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D IVISÃO S ETOR DE

No documento UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (páginas 141-145)

TRABALHO E SETORES DE APOIO n % n % n % n % n % n % n % n Nº. DE TRAB Pronto Socorro PS 11 100 18 100 9 100 28 100 9 100 5 100 80 100 13,3 84 16,0 (2º) CC 8 44,4 17 73,9 6 75,0 9 69,2 2 40,0 4 100 46 64,8 7,7 40 19,2 (1º) CM 10 55,6 6 26,1 2 25,0 4 30,8 3 60,0 0 0,0 25 35,2 4,2 37 11,2 (7º) Centro Cirúrgico e

Centro de Material Total 18 100 23 100 8 100 13 100 5 100 4 100 71 100 11,8 77 15,3

UTI UTI 3 100 5 100 13 100 6 100 5 100 5 100 37 100 6,2 64 9,7 (9º) Moléstias Infecciosas 4 36,4 9 47,4 5 45,5 5 27,8 3 42,9 1 14,3 27 37,0 4,5 36 12,6 (4º) U. Feminina 3 27,3 5 26,3 0 0,0 6 33,3 1 14,3 2 28,6 17 23,3 2,8 42 6,7 (11º) U.Masculina 4 36,4 4 21,1 4 36,4 7 38,9 3 42,9 3 42,9 25 34,2 4,2 62 6,7 (11º) Tisiologia 0 0,0 1 5,3 2 18,2 0 0,0 0 0,0 1 14,3 4 5,5 0,7 6 11,8 (6º) Internamento Adulto Total 11 100 19 100 11 100 18 100 7 100 7 100 73 100 12,2 146 8,4 Continua...

...continuação

TABELA 5.10 – Distribuição das notificações dos ATTs com os trabalhadores de enfermagem do HU, segundo a Divisão e Setor de

Trabalho, de 1997 a 2002. Londrina, 2004.

1997 1998 1999 2000 2001 2002 Total M1997-2002 ÉDIA ANUAL

DIVISÃO SETOR n % n % n % n % n % n % n % n TNº.RAB DE Maternidade 0 0,0 2 8,7 6 54,5 4 44,4 1 20,0 5 62,5 18 29,0 3,0 25 12,2 (5º) Uti Pediátrica 2 33,3 8 34,8 1 9,1 2 22,2 0 0,0 1 12,5 14 22,6 2,3 23 10,1 (8º) Pediatria 3 50,0 9 39,1 0 0,0 2 22,2 2 40,0 2 25,0 18 29,0 3,0 42 7,2 (10º) UCI Neonatal 1 16,7 2 8,7 2 18,2 0 0,0 1 20,0 0 0,0 6 9,7 1,0 18 5,7 (16º) UTI Neonatal 0 0,0 2 8,7 2 18,2 1 11,1 1 20,0 0 0,0 6 9,7 1,0 21 4,8 (13º) Materno-Infantil Total 6 100 23 100 11 100 9 100 5 100 8 100 62 100 10,3 128 8,1 Endoscopia 0 0,0 0 0,0 1 100 0 0,0 0 0,0 1 50,0 2 15,4 0,3 2 15,4 (3º) Hemocentro 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 75,0 0 0,0 1 50,0 4 30,8 0,7 11 6,1 (12º) CCIH 1 33,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 7,7 0,2 3 5,3 (14º) Hemodiálise 1 33,3 1 100 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 15,4 0,3 10 3,2 (20º) Ambulatório 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 100 0 0,0 2 15,4 0,3 12 3,1 (19º) Radiologia 1 33,3 0 0,0 00 0,0 1 25,0 0 0,0 0 0,0 2 15,4 0,3 12 2,9 (21º) Atendimento Total 3 100 1 100 1 100 4 100 2 100 2 100 13 100 2,2 52 4,1

AHC AHC - Enf 0 0,0 3 100 2 100 3 100 2 100 0 0,0 10 100 1,7 47 3,6 (17º)

Transporte 1 100 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 100 2 66,7 0,3 7 5,1 (18º)

DMMH 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 100 0 0,0 1 33,3 0,2 5 3,3 (15º)

Outros

Total 1 100 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 100 1 100 3 100 0,5 38 1,3

TOTAL GERAL 53 100 92 100 55 100 81 100 36 100 32 100 349 800 58,2 634,5 9,2

Estimou-se os maiores indicadores de risco de ATTs (CR médio anual) para as Divisões de PS, CC, e UTI Adulto, mostrando que necessitam de especial atenção no quadro geral da DE. Com exceção do CM, as referidas Divisões apresentam características bastante particulares, na prestação de assistência à saúde a pacientes de maior gravidade, com maiores riscos de morte, pela convivência com situações estressantes nas urgências e emergências vivenciadas cotidianamente.

