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UFT.

Artenisia Nepomuceno Marilene Dias da Silva Melo Denise Aquino Alves Martins Tais Ferreira Este estudo tem a intenção de apresentar o resultado da experiência com as atividades desenvolvidas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência de Pedagogia (PIBID), iniciado no ano de 2014/2016, e que, atualmente, conta com a participação de 16 bolsistas do curso de graduação de Pedagogia da UFT/Campus Palmas. A pesquisa levanta a seguinte questão: que relações os bolsistas do Pibid estabelecem entre seus registros a reflexão crítica de seu fazer? O diário de bordo tem como objetivo fazer com que o bolsista reflita sobre a sua prática, mais especificamente sobre a aula e sobre a atuação profissional. O fato de poder estar em contato com as escolas no período de graduação faz com que haja possibilidades de solucionar alguns problemas que somente surgem da prática. De acordo com Nóvoa (2003), “[...] a bagagem essencial de um professor adquire-se na escola, através da experiência e da reflexão sobre a experiência”. Entre os resultados da pesquisa podemos destacar: o papel do PIBID para o fortalecimento da formação inicial do professor de pedagogia em aspectos acadêmicos e sociais, decorrentes da relação direta com diretores, coordenadores, professores e alunos das escolas municipais integradas no subprojeto e intervenção dos acadêmicos com a produção de artigos, relatórios, planos de trabalho, entre outros. De acordo com Pimenta e Lima (2004), ”a identidade docente é construída ao longo da atividade profissional como professor, mas é “no processo de sua formação que são consolidadas as opções e intenções da profissão que o curso se propõe a legitimar”.

Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

62 ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA: POSSÍVEIS TESSITURAS NA REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA.

Seila Alves Pugas1 Idemar Vizolli2 Maria José de Pinho3 Resumo: Este resumo tem como objetivo apresentar uma abordagem exploratória no que tange às discussões teóricas sobre a alfabetização matemática . Ancorados na pesquisa qualitativa, utilizamos de revisão de literatura e buscamos estudiosos que compreendem o ensino e a aprendizagem da Matemática na visão de que o aprendizado está diretamente relacionado à origem do conhecimento em desenvolvimento, de modo a trazer à tona a cultura das crianças aliada à perspectiva histórica de produção desse conhecimento. Desse modo, são discutidas as visões de OLE Skvosmose, para quem a Alfabetização Matemática vai além da aquisição de códigos e da habilidade para calcular e usar técnicas matemáticas formais. Também, a interpretação de Ubiratan D’Ambrósio, que vincula a Alfabetização Matemática primordialmente à reflexão de conhecimentos culturais de comunidades ou grupos sociais. Ocsana Danyluck também é retomada ao trazer a leitura e a escrita da linguagem matemática aliadas ao sentido e ao significado do conhecimento como pontos centrais na alfabetização nessa área. Por sua vez, visitamos os trabalhos de Maria da Conceição Reis Fonseca, que pontua a Alfabetização Matemática em aspectos amplos e restritos, propondo, assim, o letramento matemático, que contempla formas de uso, valores, objetivos, crenças e papeis ligados a escrita numérica, formas de quantificar, ordenar, classificar e medir. Palavras-Chave: Alfabetização Matemática, numeramento, ensino e aprendizagem de Matemática, letramento.

A FAMÍLIA QUE NÃO CABE NO LIVRO DIDÁTICO: A LEI DO SILÊNCIO IMPOSTA EM PALMAS.

Silvanio Coelho Mota4 Dr. Damião Rocha5 Resumo: Esse trabalho busca discutir e avaliar os novos arranjos familiares e a instituição escolar, com foco na Medida Provisória nº 06/2016 que originou a lei nº

1

Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Tocantins, graduada em Pedagogia, professora de Educação Básica. E-mail: seilapugas@gmail.com.

2 Professor Adjunto da Universidade Federal do Tocantins – UFT, docente e orientador nos Programas de

Mestrado Acadêmico em Educação e Mestrado Profissional em Matemática. É doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná. E-mail: idemar@uft.edu.br

3 Professora Associada da Universidade Federal do Tocantins – UFT, docente permanente do Programa de

Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura e do Mestrado em Educação. É doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná. Bolsista Produtividade do CNPq. E-mail: mjpgon@uft.edu.br.

4 Professor da Rede Pública Estadual de Ensino do Tocantins e mestre do Programa de Pós-Graduação em

Educação da Universidade Federal do Tocantins – UFT, orientado pelo Dr. Damião Rocha.

