• Nenhum resultado encontrado

Os objetivos da pesquisa foram alcançados: pode-se concluir que o objetivo proposto foi atingido através do estudo que visou compreender os aspectos psicológicos de adolescentes gestantes, por meio da identificação de seus mecanismos de defesas e demais projeções, utilizando as técnicas expressivas gráficas Desenho da Figura Humana (DFH) e Desenho da Pessoa na Chuva, complementados pelos dados das entrevistas.

A análise dos dados apresentados por esse estudo permitiu ampliar a compreensão da gravidez na adolescência, uma vez que possibilitou a discussão de seus motivos, consequências e como essa situação repercute na vida, nas relações, no desenvolvimento, nas perspectivas para o futuro dessas jovens. As técnicas ministradas nas adolescentes gestantes apontaram para uma situação de conflito e despreparo frente à gravidez nessa fase da vida, tanto pela adolescente como por sua família e companheiro, o que também pode ser encontrado durante a entrevista.

A comparação entre os grupos e técnicas permitiu encontrar respostas mais frequentes, diferenciando os Grupo Clínico e Controle. Os resultados apresentados permitiram considerar a existência de características próprias da adolescência, por exemplo, a nostalgia pelas perdas das condições infantis e a entrada no mundo adulto, fazendo da adolescência uma transição entre os dois mundos e o adolescente “flutuando” entre eles.

O estudo foi fiel aos seus objetivos demonstrando que a gravidez precoce produz efeitos na personalidade da adolescente, trazendo conflitos para a adolescente, consequência das grandes mudanças esperadas para essa etapa da vida e para a formação da identidade, agravadas com a dificuldade de aceitar e vivenciar a gestação. Dessa forma, foi possível encontrar nos instrumentos utilizados elementos específicos da gravidez, por exemplo, imaturidade, insegurança, fantasia de não poder segurar a criança, ansiedade e negação da gravidez, confirmando a condição de risco para o desenvolvimento da identidade da adolescente. As adolescentes desse grupo tiveram uma etapa do desenvolvimento interrompida devido à gestação e proximidade da maternidade.

Foi possível também considerar o quanto o apoio familiar interfere no desenvolvimento mais saudável da gravidez, permitindo que a adolescente encare a gravidez com mais tranquilidade, desenvolva mais responsabilidade, amadurecimento e se identifique com a maternidade. Em contra partida, o estudo demonstrou que, quando esse apoio não

aparece, aumentam o risco de vulnerabilidade, risco na saúde física e mental das adolescentes e do bebê, consequência da não aceitação da gravidez, demorando a iniciar e comparecer aos exames de pré-natal e pela dificuldade de vínculo entre mãe e filho.

As entrevistas, mesmo utilizadas apenas como um instrumento adicional, revelaram-se de grande importância para atingir os objetivos do estudo, possibilitando um maior contato e empatia com as adolescentes, promovendo um espaço para serem ouvidas, permitindo que se expressassem mais espontaneamente. Esse instrumento também permitiu a ilustração dos casos clínicos que, juntamente com outros relatos, confirmaram o encontrado no tratamento estatístico das características dos desenhos. A maior parte dos dados encontrados nas técnicas expressivas e na entrevista também foram encontradas em trabalhos científicos e em teorias apresentadas e que confirmam a validade dos resultados (WINNICOTT, 1971/1975; DEUTSCH, 1967/1983; ABERASTURY; KNOBEL, 1981; KNOBEL, 1981; ABERASTURY, 1983; DOLTO, 1990; SOIFER, 1980; TARDIVO, 2004, 2007, 2012; VAGOSTELLO, 2007; MONTEIRO, 2007; MOREIRA ET AL, 2008; IWATA, ROSA E VALENTE, 2013; PASSARINI, 2014; MIURA, 2015).

