• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO IV: RESULTADOS

4.2 Ilustrações Clínicas

A seguir serão demonstradas ilustrações de quatro casos de adolescentes do Grupo Clínico, contendo um breve resumo da entrevista das adolescentes gestantes, o que pode ser encontrado com relação aos desenhos e a relação com a fase em que estão vivendo. Através dessas ilustrações visamos comprovar o que foi demonstrado com os dados encontrados no trabalho estatístico com as características observadas nos desenhos. As entrevistas encontram- se bastante resumidas, mudando os dados pessoais que pudessem identificar a adolescente, e os desenhos realizados por elas encontram-se no ANEXO VII de modo a não identificar e expor as adolescentes.

CASO I

Camila13, 16 anos, grávida de 7 meses da primeira gestação.

Dados da entrevista: Camila mora com os pais e dois irmãos mais novos. Está grávida do namorado, como qual namora há pouco mais de um ano e o conheceu por meio de uma amiga. A gravidez não foi planejada e ela relata que “quase ficou doida” (sic) como resultado positivo do exame de gravidez, pois se acha muito nova para ter filho. Fala na entrevista que não teve coragem de contar sobre a gravidez para sua mãe, que é muito brava, e pediu para uma irmã contar. Segundo a adolescente depois da notícia da gravidez a mãe ficou cerca de um mês sem ao menos olhar para ela e o pai nunca falou nada a respeito do assunto. Com relações as mudanças percebidas, disse que o mais mudou foi que parou de sair, pois antes saia muito para festas e baladas, mas não faz uso de bebidas alcóolicas e nunca usou drogas. Ao ser pedido um título em sua história, diz “um momento difícil” (sic), a partir do qual começa a falar sobre sua relação com a gravidez. Diz que a gravidez está sendo uma fase difícil, pois “não esperava ter filho agora, muito cedo e daqui pra frente vai ser só cuidar do filho, trabalhar” (sic), que não se sente muito bem com relação à gravidez e que gostaria que não tivesse acontecido, sendo que no começo nem se importava como fato de estar grávida, demorando até para começar a fazer o pré-natal. No que diz respeito ao futuro, diz ter vontade de terminar os estudos e fazer faculdade, fala sobre trabalho, mas nada sobre o bebê, incluindo-o apenas quando é perguntado, mas diz que não sabe o que quer para ele e que é difícil pensar como mãe.

Apresentação do DFH e Desenho da Pessoa na Chuva Apresentados no ANEXO VII.

Análise dos desenhos: DFH e Desenho da Pessoa na Chuva

A análise dos desenhos permitiu verificar traços de ansiedade, insegurança e sentimentos de inadequação, vazio e retraimento, sugerindo presença de conflitos, regressão e fixação em estágios primitivos. As técnicas também mostram um indivíduo com orientação para o concreto e enraizado, além de demonstrar decisão, energia, esforço dirigido e autoafirmação. O DFH ainda sugere a necessidade da adolescente em se ligar a outras figuras,

apresentado pelo desenho de toda a família. Com relação à chuva, o ambiente se mostra com tensão e angustiante sobre ela, além da necessidade de se defender da figura materna, dos desejos edípicos e das pulsões infantis. Apesar disso, a figura desenhada se mostra feliz nesse meio, o que pode ser explicado por sua capacidade de se defender adequadamente da situação de estresse, com confiança e seguridade, sabendo enfrentar os problemas sem se expor a riscos desnecessários, apesar de sentir que algumas partes dessa tensão perpassam pelas suas defesas, podendo atingi-la.

