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DISCUSSÃO, CONCLUSÃO E IMPLICAÇÕES

O ACONTECIMENTO A RUTURA NA EXISTÊNCIA

DISCUSSÃO, CONCLUSÃO E IMPLICAÇÕES

A abordagem fenomenológica por que optamos teve em vista facilitar a compreensão da perspetiva da experiência vivida pelo sujeito, do lugar do dentro (Jaspers), desocultar o sig- nificado na perspetiva dos participantes (Morse, 1991) e descrever essa experiência vivida. A clarificação do fenómeno do regresso à vida quotidiana vivido pelos participantes peran- te a situação–limite que, de súbito, é a sua, devido a problemas de saúde do foro cardio e ce- rebrovasculares, o estudo pode contribuir para novas interrogações no âmbito das práticas do cuidado de enfermagem e, consequentemente na formação. Todavia, importa recortar dimensões essenciais e confronta–las com a literatura de modo a poder discutir a relevân- cia no domínio da enfermagem.

Apresentámos o regresso à vida quotidiana como foi vivida por cada um dos participantes quando no decurso da sua vida foram, subitamente, afrontados com uma situação de doen- ça grave que viveram como uma situação–limite. Há uma singularidade na experiência vi- vida por cada um dos participantes que advém da natureza do próprio acontecimento mas, fundamentalmente, da relação havida com ele por parte de cada um

Nesta medida, é possível recortar o fenómeno do regresso à vida quotidiano em cada um dos percursos pelos momentos experienciais que marcaram essa viagem de um regresso que foram construindo e vivendo e, assim, traduzir esse fenómeno numa espécie de mapa dos marcos significativos.

A questão que se pode colocar é a da possibilidade de esclarecer o regresso à vida quotidia- na após a experiência de uma situação–limite enquanto fenómeno humano, isto é, que não se reduza a um fenómeno da experiência de um dado sujeito. Todavia, no confronto entre os percursos vividos, demos conta que há momentos experienciais que estão presentes nos percursos da Francisca Mendes, da Laura Sá e do Carlos Ventura. Desvendar essas trans- versalidades ajudam a elucidar o fenómeno que pretendemos compreender.

O acontecimento súbito é a cisão corpo–consciência–mundo e a consequente objetivação do corpo. A relação da pessoa com o seu corpo altera–se, a pessoa, nesse momento que vive, passa a ter um corpo que ao experienciar uma situação ameaçadora é objeto da uma atenção expectante que vive com angústia – uma angústia de morte – deixar de existir no mundo. É nesse instante que se inscreve uma linha de fronteira pela ameaça que representa o face a face com a sua própria finitude e, assim, marca uma descontinuidade no decurso

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da vida. O ser é no mundo e na cisão que vive a pessoa não é corpo, tem um corpo (Mer- leau–Ponty, 1945).

Como Jaspers defende que a pessoa está sempre numa dada situação, não existe fora de uma situação. A situação que o acontecimento inaugura é uma situação–limite (1959) por a pessoa não poder fazer nada que a possa alterar. A situação em que se encontra cada um dos participantes não pode ser alterada, está dada, só pode ser vivida. Nesta perspetiva o acontecimento que a inaugura não é vivido como doença mas como luta entre a morte e a vida, é vivido como respeitante á existência remetendo para o processo vida–morte que enquadra o cuidado de enfermagem, na perspetiva de Colliere (1989). Na situação que os participantes vivem o acontecimento não é doença nem um diagnóstico. É uma ameaça à sua sobrevivência concreta, ao corpo físico, biológico nas suas funções vitais, sem o que não pode existir no mundo (Jaspers, 1959, 1960)

A questão da doença surgirá, mas mais tarde, com a formulação do diagnóstico/tratamen- to, mas o significado da experiência vivida pelos participantes distingui–a dos pressupostos que fundam as intervenções dos profissionais. Para os participantes é uma manifestação abrupta que poe em risco a sua vida, o seu viver concreto do dia–a–dia na sua existência e, nessa perspetiva, há como que uma suspensão no tempo, a sua vida fica suspensa, pela incerteza, pela dúvida, pela imperiosa necessidade de tentar controlar a fragilidade do cor- po. De seguida, é a impossibilidade de agir ou fazer face à situação. Resta–lhe a consciência de que já não controla, já não está nela, está nas mãos de outro, vivendo a possibilidade de morrer. Neste processo, os participantes perdem o seu modo de ser e estar com os outros, com o mundo, consigo mesmos e a cisão corpo–consciência–mundo traduz–se numa ru- tura do seu quotidiano.