5 Doutor em Educação pela UFB, professor do Programa de Mestrado Acadêmico e coordenador do

Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

63 2.243/2016, do prefeito de Palmas/TO e aprovada pela Câmara Municipal, que impede a

discussão de questões de gênero nas escolas da rede pública municipal de ensino, especialmente no que tange à formação de novos arranjos familiares, ente eles a família homoparental. Para tanto foi empregado como metodologia a pesquisa bibliográfica de autores identificados com a temática como Mello (2005), Louro (2010), Butler (2000), Bourdieu (1998), Junqueira (2009), Borrillo (2015), Irineu e Rodrigues (2016) e Araújo (2012), que das leituras nos buscamos como problema entender as tensões e os impactos que emergem entre os modos de fazer dessas famílias e a escola, o papel dos movimentos contra e a favor da medida adotada em Palmas, entendidas aqui como elementos condensadores de poder e saber, bem como ainda a manutenção da lei pelo Tribunal de Justiça após contestação da OAB/TO por via de uma ação de inconstitucionalidade, o que nos proporcionou melhor compreender como esse entendimento político-religioso dominante continua invizibilizando as famílias homoparentais no cotidiano escolar.

Palavras - chave: Homoparentalidade. Escola.Ideologia de Gênero

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO INTEGRA O CURRÍCULO DA UNIVERSIDADE DA MATURIDADE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TOCANTINS- UMA/UFT

Cleide de Sousa Morais6 Drª Neila Barbosa Osório 7 Resumo: O Brasil se dispõe para acolher os idosos de uma geração onde, o ambiente doméstico não preenche suas expectativas, por isso estão em busca pelo conhecimento na universidade. Muitas atuações têm sido apresentadas como forma de proporcionar nova perspectiva de vida, para tanto, bem longe de atividades físicas voltadas para os idosos, foi recepcionado pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), por meio do projeto de extensão a Universidade da Maturidade, um espaço para aprendizagem significativa, de modo que possam socializar conhecimentos conseguidos ao longo dos anos e concentrar um mundo novo repleto de informações atualizadas. Embora a velhice desperte sentimentos pejorativos, deixa o idoso em situação de conflito consigo mesmo, é neste momento que a autoestima deve ser trabalhada, proporciona qualidade de vida. Implantar a disciplina de Educação para o Trânsito no currículo da Universidade da Maturidade, visto que a história de um povo é construída por todos e em todos os lugares, desempenha valores que contribuíram para a história independente da época. Com teorias pautadas em normas específicas que administram o trânsito, o desenvolvimento do método prático para efetivação da disciplina, tem como base a exposição legal, como a prática nas vias públicas. A inserção da disciplina de Educação para o Trânsito no Currículo da Educação Intergeracional promove a aproximação da teoria com a vivencia diária. Contudo, verifica o quão relevante e necessário se faz para que possam compartilhar conhecimentos do exercício da cidadania no trânsito. Por ser um trabalho em aplicação, temos como apontamentos, o crescente interesse dos

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Especialista em Educação Matemática - Universidade Federal do Tocantins; Pós-Graduada em Ciências do Trânsito - ESEA;

7 Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins,

Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

64 acadêmicos da Universidade da Maturidade pelo estudo do tema em questão, ambiente onde há um elo entre o aprendizado e a prática imediata.

Palavras chave: Curriculum vitae; Educação para o Trânsito; Idosos.

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL DO MUNICÍPIO DE PALMAS: LIMITES E POSSIBILIDADES SOCIAIS

¹Ana Cléia Gomes da Silva, UFT-Brasil, anacleiag@gmail.com ²Rosilene Lagares, UFT/PPGE-Brasil, roselagares@uft.edu.br RESUMO Circunscrito ao objeto educação integral, o trabalho indaga quais os resultados sociais que a política de Educação Integral no Município de Palmas tem gerado para alunos, famílias e comunidades atendidas nas Escolas Municipais de Tempo Integral Padre Josimo Tavares e Luiz Nunes de Oliveira. Seu objetivo é analisar limites e possibilidades sociais dessa política de educação integral no Município. Com uma abordagem qualitativa e quantitativa, suas informações estão sendo coletadas incluindo revisão de literatura, pesquisa documental e pesquisa de campo. A pesquisa tem relevância dada a sua importância social e científica no país, considerando a meta 6 do Plano Nacional de Educação/2014 de oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, cinquenta por cento das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, vinte e cinco por cento dos(as) alunos(as) da educação básica; e no Município de Palmas, considerando a meta 4 do Plano Municipal de Educação, de garantir à expansão progressiva de atendimento em tempo integral, na rede pública de ensino no Município, assegurando sua oferta em 85% das unidades educacionais, para que pelo menos 50% dos educandos permaneçam, no mínimo, 7 horas em atividades escolares; e considerando, ainda, que não há pesquisas acerca de suas possibilidades sociais no referido Município. No contexto histórico, a Educação Integral no Brasil surge em meados do século XX, caracterizando-se com pensamentos educativos de católicos, de anarquistas, de integralistas e de educadores como Anísio Teixeira. Portanto, esta política foi implantada no Município de Palmas na primeira década dos anos 2000, iniciando-se por estruturas construídas especificamente para este fim e ampliando-se para toda a rede pública.

Palavras-chave: Política de Educação Integral, Alunos, Gestão da Educação Municipal de Palmas/TO.

Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

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ARTIGOS

Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA