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CONSTATAÇÃO N° 03: AUSÊNCIA DE PROCESSO QUE AMPARE A CONCESSÃO

No documento PARECER DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (páginas 112-116)

DO INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO DO SERVIDOR J. F. DE A. Matrícula SIAPE: 1011644.

De acordo com os normativos, ora vigentes, Lei 9.784/1999, Lei 11.091/2006, Decreto 5.824/2006 e Nota Técnica 02/2011 da DIGPE, se faz necessário a presença dos documentos na pasta funcional do servidor que ampare o direito de concessão ao Incentivo à Qualificação.

RECOMENDAÇÃO: Tendo em vista a ausência de processo, providencie a

instrumentalização do procedimento de concessão do incentivo a qualificação do servidor em tela.

MANIFESTAÇÃO DO GESTOR: Em que pese a unidade não ter se manifestado

tempestivamente durante a confecção do relatório n° 19.7/2014/Núcleo AUDIN/CNAT, durante o monitoramento feito a posteriori, a COGPE/CANG se posicionou através do Despacho n° 144/2015, disponibilizando documentação e/ou demais informações pertinentes.

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO: O setor apresentou justificativa e procedimento

feito para regularizar a situação do servidor, observando a recomendação inicialmente exarada por este órgão de acompanhamento.

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3.2.3.10 AÇÃO DO PAINT/2013: 3.2 – Insalubridade e Periculosidade Núcleo Reitoria

CONSTATAÇÃO Nº 1: Inexistência de comprovação do tempo de exposição (eventual,

habitual e permanente) do servidor apenas em ambiente insalubre ou perigoso nos processos de concessão do adicional.

Recomendação nº 02: Recomenda-se atualizar os processos de concessão de adicionais de

insalubridade e periculosidade para assegurar que os servidores que recebem o adicional estão em exposição habitual ou permanente à agentes físicos, químicos ou biológicos.

Manifestação do Gestor: Em 08 de setembro de 2014, foi emitido o novo Laudo Ambiental

do Campus Natal-Central, através do processo nº 2321.040848.2014-20, atualizando os setores que estão submetidos às condições insalubres e perigosas. A partir desse momento, foi publicada nova Nota Técnica 03/2014-DIGPE, que estabelece os procedimentos a serem adotados no âmbito do IFRN no que se refere a concessão de Adicional de Insalubridade e Periculosidade. Diante disso, a DIAPE solicitou, através dos despachos nº 183/2014 a 188/2014, o preenchimento do anexo 1 (Requerimento Padrão) da Nota Técnica em comento para cada servidor que recebia a adicional insalubridade/periculosidade nas Diretorias Acadêmicas de Administração, Atividades Estudantis e de Tecnologia da Informação para fins de adequação. Nesse encaminhamento para os referidos setores, destacou-se que, a qualquer tempo, tanto para servidores técnico-administrativos quanto para servidores docentes, cessada a exposição ao risco que deu origem ao pagamento do adicional laboral, a chefia imediata deveria comunicar a referida alteração para a área de Gestão de Pessoas, a fim de solicitar a nova portaria de localização de exercício descritiva de atividades ou de revogação do benefício. Informamos que houve atualização de processos de concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade de algumas diretorias. A COASS/RE identificou que alguns servidores ainda recebiam o benefício através do Laudo Ambiental anterior ao de 2014. Diante disso, a DIAPE encaminhou os processos de cada um desses servidores para atualização dos adicionais com base no novo laudo. Inclusive, constatou-se que alguns servidores não tinham maias direito ao adicional, em razão da carga horária inferior ao exigido pela legislação ou do local não possuir risco; e outros passaram a receber um percentual maior (exemplo, 20% de insalubridade - grau máximo).

Análise da Auditoria Interna: Após análise da resposta do setor, verificou-se que os

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periculosidade buscam cumprir o proposto pela recomendação 01, da constatação 1 Sendo assim, a recomendação está atendida.

Posição da Auditoria Interna: Recomendação atendida.

CONSTATAÇÃO Nº 2: Ausência de controle no arquivamento de processos de concessão

de adicionais de insalubridade/periculosidade.

Recomendação nº 01: Recomenda-se a instauração de processo de sindicância investigativa

para apurar possível extravio de processos.

Manifestação do Gestor: As buscas por processos ainda continuam, porém no que tange a

abertura de uma sindicância, estávamos aguardando ações por parte do Reitor, conforme já relatado em momento anterior.

