• Nenhum resultado encontrado

A presente tese de doutorado, teve como resultado a identificação de um processo de organização comunitária no bairro Mathias Velho, em Canoas, no Rio Grande do Sul, entre 1979 e 1988. Este processo de organização comunitária ocorreu a partir de um conflito de interesses entre os diferentes migrantes que chegavam ao bairro, identificados nesta pesquisa de “novos moradores”, e os antigos moradores representados por Air Bergental, donos legalmente dos terrenos, onde os novos moradores reivindicam os terrenos para moradia em uma área devoluta em termos sociais e de outro lado os antigos moradores que não usavam os área para moradia e sim visavam o lucro de possível venda dentro da especulação imobiliária. O conflito se estabelece, sendo objetivo central da tese desvendar esse processo histórico, suas ações, demandas, lutas sociais e política, além das conquistas desenvolvidas pelos novos moradores, tanto no aspecto da própria moradia, como também das demandas estruturais para uma vida digna, gerando a construção e sedimentação organizativa de um movimento comunitário popular de um alcance significativo na História do Rio Grande do Sul e da cidade de Canoas. A ressignificação histórica nesse sentido se justifica para o desenvolvimento dessa tese de doutorado, tendo um enfoque inédito, como também uma referência para a pesquisa dos movimentos sociais que envolveram o país nas décadas de 1970 e 1980.

Os novos moradores com interesse pela moradia realizam na periferia do bairro Mathias Velho, duas ocupações: uma na antiga lavoura de arroz denominada por estes moradores de Vila Santo Operário, em homenagem ao operário Santo Dias de Silva, assassinado pela Ditadura Civil-Militar em São Paulo e o antigo prado da cidade, denominada pelos moradores de União dos Operários, devido à luta coletiva destes moradores.

Entre os aliados estratégicos dos novos moradores estão o Irmão Marista Antônio Cechin, a Educadora Popular Matilde Cechin, os Freis Capuchinhos oriundos da Paróquia Católica São Pio X, o Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas liderados por Paulo Paim, hoje senador da República e o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST). A formação comunitária destes novos moradores esteve ligada a Teologia da Libertação, vertente da Igreja Católica que tem como eixo de análise a realidade de exclusão social, a partir do instrumental marxista em termos sociológicos, dentro dos parâmetros cristãos, visando uma transformação social contra a pobreza em prol da libertação integral do ser humano em vista de uma sociedade justa e fraterna. Os meios para atingir este objetivo foram a organização das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em suas dimensões religiosas, sociais, comunitárias e políticas.

Devemos considerar também como meios para a construção do movimento comunitário a associação de moradores, tanto na Vila Santo Operário quanto na Vila União dos Operários, bem com a Romaria da Terra, ligada a Igreja Católica que luta pela reforma agrária, ocorrida no bairro em apoio a luta pela moradia como interesse principal dos novos moradores. É importante também, destacar o Centro Comunitário na Vila Santo Operário como polo aglutinador de resistência, lutas e formação.

A partir da CEBs ocorreu a formação de lideranças comunitárias políticas como Vilsonlírio da Silva, ainda hoje muito atuante no bairro junto às comunidades locais e Ivo Fiorotti, antigo frei capuchinho e hoje vereador no bairro reeleito pelas comunidades, oriundo das ocupações e atuante junto as comunidades locais. A maioria destas lideranças ajudou na organização no bairro, que a partir da base formativa em sua maioria fundaram em Canoas o Partido dos Trabalhadores (PT).

Entre as conquistas e direitos sociais na organização comunitária do bairro, podemos destacar a conquista das moradias através dos terrenos, hoje regularizados, os fornos comunitários, que ajudaram a desenvolver o trabalho coletivo e o pão como alimento básico. O Clube de Mães, como organização das mulheres em suas demandas, a Horta Comunitária na Vila União dos Operários, que além de produzir alimentos também proporcionou o trabalho coletivo solidário. A Creche Vó Maria, foi também um espaço importante oriundo da organização comunitária, pois proporcionou que as crianças do bairro pudessem tem um local para ficar durante o dia, enquanto seus pais ou responsáveis pudesse trabalhar ou lutar contra o desemprego.

