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O processo de desenvolvimento implica reflexões e escolhas de crescimento aliados à questão social e ambiental. Quando consideramos as bases de construção, torna-se evidente a necessidade de emprego de práticas eficientes na gestão das partes interessadas e na busca por encontrar mecanismos capazes de conciliar a relação entre homem e natureza, de forma a gerir o que é possível e o que é desejável.

Um desenvolvimento que preconize a ruptura das desigualdades e da pobreza implica alterações na visão de mundo tradicional, fato que gera mudanças na governança, na inclusão produtiva e requer uma lógica de emprego, bem como formas múltiplas e diferenciadas de prestação de serviços e produção de bens. Entende-se caber ao Estado a função de resgatar as prioridades da humanidade, exercendo a coordenação dos esforços necessários, resgatando a visão sistêmica, a visão de longo prazo e os mecanismos de planejamento.

É importante que o ser humano seja visualizado como a razão de ser do processo de desenvolvimento. Esse fato leva a defender com razões e argumentos um novo estilo, que seja ambientalmente prudente no acesso e no uso de recursos naturais, conjuntamente com a preservação da biodiversidade, socialmente justo na redução da pobreza e das desigualdades sociais, culturalmente responsável na conservação de valores, práticas e símbolos de identidade, e politicamente viável ao aprofundar a democracia e garantir o acesso e a participação efetiva da população nos processos de decisão que impactarão em suas vidas.

O desenvolvimento deve ter sua ênfase nos processos, nas estruturas e na identificação das partes interessadas bem como nas suas interações. A discussão de estratégias territorializadas de desenvolvimento deve passar por uma análise de adequação, visando à definição de uma dimensão territorial em que os problemas e as propostas de melhorias possam ser entendidos e trabalhados. A dimensão territorial permite a verificação de qual nível de governo, qual esfera de poder e quais as alternativas mais adequadas a cada processo.

O desenvolvimento regional preconiza a melhoria da qualidade de vida de determinada localidade e envolve várias dimensões: econômica, social e ambiental .Para que o processo de desenvolvimento regional seja efetivo, este deverá surgir do fortalecimento dos atores sociais de um território, com iniciativas e propostas socioeconômicas que promovam as potencialidades locais com foco na melhoria integral da qualidade de vida da população. O desenvolvimento, neste caso, é entendido como sinônimo de bem-estar social, de educação, de preservação ambiental e sustentabilidade.

Os fundamentos do processo de desenvolvimento, nesta Dissertação, foram pautados em uma nova ética de desenvolvimento; ética na qual os objetivos econômicos do progresso estão subordinados às leis de funcionamento dos sistemas naturais e aos critérios de respeito e dignidade humana e de melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Depreende-se que o mercado não é capaz de comandar o desenvolvimento sustentável de um país; ao contrário, sua dinâmica de atuação tende a aumentar as já exacerbadas desigualdades socioeconômicas da população. O desenvolvimento regional, coordenado pela lógica do mercado, acentua as tendências de centralização. É preciso ter consciência da relevância da descentralização no processo de desenvolvimento regional, o que torna necessário uma coordenação de forma socialmente participativa e institucionalmente acertada.

Pode-se observar que no neoliberalismo o mercado foi incapaz de promover a distribuição equitativa da renda e a garantia da inserção competitiva no mundo globalizado e, ainda, assegurar o uso racional dos recursos naturais. Entende-se que o Estado tem papel relevante na coordenação de decisões econômicas, regulamentação de mercados e serviços públicos, atuação no provimento de serviços sociais básicos e na proteção do meio ambiente. O papel do Estado será melhor exercido quando planejado junto a sociedade. O processo de planejamento tende a ser mais efetivo em âmbito local/regional, uma vez que, nessa instância, pode ser observada uma maior proximidade dos problemas e dos atores envolvidos.

É necessário pensarmos o desenvolvimento no Brasil buscando compatibilizar a integração regional e a inserção no mercado econômico mundial. Neste contexto, o desenvolvimento deve valorizar a qualidade de vida das pessoas, o uso das energias e

potencialidades da comunidade e o bem-estar das futuras gerações. A ideia do local/regional tem como prerrogativa as noções de identidade, complementaridade, integração regional e inserção competitiva na economia global. O desenvolvimento deverá, ainda, integrar esforços de todas as partes interessadas, como no caso do governo, das empresas e da sociedade, buscando sinergia entre eles.

Para que o desenvolvimento regional seja sustentável, torna-se importante a construção de sólidas políticas públicas, pois problemas, como o desenvolvimento, somente o governo tem potencial para resolver. As organizações públicas, porém, não se mostram preparadas para enfrentar problemas complexos de forma integrada, coerente e adaptável.