Diante do exposto verificou-se que as técnicas demonstraram serem instrumentos válidos para o estudo compreensivo e a avaliação de aspectos psicodinâmicos dos s grupos pesquisados. Dessa forma, essa pesquisa também contribuiu para a validação desses testes psicológicos,17 uma vez que possibilitaram compreender a dinâmica interpsíquica da adolescente, podendo distinguir o que é esperado da fase e o que se relaciona aos conflitos e tensões relacionados a uma responsabilidade que ainda não estão aptos para assumir, devido sua imaturidade comum (Winnicott 1971/1975), como a gravidez. As evidências da validade das técnicas foram identificadas a partir das diferenças encontradas entre as duas técnicas. Considera-se que algumas amostras deverão ser ampliadas, porém, o estudo trouxe dados que apresentam a diferenças dos aspectos psicológicos das adolescentes gestantes se comparadas ao grupo controle, demonstrando que a gravidez nessa etapa da vida é conflitante por quebrar o ciclo da adolescência, sendo a adolescente grávida um grupo que precisa de cuidado, prevenção e intervenção.

Dessa forma, o estudo permitiu contemplar o objetivo específico da dissertação e a comprovação da validade do Desenho da Pessoa na Chuva também em adolescentes gestantes. Com essa técnica foi possível encontrar diferenças tanto entre os grupos como entre

17 Pela Resolução nº 002/ 2003, os instrumentos psicológicos devem ser submetidos a estudos de parâmetros psicométricos (validade, precisão e estudos normativos) para autorização para uso profissional no Brasil, tendo o uso em pesquisas estimulado (CFP, 2003).

os desenhos, sendo que o Grupo Clínico parece ver nessa técnica a grande pressão da gravidez na adolescência, entrando mais em contato com a situação ameaçadora, demonstrando menos recursos frente a essa situação. Ou seja, o Desenho da Pessoa na Chuva permitiu a adolescente entrar mais profundamente em contato com seus conflitos, reforçando dados já observados no DFH, porém indo além deles e demonstrando outros conflitos por perceberem a gestação nessa etapa da vida como uma situação de muita pressão, podendo considerar, portanto, que a gestação precoce pode ser um fator desencadeante de estresse e tensão.

Os dados estatísticos, as entrevistas e as ilustrações clínicas expressas nessa pesquisa, os quais vieram corroborar trabalhos científicos e colocações teóricas colocadas na Introdução, demonstraram os aspectos psicológicos da adolescente grávida, evidenciando o sofrimento psíquico e as consequências que a gravidez precoce pode acarretar na vida da adolescente. Com o estudo foi possível encontrar resultados que contribuem para a área do psicodiagnóstico e estudo do sofrimento de adolescentes gestantes.

É importante trabalhar com essas adolescentes o desenvolvimento da maternagem, em um espaço que ofereça a escuta e a experiência da vivência para suas dificuldades, sendo interessante poder trabalhar junto à família dessas jovens (ou cuidadores), para que elas possam se sentir amparadas e confiantes, favorecendo um desenvolvimento mais saudável, bem como a vivência da adolescência e da maternidade. O trabalho pode ser direcionado de forma a favorecer que essas adolescentes possam ser capazes de gerar e cuidar do filho.

A partir do apresentado na presente dissertação, se conclui ainda pela necessidade que sejam feitas mais pesquisas, e mais amplas, com enfoque multidisciplinar, podendo assim contribuir para a formação do profissional e para o atendimento dessa população. Sugere-se também o desenvolvimento de projetos e programas de proteção que cuidem dos adolescentes, realizados junto à comunidade, escolas e famílias, pensando em prevenção e intervenção que vá além da informação e possa promover a proteção e o cuidado que merecem e precisam.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABERASTURY, A. Adoloescência. 2ªed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência normal – un enfoque psicanalítico. Porto Alegre: Ed. Artmed, 1981

AUDI, et. al. Violência doméstica na gravidez: prevalência e fatores associados. Revista de Saúde Pública, v. 42, n. 5, p. 877-85, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

89102008000500013&lang=pt. Acesso em 20 maio 2014.

AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Infância e violência doméstica – módulo 1A/B. São Paulo: LACRI, IPUSP, 1998.

