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A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO AIP NAS ESCOLAS E SEUS DESAFIOS

6.1 A CONSTITUIÇÃO E O TRABALHO DAS CPAs

A primeira atividade das escolas em relação à implementação do projeto foi a constituição das CPAs orientadas pelo projeto a conduzir um processo democrático. A escolha dos membros das CPAs deu-se pela consulta ao segmento a ser representado e, em alguns casos, por indicação da direção e não pela eleição do coletivo da escola ou mesmo do próprio segmento. Essas indicações aconteceram pelo interesse individual de participar, segundo a direção das escolas; por exemplo, na escola E1 a diretora em 25/11/2005 relatou que os funcionários prontamente se dispuseram a participar. Alguns dos representantes posteriormente deixaram de fazer parte das CPAs, sendo substituídos por outros, enquanto outros permaneceram no trabalho. As indicações foram ou não legitimadas pela prática, ao longo dos trabalhos desenvolvidos. A constituição das CPAs foi uma atividade coordenada pela direção das escolas, envolvendo os seus vários segmentos e que culminou com indicações e adesões voluntárias. O que se observou, em geral, foi a falta da prática estabelecida de todos estarem realmente envolvidos num processo de escolha de seus representantes; e nas três escolas pesquisadas as diretoras deixaram a escola no início de 2006.

Quanto à constituição da CPA na escola E1, houve reuniões da direção com os professores e funcionários, de onde saíram os respectivos representantes. Segundo a direção, foi um processo natural de consulta, indicação e adesão coletiva e voluntária. O processo com os representantes dos pais e alunos deu-se na reunião do Conselho da Escola, por consulta, indicação e adesão voluntária. A participação da direção (diretora, vice- diretora e orientadora pedagógica) na CPA foi espontânea, ninguém questionou se deveria ou não participar, pelo menos diante do apoiador, como se tivesse consciência de que a participação era fundamental para o que o projeto atingisse os seus objetivos.

A CPA nessa escola foi assim constituída:

Direção - diretora, vice, orientadora pedagógica;

Professores – dois - um da 1ª.a 8ª. séries, um da 5ª. a 8ª. séries; Funcionários da limpeza – dois;

Alunos - dois da 5ª. a 8ª. séries; Pais - dois.

No início do ano de 2006, a diretora deixou a escola por ter pedido exoneração do cargo, ficando somente a vice e a orientadora pedagógica. Em 2007, a CPA passou a contar com alunos de 1ª a 4ª séries.

Na escola E2, a alternativa viável encontrada para se constituir a CPA foi a divulgação do projeto em forma de cartazes e junto aos segmentos específicos, aproveitando-se de reuniões já programadas na escola, motivando a coletividade a se inscrever; e a partir desta divulgação, contava-se com a inscrição espontânea dos vários segmentos da escola, já que não havia um trabalho coletivo com participação efetiva de todos os atores da escola, no qual se pudesse alicerçar o início da CPA, e também não havia consenso entre os membros da direção de como fazer a sua constituição.

Após a primeira divulgação em cartazes e em reuniões, e a apresentação do apoiador sobre o assunto, na reunião da AVP de dezembro de 2005, e com os professores em reunião do TDC, a diretora disponibilizou um caderno para que as pessoas pudessem inscrever-se

voluntariamente. Como não ocorreu a inscrição, houve a indicação ou escolha da diretora, desde que aceita pelos envolvidos.

Na escola E2 a CPA foi constituída pela:

Direção - diretora e vice do período da tarde:

Professores – três - um da 1ª a 8ª série, um de 5ª a 8ª série e do EJA, um da FUMEC;

Alunos - três - dois de 5ª a 8ª série e um do EJA; Pai – um;

Funcionária - uma inspetora de aluno.

A diretora, no início de 2006 saiu em licença médica, ficando apenas a vice do período da tarde; a professora da FUMEC também deixou a CPA, assim como o aluno do EJA e a funcionária. A partir de então os funcionários ficaram sem representação na CPA. Porém, houve a adesão de mais três professores de 5ª a 8ª séries e do EJA, até as reuniões da CPA serem transferidas para o horário do GT dos professores do EJA, quando o número de professores foi ampliado.

