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Ao longo desta pesquisa buscamos mostrar indicadores da modelagem do leitor na revista Nova Escola e como ela ocorre de forma velada pelos elementos textual-discursivos de suas seções e reportagens, na publicidade presente na revista e nos elementos visuais que compõem seu projeto gráfico.

Fizemos um levantamento bibliográfico sobre o tema. Em primeiro lugar, constatamos que não há, entre teses e dissertações realizadas nos últimos 20 anos, trabalhos que tenham analisado um periódico sob o prisma da modelagem do leitor. Em segundo lugar, fizemos uma revisão bibliográfica concernente ao marco teórico, isto é, a modelagem do leitor instituída por meio do discurso. Revimos também importantes autores tomados pela ACD, teoria esta que nos serviu de instrumento para evidenciar possíveis formas de manipulação de opinião materializadas nos textos.

Apresentamos a revista Nova Escola, corpus de análise desta dissertação. Constatamos que o editor prevê diferentes leitores nos textos que se dirigem ora a um público mais amplo, os educadores, ora aos professores.

Na descrição geral dos textos, mostramos que eles apresentam diferentes temáticas e versam em diferentes gêneros discursivos, o que dá um caráter dinâmico à publicação. A ordenação dos textos no suporte cria diferentes momentos de leitura: no início da revista, o editor propõe leituras mais leves por meio da seqüência de seções, onde os aspectos visuais e o próprio caráter informacional dos textos possibilitam uma leitura global, rápida. Por outro lado, há momentos em que o editor forja a leitura mais focal: a não interrupção, por matéria publicitária, das reportagens, os elementos visuais das páginas, o tema dos textos e o modo narrativo destes configuram um outro tipo de leitura. A publicidade torna-se, portanto, um recurso que cria efeitos para os modos de ler. Além disso, ela deixa marcas da modelagem do leitor.

Os anúncios publicitários, a partir de suas imagens e enunciados, instituem um modelo de professor com as seguintes características: ele deve saber lidar com recursos tecnológicos, deve adotar materiais didáticos das editoras da FVC e buscar continuidade de formação profissional por meio de cursos e especializações; deve ter uma relação de devoção com o ensino e acreditar no poder de sua ação para transformar o País. Esta última característica mostra o encadeamento dos sentidos entre as seções e reportagens e destas com as cartas de

Considerações Finais

leitores. O editor exalta o voluntarismo dos leitores e busca incutir a perspectiva do deslocamento em todos os textos de Nova Escola.

Os anúncios publicitários visam também preservar e fortalecer relação de cumplicidade com o leitor, ao enaltecer a profissão docente pelas “pílulas suaves de auto- ajuda” (BUENO, 2007, p. 306.), e deixam pistas sobre seu poder aquisitivo, no momento em que se divulga a oportunidade de este revender produtos.

A análise do projeto gráfico mostrou o tipo de leitura que se propõe na revista. De uma maneira geral podemos afirmar que o editor lança mão de elementos visuais na página que facilitam a leitura panorâmica. Seriam eles: textos curtos, dispostos em duas ou três colunas; a inserção de fotografias com legendas; o emprego de boxes, de linhas e traçados coloridos que delimitam os espaços na página e a presença de intertítulos, título e lead que destacam algumas palavras, possibilitando apreender rapidamente a temática, a idéia-chave ou, no caso de uma atividade pedagógica, a idade para a qual a atividade foi pensada e onde foi realizada.

Essa leitura panorâmica que se quer oferecer ao leitor é uma tendência mundial da mídia de massa, que tem tido bastante sucesso, e Nova Escola busca se adequar a esse padrão em que se oferece uma leitura rápida, em “pílulas”100.

Com a ACD realizada, percebemos que a modelagem do leitor nos textos ocorre por diferentes maneiras, em que o editor tenta introjetar a lógica do deslocamento e criar disposições para o leitor tomar iniciativa de agir. No total, identificamos 385 passagens que motivam a ação.

