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Anais do II Encontro Internacional Sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (INTERFOR) e do VII Encontro Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (ENFORSUP)

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Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

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II INTERFOR - VII ENFORSUP

Encontro Internacional sobre Formação Docente para a Educação Básica e

Superior. Encontro Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre

Formação Docente para a Educação Básica e Superior

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: currículo,

saberes e práticas pedagógicas.

CADERNO DE RESUMOS

Universidade Federal do Tocantins – UFT

PALMAS - TOCANTINS - BRASIL

12 a 15 de setembro de 2017

COMITÊ CIENTÍFICO

Comitê Científico Central

Profª. Drª. Carmem Lúcia Artioli Rolim (UFT) Profª Drª. Ilma Passos Alencastro Veiga (Emérita UnB)

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3 Prof. Pós-Dr. Geraldo da Silva Gomes (Unitins)

Prof. Dr. Marcelo Andrade Gustavo de Souza (PUC-Rio) Prof. Dr. Idemar Vizolli (UFT)

Profª Drª. Tânia Suely Azevedo Brasileiro (Ufopa) Profª. Drª. Isabel Auler (UFT)

Prof. Dr. Márcio Antonio da Silveira (UFT) Profª Drª. Valdirene Cássia da Silva (Ulbra) Prof. Pós-Dr. Edvaldo Souza Couto (UFBA)

Profª Drª, Bruna Irineu (UFT) Profª. Pós-Drª. Maria José de Pinho (UFT)

Profª. Drª. Neila Barbosa Osório (UFT) Prof. Pós-Dr. Fernando Altair Pocahy (Uerj)

Profª. Drª. Rosilene Lagares (UFT) Ms. Marcos Felipe Gonçalves Maia (UFT) Comitês Científicos Regionais - Região Norte

Profª. Drª. Olgaíses Maués (UFPA) Prof. Dr. Damião Rocha (UFT) Profª. Drª. Jocyléia Santana (UFT)

Prof. Dr. Idemar Vizolli (UFT) Profª. Drª. Carmem Artioli (UFT) Profª. Drª. Rosilene Lagares (UFT) Profª. Drª. Tania Brasileiro (Ufopa)

Prof. Dr. Idemar Vizolli (UFT) Profª. Drª. Maria José de Pinho (UFT)

Região Nordeste

Profª. Drª. Ana Maria Iorio Dias (Uece) Prof. Dr. Jacques Therrien (Uece)

Profª. Drª. Cristina Maria Teixeira D’Avilla (UFBA/Uneb) Prof. Dr. Francisco Kennedy (UFPE)

Profª. Drª. Maria da Glória Soares Barbosa Lima (UFPI) Profª. Drª. Meirecele Calíopi Leitinho (UFC)

Profª. Isabel Maria Sabino de Farias (Uece) Profª. Silvina Pimental Silva (Uece)

Região Centro-Oeste

Profª. Drª. Edileuza Fernandes da Silva (UnB) Profª. Drª. Liliana Campos Machado (UnB) Profª. Drª. Cleide Maria Quevedo Quixada Viana (UnB)

Profª. Drª. Maria Emília Gonzaga de Souza (UnB) Profª. Drª. Maria do Carmo Nascimento Diniz (UnB)

Profª. Drª. Rita Silvana Santana (UnB)

Profª. Drª. Otília Maria Alves da Nobrega Alberto Dantas (UnB) COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenador-Geral

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4 Coordenadora-Geral Adjunta

Drª. Jocyléia Santana (Rides - Norte/PPGE/UFT) Presidente de Honra da Rides

Drª. Ilma Passos (Professora Emérita/UnB) Presidente da Rides

Drª. Liliane Machado (UnB) Mestrando Marcos Irondes (PPGE/UFT)

Drª. Denise Capuzzo (PPGE/UFT) Ms. Marcos Maia (UFT)

Drª. Daniela Maldonaldo (Bolsista PPGE/UFT) Ms. Mania Maristane (Unimontes) Georgia Carneiro (Téc. DTE/UFT) Glinnys Homrich (Sec. Coord. PPGE/UFT)

Drª. Tânia Brasileiro (Ufopa) Ms. Lucas Xavier Brito (UFT)

Mestrando Demis Carlos Gomes (PPGE/UFT) João Carlos (Educação Básica)

Ms. Valtuir Soares (DTE/UFT) Mestrando Sérgio Granetto (PPPGE/UFT)

Drª. Marluce Zacariotti (PPGE/UFT) Ms. Silvânio Coelho (Seduc/TO)

Ms. Luciano Zilli (Seminário Teológico Palmas/TO) Mestrando Tomaz Martins Filho (PPGE/UFT)

REALIZAÇÃO

Universidade Federal do Tocantins (UFT) Diretoria de Tecnologias Educacionais (DTE/UFT) Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFT)

Programa Profissional de Pós-Graduação em Educação (PPPGE/UFT) Rede Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Docência na Educação

Básica e Superior (Rides) APOIO

Programa de Apoio a Eventos no País – PAEP/Capes Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins-Fapto

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U F T

Reitor da Universidade Federal do Tocantins Luis Eduardo Bovolato

Vice-reitora da Universidade Federal do Tocantins Ana Lúcia de Medeiros

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Raphael Pimenta

Pró-reitora de Graduação Vânia Maria Passos

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Jocyléia Santana dos Santos

Coordenação do Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação José Damião Trindade Rocha

Presidente do Instituto de Pesquisa e Extensão em Educação Idemar Vizolli

Coordenadora da Rede de Pesquisa Rides Liliane Campos Machado

Presidenta de Honra da Rides

Ilma Passos Alencastro Veiga (Professora Emérita/UnB) Coordenadora da Rede de Pesquisa Riec/TO

Maria José de Pinho

Representante da Anpae/Seção/TO. Observatório PME/TO Rosilene Lagares

Coordenador do Curso de Pedagogia do Campus de Palmas Eduardo Cezari

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Núcleo de

Estudos, Pesquisas e Extensão em Políticas

Curriculares e Educativas – NEPCE/UFT

História, Historiografia e Fontes de Pesquisa em

Educação - HISTEDBR/UFT

Formação de Professores: Fundamentos e

Metodologias de Ensino - UFT

Currículo: Concepções Teóricas e Práticas

Educativas - UnB

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7 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Biblioteca da Universidade Federal do Tocantins Campus Universitário de Palmas

U58a Universidade Federal do Tocantins.

Anais do II Encontro Internacional Sobre Formação Docente para a

Educação Básica e Superior (INTERFOR) e do VII Encontro Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (ENFORSUP)./ Universidade Federal do Tocantins; Universidade de Brasília - Palmas, 2017.

1592 f. Inclui bibliografia.

ISBN 978-85-5659-012-1

1. Trabalhos Acadêmicos. 2. Educação 3. Tocantins 4. Universidade de Brasília I. Título.

CDD: 330 Bibliotecário: Marcos Maia

CRB2: 1.445

Todos os Direitos Reservados – A reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio deste documento é autorizada desde que citada a fonte. A violação dos direitos do autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184

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SUMÁRIO

PROGRAMAÇÃO GERAL . ………..…………... 008

APRESENTAÇÃO. ………. 013

HISTÓRICO DO ENFORSUP E INTERFOR. ………... 014

A REDE DE PESQUISA RIDES. ………. 018

FALA DO COORDENADOR GERAL. ………...……… 019

A IDENTIDADE VISUAL DO II INTERFOR. ………..…………. 022

RESUMOS. ……….. 024

ARTIGOS COMPLETOS. ………. 065

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PROGRAMAÇÃO GERAL

Horários Dia 12/09/2017 - Terça-feira Local

14h às 19h Credenciamento (inscritos c/ apresentação de trabalho e

ouvintes)

Secretaria do evento: Glinnys Homrich. Geórgia Carneiro

Coordenação PPGE/UFT Bloco III Sala 29 Piso Superior 19h às19h30

Momento Cultural de Acolhimento

Coordenação: Márcia Sommer - mestranda PPGE/UFT. Alunos PET/Pedagogia. Velhos do Programa UMA

Auditório do Cuica

19h30 às 20h30 Cerimonia de Abertura

Reitor da UFT: Luis Eduardo Bovolato Vice-Reitora: Ana Lúcia de Medeiros

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Raphael Pimenta Pró-reitora de Graduação: Vânia Maria Passos

Diretor do Câmpus: Marcelo Leineck

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Jocyléia Santana

Coordenadora da Rede Rides: Liliane Campos Machado Coordenadora da Rede Riec/TO: Maria José de Pinho Representante da Anpae/Seção/TO. Observatório PME/TO.