A falta de inscrição voluntária indicou o baixo nível de participação dos diferentes segmentos na escola, de forma organizada. Na ausência de inscrições, a indicação da direção justificou-se, mas apontou para a falta da prática participativa de um coletivo na escola, portanto, tornou-se evidente a importância da AIP na escola para criar esse canal de participação.

A pergunta que se faz é se a baixa participação dos pais, alunos, funcionários, professores, na condução da escola, tem sido motivo de reflexão na Rede Municipal de Ensino por seus dirigentes, por seus profissionais. Têm-se formulado políticas que incentivem e criem as condições objetivas para a participação do coletivo? Ou ainda as políticas implantadas vão numa direção que, apesar do discurso, impedem a participação efetiva de pais, alunos, funcionários, professores, na vida da escola, deixando para sua direção a tomada de todas as decisões e a busca de possibilidades de participação? Ter a SME implementado a AIP pode indicar que haja uma preocupação com essa participação, mas sem apresentar as condições objetivas para sua viabilidade pode levar a escola a fazer

uma leitura equivocada da AIP, de que apenas um ou dois professores e pais envolvidos haveria o coletivo participando.

A primeira reunião da CPA, em ambas as escolas, teve como objetivo a apresentação e conhecimento dos seus membros, bem como uma explanação sobre o que é AIP, o que é uma CPA, e a sistematização de alguns assuntos operacionais para o bom funcionamento do grupo. Essa reunião foi realizada, em ambas as escolas, no mês de dezembro, para efetivar sua implantação em 2005, sendo que efetivamente as CPAs começaram a trabalhar a partir de fevereiro de 2006.

O funcionamento da CPA na escola E1 transcorria normalmente, mas por ocasião do pedido de exoneração da diretora houve uma interrupção de um mês na realização das reuniões. Porém, logo que a vice-diretora assumiu a direção da escola, elas voltaram a acontecer. Alguns professores eram substituídos em suas aulas para poder participar das reuniões. Algumas vezes havia baixa presença dos participantes, talvez por não serem avisados com antecedência, principalmente os pais, como foi alegado por eles. Em nossas anotações sobre a reunião do 11/04/06 escrevemos:

Observa-se que a CPA tem funcionado bem sem ausências, ou melhor, elas são alternadas o que não atrapalha o seu andamento. Aliás, as reuniões são marcadas alternadamente para não prejudicar os professores que têm que se ausentar das aulas. A escola tem demonstrado compromisso com a sua adesão ao projeto. As reuniões têm sido importantes porque geram discussões coletivas dos problemas da escola e podem contribuir para criar uma outra cultura de avaliação que não só a pedagógica (nessa reunião estavam sendo discutidos os problemas e demandas que seriam incluídos no plano de avaliação institucional da escola).

Na primeira reunião de 2006, a CPA carecia de maior participação dos pais, o que foi conseguido já na segunda. Na primeira reunião foram escolhidas: uma professora da 5ª a 8ª série e uma funcionária para a coordenação da CPA. Justificou-se a escolha de duas pessoas, pois a professora só poderia participar das reuniões quando fossem realizadas no período da manhã, pois à tarde ela lecionava em escola estadual. Na maioria das vezes, a

burocrática, como agendar o dia, avisar o pessoal, escolher local e outras ações para a realização das reuniões. A coordenação do andamento das reuniões foi quase sempre feita pelo apoiador, a começar pela própria pauta. Quando não houve a possibilidade, em uma das reuniões, da nossa participação, avisados com antecedência, a data da reunião foi mudada.