O editor promete um tipo de emancipação possível pela Educação que pretende dar formação ao leitor, tirando-o das trevas da ignorância por meio de um conhecimento libertador, verdadeiro, que estaria materializado nos textos em Nova Escola. A lógica que se busca introjetar está, portanto, fundada no reconhecimento do leitor acerca da superioridade do editor e na crença de que a leitura da revista produzirá deslocamentos nos indivíduos e, conseqüentemente, contribuirá para a melhoria da realidade brasileira.

Na análise das seções e reportagens, identificamos 117 ocorrências de enunciados que favorecem a modelagem do leitor por valores e crenças neoliberais. A significativa presença desse ideário na revista nos permite entender os processos de mudança que ocorrem nos eventos discursivos e como esses processos de reconfiguração do discurso afetam as ordens do discurso macrossociais.

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Recentemente o Jornal Folha de São Paulo criou para o “leitor apressado” uma página publicada diariamente, intitulada “Folha Corrida”, cuja proposta é “trazer o noticiário em cinco minutos”, a partir de textos curtos que versam da política à cultura. (Folha de São Paulo, 16 mar. 2008).

O discurso neoliberal em sintonia com a lógica empresarial-mercadológica reestrutura e ‘comodifica’ os modos de funcionamento da escola: os processos pedagógicos são rigidamente controlados pelo uso do tempo racional, objetivo e produtivo; os processos e problemas pedagógicos são reduzidos a questões de gestão e podem, desse modo, ser facilmente resolvidos pela organização do tempo; o conhecimento passa a ser visto como atividade produtiva que deve apresentar um produto final com um determinado padrão de qualidade. Essas características, que versam sobre a colonização do domínio pedagógico pelo domínio econômico empresarial, evidenciam a tendência discursiva intitulada por Fairclough (2001) como ‘comodificação’.

A reformulação dos objetivos e valores pedagógicos provoca também a reestruturação das funções dos sujeitos implicados no processo educativo. O professor, em vez de problematizar e tentar compreender a lógica de aprendizagem dos alunos, passa a administrar a aprendizagem, buscando controlar os erros dos sujeitos. Diretores e coordenadores transformam-se em ‘gestores’ que devem garantir o bom andamento da empresa (escola) por meio de procedimentos gerenciais que visam à qualidade da Educação.

A partir dessas premissas, a revista propõe o modelo de uma ‘nova escola’, que está fundada numa visão operacional e é amparada na iniciativa pessoal, o que favorece a não intervenção do Estado em problemas da Educação brasileira.

O professor é moldado para uma escola que não questiona e precisa se adequar ao modelo (neoliberal) pronto. É interessante notar que o aspecto ideológico é retirado do conteúdo temático e esse apagamento marca também os textos de Nova Escola, que pressupõem um mundo harmonioso, no qual não há contradições.

O caráter ideológico do texto é substituído pela linguagem jornalístico-literária das reportagens. Mostramos como ocorre a reconfiguração do discurso pedagógico por meio do jornalismo de Nova Escola, que busca ficcionalizar os fatos, humanizar relatos, seduzir pela calorosidade da narrativa, tal como propunha Tom Wolfe, um dos precursores do Novo Jornalismo. Assim sendo, verificamos que a adesão do leitor ocorre pela sedução da narrativa. Nesse modo de relatar processos, o editor se coloca como um narrador e, por meio dessa posição ‘observadora’, tenta, muitas vezes, apagar a própria voz, fazendo com que ela ressoe nas outras vozes dos professores e especialistas. A revista, desse modo, não quer explicitar as posições do veículo, ou seja, da FVC.

Pensamos que a reflexão poderia ser trazida, por exemplo, pelos saberes da ciência. No entanto, vimos que as vozes dos especialistas são trazidas ao texto não para questionar, levantar questões, mas para legitimar a voz do editor e suas afirmações e posições.

Considerações Finais

Um outro aspecto constatado nas seções e reportagens de Nova Escola é a busca da constituição de um ideal de verdade, materializada principalmente por elementos textuais tais como emprego de generalizações, advérbios e adjetivos.