Vale destacar também como lutas, demandas e infraestrutura na construção do movimento comunitário as ações em prol das ruas, água, luz, saneamento básico, transporte coletivo e escolas. Estas lutas e conquistas teve como aliado tático os poderes públicos, como a Brigada Militar em termos de segurança e a Prefeitura de Canoas, que tinha como dever constitucional procurar resolver as demandas comunitárias dos moradores.

O conflito dos novos moradores dentro da construção do movimento comunitário no bairro Mathias Velho teve como contraponto os antigos moradores, que legalmente possuíam o título de propriedade, representados no bairro por Air Bergental, cujo interesse era imobiliário, pois esses proprietários não moravam mais no bairro.

Os meios que Air Bergental usava como representante dos antigos moradores era a pressão institucional, que no inicio do conflito garantia o direito de propriedade, superado depois pelo direito social dos terrenos pela moradia. Outros meios de pressão desses antigos moradores foram as próprias leis que os favorecia garantir o direito de propriedade e o uso de

jagunços, isto é, justiceiros ilegais que buscaram resolver o conflito pela violência, geradora da disputa de interesses.

Entre os aliados estratégicos dos antigos moradores podemos identificar os poderes públicos como a Brigada Militar, que servia de cobertura para ação dos jagunços, de acordo com as fontes de pesquisa, através de depoimentos dos novos moradores e a Prefeitura de Canoas, que por interesses políticos ideológicos defendiam o direito de propriedade, independente do direito social. Vale ressaltar que essa aliança estratégica, em muitas situações transformava-se apenas em alianças táticas, porque esses órgãos públicos, apesar de seus interesses políticos e ideológicos aproximaram-se dos antigos moradores, e eles também procuravam resolver as demandas dos novos moradores, como objetivos inerentes as suas instituições. Neste conflito estes aliados estratégicos dos antigos moradores eram ao mesmo tempo aliados táticos dos novos moradores em suas demandas.

Entre as lideranças políticas como prefeitos duramente o processo de organização do movimento comunitário estavam os prefeitos Hugo Lagranha, da Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de sustentação da Ditadura Civil-Militar e seu sucedâneo a partir da redemocratização do Brasil o Partido Democrático Social (PDS). O PDS também foi o partido do prefeito Osvaldo Guidani, que era prefeito de Canoas ainda durante os conflitos iniciais das ocupações no bairro. No anos de 1980 no processo de organização comunitária do bairro Mathias Velho o prefeito era Carlos Giocomazzi do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição consentida pela Ditadura Civil- Militar.

A partir de documentos escritos, fotografias e depoimentos, essa ação, envolvendo os diferentes interesses e disputas, tende a qualificar essa pesquisa em termos de ressignificação interpretativa. Devemos salientar também que a história dos movimentos sociais, de base popular e comunitária a partir da década de 1970, no Brasil, foi importante dentro do processo de redemocratização do país, que vivia ainda sob a Ditadura Civil-Militar.

Os movimentos sociais comunitários de base popular, como ocorrido no bairro Mathias Velho, revelam uma ação concreta de transformação social em processo histórico de afirmação do protagonismo dos trabalhadores, que, até então, era monopolizado pelas forças conservadoras em Canoas.

A maioria das fontes históricas, como fotos e documentos escritos para essa pesquisa foram fornecidas por lideranças que atuaram no processo de organização comunitária no bairro Mathias Velho, enquanto aliados dos novos moradores. Também tivemos fontes como os Boletins das Associações Comunitárias tanto da Vila Santo Operário como da Vila União

dos Operários, também produzidas pelos próprios moradores. Na sua maioria, são fontes inéditas que, dessa forma, qualificam e valorizam essa pesquisa histórica.