Na escola E1 sempre havia alguém da direção nas reuniões da CPA, quando não as duas representantes. Outro fator importante nessa escola foi a integração rápida da AIP com a AVP. A escola com base em seu PPP uniu a AVP com a AIP, constituindo um plano só de trabalho. Observe-se que essa escola já tinha uma tradição de trabalhos coletivos e participativos, mesmo que essa participação fosse maior entre professores e direção. A presença constante da direção trabalhando com o grupo, coordenando as suas atividades, mais a integração AIP e AVP foram dois fatores importantes para que a CPA tivesse um funcionamento mais organizado e produtivo. A prática do trabalho coletivo e participativo na E1 favoreceu a escola a conduzir os trabalhos da CPA.

Na escola E2, a CPA começou com vários elementos de todos os segmentos da escola participando nas três primeiras reuniões, mas houve várias mudanças como foi mostrado na sua constituição. Na reunião do dia 17/03/06, como havia pouca presença, uma das professoras que participava da reunião saiu à procura de quem pudesse participar; encontrou dois professores, que passaram a fazer parte da CPA. Um deles tornou-se um entusiasta do projeto, vindo a ser o seu coordenador no segundo semestre de 2006. Entendemos que vários motivos contribuíram para essas mudanças, tais como: imposição de certas indicações, principalmente de pais e funcionários, que desapareceram das reuniões; ausência da diretora, que fez as escolhas e indicações e depois saiu de licença médica, assumindo em seu lugar a vice do período da tarde.

Além desses fatores, houve também a mudança do momento das reuniões da CPA que passaram para o GT do EJA. Segundo a vice em exercício, justificava-se, uma vez que quatro professores desse grupo já participavam da CPA, e que estava difícil reunir o pessoal, a não ser nesse espaço de discussão dos professores do EJA, lugar que já era de

reflexão e estudo sobre assuntos de interesses dos professores. Essa decisão foi tomada a partir da reunião de 11/05/2006. Até então, a presença dos membros da CPA era inconstante, mesmo daqueles que permaneceram. A presença era da maioria dos professores que já estava na escola e que daria aulas no período noturno, era o intervalo entre um período e outro (das 18h00 às 19h00).

A partir de então, a CPA ficou constituída com os segmentos: direção, participando somente a vice do período da tarde; um pai; dois alunos e os professores que faziam parte do GT do EJA.

No registro de campo do dia 17/03/06 fizemos o seguinte comentário:

Preocupa-me como o projeto está sendo conduzido nessa escola. A CPA não está consistentemente constituída e, portanto, não funcionando a contento, apesar de notar em sua coordenadora, empenho na realização das tarefas. Acho que falta maior envolvimento e participação (mudanças constantes de seus membros), talvez por falta de estímulo da direção. A situação que a escola vive de reformas (negociações com a prefeitura de Campinas), diretora afastada, pode estar influenciando. Será necessária uma avaliação de sua atuação e verificação do que pode ser feito com a própria CPA.

E no registro da reunião do dia 07/04/06 anotamos:

Há necessidade de se fazer considerações sobre essa instabilidade da CPA em termos de presença dos seus membros, da inconstância de se acertar um método de trabalho do grupo para que seja mais eficaz, a questão da administração dos tempos da escola e outras e a falta de uma rotina de trabalho do grupo. De forma tímida tem se discutido os problemas da escola e a questão da avaliação institucional e não só a referida a ensino e aprendizagem.

A vice-diretora mudou as reuniões para o espaço do GT do EJA, como única alternativa que tinha, para que a escola continuasse no projeto, segundo sua própria afirmação. A decisão foi tomada por ela e não temos conhecimento dos membros terem tomado parte nessa decisão. Apresentamos as dificuldades do espaço e do momento inadequados da reunião, visto ser entre intervalo de um período para o outro, não sendo

adequado, não apenas por estarem os professores saindo de uma aula e entrando em outra, mas também pelo fato de o tempo ser muito curto para uma reunião proveitosa.

