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Dados demográficos

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1. INTRODUÇÃO

3.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

3.3.1 Dados demográficos

O perfil da amostra, composta por 245 casos, é delineado a partir de informações sobre idade, gênero, estado civil, grau de instrução, ocupação, renda domiciliar, gasto com o serviço de telefonia celular, tempo mensal de utilização do serviço, tipo de plano de telefonia móvel contratado, origem do celular, razões de justificativa da contratação da operadora, grau de importância e desconforto a respeito do celular, tempo de relacionamento com a operadora e decisor do plano de telefonia móvel.

Abaixo, seguem informações dos respondentes coletadas a partir das questões demográficas para análise exploratória, com objetivo de mapear informações dos respondentes e seu perfil de consumo da telefonia celular.

Segue a distribuição das idades dos participantes das pesquisas conforme abaixo.

Verifica-se, pelo último gráfico apresentado, que a curva de distribuição da idade possui uma distribuição assimétrica positiva, portanto, a mediana serve como uma medida mais robusta para análise das informações, ao invés da média. Abaixo, seguem os valores calculados para esta informação.

Tabela 3 - Dados descritivos da idade dos respondentes

Informação Média Desvio - Padrão Mediana Variância

Idade (anos) 22,19 3,45 21 11,80

Em relação ao gênero, 56,75% dos respondentes são do sexo feminino e 43,25% do sexo feminino, conforme a figura 21.

Figura 21 - Histograma do gênero dos respondentes

A maior parte dos respondentes possui emprego (85,60%), seguido por respondentes que estão desempregados (8,60%) e respondentes que possuem funções profissionais autônomas (5,60%).

Os resultados são apresentados na figura 22.

Figura 22 - Histograma da situação profissional dos respondentes

Embora não se possa assumir que a amostra pesquisada reflita, integralmente, o comportamento econômico da população brasileira, o indicador taxa de desocupação ou índice de desemprego da amostra alcançou ordem próxima à realidade brasileira, pois segundo pesquisa do IBGE, em agosto de 2009, a taxa de desocupação de 06 regiões metropolitanas foi 8,1% (IBGE, 2009).

A renda domiciliar é a questão com maior número de dados omissos entre as variáveis de caracterização da amostra, pois algumas pessoas não se sentem confortáveis em divulgar esta informação. Assim, dos 258 entrevistados, 248 responderam à questão.

Do total, 71,84% têm renda domiciliar mensal maior do que seis salários mínimos, sendo que 13,47% têm renda superior a 20 salários mínimos.

Os resultados por faixa de rendimento são apresentados na figura 23, a seguir.

Figura 23 - Histograma do rendimento domiciliar mensal da amostra

A faixa de gasto (ou consumo) mensal com o telefone celular pode ser considerada um proxy para o volume de uso do serviço de telefonia celular, conforme executivos do setor.

O conceito de ARPU (Average Revenue Per Unit) é utilizado nesta indústria e representa a média de gastos (expressa em R$) de um usuário dentro de um período de tempo, normalmente três meses (HENZ, 2003).

Abaixo, seguem os resultados dos dados de consumo dos respondentes.

Em todos os itens da tabela anterior, as curvas de distribuição dos dados resultaram em curvas assimétricas positivas, portanto, a mediana serve como uma medida mais robusta para análise das informações, ao invés da média.

Para fins de comparação, abaixo segue tabela com informações associadas ao consumo de telefonia móvel da população brasileira.

Tabela 5 - Informações de consumo da telefonia móvel brasileira Fonte: (TELECO, 2009)

Pelas duas últimas tabelas expostas, verifica-se que o consumo dos universitários que participaram da pesquisa em relação à população brasileira é superior aos resultados divulgados.

Estes números podem corroborar a relevância dos universitários neste setor da economia conforme levantamento citado no início deste capítulo (ROMANO, 2009).

A maioria dos respondentes (63,49%) optou por se relacionar com a operadora por meio de um plano “pré-pago” de serviços, enquanto outra parte (33,33%) dos respondentes possui plano “pós-pago” de telefonia e uma minoria dos respondentes (3,17%) utiliza somente o telefone celular proveniente da empresa que em que trabalha.

Os resultados são apresentados na figura 24, a seguir.

Figura 24 - Histograma do tipo de plano de telefonia móvel

A amostra pesquisada possui diferenças razoáveis em relação à opção de plano de telefonia móvel, pois a porcentagem da população brasileira que aderiu a planos pré-pagos possui valor de 82,21%, em setembro de 2.009 (TELECO, 2009).

A diferença na aquisição de planos pós-pagos comparados com a população brasileira também pode ser sinalizada como uma demonstração de maior poder aquisitivo, visto a capacidade de compromisso do gasto financeiro com a operadora de telefonia móvel.

Questionados sobre a origem do celular, a maioria dos respondentes (61,20%) informou que adquiriu o celular com recursos próprios.

A princípio, verifica-se que uma minoria da amostra aderiu a um plano de aparelho celular subsidiado, pois a origem do celular proveniente pela operadora é apenas 12,40 %.

Entretanto, cabe certa ressalva no parágrafo acima, pois a margem de celulares provenientes dos pais ou empresa também poderia ter sido originada a partir de um plano de fidelização subsidiado pela operadora.

Os resultados estão descritos na figura 25.

Figura 25 - Histograma da origem do aparelho celular

Aproximadamente metade dos respondentes atribui muita importância ao serviço de telefonia celular e a ausência do mesmo causa muito desconforto, e somente uma minoria (abaixo de 8%) possuem opiniões totalmente inversas a este grupo de respondentes, conforme distribuições dos resultados apresentados abaixo.

Figura 27 - Histograma do grau de desconforto na ausência do celular

De acordo com os dois últimos gráficos apresentados pode se verificar que os respondentes atribuem uma importância significativa neste bem de consumo e seu serviço, fato que pode contribuir com a operadora de telefonia móvel na continuidade de suas operações.

Questionados sobre os motivos que os respondentes consideram como a principal justificativa pela seleção da operadora se nota que as promoções oferecidas por estas organizações com ofertas de minutos de ligações gratuitas são relevantes para o sucesso de suas operações, pois 43,20% dos respondentes as consideram com a justificativa principal para a contratação da operadora de telefonia móvel atual. Os resultados são apresentados na próxima figura.

Também se verifica que os preços, atendimento ao cliente e subsídio de aparelhos celulares, embora possuam sua parcela de contribuição entre as razões citadas, mesmo somados os números coletados são inferiores ao impacto da oferta de minutos grátis aos respondentes.

As outras razões citadas como justificativa da operadora atual, na sua maioria, envolvem escolhas familiares ou corporativas.

Para finalizar este tópico, apresenta-se o gráfico do responsável pela tomada de decisão pelo plano de telefonia atual, onde se percebe que a maioria dos respondentes possui poder de decisão pela seleção do serviço de telefonia.

Figura 29 - Histograma do decisor do plano de telefonia móvel atual

Esta informação, entre outras apresentadas, é relevante para esta pesquisa uma vez que os participantes tiveram de manifestar suas preferências nas questões que contém ofertas de telefonia móvel.

No próximo tópico, serão apresentados os resultados e análises originados das questões de pesquisa ligadas ás teorias de decisão e seus impactos nos fenômenos prescritos por estas teorias, entre outras análises.

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