Em termos de análise histórica, identificamos a ligação entre Mística e Ação; Fé e Vida; Bíblia e História; Igreja e Sociedade; pobres e libertação; teoria e ação; lutas e resistências; demandas e conquistas como eixos de uma vida mais digna, comunitária onde a experiência dos moradores do bairro Mathias Velho, tanto na organização inicial na busca pela moradia, emprego e renda ou demandas como habitação, água, luz, alimentação e transporte coletivo, tornam-se uma realidade.

A proposta formativa das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) foi identificada na pesquisa que proporcionava aos novos moradores, a partir das lideranças religiosas, que, nessa pesquisa, foram identificadas como aliadas na formação do movimento comunitário, em que aspectos religiosos de matriz cristã católica vão proporcionar uma ação social e política, base da organização, busca de seus objetivos concretos, seja pela moradia, estruturas necessárias e demandas específicas para associar o direito pela moradia, infraestrutura de base e direitos sociais adequados. A solidariedade foi um dos parâmetros definidores de uma alternativa para suprir necessidades e lutas cotidianas.

Destacamos também na pesquisa que os líderes religiosos identificados na pesquisa tinham por sua própria base formativa a Teologia da Libertação e estavam baseados nas mudanças de diretrizes da Igreja Católica no Vaticano, no final dos anos de 1950 e início dos anos de 1960, bem como a influência que essas mudanças tiveram na América Latina, no Brasil e, precisamente, no bairro Mathias Velho, em Canoas, no Rio Grande do Sul. O estudo do surgimento das CEBs e a opção preferencial pelos pobres são identificados nesta pesquisa como a motivação para a ação dos líderes políticos religiosos que vão atuar durante a metade da década de 1970 e a década de 1980 na organização do movimento comunitário junto aos novos moradores migrantes. As mudanças em termos progressistas, ocorridas na Igreja Católica que motivaram uma inserção concreta nos bairros em suas opções preferências pelos pobres, contra a pobreza e a injustiça social e a favor da vida e a transformação social, mais justa e fraterna coincide com a chegada dos novos moradores migrantes ao bairro Mathias Velho, em Canoas, onde esses migrantes vão em busca de trabalho e renda, expulsos da terra em sua maioria do interior do Rio Grande do Sul. Esses fatores acabam por reunir objetivos diferentes, mas como resultado e objetivos concretos, de um lado a busca por moradia dos migrantes em direção à cidade de Triunfo, onde Canoas na sua área periférica torna-se um espaço de lutas comuns, onde a aliança entre ambos torna-se, segundo a pesquisa, um fator determinante no processo de organização comunitária.

Com relação aos antigos moradores, cabe salientar que, através do empresário imobiliário Air Bergental, ao representar os interesses desses proprietários dos terrenos, que serão alvo dos novos moradores, a partir das ocupações e ao longo do processo de formação do movimento comunitário, terão um papel de contraponto aos interesses dos novos moradores. O interesse imobiliário, a partir da especulação financeira, será o mote da ação de Air Bengental que, segundo as fontes disponíveis para essa pesquisa, vai agir diretamente contra o movimento comunitário. Segundo as fontes, a violência e a possível negociação serão o alvo determinante em esforço de manter o interesse imobiliário de valorização dos terrenos e o lucro que pode advir dessa ação financeira, bem como a possível venda como forma de obter lucro, pois, em nenhum momento, podemos identificar que os antigos moradores tinham interesse de moradia. Esse fato, em relação à moradia foi identificado que no desenrolar do processo histórico comunitário, houve o ganho de causa, inclusive na justiça, que caracterizou o uso da moradia, não como posseiros (tomar posse para simplesmente ocupar ou invadir, conforme a terminologia seja dos novos moradores como dos antigos proprietários). Nesse sentido, ocorreu ganho de causa aos novos moradores, em função do direito de moradia, embora existisse legalmente o direito da propriedade, pesando nesse embate econômico, social e político como direito dos novos moradores.

