto por questões das agendas escolares das instituições de ensino pesquisadas quanto pelo limite do cronograma desta pesquisa de nível de mestrado.

É interessante salientar, dentro deste contexto cronológico, que os estudantes, adolescentes, do ensino médio, pesquisados, especialmente os de 2º e 3º anos estão atravessando um momento ímpar em suas vidas acadêmicas, que são os exames seletivos para a entrada no ensino de 3º grau. Justo na fase da adolescência, estágio do desenvolvimento em que surgem na dinâmica psíquica um conteúdo rico em autoapreciações, em sua maior parte, direcionado àqueles aspectos do self em relação a metas sociais. Eis por onde também se pode inferir a estreita associação dos aspectos cognitivos referentes ao self autoconceito acadêmico, autoimagem e autoconsciência com as emoções de desempenho na matemática investigadas nesta pesquisa.

A respeito das escalas das Emoções de Desempenho na Matemática-EED-M e do Autoconceito Acadêmico em Matemática-AA-M, como foi apresentado, as cargas fatoriais e os alfas de cronbach demonstraram uma boa consistência interna. Resultados estes que são o produto de primeiras investigações dentro do escopo das emoções específicas de desempenho em matemática com utilização do método quantitativo no nosso contexto brasileiro e nordestino. Portanto, sua utilidade está em dar margem a possibilidade para futuras pesquisas no sentido de validação através de amostras maiores e com a busca de validades concorrentes de modo a criar testes que possam gerar avaliações diagnósticas que possam favorecer a professores e estudantes no processo de ensino e aprendizagem da matemática.

O desenho desta pesquisa trouxe um traço inovador, ao buscar relações subjacentes às situações de desempenho que ainda não são tão exploradas com esse destaque e essa ênfase. A problematização da ligação dos aspectos afetivos mediados por sistemas cognitivos de alta ordem traz um panorama mais rico em busca de soluções de problemas de aprendizagem não só no âmbito acadêmico. Pois isto nos leva a pensar em outras situações em que o desempenho de uma pessoa é posto em cheque. Nas relações de trabalho, nas seleções para emprego, nas provas de concurso. O caráter pioneiro desta pesquisa, a torna importante e ao mesmo tempo incipiente. Contudo, fica claro, por seus resultados, que há muito o que se considerar neste campo. Revelou-se neste estudo, que não se pode negligenciar a marca dos padrões de conduta e valores de uma cultura na modelagem da vida emocional e cognitiva

das pessoas humanas. Esses dados apontam pistas para métodos psicopedagógicos e terapêuticos para tratamento e prevenção de desordens emocionais associadas a expectativas de fracasso e sucesso de desempenho. Haja vista que estamos inseridos dentro de um sistema social que premia o sucesso com a supervalorização de qualidades competitivas. O que o obriga fazer às vezes um esforço sobre-humano para manter-se no topo. Por outro lado, condena o fracasso de desempenho momentâneo de um indivíduo com a sua exclusão.

Embora os resultados aqui apresentados não possam ser interpretados como conclusivos, servem, seguramente, como indícios da riqueza epistêmica de um campo de investigação científica promissor. Pois a promoção de mais estudos voltados para exploração e explicação da rede de interconexões configurada por fatores cognitivos, afetivos e socioculturais subjacentes em vários tipos de situações de desempenho, pode nos auxiliar a ter um maior conhecimento dos motivos que levam os indivíduos às suas escolhas.

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