Programa PET/Pedagogia: Rosilene Lagares Coordenador do Curso de Pedagogia: Eduardo Cezari Coordenadora do Programa Universidade da Maturidade

(UMA): Neila Osório

Secretário Municipal de Educação de Palmas: Danilo Melo Coordenador Geral do II INTERFOR: Damião Rocha

Auditório do Cuica

20h30 às 22h30

Conferência de Abertura (Opening Conference)

Enseñanza, Transmisión y Globalización: flujos de información en el mundo globalizado y desigualdades entre

los hemisferios Norte y Sur

(Teaching, Transmission and Globalization: information flows in the globalized world and inequalities between the

Auditório do Cuica

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Northern and Southern hemispheres)

Roberto Aparici - Doutor da Universidade Nacional de

Educação a Distância - UNED (Espanha) en Ciencias de la Educación. Lic. en Ciencias de la Educación (UBA-Argentina). Dirige en la UNED el Máster en “Redes sociales

y aprendizaje digital.

Mediadores: Drª Suzana Giliolli – Coordenadora Núcleo UAB/UFT. Ms. Valtuir Soares - Coordenador Adjunto

Núcleo UAB/UFT. Coordenador Financeiro do II INTERFOR.

Horários Dia 13/09/2017 - Quarta-feira Local

14h às 16h Pôsteres e Comunicações Orais

Coordenação: Drª Carmem Artiolli (PPGE/UFT). Drª Berenice Ayres (PPGE/UFT). Marcos Irondes (mestrando

PPGE/UFT)

Salas de Aulas Bloco B e C

16h às 17h

Grupo de Trabalho - Carta de Palmas – Rede Rides

(Working Group - Letter of Palmas – Rides) Liliane Campos Machado (UnB)

Francisco Kennedy (UFPE)

Maria da Glória Soares Barbosa Lima (UFPI) Jocyléia Santana dos Santos (UFT)

Olgaíses Maués (UFPA) Tânia Brasileiro (Ufopa) Damião Rocha (UFT)

Bloco III Sala 24

19h às 19h30 Momento Cultural Auditório do

Cuica 19h30 às 21h Palestra: A pesquisa e a internacionalização dos

programas de pós-graduação do Brasil.

(The research and internationalization of Brazil's postgraduate programs)

Raphael Sanzio – Pós-Doutorado pela

United State Department of Agriculture USDA, ARS-AFRS, Estados Unidos.Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da

UFT.

Mediadores: Drª Jocyléia Santana – Coordenadora PPGE/UFT. Dr. Idemar Vizolli – Instituto de Educação

IPEX-UFT. Rede Nacional ProfMat/UFT.

Auditório do Cuica

21h às 22h30 Conferência: O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do

acolhimento social para os pobres.

(The perverse dualism of the Brazilian public school: the school of knowledge for the rich, the school of social

Auditório do Cuica

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acceptance for the poor)

José Carlos Libâneo – Pós-Doutorado pela Universidade de

Valladolid, UVA, Espanha. Professor Titular aposentado da Universidade Federal de Goiás. Professor Titular da PUC/GO Mediadores: Drª Rosilene Lagares – Anpae/TO – PPGE/UFT.

Dr. Damião Rocha – Coordenador Geral II INTERFOR - PPGE/UFT.

Horários Dia 14/09/2017 - Quinta-feira Local

8h30 às 9h Momento Cultural Auditório do

Palácio Araguaia 9h às 10h30

Mesa-Redonda 1

Currículo e Formação de Professores para a Educação Básica e Superior

(Curriculum and Formation Education for Basic and Higher Education)

Lívia Freitas Fonseca Borges (UnB) – Doutora pela UnB. Manuel Will – República de Cabo Verde (África). Doutor

em Ciência da Educação pela Universidade do Minho, Portugal.

Damião Rocha – Doutor em Educação pela UFBA. Mestre

em Educação pela UFG. Docente do PPGE/UFT.

José Wilson Melo - Estágio Pós-doutoral na Université de

Montréal - UdM, Canadá. Doutorado em Didacta e Organización Escolar pela Universidade de Santiago de Compostela - USC, Espanha (2008); Estudios de Tecero Ciclo pela Universidade de Santiago de Compostela – USC.

Coordenação: Dr. Eduardo Cezari (PPGE/UFT) – Coordenador do curso de Pedagogia UFT/Palmas. Drª Juciley

Evangelista – Anfope/TO

Auditório do Palácio Araguaia

14h às 16h Pôsteres e Comunicações Orais

Coordenação: Drª Denise Capuzzo (PPGE/UFT-MP). Ms. Marcos Maia (BIBLIOTECA/UFT). Drª Daniela Maldonaldo

(pós-doutoranda PPGE/UFT/Capes)

Salas de Aulas Bloco B e C

16h às 17h Leitura e Aprovação da "Carta de Palmas" Rede de Pesquisadores da Rides

Auditório do Palácio Araguaia 19h às 19h30 Momento Cultural Auditório do Palácio Araguaia 19h30 às 21h30 Mesa-Redonda 2

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Saberes e Práticas Pedagógicas Inovadoras

(Innovative Pedagogical Knowledge and Practices)

Francisco Kennedy - Pós-doutorado pela Université du

Québec à Montréal - Canadá.

Liliane Machado (UnB) – Doutorado em educação pela

UFU

Mânia Maristane Maia – Universidade Estadual de Montes

Claros - Unimontes

Tânia Brasileiro – Pós-doutorado na Catédra Vygotsky da

Faculdade de Psicologia da Universidad de La Havana – Cuba. Doutorado em Educação - Universidad Rovira i Virgili

– Espanha.

Coordenação: Drª Maria José de Pinho – Riec/TO. Drª Marluce Zacariotti – PPGE/MP

Auditório do Palácio Araguaia

21h30 às 22h Lançamento de Livros

Coordenação: Drª Jocyléia Santana – Coordenadora do Mestrado Acadêmico em Educação/UFT. Dr. Damião Rocha – Coordenador do Mestrado Profissional em Educação/UFT.

Auditório do

Palácio Araguaia

Horários Dia 15/09/2017 - Sexta-feira Local

8h30 às 9h Momento Cultural

Auditório do Palácio Araguaia 9h às 10h

Eleição da Nova Diretoria da Rides

Rede de Pesquisadores e IES sede do VIII Enforsup e III Interfor 2019

Auditório do Palácio Araguaia

10h às 11h30

Conferência de Encerramento (Closing Conference) Formação, Docência na Escola e na Universidade:

Metodologia Participativa e Colaborativa

(Formation, Teaching in School and University: Participatory and Collaborative Methodology)

Ilma Passos Veiga (Professora Emérita da UnB) -

Pós-Doutorado pela Unicamp. Presidenta de Honra da Rides

Mediadores: Drª. Liliane Machado (Rides/UnB) - Drª. Jocyléia Santana (Rides/UFT)

Auditório do Palácio Araguaia

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APRESENTAÇÃO

É com o reconhecimento e a valorização do esforço docente e nossa certeza da importância das redes de pesquisadoras e pesquisadores que disponibilizamos à comunidade acadêmica os trabalhos apresentados no VII Encontro Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (ENFORSUP) e II Encontro Internacional sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (INTERFOR), realizados na cidade de Palmas, capital do Tocantins, região Norte do Brasil.