AZEVEDO, J. Embarazo Adolescente y Oportunidades en América Latina y el Caribe (sobre maternidad temprana, pobreza y logros económicos). Banco Internacional de Reconstrucción y Fomento / Banco Mundial, Washington DC, 2012.

BARBÓN PÉREZ, O.G. Algunas consideraciones sobre comunicación, género y prevención del embarazo adolescente. Ciencia y Enfermería, Chile, v.14, n. 01, p. 19-25, 2011. Disponível em <http://www.scielo.cl/pdf/cienf/v17n1/art_03.pdf> Acesso em 28 maio 2012 BARILARI, Z., AGOSTA, C.B. & COLOMBO, R.I. Indicadores de abuso y maltrato infantil en la prueba gráfica “Persona bajo la Lluvia”. Buenos Aires, Sainte Claire, 2000. BARRIENTOS, D. M. S. Estudo de Violência Doméstica contra Adolescentes Grávidas Atendidas no Hospital Universitário de São Paulo: Bases para Intervenção. Relatório Parcial Projeto de Pesquisa: Teste Piloto. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil. 2013.

BLEGER, J. Temas de Psicologia – entrevistas e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1980. BRASIL. Ministério da Saúde. Painel de indicadores do SUS nº 5 –Temático Prevenção de Violências e Cultura de Paz III, Brasília/DF, Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. ______. Presidência da República. Estatuto da criança e do adolescente, ECA – Lei nº 8.069/90 atualizado com a Lei nº 12.010 de 2009. Brasília, DF, 1991. Disponível em <https://www.unisul.br/wps/wcm/connect/de4a85d5-f6b3-4e30-b795-9c3d4d3df0e8/estatuto- crianca-adolescente_gestao-conflitos-familiares_projetos-exensao_tb.pdf?MOD=AJPERES> Acesso em 12 setembro 2013.

______. IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios. Brasília, 2011. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1> Acesso em 01 junho2012

______. Ministério da Saúde. Brasil acelera a redução de gravidez na adolescência.

Brasília, DF, 2010. Disponível em

<http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_ area=124&CO_NOTICIA=11137> Acesso em 01 junho 2012.

______. Ministério da Saúde. Vigilância de Violências e Acidentes – 2009 a 2011. Brasília,

DF, 2012a. Disponível em

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sistema_vigilancia_violencia_acidentes.pdf> Acesso em 12 setembro 2012.

______. IBGE. IBGE divulga índices sobre gravides na adolescência. [s.l.], 2012b. Disponível em <http://comuniverso.wordpress.com/2012/06/26/ibge-divulga-indices-sobre- gravidez-na-adolescencia/ > Acesso em 12 setembro 2012.

______. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012c. [s.l.], 2012c. Disponível em < http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf > Acesso em 10 maio 2013.

______. Ministério da Saúde. DATASUS. Brasília, DF, 2013. Disponível em <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php> Acesso em 20 maio 2014.

BLOS, P. Adolescência: uma interpretação psicanalítica. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998 (1962).

CATHARINO, T.R.; GIFFIN, K. Gravidez e Adolescência – investigação de um problema moderno. In.: XVIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2002, Ouro

Preto. Anais eletrônicos... Ouro Preto, 2002, 20p. Disponível em

<http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/Com_JUV_ST7_Catharino_texto.pdf > Acesso em 01 jun 2012.

CFP. Conselho Federal de Psicologia. RESOLUÇÃO CFP N.º 002/2003. [s.l.], 2003.

Disponível em

<http://www2.pol.org.br/satepsi/CD_testes/pdf/Resolu%E7%E3o%20CFP%20n%BA%20002 -03%20-%20sem%20anexo.pdf> Acesso em 15 janeiro 2014.

______, Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, 2005. Disponível em < http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf> Acesso em 24 maio 2015 COLOMBO, R.I. Investigación en psicología. investigación en ciencias sociales. ¿por qué investigar? ¿por qué sitematizar nuestro trabajo diario? Anais IX Jornada APOIAR, p. 24-

36, 2011. Disponível em < http://www.ip.usp.br/psiclin/images/stories/leila/> Acesso em 04 abril 2015.