Essa análise comprova alguns dos dados demonstrados no capítulo anterior, com relação ao grupo clínico, como por exemplo, a localização inferior e a inclinação da figura, presença de braços deteriorados e presença de pescoço, o que demonstra a insegurança, sentimento de inadequação, além de regressão e fixação em estágios primitivos, o que leva a pensar que ainda não se sentem prontas para desempenhar a maturidade. Essas duas últimas características podem remeter a situação da gravidez, demonstrando a ansiedade da adolescente frente aos cuidados com o bebê, apresentando-se como insuficientes para carregar e cuidar da criança, e também relacionado ao principal sintoma da gravidez, os enjoos. É interessante também observar que a adolescente tenta se defender a figura materna, a qual é descrita na entrevista como muito brava. Apesar disso, a adolescente demonstra-se orientada, decidida e com energia para enfrentar seus problemas, o que faz de modo satisfatório, conseguindo se defender das situações de estresse.

CASO II

Vanessa14, 17 anos, sem dados do período gestacional.

Dados da entrevista: Vanessa conta que sua mãe a deixou de castigo em um sítio (não fala de quem) para que a adolescente “amadurecesse” (sic), e durante este período começou a sentir alguns sintomas da gravidez, embora os negasse. De volta a casa dos pais começou a se sentir mal e foi levada pela mãe ao médico que a diagnosticou primeiro com gastrite e depois com leucemia, ao ver o exame de sangue. Em seguida, na consulta ginecológica foi constatado que estava com quatro meses de gestação. Disse que a mãe, ao receber a notícia, chorou e “falou um monte” (sic) e o pai ficou sem falar com ela durante um tempo, sem ao menos olhar para a filha. Explica o comportamento dos pais por estarem magoados com ela, pois disseram não esperar “isso” (sic) dela. Sente-se culpada, pois justifica a magoa dos pais com o tanto que já

“aprontou” (sic) e dá razão para essa mágoa. Apesar disso, diz que agora a mãe está ajudando e fala com ela normalmente. Com relação ao pai da criança a jovem não tem notícias, nunca mais o viu e ele não sabe da gravidez, pois não eram namorados, só “ficavam” (sic). Fala que se pudesse mudar alguma coisa, gostaria de voltar no tempo, mas como não pode “agora é daqui pra frente” (sic) e que se sente mal diante a gravidez por não ter o pai do filho ao seu lado, mas pensa positivamente em estar com o filho, mesmo tendo que ser “pai e mãe” (sic). No que diz respeito às facilidades e dificuldades encontradas com a gestação, fala apenas das dificuldades, por ter parado de estudar e perdido o emprego. Mas espera que o futuro seja melhor, que consiga um emprego, cuidar do filho e terminar os estudos.

Apresentação do DFH e Desenho da Pessoa na Chuva Apresentados no ANEXO VII.

Análise dos desenhos: DFH e Desenho da Pessoa na Chuva

A partir dos desenhos conseguimos notar uma leve tendência ao comportamento impulsivo, busca de satisfação imediata, conflitos, traços de inibição, nostalgia e repressão, porém com presença de segurança. Os desenhos também mostram uma adolescente afirmativa, com energia, vitalidade iniciativa e que confia em si mesmo, mas um pouco emotiva, ansiosa, tímida e com alguns medos, inseguranças e que procura refúgio na fantasia. Em ambos os desenhos também foi possível observar uma tendência à agressividade. Com relação ao DFH, o desenho mostrou maior aceitação da identidade sexual, mais inibições, sentimento de constrição, inferioridade e a necessidade de alguma segurança. No que diz respeito apenas ao Desenho da Pessoa na Chuva, reafirma-se a dificuldade em conter os impulsos e a agressividade, demonstrando também sentimento de expansão e ambivalência de sentimentos. Em se tratando das características exclusivas da técnica, pode-se dizer que a jovem sente a hostilidade do meio como uma pressão e ameaça muito fortes, como uma situação de grande estresse, do qual não consegue se proteger, esperando que alguém a defenda. Apesar disso a figura demonstra felicidade, como se tivesse segurança de que alguém a defenderá, reafirmando também o que já foi exposto que, mesmo tendo segurança, ainda tem a necessidade de que alguém a proteja, ou seja, demonstra um pouco de insegurança. Essa técnica ainda sugeriu um conflito com a identidade sexual feminina, como se ainda se sentisse imatura para assumir um papel crucial de sua identidade: a maternidade. Outras caraterísticas

observadas em ambos os desenhos é a capacidade de expressão, comunicação e bom desenvolvimento do Ego, além da negação da gravidez.