O evento se deu nos dias e noites quentes do cerrado tocantinense, centrão do Brasil, desta Amazônia biodiversa, com assimetrias Sudeste – Norte, mas também com muitas boas praticas de pesquisas em educação. Entre os dias 12, 13, 14 e 15 de setembro de 2017, no período da estiagem amazônica, foram construídos intensos debates, mesas-redondas, encontros, palestras, reuniões e muitas comunicações e diálogos.

Ao todo foram mais de setenta resumos e cento e quinze artigos completos. Os temas versaram das mais variadas áreas (que não ousamos nomear uma a uma para não sermos injustos). Podemos ressaltar que todos esses trabalhos foram apresentados com afeto, com responsabilidade, com garra e vontade de uma educação transformadora e emancipadora. Professoras, professores, técnicos, especialistas, pesquisadoras e pesquisadores de perto e de longe, do Brasil e do exterior, estiveram juntos e juntas em prol da reflexão da “Formação de Professores: currículo, saberes e práticas pedagógicas” em tempos tão difíceis para a democracia e a educação brasileiras. Além disso, conjuntamente e em parceria, a estes eventos, estão sendo realizados os seguintes eventos interseccionados: o XII Simpósio de Educação do Câmpus de Palmas e a RTF do Projeto Rede de Formação Continuada UFT/Fapto.

Estes anais é um pretexto, um convite para você leitor/a se debruçar sobre essa extensa produção e se avivar com as reflexões. Conheçam essas produções, citem, re-escrevam, conversem e divulguem o que no Norte do Brasil, na Amazônia Legal, se pensou sobre educação básica e superior neste evento, incuindo a Carta de Palmas. UM evento de comunidades sediado pela PPGE/UFT e organizado pela Rede Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Docência na Educação Básica e Superior (RIDES).

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HISTÓRICO DO ENFORSUP E INTERFOR

O Encontro Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (Enforsup) nasceu a partir da criação da Rede Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (Rides) e da necessidade de se criar um espaço de diálogo e intercâmbio entre pesquisadores dessas regiões, com o intuito de produzir uma convergência de olhares sobre a formação docente para o Ensino Superior e a Educação Básica.

O Enforsup foi instituído em 2008 – ano de realização de sua primeira edição. O I Enforsup ocorreu nos dias 31 de março e 01 de abril de 2008 em Fortaleza/CE, com o objetivo de promover a articulação inter-regional de grupos de pesquisas. O encontro foi organizado nos seguintes eixos:

1. Pedagogia Universitária: saberes e condições de trabalho na educação superior e na educação profissional-tecnológica;

2. Profissão, Profissionalismo, Profissionalização e Desenvolvimento: modelos em busca de uma política de formação docente para a educação superior;

3. Processos de Ensino e de Aprendizagem na Educação Superior e Profissional-Tecnológica: práticas e inovações pedagógicas e tecnológicas, relação docente-aprendiz, formação para atuação com/na diversidade;

4. Articulação ensino-pesquisa-extensão, conhecimento-cultura, teoria-prática na formação docente para a educação superior.

O encontro contou com a participação de profissionais, pesquisadores e estudantes das três regiões. Em decorrência das discussões apresentadas pelos quatro grupos de trabalho, foi elaborada a “Carta de Fortaleza” contendo proposições e entre elas a proposta de criação da Rede Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Docência na Educação Superior (Rides), em articulação e parceria com outras redes e fóruns, em âmbito nacional e internacional.

O II Enforsup foi realizado nos dias 06 a 08 de dezembro de 2009, em Belém/PA, com o objetivo de compreender a necessidade de desenvolvimento profissional docente na educação superior, bem como a integração das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O evento procurou contemplar as seguintes temáticas:

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15 1. Ensino e aprendizagem na Educação Superior e Profissional-Tecnológica: práticas e

inovações pedagógicas e tecnológicas; relação docente- aprendiz; formação para atuação com/na diversidade; articulação ensino- pesquisa-extensão, conhecimento e cultura, teoria-prática na formação docente para a Educação Superior.

2. Pedagogia Universitária: modelos em busca de uma política de formação docente para a Educação Superior (profissão, profissionalismo, profissionalização e desenvolvimento profissional - saberes e condições de trabalho na Educação Superior e na Educação Profissional-Tecnológica).

Em plenária final foi aprovada a “Carta de Belém".

O III Enforsup reuniu, no período de 1° a 03 de setembro de 2011, na cidade de Salvador/BA, professores, pesquisadores e estudantes. O objetivo central do encontro foi o de ampliar e aprofundar estudos e discussões sobre a educação superior a partir de três eixos temáticos, a seguir especificados:

1. Docência; Ensino e aprendizagem na Educação Superior e Profissional-Tecnológica; relação professor-aluno mediada pelos saberes;

2. Práticas pedagógicas na educação superior e profissional-tecnológica;

3. Desenvolvimento profissional: Formação docente para atuação com/na diversidade na Educação Superior e Profissional-Tecnológica; condições de trabalho.

Neste III Enforsup buscou-se estabelecer intercâmbios com universidades, instituições de ensino e pesquisa de graduação e pós-graduação, públicas e privadas, institutos federais de educação profissional e tecnológica, e com pesquisadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, resultando na “Carta de Salvador”.

O IV Enforsup aconteceu em Uberlândia/MG, no período de 13 a 15 de setembro de 2012. O objetivo orientador do encontro foi o de ampliar e aprofundar o debate, a reflexão, a socialização de experiências e a divulgação de pesquisas científicas acerca do desenvolvimento profissional docente para a educação superior Os eixos temáticos foram:

1. Ensino, Aprendizagem Pesquisa e Avaliação na Educação Superior e Profissional-Tecnológica.

2. Desenvolvimento Profissional Docente para atuação com/na diversidade na Educação Superior e Profissional-Tecnológica: saberes pedagógicos, identidade profissional, currículo e formação pedagógica.

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16 3. Políticas de Formação Docente para a Educação Superior e

Profissional-Tecnológica: condições de trabalho; precarização do trabalho docente e mal-estar docente.

Frente ao exposto, os participantes da Rides no IV Enforsup aprovaram em assembleia a “Carta de Uberlândia” contendo reivindicações e recomendações.

O V Enforsup coordenado pela Universidade Federal do Piauí, ocorreu no período de 25 a 27 de agosto de 2013, em Teresina/PI com o objetivo de ampliar e aprofundar o debate, a reflexão, a socialização de experiências e a divulgação do cenário docente na educação superior no século XXI. Os participantes aprovaram a “Carta de Teresina”, contemplando e reafirmando o conteúdo expresso nas Cartas de Fortaleza (2008), de Belém (2009), de Salvador (2011), de Uberlândia (2012) por entenderem que ainda expressam encaminhamentos resultantes de reflexões acadêmicas coletivas que permanecem atuais. Esse encontro contemplou as seguintes temáticas:

1. Pedagogia Universitária: saberes e condições de trabalho na educação superior e na educação profissional-tecnológica.

2. Profissão, Profissionalismo, Profissionalização e Desenvolvimento: propostas em busca de uma política de formação docente para a educação superior.

3. Processos de Ensino e de Aprendizagem na Educação Superior e Profissional-Tecnológica: práticas e inovações pedagógicas e tecnológicas, relação docente-aprendiz, formação para atuação com/na diversidade.

4. Articulação ensino-pesquisa-extensão, conhecimento-cultura, teoria-prática na formação docente para a educação superior.

5. Gestão pedagógica no âmbito da docência superior.

6. Políticas educacionais para educação superior e profissional tecnológica.

O VI Enforsup, coordenado pela Universidade de Brasília, ocorreu no período de 13 a 15 de maio de 2015, juntamente com a primeira edição do Encontro Internacional sobre a Formação Docente para Educação Básica e Superior (I Interfor), em Brasília/DF, com o objetivo de possibilitar o aprofundamento das discussões entre pesquisadores e profissionais envolvidos com a Educação Básica e Superior sobre o papel do currículo e da avaliação na formação docente em instituições educativas. Esse encontro teve os seguintes eixos temáticos:

1. Formação Docente: aprendizagem e desenvolvimento profissional; Formação e inovação na Educação Básica, Superior e Tecnológica; Tecnologias, educação e seus sentidos formativos.