Verifica-se também, na pesquisa, de acordo com as fontes, que os poderes públicos vão agir de forma determinante no processo de organização comunitária. Embora possa parecer, inicialmente, essa ação dos poderes públicos de forma ambígua, na verdade os interesses desses poderes possuem uma lógica social e política. Nessas administrações, de acordo com as fontes, independente da filiação partidária ou de serem prefeitos nomeados ou eleitos, havia uma política que tinha dois aspectos, um mais ideológico ao lado em determinados momentos e ações ao lado como aliados aos antigos moradores, na defesa dos valores liberais capitalistas de respeito a legalidade até então da propriedade privada dos meios de produção, onde a especulação imobiliária era um direito e não propriamente o direito à moradia, onde o uso da pressão contra os novos moradores era uma realidade. Por outro lado, em outros momentos, a prefeitura municipal, como órgão público, procurava uma aproximação com os novos moradores, em razão de suas demandas como luz, água e transporte coletivo, que, na visão política desses governantes, representava eventual apoio eleitoral, além da pressão exercida pelo movimento comunitário por essas demandas, que, muitas vezes, era encaminhada via abaixo-assinados, cartas diretas, cartas abertas ou presença dos novos moradores junto aos poderes públicos. Essas demandas também eram entendidas como uma função constitucional a ser cumprida.

A experiência dos trabalhadores e suas famílias, ligada à luta e a consciência contra o sistema de exclusão social enquanto efeitos de sua estrutura são marcantes no movimento comunitário no bairro Mathias Velho, como análise histórica, questionando o sistema de injustiças, causado pelo capitalismo de exclusão social, inclusive a falta de moradia para os trabalhadores em uma ação transformadora.

A prática pedagógica libertadora oportuniza a conscientização dos moradores da periferia de uma região metropolitana, no caso, e indica possibilidades de ação efetiva. Com isso, reforçam valores culturais e religiosos antigos – como a solidariedade, sempre presente nas práticas coletivas populares e inauguram novas práticas políticas. De certa forma, disseminam um novo imaginário político e religioso, baseados nas práticas coletivas e fraternas. Entendem-se, nesse caso, por práticas libertadoras, transformações sociais, políticas e religiosas que busquem a valorização da vida em todos os sentidos, especialmente a justiça social a partir dos mais excluídos da sociedade.

No processo de organização comunitária, como podemos identificar, na pesquisa, a força popular pode ser medida através dos meios para atingir seus objetivos concretos, organizativos e também espirituais. É importante destacar que a pesquisa historiográfica e sociológica, enquanto metodologia, são aliadas no processo de desvendamento dos caminhos da história, principalmente quanto aos depoimentos dos sujeitos históricos, envolvidos nesse processo histórico.

A organização dos movimentos sociais, como o da moradia em Canoas, identifica-se como um exemplo concreto de transformar uma realidade adversa através do próprio povo, aliado àqueles que apoiam esta causa. A auto-organização foi fundamental para evitar formas políticas meramente assistencialistas, eleitoreiras e paternalistas. A luta por habitação, eletricidade e água reflete, neste caso específico, na organização comunitária do bairro Mathias Velho, em Canoas, um processo de politização ligado as CEBs. A formação e a experiência oriunda da CEBs tem frequentemente levado a uma qualidade dos movimentos sociais e políticos, como novidade no Brasil, enraizado na vida cotidiana das camadas populares em suas preocupações mais imediatas ou de longo prazo. Trazem um encorajamento para auto-organização de base. Esta novidade, em termos históricos, tem evitado a manipulação política, muitas vezes, incorporada às classes populares por agentes políticos que usam a população de baixa renda para suas práticas clientelistas ou populistas.