______, Maltrato infantil – hora de juego diagnóstica. On line, 2013. Disponível em < http://rosacolombo.weebly.com/maltrato-infantil---hora-de-juego-diagnostica.html> Acesso em 04 abril 2015

DEUTSCH, H. Problemas psicológicos da adolescência com ênfase na formação de grupos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983 (1967).

DOLTO, F. Sexualidade Feminina. 2ª ed. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1989. ______. Causa dos adolescentes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

DURAND, J.G. Gestação e violência: estudo com usuárias de serviços públicos de saúde da

Grande São Paulo [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de

Medicina, 2006.

ERIKSON, E.H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro, Zahar, 1972.

FALCÃO, D.V.S.; SALOMÃO, N.M.R., Mães adolescentes de baixa renda: um estudo sobre as relações familiares. In: Arquivos Brasileiros de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 58, n. 2, p. 11-23, 2006.

FREUD, S. Totem e Tabu e outros trabalhos. In. Obras Completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira, vol. XIII. Tradução de Órizon Carneiro Muniz. São Paulo, Imago, 1913/2006.

______. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. . In. Obras Completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira, vol. VII. Tradução de Órizon Carneiro Muniz. São Paulo, Imago, 1905/2006.

______. Inibição, sintoma e ansiedade. In. Obras Completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira, vol. XX. Tradução de Órizon Carneiro Muniz. São Paulo, Imago, 1925/2006.

______. Conferências introdutórias sobre psicanálise (parte III). Obras Completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira, vol. XVI. Tradução de Órizon Carneiro Muniz. São Paulo, Imago, 1915/2006.

HAMMER, E.F. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.

HOGA, L.A.K; BORGES, A.L.V; ALVAREZ, R.E.C. Gravidez na adolescência: valores e reações dos membros da família. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 22, n. 06, p.

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 21002009000600009&lang=pt> Acesso em 05 out 2012.

IWATA, H.; ROSA, H.R.; VALENTE, M.L.L.C.; O desenho da figura humana e o TAT de adolescentes grávidas: um estudo no Hospital Geral. Boletim de Psicologia, v. LXIII, n. 138,

p. 065-080, 2013. Disponível em

<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v63n138/v63n138a07.pdf> Acesso em 07 maio 2014. KOPPITZ, E.M. El Dibujo de la Figura Humana en los ninõs: evaluación psicológica. Buenos Aires: Guadalupe.,1976

KNOBEL, M. A síndrome normal da adolescência. In. ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência normal – un enfoque psicanalítico. Porto Alegre: Ed. Artmed, 1981.

LAPLANCHE, J. Vocabulário de Psicanálise. Laplanche e Pontalis. São Paulo: Martins Fontes 2004.

MACHOVER, K. Proyeccion de la Personalidad em el Dibujo de la Figura Humana (um método de investigacion de la personalidade). Habana/ Cuba: Cultural S.A., 1949.

MENDES, C.H.F. Vozes do silêncio: estudo etnográfico sobre violência conjugal e fertilidade

feminina [tese]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Fernandes Figueira, 2005.

MIURA, P. O. A Violência Intrafamiliar em Brasil e Portugal: Uma Avaliação das Ações Terapêuticas a Partir de Duas Cidades, Arujá e Coimbra. 2012. 247f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.

______, A violência intrafamiliar em adolescentes grávidas: reflexões sobre a história de vida e aspectos psicodinâmicos. Relatório Científico Parcial, Processo: 2013/09458-0, FAPESP, São Paulo, 2015.

MONTEIRO, C.F.S. et al. A violência intra-familiar contra adolescentes grávidas. Rev. Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 4, p. 373-376, 2007. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

71672007000400002&lang=pt.> Acesso em 06 out 2012

MOREIRA, T.M.M. et al. Conflitos vivenciados pelas adolescentes com a descoberta da gravidez. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 42, n. 02, p. 312-320, 2008. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342008000200015> Acesso em 28 maio 2012.