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17 2. Currículo na Educação Básica, Superior, Profissional e Tecnológica.

3. Avaliação na Educação Básica, Superior, Profissional e Tecnológica. Diferentes níveis de avaliação: larga escala, institucional e das aprendizagens.

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A REDE DE PESQUISA RIDES

A formação da Rede Inter-regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Docência na Educação Básica e Superior (Rides) é o mecanismo proposto para o intercâmbio contínuo de conhecimentos, métodos investigativos e alternativas entre as instituições educativas das três regiões participantes.

A Rides é constituída por pesquisadores que investigam o tema Formação/Desenvolvimento Profissional Docente para a Educação Básica e Superior nos programas de pós-graduação das três regiões, ou outras, nacionais e internacionais.

A Rides tem por objetivos:

I. Democratizar o conhecimento e análise das políticas públicas para educação superior e básica, bem como viabilizar produções científicas coletivas.

II. Formular diretrizes básicas que permitam o fortalecimento das ações comuns e inerentes aos grupos de pesquisa dos membros participantes.

III. Contribuir com estudos e resultados de pesquisas realizadas, para a formulação e implementação de políticas públicas, diretrizes e ações voltadas para Formação/Desenvolvimento Profissional Docente para a Educação Básica e Superior, em articulação e parcerias com outras redes e fóruns, em âmbito nacional e internacional, com órgãos governamentais e outros segmentos da sociedade civil.

IV. Contribuir para a elaboração, implementação e avaliação de programas de desenvolvimento profissional docente para a Educação Básica e Superior.

V. Apoiar e encaminhar aos diversos fóruns (de diretores de centros e faculdades de educação, de coordenadores de cursos de pós-graduação em Educação, de pró-reitores de graduação, de pesquisa, pós-graduação e extensão, entre outros, mais diretamente ligados à temática) e às instâncias deliberativas, demandas e solicitações provenientes dos resultados dos encontros da Rede.

VI. Promover eventos científicos na área da Docência na Educação Básica e Superior. VII. Socializar resultados das produções científicas destacando entre elas os relatórios de pesquisas, trabalhos em anais de eventos, inovações pedagógicas, bem como as ações/atividades de programas de formação/desenvolvimento profissional docente.

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FALA DO COORDENADOR GERAL

Prezadas autoridades institucionais, colegas das nossas entidades: Anped, Anpae, Observatório dos Planos Municipais, Rede Riec. Pesquisadoras, pesquisadores, colegas da rede de pesquisa Rides. Participantes do II INTERFOR e VII ENFORSUP.

Estamos felizes de recebê-los aqui em Palmas, na Universidade Federal do Tocantins. Este é um evento de formação da Rede Inter-regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Docência na Educação Básica e Superior (Rides). Temos mais de 300 trabalhos de pesquisa concluída ou em andamento para serem apresentados nestes dias. Portanto, essa rede de pesquisadoras e pesquisadores, é um mecanismo proposto para o intercâmbio contínuo de conhecimentos, métodos investigativos e alternativas entre as instituições educativas das três regiões participantes: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. E quero destacar a Carta de Palmas, que será elaborada neste dias também, em que seu conteúdo, traduz os desafios e as demandas que fazemos as autoridades em relação à escola, à Universidade, à educação básica e superior.

Muchas gracias al compañero, doctor Roberto Aparici de la Universidad Nacional de España - UNED por estar a ca, haber aceptado nuestra invitación. Conocemos de su esfuerzo por venir a Brasili saliendo de Madrid en España. Muchas gracias! Bienvenido Aparici.

Agradecemos a presidência da Rides (Drª Liliane Machado da UnB, Dra. Tania Brasileiro - Ufopa e Drª Ilma Passos – professora emérita da UnB), por confiarem na nossa capacidade de sediar um evento desse porte no nosso Programa de Pós-Graduação em Educação e os demais colegas das instituições parceiras: UnB, UFT, UFPA, UFOPA, UFPE, UFPI aqui presentes e representadas.

Agradeço a nossa coordenadora do PPGE, Drª Jocyléia Santana e na sua pessoa meu reconhecimento ao trabalho empenhado neste evento, dos nossos docentes, técnicos, orientandos do nosso Programa, aos nossos mestres em Educação, egressos, que continuam trabalhando conosco. A colegas de outras instituições que nos apoiaram com informações, com indicações, com dados na nossa fan page, no site oficial do evento.

O II INTERFOR e VII ENSORSUP foi aprovado em maio de 2015 na UnB em Brasília. De lá pra cá, iniciamos seu planejamento. E na atual conjuntura brasileira,

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20 elaborar planos estratégicos não nos tira dos riscos, da imprevisibilidade e da instabilidade. Durante este tempo/espaço ocorreram muitas mudanças que nos impuseram mais desafios, incluindo o falecimento em 1º de maio deste ano, da Drª Isabel Auler, magnífica reitora da UFT, entusiasta, mulher trabalhadora, minha amiga e apoiadora deste evento. Ela, da gestão da Universidade, do nosso Programa de Pós-Graduação, do curso de Pedagogia.

Mas a vida é feita de chegadas e partidas, de momentos tristes e felizes. No mês passado no VI Seminário Contemporâneo do PPGE, dentre defesas de dissertações e trabalhos tivemos a honra da presença de Dr. Ildeu Moreira Coelho (UFG), que completou 50 anos de magistério.

Por diversos motivos, prezados participantes, queridas mulheres da Rides, nossa identidade visual é a representação da boneca Ritxoko. O elemento visual principal da marca está nessa boneca, a Ritxoko. Símbolo do povo indígena Karajá que vivem na ilha do bananal.

A Ilha do Bananal é a maior ilha genuinamente fluvial do mundo, com cerca de vinte mil quilômetros quadrados de área cercada pelos rios Araguaia e Javaés.

A boneca Ritxoko é patrimônio cultural do Brasil registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2012. Feitas de cerâmica, as bonecas representam vários aspectos do modo de ser e de viver desse povo tradicional. Além disso, remetem ao processo educativo por simbolizarem crenças, valores e conhecimentos que são transmitidos de geração em geração tanto pelo processo de confecção artesanal, restrito às mulheres, quanto pela utilização lúdica das bonecas pelas crianças da comunidade.

Por fim agradeço ao Programa de Apoio a Eventos no País – PAEP da Capes, que através da concorrência em edital nacional, aprovou o orçamento que pleiteamos para realização desse evento, e foi por conta desse financiamento, que pudemos hoje realizar o II INTERFOR e VII ENFORSUP.

Agradeço o apoio institucional da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins- Fapto, o apoio das diretorias de Comunicação, de Tecnologias da Informação, pelo desenvolvimento do sistema de eventos, pela arte final e toda a mídia proporcionada antes e durante a realização destes eventos.

Este evento junto com o da Rede Riec de Escolas Criativas ocorrido neste mesmo local de 31 a 02 deste mês, traduz o empenho que o Programa de Pós-Graduação em Educação com seus dois cursos Mestrado acadêmico em Educação e

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21 Mestrado profissional em Educação, vem implementando para a aprovação do seu curso

de Doutorado em Educação e seu processo de internacionalização. Pelo que pese todas as críticas, a internacionalização é marca das relações entre as universidades.