Fazer uma análise histórica desse movimento social comunitário de base popular, levando em consideração as diferentes fontes disponíveis e a correlação de forças com seus avanços, desafios e conquistas dessa experiência histórica significativa também visa

contribuir, em termos de pesquisa acadêmica para a comunidade local, regional e também estadual. Devemos considerar que fazer pesquisa sobre os movimentos sociais torna-se uma relevância histórica também nas escolas, em projetos populares e que possa ser lembrada como fonte de participação coletiva com autogestão e capacidade de valorizar o protagonismo dos trabalhadores por mudanças sociais, que possam não apenas trazer mais dignidade e justiça para dentro de uma sociedade altamente excludente, mas também valorizar essa experiência histórica significativa na construção de um movimento comunitário que, segundo as fontes históricas, proporcionou lutas e conquistas coletivas dentro de uma amplitude organizativa e combativa a partir da periferia que, em duas décadas, transformou uma realidade conflitiva em um espaço comunitário com uma infraestrutura ligada à moradia que foi o resultado de muitas lutas e conquistas.

A presente pesquisa também visa contribuir para os estudos de História dentro da temática dos movimentos comunitários nos bairros ou periferias das médias e grandes cidades brasileiras de base popular nas décadas de 1970 e 1980. A experiência histórica do processo de organização comunitária do bairro Mathias Velho, em Canoas, no Rio Grande do Sul, entre 1975 e 1988, enquanto tese de doutorado, é uma pesquisa em aberto, na medida em que futuras pesquisas sobre esse tema e delimitação temática possam ocorrer no futuro. As diferentes fontes sejam elas bibliográficas ou documentais ajudaram a ressignificar uma análise histórica dos movimentos sociais no Brasil contemporâneo, e que possa também ser utilizada tanto nas universidades, como no ensino básico, dando um contraponto necessário para que a História seja mais ampliada em termos de conhecimento.

REFERÊNCIAS

AMADOR, Milton Cleber Pereira. Imigração e memória. Revista USP, São Paulo, n.46, p. 6-29, jun/ag 2000. Disponível em: http://www.usp.br/revistausp/46/01-joaobaptista.pdf. Acesso em: 06 maio 2015.

AZEVEDO, Paulo Roberto. Passageiros da ilegalidade: a história de uma luta pela moradia. Cascavel: Edunioeste. 2002. Disponível em:

http://www.unioeste.br/editora/pdf/paulo_azevedo_passageiros_thesis_protegido.pdf. Acesso em: 10 jul. 2015.

BETTO, Frei. Catecismo popular. São Paulo: Ática, 1991.

BOBBIO, Norberto. Direita e esquerda: razões e significados de uma distinção política. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1995.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas.7 ed. São Paulo: Pespectiva, 2011.

BURKE, Peter. História e teoria social, Unesp, São Paulo, 2002.

__________. O que é História Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Paz e Terra: São Paulo, 2011.

__________. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da Internet, Zahar: Rio de Janeiro, 2013.

CECCHIN, Matilde (Org.). Irmão Antônio Cecchin: seguindo o caminho (At 9,2) em busca da Terra Sem Males. Porto Alegre: CMC, 2017.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2014.

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB). Pronunciamentos do

Papa no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1980.

________. Puebla: a evangelização no presente e no futuro da América Latina. Petrópolis: Vozes, 1983.

COUTROT, Aline. Religião e política. In: RÉMOND, René. Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV, 2003.

COSTA, Emília Viotti da. Experiência versus estruturas: novas tendências na história do trabalho e da classe trabalhadora na América Latina – O que ganhamos? O que perdemos? In:

História - Unisinos. Nº Especial. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2001.

DALLAGNOL, Wilson. As Romarias da Terra no Rio Grande do Sul: o povo a caminho da terra prometida. 2 ed. Porto Alegre: Evangraf, 2009.

__________. Nosso jeito de ser Igreja: memória histórica e eclesial dos encontros de CEB’s da Arquidiocese de Porto Alegre. Canoas: Evangraf, 2015.

DUKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. 3 ed. São Paulo: Paulus, 2008.

FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

FIOROTTI, Ivo. Memória social das lutas pela moradia nas narrativas dos moradores

da Vila União dos Operários. Canoas/RS: Unilasalle 2015. Disponível em: