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Pro curamo s neste trab alho d ar uma v isão g eral so bre o mund o p o rtug uês à ép o ca d e D o m Duarte, suas p eculiarid ad es histó ricas e seu d esenv o lv imento p ró p rio .

Dep o is, partimo s p ara a análise d a fig ura d e Do m Duarte e d o estud o d o Leal Co nselheiro, um o bra, aind a ho je, p o is a leald ad e nunca d ev ia ser esquecid a e tinha d e ser m ais p raticad a, esp ecialmente p elo s g o v ernantes que d ev iam seg uir a v isão d e bo m co nselheiro , d e Do m D uarte e serem mais “ Leais” co mo o p o v o que o s eleg eu e que neles co nfiaram.

E, afinal, cheg amo s ao último cap ítulo em que ap resentamo s e analisamo s alg umas d as leis estabelecid as e utilizad as p o r D o m D uarte, p ro curand o d emo nstrar que a buro cratiz ação lenta e g rad ual d o Estad o p o rtug uês fo i o instrumento d e q ue ele lanço u mão p ara ad equá-lo ao s no v o s temp o s e à realid ad e d a nação p o rtug uês.

Co m efeito , Do m D uarte ao escrev er o Leal Co nselheiro, muito ap ro priad amente o fez uma v ez que, tinha o bjetiv o s co ncreto s que alm ejav a co nseg uir.

Esse o bjetiv o s relacio nam -se p o ssiv elmente co m inquietação v isív el na so cied ad e med iev al p o rtug uesa, d e início s d o século s XV , d eco rrente d as transfo rm açõ es que o co rriam em to d o o p ais.

Po rtug al neste mo mento , o cup av a-se co m as exp ansão marítima, e so b o d o m ínio centraliz ad o r d a Dinastia d e A v is, lo g o estav a a d eslumbrar o mund o euro p eu co m seus “ d esco brimento s” e “ co nquistas” d e além -mar. O que d iz er, p o is, d a co nquista d e Ceuta, d a trav essia d o Bo jad o r, no Go v erno d e D. Duarte, d a Exp ed ição a Tâng er, d a inv enção d a carav ela, e d e tanto s o utro s fato s lig ad o s à exp ansão marítima so b as mão s d o s lusitano s?

Esses emp reend imento s o btiv eram sucesso med iante ação seg ura e firme d e D . D uarte, ro tulad o p o r alg uns co m o fraco , abúlico , inco nsciente, melancó lico , etc., mas que, na v erd ad e d emo nstro u uma v o ntad e férrea e uma d eterminação co mp atív el co m seu carg o . Julg amo s, p o is, ter co nseg uid o p ro v ar que, d iferentem ente d o que p ensav am J. P. O liv eira M artins e Júlio Dantas, D . D uarte tev e um p ap el d ecisiv o e co mp etente co mo rei lusitano .

A lém d isso , trab alhamo s co m a hip ó tese d e que D. Duarte fo i um no v o tip o d e mo narca, aquele que p ro curo u centralizar o p o d er em suas mão s, g o v ernand o so b a ég id e d a buro cratiz ação . N ão p o d emo s no s esquecer d e sua frase, que representa bem seu p ensamento , “palavra de rei não v olta atrás” . Co m isso , ele quis d izer que o rei é o ministro , o senho r d e to d o s o s senho res, e ao d ar sua p alav ra, não imp o rtand o as co nseqüências d o mo mento e d o futuro , tinha que a cump rir, aind a que tal g esto causasse co nseqüências funestas.

Talv ez a p aixão q ue nutrimo s p o r este assunto , não no s p erm itia co nco rd ar co m a v isão trad icio nal acerca d e uma fig ura p ro eminente co mo fo i a d e D o m Duarte. A p esar e além d essa p aixão , ap resentamo s, p o rém, v árias fo ntes, tais co mo : O Leal

Co nselheiro, Chrô nica d o Senho r Rei Do m Duarte, liv ro d a Cartuxa

e a Lei M ental, que d esb ancam essa v isão e co rro bo ram no ssa tese.

Ora, ser rei culto era alg o inco mum nesse p erío d o histó rico , o século XV, o que d iz er, p o is, d e um rei, que no s ap resenta uma o bra literária e filo só fica bastante o rig inal e d e g rand e v alo r cultural? N o Leal Co nselheiro p ercebemo s sua v isão d e mund o , co ncebia a p artir d o s no v o s p ressup o sto s so ciais existentes em Po rtug al e que não p assariam d esp ercebid o s a senso ag ud o d e o bserv ação e análise d uartinas.

Certamente, o fato d e D . Duarte ser d o tad o d e tão g rand es co nhecimento s e d e p o ssuir uma cultura tão ap rimo rad a, co ntrib uiu p ara que tiv esse, o utro ssim, criad o em Po rtug al as bases p ara um no v o tip o d e Estad o , o buro cratiz ad o . V erificamo s essas facetas em D o m D uarte, enquanto buro crata leg islad o r e, ao analisarmo s sua o bra ad ministrativ a, p ercebemo s que a justiça, fo i o camp o q ue mais mereceu sua atenção . Tal é o caso d a Lei M ental d ecretand o q ue rev ertessem p ara a Co ro a o s bens d aqueles ind iv íd uo s que faleciam sem d eixar herd eiro s v arõ es, d e mo d o que o Rei ao ag ir d essa fo rma estav a submetend o a no breza a seu p o d er, p o is, até mesm o o s caso s d e exceção d a Lei eram reso lv id o s p o r ele.

Destacamo s, tamb ém, a leg islação d uartina, p ro mulg ad a co ntra o s jud eu, e que v isav a a co ntro lar o seu p o d er eco nô mico e sua co nseqüente imp o rtância so cial. Os cristão s p o rtug ueses, esp ecialmente, a b urg uesia citad ina, receo sa d o p o d er eco nô mico e d a influência p o lítica d o s jud eus d o Reino , reclam av am junto ao Rei so bre a auto no mia jud ia em Po rtug al. Para ag rad ar àqueles que o ap o iaram e p ara não ag rav ar o d esco ntentamento d e seus o p o sito res, D . Duarte estabeleceu leis bastante sev eras p ara o s jud eus.

Tud o isto d emo nstra claramente que Do m D uarte tinha co nsciência d o s no v o s temp o s que se av izinhav am; d o s rumo s que a

so cied ad e urbana imp rimiu à nação ; d o p ap el que o Rei e o Estad o d ev iam d esemp enhar co nso ante a no v a realid ad e que se d esco rtinav a. A p ro p ó sito , assim Fernand o Pesso a se exp resso u a resp eito d e D . Duarte:

M eu dev er fez - me, como D eus ao mundo. A reg ra de ser rei almou meu ser,

Em dia e letra escrepulosa e fundo.

Firme em minha tristeza, tal vivi. Cumpri contra o D estino o meu dever. Inutilmente? N ão, porque o cumpri.

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