Caros participantes, como diria Almir Sater, compositor e violeiro de Mato Grosso do Sul, que gosta do mato e sons da natureza, que representa bem nosso cerrado brasileiro, na sua música Meiga Senhorita, a nossa Universidade não tem muitos espaços físicos e uma ambiência tão agradável, mas tem muitas pessoas bonitas e maravilhosas que aqui escolheram para morar, vindos de todas as regiões do País e de diversos municípios brasileiros. Dirá ele na sua melodia: Minha meiga senhorita o que

eu tenho é quase nada. Mas tenho o sol como amigo. Traz o que é seu e vem morar comigo. Uma palhoça num canto da serra será nosso abrigo. Traz o que é seu e vem correndo vem morar comigo. Aqui é pequeno mas dá pra nós dois. E ser for preciso a gente aumenta depois. Ou como cantam nossos maiores poetas do cerrado, Juraildes da

Cruz e Genésio Tocantins: Nóis num gosta de mintira. Nóis tem vergonha na cara. Nóis

é Jeca mais é Jóia. Muito obrigado! Thank you very much!.

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A IDENTIDADE VISUAL DO II INTERFOR

A identidade visual do II Interfor e VII Enforsup tem como referências símbolos culturais tradicionalmente associados à sociedade tocantinense.

O elemento visual principal da marca é a boneca Ritxoko, símbolo do povo indígena Karajá e patrimônio cultural do Brasil registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2012.

Feitas de cerâmica, as bonecas representam vários aspectos do modo de ser e de viver desse povo tradicional. Além disso, remetem ao processo educativo por simbolizarem crenças, valores e conhecimentos que são transmitidos de geração em geração tanto pelo processo de confecção artesanal, restrito às mulheres, quanto pela utilização lúdica das bonecas pelas crianças da comunidade.

Outro elemento importante é a mandala de capim dourado, objeto de produção artesanal confeccionado com matéria-prima nativa da região do Jalapão, no Tocantins.

A composição da marca ela também representa o sol, símbolo cultural do Estado, em perspectiva com a Ponte Fernando Henrique Cardoso - a "Ponte da Amizade" -, cartão postal da cidade de Palmas.

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23 Os tons de verde e azul do Rio Tocantins, que atravessa o Estado e margeia o Câmpus de Palmas, representam a UFT, sede do evento.

A junção de todos estes elementos busca uma representação cultural da educação e da regionalidade tocantinense, e ao mesmo tempo pretende provocar os participantes do evento com a perspectiva de experiências a serem proporcionadas com o encontro.

A arte foi desenvolvida pelo programador visual Felipe Leite, servidor lotado no "Job", o setor de criação da Diretoria de Comunicação (Dicom).

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25 A ATUAÇÃO DA PROFESSORA NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E

AFETIVO DE ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Priscila de Freitas Machado Este estudo apresenta uma experiência metodológica para o ensino de crianças de cinco anos, cujo objetivo foi o de por em prática uma metodologia diferenciada voltada para a formação do pensamento teórico-científico por meio de um experimento didático-formativo, buscando avaliar as ações didáticas de uma professora pesquisadora, a partir de um plano de ensino, em relação à formação de ações mentais dos alunos. Como referência teórico-metodológica, foi adotada a teoria histórico-cultural de Vygotsky e, dentro dela, a teoria do ensino desenvolvimental de Davidov. Essas teorias auxiliam o professor no planejamento e desenvolvimento do seu trabalho na medida em que propõem a organização do ensino voltado para a formação de conceitos, a ligação entre a análise de conteúdo e os motivos dos alunos, assim como a organização de situações de interação e colaboração mútua em função do desenvolvimento de ações mentais. Foi realizada pesquisa qualitativa por meio do experimento didático-formativo, procedimento que permite o acompanhamento do processo de formação de ações mentais ao logo da execução de um plano de ensino. O experimento consistiu do planejamento da professora pesquisadora de conteúdos e estratégias de aprendizagem para quatro aulas. Os dados obtidos mostram a relevância de uma metodologia de ensino diferenciada, que valorize a formação e a atuação com conceitos.

PALAVRAS-CHAVE: Metodologia; Ensino Desenvolvimental; Ações Mentais; Experimento didático-formativo.

A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE LÍNGUA ESPANHOLA NO MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO TOCANTINS: ASPECTOS LINGUÍSTICOS.

Graziani França C. de Anicézio Márcia Sepúlvida do Vale Giliarde Ribeiro do Nascimento A presente pesquisa procura investigar e demonstrar sobre a situação em que se encontra o ensino da Língua Espanhola no município de Paraíso do Tocantins. Esse trabalho é um desdobramento de duas pesquisas anteriores nas quais tratamos da implantação da lei 11161/05, que atualmente foi revogada pela lei 13.415/2017 na qual desobriga o ensino do espanhol como disciplina nas escolas, tornando-a optativa; e da situação nas escolas estaduais após a implantação. Verificamos que além das dificuldades no funcionamento e da então aplicabilidade da lei, observamos também que muitos professores sentem-se inseguros quanto ao domínio da língua que ensinam fato esse que tem sido observado em todo o país e, em professores formados em diferentes universidades. Em virtude disso, o presente trabalho investiga quais são as dificuldades linguísticas dos professores que atuam na rede estadual de ensino do município de Paraíso do Tocantins. Pretendemos, além de fazer o levantamento das dificuldades, trazer uma reflexão do impacto dessas para o ensino. Para isso, realizamos uma entrevista com os professores, na busca de saber se, a graduação com habilitação em língua espanhola foi satisfatória; se o professor se sente inseguro em algum aspecto de seu trabalho no uso da língua em questão; quais habilidades linguísticas ele sente

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26 necessidade de melhorar e qual o impacto de suas dificuldades para os alunos. Essas reflexões buscam entender a identidade dos profissionais que hoje atuam nas nossas escolas com a missão de ensinar a Língua Espanhola. Aspiramos, ao final da pesquisa, fazer um trabalho com esses professores através do Núcleo de Estudos em Linguagens e Políticas Públicas para a Educação – NELPPE/IFTO, que já vem atuando na formação de professores através da JED – Jornada de Educação Docente, onde se promove discussões sobre a profissão docente e os desafios enfrentados.

Palavras-chave: formação de professores; língua espanhola; dificuldades linguísticas.

A IDENTIDADE DO PROFESSOR DE INGLÊS: NARRATIVAS, DISCURSOS E CRENÇAS SOBRE ENSINAR INGLÊS

Patrícia Luciano de Farias Teixeira Selma Maria Abdalla Dias Barbosa Este artigo é um recorte de uma pesquisa maior para fins de dissertação de mestrado e traz resultados parciais de uma pesquisa realizada com dois professores de língua inglesa de uma cidade do Estado do Tocantins e teve por objetivo investigar suas identidades de professor baseado em suas crenças e discursos presentes em suas narrativas sobre ensinar inglês. A pesquisa é de cunho etnográfico, qualitativa e interpretativa dos dados coletados através de narrativas autobiográficas e entrevistas destes professores e analisados à luz de teorias da Linguística Aplicada (ALMEIDA FILHO 1992, 2001, 2013, 2014, 2015; BARCELOS 2001, 2006a, 2006b; CORACINI 2007) e da Análise do Discurso de linha francesa (PÊCHEUX, 1983; ORLANDI, 2012 a, 2012b, 2015). Através da análise dos discursos presentes nas narrativas autobiográficas e dos questionários foi possível perceber que estes professores formaram e ainda formam sua identidade profissional baseada em suas experiências negativas e positivas em suas experiências em sala de aula e fora dela, mescladas com suas perspectivas de um ensino de inglês eficiente e significativo para o aluno. Estas crenças foram sendo formadas e moldadas ao logo de suas vidas enquanto professores e, a partir delas, transformando suas abordagens de ensino. São estas crenças, pertencente a um todo identitário do ser professor, que vão moldando a sua práxis e por ela estes professores vãos também se transformando. De acordo com Barbosa (2015) a identidade do professor de línguas se torna um componente crucial na determinação de como a língua é ensinada e aprendida. Além disso, a autora afirma que pesquisas revelam a importância da identidade do professor de línguas, pois a não neutralidade permeia o papel do professor, tanto em sala de aula quanto no contexto mais amplo em que eles estão situados.