O editor deixa, portanto, as marcas sobre o modo como leitor deve se portar diante da ciência que é trazida ao texto para legitimar o que é veiculado na revista, não para trazer o debate.

O discurso pedagógico em Nova Escola vai sendo reconfigurado como um discurso dogmático, que aponta um sentido, uma única direção. Ele traz a ciência para absolutizar um sentido e fazer prescrições categóricas.

Nas reportagens em Nova Escola, verificamos que o leitor (professor e/ou educador) é orientado a encarar as contradições da sociedade com humor, solidariedade. O editor reforça a importância das ações individualizadas e, desse modo, busca enfraquecer a organização da classe dos professores, a qual poderia criar um processo de conscientização dos docentes sobre a necessidade de superação das contradições em que se encontram.

Em nossa pesquisa, vimos que o editor lança mão de estratégias discursivas que permitem construir seu ethos. Vimos que a FVC quer parecer uma fundação cultural, sem fins lucrativos, que fornece todo o apoio de que o professor precisa por meio de suas publicações e dos eventos promovidos para a Educação. Ela aparece como um mecenas cultural que se propõe a contribuir para a melhoria da Educação brasileira. Essa falsa generosidade é também construída discursivamente em todos os textos marcados com elementos que sinalizam o que Fairclough (2001) chama de ‘democratização do discurso’. Essa tendência discursiva é caracterizada pela quebra de assimetria de poder, em que o editor busca estabelecer uma relação de cumplicidade ou amizade, conseguindo assim velar a hierarquia presente entre os produtores e os leitores. Uma outra marca dessa tendência é o discurso informacional e conversacional (121 ocorrências) que marca todos os textos, principalmente as reportagens de Educação Infantil. Sabemos que a informalidade tem recebido um valor altamente positivo na sociedade atual, e na revista Nova Escola isso não é diferente: talvez seja um dos elementos mais importantes que garantem o ‘sucesso’ da revista.

Mostramos que o editor em Nova Escola destaca as ações exemplares dos professores e eleva a auto-estima do leitor (professor-educador), que precisa do reconhecimento de sua ação e profissão. Se os diferentes setores da sociedade não reconhecem nem valorizam a Educação, a revista Nova Escola oferece o reconhecimento desejado pelos professores. A crença do leitor sobre essa ação solidária da FVC contribui para que ele, o editor, possa fazer inúmeras prescrições sem que isso configure uma relação autoritária. Além disso, o

conhecimento trazido de forma acrítica pode produzir certos efeitos na leitura que apontam para a mitificação da realidade e o apagamento de suas contradições.

A ação da Nova Escola está a serviço não da transformação ou mudança que parta realmente dos professores, mas da permanência da realidade.

Esta pesquisa procurou evidenciar a modelagem dos leitores e de leituras instituídas no discurso da revista Nova Escola. Vimos que essa instituição se constitui ao forçar o deslocamento do leitor, ao impor a visão neoliberal na educação e ao esvaziar de conteúdo contestatório qualquer consciência de condições ruins de trabalho, e, finalmente, por meio da manipulação, ao valorizar a prática solitária do professor e ao premiá-lo por isso, como se ele não precisasse lutar para mudar seu status quo.

Nesse sentido, a pesquisa aponta para a importância dos leitores tomarem consciência das realidades discursivamente construídas no discurso midiático que são investidas por valores, crenças, ideologias e formas de hegemonias. Buscamos evidenciar como o discurso e as práticas discursivas estão articulados às estruturas sociais, isto é, mostrar como a linguagem interpela os leitores e permite a produção, transformação e a reprodução da realidade.

Tal como postula Fairclough (2001), pensamos que os leitores, a partir da consciência dos mecanismos por meio dos quais se inscreve a opacidade dos discursos e de certos poderes na revista Nova Escola, podem agir de forma a afetar tais formações ideológicas hegemônicas, fazendo com que elas não sejam somente reproduzidas, mas alteradas por meio da reestruturação das práticas discursivas.

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