Entretanto, não nos cabia interferir na decisão tomada e aceitamos as condições da escola de continuar o projeto. Por outro lado, havia membros da CPA, alguns professores, os dois alunos de 5ª a 8ª série e do único pai que participava, interessados no processo de avaliação institucional e que entendiam que essa era uma oportunidade de melhorias para a escola, que a CPA representava um espaço e momento de discussão dos seus problemas, coisa que não era comum acontecer. O que mostra que havia demanda de participação, mesmo que fosse de poucos.

Era necessário repensar se a estratégia era adequada, já que deveria haver condições de efetiva participação para uma atuação de qualidade da CPA e da avaliação institucional na escola. Na última reunião de 2006, falamos com a vice-diretora sobre essas condições e sobre o desempenho da CPA no ano. Decidimos rever todo o processo no início de 2007, juntamente com o coordenador da CPA e da orientadora pedagógica, pois era uma forma de envolver toda a direção no processo da AIP.

Conforme as nossas anotações sobre as reuniões da CPA da escola E2, na primeira reunião (25/05/2006), após a mudança do horário e do grupo (transferência para o GT do EJA), a CPA foi apresentada pelo apoiador como um grupo de ação e não apenas de reflexão; de auxílio à direção da escola no apontamento e indicação de demandas, necessidades, problemas e indicadores; tanto na dimensão pedagógica como de administração. Foram discutidos alguns problemas sobre o funcionamento da CPA, sem que houvesse solução: falta de representantes dos funcionários; participação dos professores, alunos e pais do período da manhã, uma vez que a CPA seria um instrumento da escola como um todo, de todo o seu coletivo.

Nessa mesma reunião analisamos que CPA e AVP eram estratégias semelhantes para a realização da avaliação institucional e que na escola existia uma separação entre elas, caminhavam paralelas, divorciadas, como se fossem duas coisas diferentes. A vice-diretora

que estava presente à reunião concordou com a observação e afirmou que a CPA não representava o grupo de avaliação da escola. Disse que a visão que a escola tinha da CPA era “o grupo do professor da Unicamp”. A coordenadora da CPA, uma professora, na ocasião, não concordou que existia essa divisão e que a sugestão de se fazer um levantamento de dados para a elaboração de um plano de avaliação institucional da escola era porque os problemas levantados na AVP, de dezembro de 2005, já estavam sendo trabalhados e alguns já solucionados. Isso em parte era verdade, mas havia outros que poderiam ser encampados em um trabalho só, independente do nome que se desse AIP ou AVP.

O que a representante da direção disse sobre a visão da escola a respeito da CPA é bastante sintomático. Representava bem a realidade, pois, apesar do trabalho de sensibilização que foi feito, a constituição da CPA não abrangeu a escola como um todo. A ausência da orientação pedagógica nas reuniões da CPA impossibilitou a existência de uma convergência maior do trabalho da escola no campo da avaliação quer seja do ensino e aprendizagem quer seja da instituição como um todo. A alegação para não integrar a CPA era de que as reuniões eram realizadas fora do seu horário de trabalho e que também não queria assumir mais essa responsabilidade. Entretanto, sempre esteve presente nas atividades promovidas pelo Grupo AIP, como palestras, reuniões das CPAs e outras. Havia de sua parte interesse pelo assunto, porém sem querer se envolver diretamente com o trabalho, como foi dito por ela.

O texto abaixo mostra a importância da articulação entre AIP e PPP na implementação de um processo de avaliação institucional:

Há influências mútuas: o Projeto Pedagógico e a Avaliação Institucional estão intimamente relacionados. A não existência de um desses processos ou a separação deles trará danos para a própria escola. Sem um Projeto Pedagógico que delimite a intencionalidade da ação educativa e ofereça horizontes para que a escola possa projetar seu futuro, faltará sempre a referência de todo o trabalho e suas concepções básicas. Já a avaliação se coloca como processo balizador, para se perceber e redirecionar o Projeto Pedagógico. Sem ela, esse projeto se perde, pois não sabe até que ponto suas ações surtiram o efeito desejado e a que está levando. É a avaliação

que retrata: é espelho; e direciona: é lâmpada (FERNANDES, 2002, p. 58, grifos da autora).