Análise da Auditoria Interna: Após análise da resposta do setor, verificou-se que a

recomendação ainda não foi implementada.

Posição da Auditoria Interna: Recomendação não atendida.

CONSTATAÇÃO Nº 3: Ausência de controle no arquivamento de processos de concessão

de adicionais de insalubridade/periculosidade.

Recomendação nº 02: Recomenda-se reconstituir os autos dos processos de concessão de

adicionais de insalubridade/periculosidade não encontrados com os documentos originais.

Manifestação do Gestor: Não foi tomada providências, tendo em vista estar aguardando

posicionamento por parte da Auditoria e Reitoria conforme consta na recomendação 04.

Análise da Auditoria Interna: Após análise da resposta do setor, verificou-se que a

recomendação ainda não foi implementada.

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CONCLUSÃO:

A Auditoria Interna cumpriu devidamente suas competências regimentais no ano de 2015, ao assistir à organização na consecução de seus objetivos institucionais, ao propor melhorias nos controles internos administrativos e ao elaborar soluções mitigadoras dos riscos identificados, contribuindo, assim, de forma independente, objetiva e disciplinada, com o processo de governança corporativa. Apesar das dificuldades encontradas no decorrer do exercício para executar todas as atividades que foram planejadas no PAINT/2015 e aprovadas pelo CONSUP, a auditoria interna buscou dar assistência sempre que necessário aos gestores com o fito de fortalecer a gestão além de acompanhar o cumprimento das recomendações de auditorias anteriores e as do exercício de 2015. Por meio desse acompanhamento pode-se identificar o empenho e comprometimento dos gestores em aperfeiçoar os procedimentos tornando-os mais eficientes e em conformidade com a legislação pátria.

Destarte, a auditoria interna está procurando aprimorar os trabalhos com bastante dedicação, esforço, contribuindo para minimizar as fragilidades encontradas para que resulte uma melhoria nos controles internos dentro do IFRN.

Conforme visto, para consolidar o foco de sua atuação orientativa e preventiva e atender às necessidades da Instituição, a AUDIN vem continuamente implementando sua atuação através do aprimoramento qualitativo e consubstancial das ações de auditoria interna, da formação de uma equipe multidisciplinar, do redesenho organizacional da área, da operacionalização de procedimentos, em busca do desenvolvimento do sistema informatizado de auditoria e do aprimoramento de técnicas e de métodos de trabalhos.

É pertinente lembrar que em virtude da expansão experimentada pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte passando de uma única unidade, qual seja a Central, para hodiernamente 21 Campi, a fragilização de alguns acompanhamentos, pois as novas unidades precisaram de pessoas capacitadas, com o mínimo de experiência na condução das atividades diárias, consequentemente discorridos profissionais tiveram que se deslocar da sede para contribuir na construção dessa nova realidade.

Enfim, mesmo frente ao crescimento repentino do IFRN, os esforços para mapear fragilidades e corrigi-las têm apresentado frutos, na medida em que o gerenciamento das ações institucionais vem minimizando as inconsistências no âmbito desta unidade educacional.

É preciso elucidar que a Administração Pública se submete ao império da Lei, logo não cabe aos agentes públicos atuarem, ainda que em razão de convicções pessoais, na anômala e inconstitucional condição de impor aos administrados a obediência a critérios não definidos regularmente, inclusive, ainda que previstos em normativos internos. Logo não é deferida liberdade ao administrador público para concretizar anseios de qualquer natureza sem prévia e correspondente norma legal, mesmo em situação de lacuna da lei, em respeito ao Princípio da Legalidade.

Por fim, com base nos aspectos expostos, conclui-se que os controles internos administrativos do IFRN apresentam poucas fragilidades, haja vista as deficiências identificadas por ocasião do exame auditoriais empreendidos no exercício, contudo, foi possível identificar aprimoramentos como resultado de medidas tomadas pelos setores

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auditados em resposta aos questionamentos e orientações veiculados pela unidade de Auditoria Interna

Com base no exposto, somos de parecer favorável às Contas Anual do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN, relativo ao exercício de 2015, estando em condições de ser submetida à apreciação e à aprovação do Conselho superior deste IFRN, posteriormente, à Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União

Natal, 04 de março de 2016

Zeneide de Oliveira Bezerra Chefe da Auditoria Geral/RE/IFRN

No documento PARECER DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (páginas 112-116)