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O despertar do novo mundo

No documento Gestação da Terra (Robson Pinheiro) - PDF (páginas 168-172)

"Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Agora vemos em espe-

lho, de maneira obscura; então veremos face a face. Agora co- nheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido." l

Coríntios 13:11-12

ANALISANDO O PASSADO do planeta Terra, seus sur- tos evolutivos e o aparecimento no mundo de uma política que absorve todos os aspectos da vida comunitária global, podemos ter uma idéia a respeito dos próximos passos da história universal.

As doutrinas religiosas de natureza humana, as filosofias sectaristas e dogmáticas e os governos absolutistas imitam e acabam se assemelhando de maneira inarredável aos ditado- res, que se mostram como seres doentios em qualquer época da humanidade. Durante a escalada evolutiva do planeta Terra, os prepostos de Jesus tentaram de todas as formas auxiliar a humanidade na elaboração da consciência cósmi- ca. Sem impor-se ao pensamento dominante, tanto na esfera política como na religiosa e científica, o Mestre conduzia tudo e todos para uma compreensão mais ampla do papel da humanidade terrestre no contexto cósmico.

Mas o homem e por conseguinte a história escrita nas pá- ginas do tempo não se modificam completamente dentro dos limites estreitos de uma vida humana. É preciso amadureci- mento e despertamento íntimo, que possa se refletir em to- dos os aspectos da vida planetária.

Todo partido ou doutrina sectária e dogmática, espiritua- lista ou não, hipertrofia-se evolutivamente, pois especializa- se na patologia de domesticar consciências, manipular os semelhantes, produzindo pessoas castradas e escravas de um modo de pensar deficiente. Escravos modernos, essas pesso-

as se transformam em eunucos conscienciais, incapazes de desenvolver seus próprios raciocínios, já que se submetem ao domínio do partido ou doutrina a que se vinculam. Eis por que o homem do planeta Terra ainda não alçou vôos mais amplos e as nações ainda se encontram prisioneiras de seu passado, como que num círculo vicioso em busca do poder. Mesmo nas doutrinas consideradas mais evoluídas e de contexto espiritualista verificamos a tentativa de domínio consciencial. Toda verdade considerada absoluta, imposta, inverificável e que produza a chamada vigilância doutrinária acaba por se transformar em instrumento de ditaduras religi- osas ou políticas.

Pode-se verificar que, durante os períodos obscuros da Idade Média, mesmo perante os esforços libertadores da Revolução Francesa, com seus ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, e, após, com a chegada dos conflitos globais, das guerras mundiais e seu prosseguimento na política des- truidora dos anos subseqüentes, os patrulheiros ideológicos de qualquer doutrina não tiveram muita diferença dos tortu- radores clássicos. Infelizmente os líderes doutrinários e polí- ticos acabam por imitar os ditadores de todas as épocas, por medo de alguém apresentar outra face da verdade, diferente da que defendem.

O ser humano, em sua fase adolescente de crescimento, tanto quanto seus partidos políticos e as próprias doutrinas religiosas, com seus seguidores e administradores, apresen- tam características interessantes. Trazem, inevitavelmente, como subprodutos espúrios, os dogmas, as repressões, os preconceitos velados ou declarados, as demagogias e as sa- cralizações, com a inevitável fossilização das consciências. Eis por que ainda hoje as guerras imperam em meio à políti- ca das nações. Os países que estacionaram em conceitos religiosos ultrapassados ou idéias políticas e sociais imprati- cáveis para a época atual acabam por reagir ao progresso do mundo tendo como única saída a fomentação das guerras e dos atos terroristas, que denunciam seu estado de barbárie

espiritual.

Quanto às doutrinas humanas, religiosas ou filosóficas que insistem em manter o domínio, a fascinação de seus seguidores e o monopólio do conhecimento, adotam as mesmas características dos políticos do mundo.

O mundo está entrando num estágio no qual não existe mais lugar para a hipocrisia própria do dogmatismo.

Quando passamos um olhar na história do mundo sob a ótica espiritual notamos que a tendência da evolução é a eliminação das fronteiras. O homem se move em direção a um mundo onde as distâncias não significam barreiras ou impedimentos. A proximidade física não é mais necessária para o desenvolvimento do senso de comunidade. O espírito em si mesmo não tem sexo, nacionalidade, cor ou religião. Nosso esforço é para demonstrar que o ser surgiu no univer- so sem se subordinar a uma doutrina, fé ou crença e todo enfoque evolutivo, seja ele de caráter íntimo, social, político ou religioso, há de ser multirracial e multicultural.

O homem pode agora se comunicar através do mundo uti- lizando sua mente, as ondas de rádio, os satélites, os compu- tadores e toda a tecnologia que contribui para o desenvolvi- mento da fraternidade cósmica, do senso de comunidade global. Toda doutrina religiosa ou política que queira sobre- viver nesta nova etapa de evolução planetária há de ser cos- mopolita, universalista, desapaixonada, apartidária, não sec- tária, não monopolizadora.

A Terra está gestando um novo ser em meio às dores de parto próprias de um nascimento. As guerras e os demais conflitos que se observam nos dias atuais como parte do panorama político do mundo representam um esforço deses- perado das consciências retrógradas para se manterem no poder, evitando o nascimento de um novo mundo. Entretan- to, por trás de todos os eventos e todos os lances da história do planeta Terra, levantando-se o véu da ilusão, pode-se observar a intensa atividade do governo oculto do mundo, sob a paternal orientação de Jesus. Nada lhe escapa à aten-

ção. O mundo caminha para a condição evolutiva intergalác- tica. Essa, a realidade.

Fim

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No documento Gestação da Terra (Robson Pinheiro) - PDF (páginas 168-172)