NETO, G.X. et al. Gravidez na adolescência: motivos e percepções de adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 03, p. 279-285, 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/reben/v60n3/a06.pdf> Acesso em 28 maio 2012.

NOVELLINO, M.S.F. Um estudo sobre as mães adolescentes brasileiras. Physis Revista de

Saúde Coletiva, v. 21, n. 1, p. 299-318, 2011.

NUNES VAZ, M.S.M. Indicadores Gráficos de Maus Tratos em Crianças no Teste do Desenho de Uma Pessoa Debaixo da Chuva. 2009. 173f. Dissertação (Mestrado em Ativação do Desenvolvimento Psicológico) – Departamento de Ciência da Educação, Universidade de Aveiro, Portugal, 2009. Disponível em: <http://ria.ua.pt/handle/10773/1032> Acesso em: 28 abril 2014

ONU. Nações Unidas no Brasil. Até 3,2 milhões de abortos inseguros de adolescentes acontecem todo ano em países em desenvolvimento. [s.l.], 2013a. Disponível em < http://www.onu.org.br/ate-32-milhoes-de-abortos-inseguros-de-adolescentes-acontecem-todo- ano-em-paises-em-desenvolvimento > Acesso em 15 janeiro 2014.

______. Nações Unidas no Brasil. 16 milhões de adolescentes dão à luz todos os anos e 3,2 milhões fazem aborto inseguro. [s.l.], 2013b. Disponível em < http://www.onu.org.br/onu- 16-milhoes-de-adolescentes-dao-a-luz-todos-os-anos-e-32-milhoes-fazem-aborto-inseguro/ > Acesso em 15 janeiro 2014.

______. Nações Unidas no Brasil. América Latina tem terceira maior taxa de gravidez na adolescência do mundo, diz Banco Mundial. [s.l.], 2013c. Disponível em < http://www.onu.org.br/america-latina-tem-terceira-maior-taxa-de-gravidez-na-adolescencia- do-mundo-diz-banco-mundial > Acesso em 15 janeiro 2014.

______. Nações Unidas no Brasil. Jamaica possui programa exemplar de prevenção e apoio à gravidez na adolescência, afirma ONU. [s.l.], 2013d. Disponível em < http://www.onu.org.br/jamaica-possui-programa-exemplar-de-prevencao-e-apoio-a-gravidez- na-adolescencia-afirma-onu > Acesso em 15 janeiro 2014.

PALUDO, E.; COSTA, V.S.; SILVA, B.F. Desenho da figura humana na chuva – proposta de validação no Brasil. Rev. Jovem Pesquisador, Santa Cruz do Sul, v. 1, p. 71-81, 2010.

Disponível em

<http://online.unisc.br/seer/index.php/jovenspesquisadores/article/view/2247/1631> Acesso em 08 abril 2014.

PASSARINI, G.M.R. 2014. Mãe adolescente em instituição de acolhimento: Psicodiagnóstico compreensivo e interventivo. 2012.184f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) – Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014 PEREIRA, A. C. A. A. teoria Psicossocial de Erikson e a construção da identidade. (p.57-79) In: O Adolescente em Desenvolvimento, Ed. Harpra, São Paulo. 2005

PEREIRA, P.K.; LOVISI, G.M.; LEGAY, L.F. Complicações obstétricas, eventos estressantes, violência e depressão durante a gravidez em adolescentes atendidas em unidade básica de saúde. Rev. Psiq. Clín., São Paulo, v. 37, n. 05, p. 216-222, 2010. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rpc/v37n5/a06v37n5.pdf> Acesso em 06 out 2012.