As técnicas corroboram com o trabalho estatístico demonstrando a presença de cinto nos dois desenhos, representando a sexualidade da adolescente, localização inferior, presença de dentes, pescoço fino e chuva grossa no Desenho da Pessoa na Chuva e figura incompleta no DFH. Podemos encontrar muito dos dados da entrevista na técnica, por exemplo, a segurança, quando diz que vai ser mãe e pai, ou que aprontou muito, demonstrando a afirmação da independência e confiança em si, mas também presença da insegurança, ao dizer que queria um pai para seu filho para ajuda-la nos cuidados e demonstra sentir a nova situação como grande ameaça, esperando que alguém a ajude se defender, por exemplo, esse pai, que ela até escreve no desenho. As categorias também se relacionam com o momento em que está vivendo, por exemplo, no que representa os sintomas mais comuns da gestação (enjoos e vômitos) e que ela diz ter sentido desde o começo e negava por medo de realmente ser gravidez, tanto que a gravidez apareceu como negada nos desenhos. Ainda assim as figuras tentam demonstrar contentamento diante à situação, porém conseguimos observar uma demonstração de alegria “forçada” ou “falsa”, como se quisesse dizer que está bem e aceitando a gravidez, por exemplo, quando diz “agora é daqui pra frente” (sic).

CASO III

Maryeli15, 18 anos, sem dados do período gestacional.

Dados da entrevista: Maryeli mora apenas com sua mãe (os pais se separaram quando ainda tinha três anos, mas continuam tendo algum contato), considerando que está é sua única fonte de apoio. A adolescente está grávida do ex-namorado, com o qual se relacionou por quatro anos, mas terminaram no início da gravidez, pois ela estava sentindo-o distante, como se não quisesse assumir um relacionamento mais sério e começaram a se afastar e terminaram. Diz que ele ficou assustado com a notícia e acredita que terminaram por isso, mas tanto o pai da criança como a família dele sempre buscam se informar de como está a gravidez e também ajudam financeiramente. Ao descobrir a gravidez diz ter ficado “sem reação” (sic), pois a mãe é muito brava e preconceituosa, tanto que demorou um mês para contar para a mãe, mas que com o passar da gravidez ela foi aceitando e agora “está comprando coisas” (sic), o que deixa

a jovem brava, pois não se sente bem com a mãe gastando com ela. Com relação ao pai, ela disse que ele nunca falou nada sobre o assunto. No que diz respeito às mudanças, diz que não mudou muita coisa, pois sempre foi quieta e de ficar mais em casa, saia só com o namorado e que como agora não conhece ninguém, não tem com quem conversar, para “estar junto” (sic) (aparentemente mudou-se há pouco tempo) e também acha que o fato de não ser casada, não estar com o namorado dificulta a situação da gravidez. Maryeli diz sentir medo de não conseguir cuidar do bebê por se sentir sozinha, não ter com quem deixar a criança para poder trabalhar, em um lugar que não conhece e por depender da mãe. Indagada sobre um título para sua história de vida, ela responde “impotente” (sic), por se sentir dessa forma por não poder ajudar a mãe, tendo que depender totalmente dela, pois trabalhava desde os 16 anos, trabalhava durante o dia e estudava a noite, tendo sua independência financeira e ajudando a mãe com as despesas da casa. Tanto que seus planos para o futuro é conseguir um emprego. Apresentação do DFH e Desenho da Pessoa na Chuva

Apresentados no ANEXO VII.