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27 A IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM PRÁTICA DO TECIDO SANGUÍNEO

NO ENSINO MÉDIO

Nathália Moura Fernandes Railene Sousa Vicente Solange Pereira Glória Kellen Lagares Ferreira Silva É de suma importância para a educação, a aplicação de atividades diversificadas que relacionem a teoria e a prática experimental, especialmente nas disciplinas de Ciências e Biologia, visto que, estas atividades ajudam o aluno a desenvolver preceitos básicos aprendidos em sala. Com base nesse pressuposto, objetivou-se neste trabalho, apresentar a importância da aplicação de atividades práticas sobre Tecido Sanguíneo, bem como, relatar a experiência vivenciada pelas bolsistas do PIBID de Biologia da Universidade Federal do TO. Para a efetivação desta atividade, realizou-se leituras e estudos dirigidos de artigos e capacitação no laboratório de Microscopia da Universidade Federal do Tocantins – UFT, sobre confecção e visualização de lâminas de esfregaço sanguíneo manuseado pelos próprios bolsistas. A atividade prática foi realizada com 15 alunos das 1º séries do Ensino Médio do turno matutino do CEM Félix Camoa de Porto Nacional – TO. Para avaliar o conhecimento prévio e adquirido dos alunos participantes aplicou-se um questionário com 8 questões objetivas. O tema foi abordado através de uma aula expositiva dialogada utilizando o data show, e em seguida realizou-se uma prática de esfregaço sanguíneo em que os alunos realizaram a montagem de lâminas, observaram e esquematizaram as células visualizadas através do microscópio óptico. No que se refere aos resultados obtidos verificou-se que em relação ao questionário de diagnóstico de conhecimento prévio7 alunos acertaram 12% das questões, 2 alunos acertaram 25% e 6 acertaram 37%. Entretanto, os resultados obtidos através do questionário final demonstraram que, 1 aluno acertou 12% das questões, 3 alunos acertaram 25%, 4 alunos acertaram 37% e 7 alunos acertaram 62%. Ao fim da oficina aplicou-se um mapa conceitual para melhor fixação dos alunos sobre o conteúdo. Assim, pode-se concluir que esta atividade com abordagem teórica- prática, proporcionou um aprendizado significativo ajudando os alunos a desenvolver novos conhecimentos sobre o conteúdo abordado.

PALAVRAS CHAVE: Histologia, Prática, Pibid, Microscópio.

A INSERÇÃO DA CAPOEIRA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Heres Wandame Albuquerque Bezerra Ione Gonçalves de Oliveira Resumo: “Em algumas escolas de Educação Infantil, a capoeira é oferecida como única opção de atividade física [...] por se acreditar que a gama de ações motoras presentes nela possibilita o desenvolvimento integral dos alunos.” SILVA e HEINE (2008). Assim, a Lei no 9.394/96, no Art. 26-A, afirma: “Nos estabelecimentos de ensino fundamental [...], torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.” Porque esse conteúdo encontra-se afastado das escolas de Conceição do

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28 Araguaia-PA? O projeto objetiva utilizar a capoeira para aprimorar o desenvolvimento psicomotor das crianças e possibilitar a implantação deste conteúdo na realidade da escola Luzia Mourão, aproveitando a proposta do PIBID, e mostrar a importância histórica, cultural e artística desta modalidade. Ele está sendo realizado no primeiro semestre de 2017, com alunos da Educação Infantil, nível II até 3° ano do ensino Fundamental com duração das aulas de 45 minutos em cada turma, utilizando exposição de vídeos, momentos práticos de exploração, reflexão, análise e experiências. O projeto será finalizado no início de junho com relatos, por escrito, da experiência/vivência do autor-participante e da professora-supervisora e socialização com a comunidade. O estudo procura oportunizar as crianças da educação básica da escola supracitada, ao entendimento da história Afro-Brasileira, e vivenciar os conhecimentos da cultura corporal de movimento, que é um direito necessário para o pleno desenvolvimento do cidadão. Por fim, é esperado que os alunos tenham consciência, não apenas, nos aspectos conceitual, procedimental ou atitudinal dos ensinamentos da capoeira, mas também, ter aprimorado suas habilidades psicomotoras. Além disso, que os professores percebam a capoeira como instrumento para trabalhar a cultura corporal proporcionando ajuda nos contextos artístico, filosófico cultural e social da escola.

Palavras chave: Capoeira; Educação básica; psicomotricidade.

A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Anderson Neves dos Santos O presente estudo aborda um dos temas que, paralelo a outros, tem ganhado centralidade na área da educação: a participação da comunidade escolar na avaliação institucional da escola. Tendo como referência uma escola pública do Distrito Federal, buscou-se compreender a participação dos segmentos de pais/mães/responsáveis e servidores/as da carreira Assistência à Educação do DF na Avaliação Institucional da Escola Ipê Branco. Para tanto, realizou-se uma investigação com abordagem qualitativa que oferece, em seus pressupostos, subsídios fundamentais que viabilizam o estudo dos fenômenos que ocorrem na educação. Foi uma pesquisa do tipo estudo de caso, objetivando analisar especificamente dois aspectos: as concepções de Avaliação Institucional dos participantes da pesquisa e as estratégias da escola para promover a participação de pais/mães/responsáveis e servidores/as da carreira Assistência à Educação do DF na avaliação Institucional. Análise documental e questionários foram os instrumentos adotados para a construção dos dados, os quais foram analisados em consonância com os teóricos estudados e os objetivos da pesquisa, empregando a proposta de triangulação das informações e conhecimentos. Os documentos analisados foram: Projeto Político Pedagógico da escola, Plano de Trabalho da Gestão Escolar e Atas de reuniões/encontros. Participaram da pesquisa, uma gestora escolar, cinco servidores/as da carreira Assistência à Educação do DF e cinco pais/mães/responsáveis. Constatou-se a existência de diferentes concepções acerca da avaliação institucional entre os interlocutores/as da pesquisa. Percebeu-se que as estratégias desenvolvidas pela escola não promovem a participação ativa da comunidade escolar. Há um perceptível distanciamento entre a prática da Avaliação Instituição da escola investigada e os

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29 documentos da SEEDF, especialmente as Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala (2014 – 2016), comprometendo a natureza formativa da avaliação institucional.

Palavras-chave: participação - avaliação institucional – escola.

A PESQUISA CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DOCENTE: EXPERIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA

Fellipe Sousa dos Santos Edivânia Rodrigues dos Santos Penelope Ferreira de Medeiros Lima No Programa de Educação Tutorial do Curso de Pedagogia do Campus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins, desenvolve-se o Projeto de Estudo Individual Orientado (PEIO). Neste texto, o objetivo é apresentar resultados desta experiência, a partir da revisão de documentos do Programa. Acredita-se que a formação científica na licenciatura propicia experiências enriquecedoras aos acadêmicos ao aproximá-los do universo da pesquisa aplicada e à realidade da profissão de Pedagogo. Outra contribuição relevante é o exercício do trabalho coletivo, desenvolvido por meio das subatividades do PEIO denominadas ‘Laboratório de Metodologia Científica (LaMeCi) e RodaPET (Mesas Redondas)’. As duas subatividades, em harmonia com Estudos Individuais Orientados (EIO) e o Curso de Línguas, completam a estrutura do Projeto. Ademais, o PEIO permite não somente o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos específicos à área da Pedagogia, a partir de sua natureza coletiva e interdisciplinar, mas a participação em atividades extracurriculares; a discussão a respeito dos métodos científicos; a análise de dados e informações de pesquisa; a compreensão, com postura investigativa, acerca dos problemas educacionais brasileiros; e o exercício da escrita científica, com a produção de trabalhos para eventos. Propicia, então, uma formação docente coerente com as demandas da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Palavras-chave: Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão. Formação docente extracurricular. PET Pedagogia Palmas.