QUEROL, S.M.; PAZ, M.I.C. Test de la persona bajo la lluvia – adaptación y aplicación. Buenos Aires/ Argentina: Lugar Editorial, 2005.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Índice de gravidez na adolescência cai 26% e chega ao menor nível em 13 anos em SP. São Paulo, 2013. Disponível em <http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2013/janeiro/indice-de-gravidez-na-adolescencia- cai-26-e-chega-ao-menor-nivel-em-13-anos-em-sp> Acesso em 28 maio 2014.

SILVA, R.B.F. et al. O desenho da figura humana e seu uso na avaliação psicológica. Psicol. Argum, Curitiba, v. 28, n. 60, p. 55-64, 2010. Disponível em <http://www2.pucpr.br/reol/index.php/PA?dd1=3510&dd99=pdf> Acesso em 28 abril 2014. SOIFER, R. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. Porto Alegre: Artes Médicas, 1980. TAKIUTI, A. D., TARDIVO, L.S.P.C, PAIXÃO, R., VIEIRA, C.P., BARRIENTOS, D.M.S, MIURA, P.O - El genograma en adolescentes embarazadas en brasil y portugal: estudio cualitativo in Resúmenes del XIV Congreso Latinoamericano de Ginecología Infanto Juvenil ALOGIA 2015, Costa Rica, 2015.

TARDIVO, L.S.L.P.C. Adolescência e sofrimento emocional: relfexões psicológicas – encontros e viagens. 2004, 213f. Tese (Livre Docência) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

______. O adolescente e sofrimento emocional nos dias de hoje. São Paulo: Vetor, 2007. ______. O Teste do Desenho da Pessoa na Chuva: Estudos de Validação em Crianças Vítimas de Violência Doméstica no Contexto Brasileiro. Relatório Técnico-Científico. Apoio a Projetos de Pesquisa / Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES nº 02/2010 – Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, Brasil, 2012.

______. O teste DFH: estudos de padronização e validação no contexto da avaliação da VDCCA. Relatório Técnico-Científico Produtividade em Pesquisa - PQ – 2010, Brasil, 2014 TARDIVO, L.S.L.P.C; PINTO Jr, A.A. Manual do Inventário de Frases na Avalição da Violência Doméstica. São Paulo: Vetor, 2010.

TARDIVO, L.S.L.P.C; PINTO Jr, A.A.; SANTOS, P.M.R. Avaliação psicológica de crianças vítimas de violência doméstica por meio do teste das fábulas de Düss. Rev. de Psicologia da Vetor Editora, São Paulo, v. 6, n. 01, p. 59-66, 2005. Disponível em

<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psic/v6n1/v6n1a08.pdf> Acesso em 07 maio 2014. TRINCA, W. Diagnóstico Psicológico – a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984

UNICEF. UNICEF no Brasil. Infância e adolescência no Brasil. [s.l.], 2008. Disponível em <http://www.unicef.org/brazil/pt/activities.html> Acesso em 05 outubro 2012.

UNFPA. Fundo de População das Nações Unidas no Brasil. Gravidez na adolescência no

Brasil. Brasília, DF, 2013. Disponível em

<http://www.unfpa.org.br/Arquivos/Gravidez%20Adolescente%20no%20Brasil.pdf> Acesso em 05 maio 2014.

VAGOSTELLO, L. O Emprego da Técnica do Desenho da Pessoa na Chuva: Uma Contribuição ao Estudo Psicológico de Crianças Vítimas de Violência Doméstica. 2007. 200f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

VAN KOLCK, O.L. Interpretação psicológica de desenhos – três estudos. São Paulo: Pioneira, 1968.

WINNICOTT, D.W. Privação e delinquência. (1945). São Paulo, Martins Fontes, 2002. ______, Da pediatria a psicanálise (1956). Rio de Janeiro: Imago, 2000.

______, Tudo começa em casa. (1968). São Paulo, Martins Fontes, 1996.

______, O ambiente e os processos de maturação. (1960). Porto Alegre, Artes Médicas, 1990.

______, A família e o desenvolvimento individual. (1961). São Paulo, Martins Fontes, 2011. ______. O brincar e a Realidade. (1971). Rio de Janeiro, Ed. Imago, 1975.

Documentos relacionados