Análise dos desenhos: DFH e Desenho da Pessoa na Chuva

Com a observação de ambos os desenhos percebe-se sentimentos de inadequação e inferioridade, insegurança, ansiedade, timidez inibição, comportamento emocional dependente e expressão de tensão. Também pode ser observado regressão (fixação em algum estágio anterior) e conflitos o que pode indicar que ainda não se sente pronta para assumir um papel de responsabilidade que seria típico da fase posterior a que está vivendo: a maternidade. Ainda assim demonstra aceitação de sua identidade sexual e contato com a realidade, apesar de buscar refúgio na fantasia. É interessante notar que ambos os desenhos revelam sentimentos de isolamento e dependência materna, o que corrobora com o histórico da adolescente. Em comparação entre as duas técnicas no DFH a adolescente ainda consegue apresentar energia, iniciativa e confiança, o que é abandonado no Desenho da Pessoa na Chuva, uma técnica que faz o indivíduo entrar mais em contato com a tensão do meio, e nesse contexto apresenta-se como insegura, tímida e com sentimento de incapacidade, ansiosa, retraída e com tendência ao oposicionismo, reafirmando o que já pode ser observado em algumas características do DFH, mas aparecem muito mais acentuados do Desenho da Pessoa

na Chuva. Outra característica que aparecem mais no Desenho da Pessoa na Chuva é o sentimento de inadequação, que pode ser entendido como uma ansiedade no cuidado com o bebê. No que diz respeito à ameaça do meio, ela demonstra a pressão exercida sobre ela, não negando a(s) situação(ões) da qual precisa se defender, sendo que sente essa pressão do meio como se voltada diretamente para ela, acompanhando durante seu trajeto e não conseguindo se proteger, falta-lhe defesas, parecer ser impossível o uso de mecanismos para se proteger, demonstrando fragilidade.

A relevância das categorias demonstradas pelos dados estatísticos também são encontrados nos desenhos dessa adolescente, como a localização inferior da página, figura palito, chuva grossa e braços deteriorados. É possível reafirmar os dados da entrevista com essas características como a insegurança que sente com relação ao cuidado do filho quando ela diz que se sente sozinha, que não tem com deixar o filho para que possa trabalhar e sente essa situação como uma tensão muito grande e que é voltada apenas para ela, que não tem como se defender.

Ambos os desenhos demonstram uma figura humana numa colina, mas que não conseguimos ver o que tem embaixo, dando a ideia de um precipício. No DFH a figura parece se equilibrar no penhasco, como se tentasse se equilibrar entre os papeis de adolescente e mãe, tanto que o desenho aparece com a cintura fina (remetendo a uma negação da gravidez), mas com seios grandes (pode ser considerado à amamentação). No Desenho da Pessoa na Chuva, a figura humana parece caminhar em direção ao precipício (em um sentido que sugere adiantamento das necessidades e preocupação com o futuro) e não consegue escapar da pressão do meio sobre ela. Também nesse desenho há um indício de ansiedade frente o parto, o que pode ter levado a figura caminhar para essa “morte” da adolescência para atingir a responsabilidade do mundo adulto.

CASO IV

Cristiane16, 18 anos, 37 semana gestacional, da primeira gravidez

Dados da entrevista: Cristiane mora com os pais e pelo menos um irmão. Ela está grávida do namorado, com quem se relaciona acerca de dois anos. O casal se conheceu através dos irmãos, pois o irmão dela namorava a irmã dele, o primeiro casal se separaram e Cristiane