As capacidades política, organizacional e analítica são fatores críticos para a construção de políticas públicas integradas, e constituem processos que devem receber atenção especial dos gestores públicos. Em relação à capacidade política, essa reflete a capacidade dos gestores de conseguir legitimidade para gerar apoio necessário à instituição da política; representa a coesão interna, um contexto político de confiança e ajuda a longo prazo, juntamente com a participação da população. No que diz respeito à capacidade organizacional, essa é fundamental para que se possa criar e executar políticas públicas integradas. Ela está relacionada ao foco abrangente das políticas e à qualidade dos serviços prestados pelo governo. Já a capacidade analítica está relacionada a diagnosticar e compreender os problemas sociais, sendo necessário ao entendimento das causas dos problemas e das consequências das soluções para a formulação de uma política pública, sendo imprescindível um profissional qualificado para o desempenho da atividade.

Um projeto nacional de desenvolvimento exige planejamento, discussão, negociação, pactuação e debate social. Esses aspectos oportunizam o estabelecimento de um contrato de objetivos e de obrigações para cada um dos atores sociais. Os estudos sobre as políticas públicas apontam algumas etapas relevantes com características que devem ser consideradas na elaboração da mesma. As fases são a metodologia de planejamento, a execução e a avaliação de uma política pública.

Depreende-se que uma efetiva Política Nacional de Desenvolvimento Regional oportunizaria ao Estado realizar a articulação entre as partes interessadas, com foco no bem comum. Esse esforço de articulação e de estabelecer interfaces ocorreu na fase de

construção da nova PNDR. A política buscou estabelecer escalas e instâncias de intervenção, definindo o papel em âmbito nacional, macrorregional e sub-regional. Foram realizadas Conferências Estaduais e macrorregionais como preparação para a Conferência Nacional do Desenvolvimento, oportunizando aos atores sociais a participação nas discussões sobre qual o futuro desejado a sua região e ao país como um todo.

A consciência dos desafios e a urgência de mudança no modelo de desenvolvimento lentamente penetram na mente humana, sendo papel de todos nós trabalharmos a consciência e colaborarmos com a construção de novos rumos. É nesse quesito que ocorreu a falha na construção da PNDR. A mesma não foi considerada relevante e encontra-se na Casa Civil desde 2014 para remessa ao Congresso Nacional, porém, enquanto os governantes do Brasil evidenciarem uma postura setorial e clientelista, além de não visualizarem como relevante as desigualdades regionais e não estarem preocupados com um planejamento a longo prazo, haverá impedimento de a II PNDR seja efetivada.

Em uma análise da PNDR à luz do ciclo das políticas públicas, percebe-se que não se tem uma clareza na definição das desigualdades regionais como um problema a ser enfrentado. Parece que as questões mais urgentes consomem toda a agenda do governo, não sendo possível um planejamento a longo prazo que minimize a vulnerabilidade das regiões. Não se conseguiu fazer com que a PNDR ganhasse mobilização política e prioridade de atuação na agenda governamental.

Conclui-se que interfaces e articulações são relevantes em todos os níveis. Em âmbito mundial, o desenvolvimento tem sido tema tratado pela ONU. Essa organização vem apontando em seus relatórios, e mesmo na confecção dos objetivos do milênio, a importância de se pensar as regiões menos favorecidas, e também em se estabelecer estratégias para minimizar as desigualdades regionais, ressaltando a importância de um trabalho coordenado em todos os níveis de governo, juntamente com as demais partes interessadas representativas da sociedade.

No plano nacional observa-se recentemente uma retomada da preocupação com a questão regional, que leva em consideração as interfaces e articulações entre os Estados, Regiões e municípios. Embora tenha-se consciência da importância, muitos fatores minam a efetividade dessa ação, fato que se explica pela herança histórica do

Brasil, pelo federalismo aqui vigente, pelas brigas políticas, pela falta de continuidade em programas e projetos nas trocas de governo, pela dificuldade de se estabelecer um diálogo federativo (muitas vezes os Estados atuam como concorrentes), pela falta de mobilização das pessoas, dentre outros. Essas e outras questões influenciam no estabelecimento das interfaces e articulações, fazendo com que as mesmas sejam insuficientes na promoção de um desenvolvimento includente e sustentável.

No Rio Grande do Sul a experiência dos Coredes tem contribuído com a mobilização dos atores sociais no planejamento estratégico para o desenvolvimento. Ao longo de sua história, o Corede vem se mantendo como organização articuladora das regiões junto ao Estado, conservando sua estrutura mesmo com as mudanças no governo; constitui-se no empenho da sociedade civil organizada em mobilizar esforços para que a região estabeleça qual o futuro desejado. Tem-se procurado avançar em planejamento territorializado do Estado com envolvimento das regiões na definição de suas prioridades.

Depreende ser necessário um esforço no sentido de ser estabelecida uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional capaz de reduzir as vulnerabilidades das regiões menos desenvolvidas. Para essa construção é necessária a mobilização e a articulação de uma série de atores, com interesses, muitas vezes, conflitantes, porém esses atores devem estar convencidos da relevância do desenvolvimento do Brasil como um todo.

“O que importa é que as novas gerações recuperem o gosto pelo exercício da imaginação e se convençam de que a obra que lhes cabe realizar é nada menos do que dar continuidade à construção deste grande país (Furtado, 1998, p. 23).”

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