A RELEVÂNCIA DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NO ÂMBITO DA REDE ESTADUAL

DE ENSINO EM PALMAS - TO

Simone Lima de Arruda Irigon Denise de Barros Capuzzo Miliana Augusta Pereira Sampaio A presente pesquisa está em andamento, a qual faz um enfoque sobre a relevância da formação dos professores das Salas de Recursos Multifuncionais no âmbito da rede estadual de ensino em Palmas - TO. O objetivo da pesquisa traz em seu bojo demonstrar a preponderância e como ocorre a formação continuada em Educação Especial aos

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30 professores do Atendimento Educacional Especializado - AEE das Salas de Recursos Multifuncionais. Assim, teóricos da área amparam esta pesquisa: MAZZOTTA (2005), MARTINS (2008), ALVES (2008), dentre outros. A pesquisa vem sendo desenvolvida por meio de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, tipo pesquisa de campo em escolas da rede estadual de ensino de Palmas - TO nas Salas de Recursos Multifuncionais implantadas, onde serão aplicadas entrevistas semiestruturados com seus professores, investigando as formações já efetivadas e suas contribuições no processo educacional dos alunos. Portanto, com base no eixo Saberes e Práticas Pedagógicas e subeixo práticas e metodologias participativas na formação de professores da educação básica, a pesquisa ressalta que a qualificação dos respectivos professores em seu fazer pedagógico, possibilita a ampliação das competências e habilidades dos alunos no que tange seu desenvolvimento global.

PALAVRAS CHAVES: Educação Especial, Formação de Professores, Sala de Recursos Multifuncionais.

A ROBÓTICA COMO TECNOLOGIA EDUCACIONAL DIGITAL

Demis Carlos Fonseca Gomes José Damião Trindade Rocha O grande crescimento do uso da tecnologia tem impulsionado diversos setores, inclusive os do conhecimento, tendo a escola que acompanhar o avanço do mundo contemporâneo, em que a utilização da robótica no ambiente escolar torna-se uma ferramenta de ensino, podendo ser um modelo eficaz e inovador quando bem utilizada. E assim, esta pesquisa tem como objetivo apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre como se caracteriza a utilização da robótica no ensino, através de produções científicas publicadas no Brasil entre os anos de 2006 e 2016 nas seguintes bases: BDBComp, CrossRef, Google Scholar, Periódicos da CAPES, Sumários.org e SciELO, partindo da tecnologia como ferramenta mediadora do ensino e aprendizagem, e, caracterizando como se deu a utilização da robótica no ensino no Brasil no referido período. Utilizou-se para esta revisão sistemática a recomendação PRISMA. Como resultado, constata-se, a partir dos estudos eleitos para análise, através da referida recomendação, o número crescente de pesquisas que tratam a robótica como ferramenta pedagógica, passando de cinco em 2006, para 31 em 2016. Observa-se também o grande número de estudos que apresentam a robótica como proposta pedagógica alternativa, com utilização nas mais diversas áreas, como matemática, física, química e outras áreas do conhecimento. É possível observar também a carência de financiamentos de pesquisas em robótica na educação, podendo este fator ter refletido no baixo número de estudos encontrados que propõem a construção de novos objetos de ensino envolvendo a temática pesquisada. Diante disso percebeu-se que estudos envolvendo a robótica em sala de aula desde o ano de 2006 é uma crescente realidade, demonstrando uma maior necessidade de apoio dos órgãos de fomento e pesquisa para os trabalhos abordando o assunto. É importante assumir o desafio de desvendar essa tecnologia e dar à robótica o papel de potencializar os processos de ensino e aprendizagem.

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31 ANÁLISE DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO: UM RECORTE TEMPORAL

ACERCA DO PERIÓDO DAS REGÊNCIAS NA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.

Erisleny Santos Moraes Jhonatam Dias Amorim Wagner Santos Mariano A presente pesquisa buscou examinar os relatórios de estágio em busca de evidências que demonstrem um aperfeiçoamento no planejamento e nas metodologias utilizadas ao longo das aulas de estágio. A pesquisa é de cunho qualitativo, na qual foram analisados relatórios de Estágio Supervisionado II, elaborados por alunos do curso de licenciatura em Biologia referentes aos anos de 2012 e 2015. Os relatórios foram organizados em duas colunas de acordo com seu respectivo ano, após separar os documentos, os mesmos foram codificados com as seguintes variáveis: RE1, ao se tratar dos relatórios do ano de 2012, e RE2, ao abordar os documentos do ano de 2015.O trabalho em tela está inserido no eixo Saberes e Práticas Pedagógicas. Dos vinte e seis relatórios analisados, todos foram realizados em escolas públicas do município de Araguaína–TO. Este trabalho confirmou e ressaltou a relevância do estagio de regência na formação do licenciando como uma etapa de pesquisa e reflexão da pratica docente. Ao traçar uma análise entre os relatórios dos anos de 2012 e 2015 foi possível perceber uma mudança na estrutura dos documentos apresentados. Nos relatórios de 2012 as descrições das aulas eram feitas de forma sucinta, dificultando a identificação das metodologias utilizadas para a elaboração das regências, boa parte dos acadêmicos utilizaram metodologias tradicionais de ensino, na qual muitos lançavam mão apenas da lousa. Os relatórios de 2015 possuem descrição mais ampla e detalhada das atividades desenvolvidas ao longo do estágio, nestes, é possível notar que os acadêmicos preocupavam-se em expressar no relato, suas emoções e situações encontradas ao longo do estágio. Ao analisar os documentos foi possível perceber a necessidade da discussão do estágio na escola campo e na Universidade traçando uma linha tênue entre a formação acadêmica e a prática docente.

Palavras-chave: Educação básica, prática docente, metodologias de ensino.

AS AÇÕES EDUCATIVAS DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA NO TOCANTINS E O CONTROLE DO TABAGISMO, ÁLCOOL, MÁ ALIMENTAÇÃO E OUTROS RISCOS COM CRIANÇAS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Raimundo dos Santos Bezerra Damião Rocha Resumo: Este trabalho explora e analisa o desenvolvimento de iniciativas, Programas e Projetos no contexto das Políticas Públicas para a promoção da saúde na escola. É produto de uma pesquisa em andamento sobre a efetividade das ações do Programa Saúde na Escola na redução danos alimentares, de uso álcool, outras drogas e tabagismo. Enfatiza o princípio da intersetorialidade no âmbito do Programa Saúde na Escola - PSE, analisando o seu universo e as articulações em andamento visando promover a intersetorialidade do programa no Estado do Tocantins. Além de apresentar, como contribuição, os percursos pedagógicos da educação brasileira e as posições distintas que se podem identificar no debate sobre a relação entre saúde e educação, o

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32 estudo aponta avanço no processo de articulação intersetorial saúde/educação. O

OBJETIVO é analisar a efetividade do Programa Saúde na Escola junto às crianças do ensino fundamental nas Escolas Tocantins. METODOLOGIA: O trabalho resultará da pesquisa que está sendo realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFT), numa abordagem qualitativa. Seus CAMPOS TEÓRICOS filiam-se a “etnopesquisa” e “etnopesquisa-formação”, abarcando estudos do processos educativos em saúde, tabagismo, da alimentação, álcool, outras drogas, outros fatores de riscos, explora também as abordagens pedagógicas e do referencial metodológico do programa em estudo. Este trabalho se aproxima do Eixo Temático: Currículo e formação de professores da educação básica e superior por tratar de uma temática que se desenvolve nos entremeios da parte diversificada do currículo escolar. RESULTADOS: CONCLUSÕES: O PSE, instituído por Decreto Presidencial nº 6.286, de 05 de dezembro de 2007, resulta do trabalho integrado entre os setores da Saúde e da Educação, na perspectiva de ampliar as ações de saúde aos estudantes da Rede Básica de Ensino Pública: Educação infantil (Creche e Pré-Escola), Ensino Fundamental, Ensino Médio, além da modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos – EJA. O PSE foi idealizado para fortalecer a integração de duas políticas públicas básicas: saúde e educação. A intersetorialidade, dispositivo do modelo de gestão do Programa, assinala como desafio a transformação das práticas profissionais fragmentadas em modos de cuidar pautados por: universalidade, participação, integralidade, articulação e corresponsabilidade, em distintos territórios, para a produção de um novo cuidado em saúde na Escola. A interação entre os profissionais da saúde e da educação visa possibilitar entendimentos, pontos de vista e habilidades complementares, a fim de gerar alternativas criativas para buscar saúde e educação integrais dos estudantes (Brasil, 2007b).