A centralização da coordenação na condução das reuniões, na pessoa do apoiador, foi comum nas duas escolas. Isso não quer dizer que não houve participação e interação dos coordenadores durante as reuniões. Pode-se entender que assim foi feito em função de ser o início de um trabalho, desconhecido pelos membros das CPAs. Entretanto, era necessário que as CPAs assumissem um papel ativo de coordenação em um processo gradativo de retirada da presença do apoiador, para que a escola pudesse conduzir o seu próprio processo de avaliação institucional. A intenção era intensificar a preparação da nossa saída do projeto para que a escola pudesse assumir o seu papel no processo. Conforme Sordi e Freitas (2005b, p. 11-12):

Importa reconhecer ainda que o apoiador deve estar preparado e preparando o grupo de atores da escola para a independência. Assim, o mesmo cuidado tomado para inserir-se na cultura da escola (movimento de imersão sem perda de identidade) deve ser percebido durante o processo de trabalho junto com os membros das CPAs (movimento de compartilhamento sem perda de autenticidade ou seja, sem que ocorra fusão ou oposição, mas na perspectiva da situação de tensão dialética) e deve acompanhar o processo de desligamento do grupo, quando se colocará nos bastidores da cena, permitindo que o grupo-sujeito ganhe a titularidade na condução do processo (movimento de afastamento sem perda de compromisso com a causa comum).

Pode-se deduzir, pela experiência da implantação, que existem alguns fatores fundamentais para que o processo de avaliação institucional nas escolas tenha êxito: a liderança da direção seja na pessoa do diretor e/ou do orientador pedagógico; a integração da AIP com o processo de avaliação do projeto político-pedagógico da escola (AVP); a prática do trabalho coletivo e participativo. Os dados até aqui relatados nos mostram que onde essas práticas apareciam, mesmo de forma embrionária, a implantação da CPA ocorreu mais facilmente.

No final do ano de 2006, em nossos registros, assim nos referimos ao trabalho desenvolvido pelas CPAs:

O trabalho das CPAs, nesse primeiro ano de seu funcionamento, esteve mais voltado para ela mesma e não chegou mais próximo do chão da escola. Em poucas ocasiões o todo da escola esteve presente nas discussões travadas nas CPAs. O grande mérito das CPAs foi constituir-se em um fórum de debates dos problemas das escolas; as atividades desenvolvidas proporcionaram essa oportunidade. Em uma das escolas (E2), segundo depoimento dos participantes, pela primeira vez tiveram a oportunidade de estar discutindo livre e democraticamente os seus problemas, incluindo não só os pedagógicos como também os da administração. Há que levar as discussões dos problemas da escola a toda a comunidade escolar e não restringi-las apenas aos membros das CPAs. Essa é uma preocupação e espera-se que em 2007 faça parte do trabalho das CPAs.

O nível de participação nas reuniões das CPAs foi ativo no que se refere às discussões dos problemas das escolas. Porém, com uma postura passiva quando se tratava de agir. Observou-se que não havia trabalho do grupo, mas sim de alguns elementos do grupo, quando se tratava de agir. A maior participação sempre foi da direção (quando presente) e dos professores, que na verdade se constituem hoje os atores principais da escola. O fato de não se ter um trabalho coletivo exclui quase que totalmente a participação de funcionários, alunos e pais. A teia das relações entre os atores da escola tem ocorrido quase que exclusivamente entre direção e professores, evidenciando o poder que possuem na escola. Na verdade, as escolas parecem entender como trabalho coletivo aquele desenvolvido entre a direção e os professores. Há que se observar melhor esse aspecto.

Quanto ao trabalho das CPAs, selecionamos algumas avaliações feitas pelos seus membros em novembro de 2006:

DIREÇÃO

• Já configurou como um avanço para a escola, mas será necessário ainda efetivar a participação e envolvimento de todos os membros (E1).

• Sem rendimento eficaz. Pouco envolvimento da maioria dos