começou a namorar o ex-concunhado, tendo o rapaz que pedir para o pai dela para que pudessem namorar. Diz que não queria engravidar no momento, mas que está sendo uma experiência maravilhosa, que gosta de sentir no bebê e conversar com ele. Fala que se preveniram com camisinha, mas que um dia o método usado falhou e mesmo tomando a pílula do dia seguinte ela engravidou. Estava com as amigas para fazer o teste de gravidez, tendo de repeti-lo por umas cinco vezes para conseguir acreditar, até ir fazer o exame de sangue, mas nega que tenha se desesperado, pois sabia que o namorado e os pais a apoiariam (sempre foi a “queridinha da mamãe e do papai” (sic)), não pensou em tirar em nenhum momento, mas confessa que ficou muito surpresa. Por ter se prevenido e ainda assim ter engravidado remete a gravidez ao destino: “tinha que acontecer” (sic). Disse que contou primeiro para mãe, pois o pai é mais rígido, que a aconselhou a fazer exame de sangue e a contar par o pai que não acreditou e ficou muito surpreso, pois a via como a filha exemplar, mas que ela se sente amparada pelos pais. Com relação ao namorado, traz que a relação deles não estava muito boa, com constantes brigas e que sessaram e o relacionamento “ficou ótimo” (sic) com a gravidez, que ele está gostando. No que diz respeito às mudanças, relata que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, mesmo parado a faculdade (o que ela frisa que é só por um tempo), que ficou mais “feliz com a vida” (sic), que não se sentia tão feliz antes, que acha que faltava o filho para completa-la. Sobre um título para sua história respondeu “transformação” (sic), pois acha que foi uma transformação em tudo, que melhorou a relação com os pais e com o namorado. Com relação ao futuro, diz que está ansiosa para o parto, que quer ver logo a carinha do bebê, mas também não vê a hora de voltar a estudar e trabalhar, pois não gosta de ficar em casa sem fazer nada e que ainda não decidiu onde vai morar quando o bebê nascer, pois está dividida entre morar com o namorado na casa da sogra ou continuar na casa da mãe.

Apresentação do DFH e Desenho da Pessoa na Chuva Apresentados no ANEXO VII.

Análise dos desenhos: DFH e Desenho da Pessoa na Chuva

Os desenhos feitos por essa adolescente trazem um grande sentimento de inadequação, com tendências ao retraimento, ansiedade, timidez, passividade e nostalgia. Também foi

observado em seu traçado a tensão, emotividade e ansiedade, o que podemos encontrar também em seu relato em relação ao parto e ao cuidado do bebê, que quer que chegue logo. As figuras demonstraram vários pontos de insegurança e a necessidade de se sentir segura (o que podemos observar quando ela diz que sabia que os pais e o namorado iriam apoia-la, como se afirmasse que precisa dessa segurança deles, pois sozinha se sente muito insegura). Os desenhos também demonstraram pouco contato com a realidade, refugiando-se na fantasia. No Desenho da Pessoa na Chuva ainda apareceu sentimentos de inferioridade e inadequação, o último se relacionado à ansiedade frente aos cuidados com a criança. Com relação aos elementos próprios dessa técnica, ela demonstra a pressão e ameaça do meio, sentindo a hostilidade da qual tem que se defender e que remete angústia, mas consegue de defender adequadamente, enfrentando seus problemas sem se expor a riscos desnecessários. Conseguimos ver também nos desenhos que a adolescente tem aspirações intelectuais, corroborando com seu relato de querer voltar logo para a faculdade e ter orgulho de ter conseguido uma bolsa para estudar o curso que queria. Os desenhos também demonstram aceitação na identidade sexual feminina e, apesar da figura humana ser palito, é possível ver um aumento na região do ventre, o que pode estar relacionado com a aceitação da gravidez.

Os dados estatísticos relevados no grupo Clínico e observados nesses desenhos foram apenas a figura humana representada como palito e inclinada, o que demonstra a insegurança já citada da adolescente e regressão, o que podem estar diretamente relacionados à situação da gravidez, necessitando do apoio dos pais e namorados para se sentir segura para entrar em uma fase que ainda não se sente completamente preparada. No entanto foram observadas apenas duas das características predominantes para o grupo Clínico encontradas, o que demonstra o quanto o apoio e aceitação da gravidez principalmente pelos pais e companheiro contribuem para a melhor relação e preparação da jovem com a gestação, permitindo que se sinta protegida, acolhida e confiante, pois tem em quem confiar os cuidados do bebê, não se sentido sozinha em uma época tão complicada, permitindo-se até a pensar no futuro de forma concreta, com planos efetivos de voltar a estudar e trabalhar.

Documentos relacionados