Palavras-Chave: Educação; Saúde; Tabagismo; Políticas Públicas e Efetividade.

AS CONTRIBUIÇÕES PNAIC / PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA NA PERSPECTIVA DA INOVAÇÃO PEDAGÓGICA NA

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.

Maria Freitas Dias Lima Quiteria C.de Alcântara Oliveira Resumo: A discussão pretendida neste trabalho é apresentar as contribuições da formação continuada do programa Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa-PNAIC, o qual tem por objetivo oportunizar às crianças serem alfabetizadas na idade certa, concluindo com êxito seu ciclo de alfabetização, através da inovação pedagógica no ensino da matemática em sala de aula. A proposta foi desenvolvida na Escola Comunitária de Augustinópolis, na disciplina de matemática, com alunos do 2º ano do ensino fundamental, durante o ano letivo. O planejamento das atividades implementadas em sala, seguindo a sequência didática matemática, através de conceituação, interpretação e reflexões acerca de problemas contextualizados com a realidade do aluno. Nesse sentido, foram realizadas atividades como: pesquisa ao dicionário de conceitos matemáticos, dinâmicas referentes a problemas, jogos e operações matemáticas, além de visita a uma instituição financeira local, com a finalidade de explicar in loco como acontece o processo de acesso aos serviços prestados à comunidade. Conclui-se com este trabalho que o PNAIC, contribuiu de maneira

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Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

33 significativa para o despertar dos professores, estimulando-os a refletirem sobre as teorias e conceitos matemáticos, identificando as dificuldades de aprendizagem no campo da interpretação de problemas, cálculos e operações os quais devem ser superadas em sala de aula, através da inovação pedagógica, onde professores e alunos vão construindo e ampliando seus conhecimentos, de maneira dinâmica e prazerosa. Palavras–chave: Pnaic, inovação pedagógica.

ATLETISMO NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID

Karen Roberta Silva Sousa Shara Cristina Lourenço Atletismo é visto como um esporte de apoio, pois a sua execução reflete os movimentos básicos do ser humano, que se divide em: correr, saltar, arremessar e lançar. O presente artigo tem como objetivo relatar a experiência de um projeto referente ao PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência), realizado com alunos de 4º e 5º ano do turno vespertino de uma escola de rede pública. Optamos por esta modalidade, devido ser pouco desenvolvida nas escolas, embora sabendo que esta trabalha todos os aspectos de desenvolvimento do aluno. Tornando sua prática de suma relevância, uma vez que servirá de base para iniciação esportiva. E que através da prática, alguns elementos do atletismo sejam desenvolvidos, de maneira que possa construir juntamente com os alunos aulas produtivas, para que de forma satisfatória haja reciprocidade de conhecimentos entre alunos, estagiários do PIBID e professor supervisor, uma vez que se tornará possível proporcionar momentos de prazer e ensino-aprendizado. As aulas eram trabalhadas de forma simultânea teoria e prática de acordo com as necessidades, e com algumas adaptações devido à falta de estrutura. Os resultados foram alcançados, segundo o que foi proposto: onde ao final do projeto os alunos tivessem conhecimentos básicos da história do atletismo, sabendo diferenciar cada modalidade. Além de, aprenderem a socializar-se de maneira amigável com os colegas, conseguiram ainda respeitar o limite do seu próprio corpo. Conclui-se que o PIBID permitiu uma vivência única, dentro e fora de sala, ajudando-nos na transmissão dos conteúdos aos alunos, domínio de turma, interação professor, aluno e funcionário, contribuindo para a formação profissional, uma vez que nos proporcionam conhecimentos fundamentais da docência, da disciplina de educação física, como também, noções exclusivas da realidade escolar.

Palavras Chave: Pibid, Atletismo, Formação Docente.

ÁTOMOS E ESTRUTURA QUÍMICA: UMA ABORDAGEM LÚDICA

Francileia de Sousa Rocha Eva Barros Miranda Cleyton Corrêa Souza Kellen Lagares Ferreira Silva

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Anais do II INTERFOR, VII ENFORSUP – Palmas, Tocantins, Brasil, 12 a 15 de setembro de 2017, UFT. ISBN: 978-85-5659-012-1

34 A química não é uma ciência de fácil compreensão, pois muitos a veem como uma disciplina desinteressante, onde predominam fórmulas e equações. Além disso, a inexistência de laboratório em condições de funcionamento, em grande parte das escolas, contribui para um ensino predominantemente teórico. Como proposta para uma atividade mais dinâmica e interessante, o trabalho aqui apresentado teve como objetivo estruturar didaticamente os quatro modelos atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr) e destacar os elementos da história que levaram a sua elaboração. Para elaborar os modelos, foi utilizado quatro caixas pequenas de papelão, papel de presente, quatro objetos aleatórios, oito figurinhas de E.V.A., massinhas de modelar coloridas, bolinhas de isopor e arame fino. A atividade foi realizada com o 9º ano do Ensino fundamental, na Escola Estadual Doutor Pedro Ludovico Teixeira, Porto Nacional-TO. Os alunos foram divididos em equipes e receberam as caixa, cada uma contendo um objeto desconhecido. Estes deveriam observar as características da caixa e imaginar o objeto no seu interior, para depois, apresentar o desenho e abrir a caixa. Com essa dinâmica foi possível discutir o conceito de modelo científico, fazendo analogia ao exercício de tentar descrever algo não visualizado. Em seguida, foi entregue para cada grupo dois personagens moldados em E.V.A., o primeiro grupo iniciou uma história com os dois personagens, continuada pelos grupos subsequentes, que introduziam seus personagens no contexto. Essa dinâmica proporcionou subsídios para exemplificar o processo de elaboração de uma teoria científica, construída por vários cientistas e ao longo do tempo. Ainda em sequência, houve uma breve revisão teórica dos modelos atômicos e apresentação destes, confeccionados previamente. Cada grupo recebeu massinha de modelar colorida para representar um modelo, o resultado dessa atividade demonstrou claramente a compreensão que os alunos tiveram do assunto, em decorrência destas dinâmicas.

Palavra-chave: Química, modelos- atômicos, átomos

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

Gabriela Messias da Silva O tema seres vivos é de fundamental importância nas aulas de ciências e biologia. Objetivo da aplicação da oficina foi trabalhar a classificação dos seres vivos, fazendo com que os alunos saibam reconhecer e identificar as diferenças entre os grupos. A apresentação do tema foi através de atividades lúdicas, dinâmicas com a participação ativa dos alunos por meio de dois jogos. O primeiro jogo foi composto por formas geométricas de cores diferentes, para que os alunos (divididos em grupos) separassem as formas como quisessem (por cor, por formato, etc.). A etapa final do jogo consistiu na confecção de cartazes que ilustrassem os conteúdos abordados durante a oficina. O segundo jogo foi realizado através de imagens de acordo com os reinos onde os grupos deveriam classificar os mesmos. A oficina ajudou na compreensão do conteúdo relacionado à classificação dos seres vivos. Pois, por meio da ultima dinâmica, que houve um nível maior de complexidades, os alunos conseguiram alcançar os objetivos propostos. Os alunos enfrentaram algumas dificuldades quanto ao tema, como por exemplo, a diferenciação dos seres vivos, que logo foram superadas no decorrer da oficina, através dos jogos. Portanto, esta foi bastante significativa tanto para os bolsistas quanto para os alunos envolvidos.

Referências

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