É fundamental o seguimento dos indicadores de risco de ATs por Setor, com o maior grau de detalhamento possível, com vistas a respaldar o gerenciamento das ações que dizem respeito à promoção da saúde dos trabalhadores de enfermagem. As peculiaridades dos processos de trabalho devem ser, necessariamente, consideradas.

5.2

R

ESULTADOS

F

ASE

2:

E

STUDO DOS

D

EPOIMENTOS

5.2.1

ATT

S E O

P

ROCESSO DE

T

RABALHO DA

E

NFERMAGEM

H

OSPITALAR

Persistindo no interesse de investigar a relação entre a ocorrência dos ATTs e o trabalho desenvolvido pelo pessoal de enfermagem do HU, a segunda fase do presente estudo objetivou atender aos três últimos objetivos específicos da investigação ora apresentada, com vistas a:

descrever as contribuições que o Relatório dos ATTs trouxe para o Serviço de Enfermagem da Instituição;

analisar a relação entre as ocorrências de ATTs e as cargas de trabalho biológicas, físicas, químicas, mecânicas, fisiológicas e psíquicas presentes nos processos de trabalho da enfermagem da DE;

descrever medidas preventivas institucionais de ATTs passíveis de implementação.

Algumas enfermeiras do grupo gerencial da equipe de enfermagem foram procuradas para fornecer informações a fim de dar a conhecer a realidade das cargas de trabalho presentes no processo de trabalho de enfermagem e que responsáveis por provocar ATTs.

Conforme já descrito anteriormente, constituíram-se da Diretora de Enfermagem, das Enfermeiras que ocupam cargos de Chefe das 5 Divisões de Enfermagem com os maiores indicadores de risco e da Enfermeira da CCIH. Portanto, essas enfermeiras têm destaque na Instituição pela responsabilidade no gerenciamento de grupos de profissionais da área com vários níveis de qualificação, bem como no gerenciamento administrativo das unidades de trabalho propriamente ditas.

A escolha do grupo de observação e informação foi seguida de acordo com os pressupostos da pesquisa social, que deve ser feita de tal forma que os sujeitos tenham domínio sobre o conjunto das experiências e das expressões contidas nos objetivos da pesquisa. Numa abordagem metodológica qualitativa deve-se buscar a escolha dos sujeitos com critério adequado ao aprofundamento e à compreensão global de um grupo social, de uma instituição, de uma representação ou política. A amostra ideal é aquela capaz de refletir a totalidade da realidade em todas as suas dimensões (MINAYO, 1999).

A pesquisa social considera sujeito do estudo “gente, em determinada condição social, pertencente a determinado grupo social ou classe com suas crenças, valores e significados”, cujo objeto está em permanente mudança, permeado de contradições, não se direcionando para o acabado (MINAYO, 1999, p. 22) e que vive uma determinada situação que se quer estudar, ou seja, um fenômeno.

A entrevista apresenta-se como instrumento de grande abrangência para a coleta de dados e mostrando-se adequada para o atendimento dos objetivos propostos.

O que torna a entrevista instrumento privilegiado de coleta de informações para as ciências sociais é a possibilidade de a fala ser reveladora de condições estruturais, de sistemas de valores, normas e símbolos (sendo ela mesma um deles) e ao mesmo tempo ter a magia de transmitir, através de um porta-voz, as representações de grupos determinados, em condições históricas, socioeconômicas e culturais específicas(MINAYO, 1999, p. 110).

Nessa perspectiva buscou-se conhecer qual a relação entre os ATTs e o processo de trabalho de enfermagem do HU, quais as expressões deste no processo saúde-doença dos trabalhadores, na opinião das chefias, quais as características das cargas de trabalho presentes no ambiente laboral responsáveis pela ocorrência dos referidos acidentes, e ainda, quais as medidas preventivas possíveis de serem implantadas.

Partiu-se do pressuposto de que as cargas próprias dos processos de trabalho, que atendem à necessidade de valorização capitalista, são determinantes para o desgaste dos trabalhadores (LAURELL; NORIEGA, 1989).

A avaliação dos ATTs entre trabalhadores de enfermagem do HU, por meio do julgamento das Chefias de Enfermagem do grupo gerencial mais alto, considera a prática de ouvir o trabalhador e dar voz a quem vive a experiência diária do trabalho.

Conhecer a apreciação que os trabalhadores fazem das características do processo de trabalho é conhecer um retrato mais verdadeiro das reais condições de sua saúde e de seu trabalho (LAURELL, 1985). O conhecimento desses sujeitos lhes dá a competência necessária para a participação como pessoas- fonte do estudo (CHIZZOTTI, 2000).

A seguir, a Tabela 5.11 apresenta o perfil sociodemográfico das informantes, que, por meio de seus depoimentos, possibilitaram chegar aos objetivos propostos para esta fase da investigação.

No documento UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (páginas 141-145)