E é esta a sua realidade concreta em que está só, em sofrimento e desespero, procurando dentro de si o que pode sustentar a continuidade da sua existência que está à beira do abis- mo da aniquilação. A revelação de um sentido que é a de uma racionalidade clarificadora que faz apelo à sua força vital cria a margem da ação com conteúdo e significado para o sujeito no horizonte da sua temporalidade.

É neste contexto que emerge um outro marco fundamental que é a consciência da perda do/no corpo e a consequente necessidade de reparação, ou de dar a volta, ou da sobrevivên- cia que descobrimos na experiência vivida de cada um dos participantes. Este trabalho de sobreviver surgiu em cada um dos participantes após a experiência da morte iminente e a

atribuição de sentido. Representa a possibilidade de um recomeçar em que a impotência, o medo e o desespero dão lugar a uma esperança, pequena que seja.

No plano da intervenção terapêutica – realidade exterior ao sujeito – o sofrimento, o mal– estar físico, a não compreensão do desconhecido que ameaça a sua sobrevivência, levou cada um dos sujeitos participantes do estudo a procurar ajuda no hospital, na urgência, onde foram objeto de observação com a consequente proposta terapêutica. Nessa situação, cada sujeito participante é alvo de procedimentos numa dada relação com os profissionais que ao investi–la de conteúdo e significado, transforma–a na “sua” realidade – a realidade que o sujeito vive naquela circunstância.

Neste âmbito, surge como momento significativo do trabalho de sobreviver, a transfigu- ração da pessoa em doente, isto é, o sujeito na relação com os outros deixa de ser com o corpo que se é; o centro da relação é o corpo que tem com doença e os gestos seguramente perpetuam essa centralidade; é como se passasse a habitar um outro espaço (relacional) que separa a pessoa do seu do mundo, a pessoa do seu corpo, atualizando a cisão primordial. É neste tecido relacional que é despojado do seu agir, o que, para a pessoa tem consequências. Estas questões têm sido colocadas no domínio da enfermagem quer em termos de concep- tualização da pessoa (Watson, 1999) quer da relação pessoa a pessoa (Paterson e Zderad, 1988; Watson, 1999) ou na defesa do cuidado como ideal moral que pode preservar a dig- nidade humana (Watson, 1999) no contexto do cuidado.

O trabalho de sobreviver é um trabalho solitário, de centração no corpo, um quotidiano preenchido com novas rotinas que o diagnóstico e o tratamento implicam com vista a tratar a doença. É referido pelo Carlos Ventura como um tempo em que “fazemos o que nos mandam”. É vivido como uma travessia dura, difícil, de confronto com as perdas e ameaças à identidade, com medos. Ou no caso da Francisca Mendes é o tempo do “pro- grama racional de vida” de modo a transformar a dependência em competência. Vivido como “travessia” ou “passagem”(Josso, 1991) é latente a importância de ser acompanhado/ suportado por profissionais capazes de presença (Benner 1989 Swanson, 1991.Honoré, 2004) de ajudar a saber o que se passa, mas com esperança (Morse, 1990) profissionais capazes de acompanhar, de os ajudar a passar esse trajeto da morte–vida, a passagem de um corpo inabitual com doença, um corpo que tem, a um corpo familiar, um corpo que faça corpo consigo (Colliere, 1989)

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O trabalho de sobreviver é o da (trans)formação num ser capaz com vista à autonomia e controlo da sua vida (Morse & Johnson, 1991); ou ser capaz de “dar a volta” É o tempo de reaprender o que o reajustamento mobiliza para habituar–se ao corpo que é, isto é, apro- priar–se dos limites e de ser capaz de se libertar da pele de doente.

O refazer da sua vida quotidiana é inerente à decisão de transformação do seu modo de viver de acordo com os limites decorrentes do acontecimento e o significado e o sentido que assumiram na vida do sujeito participante. São momentos por vezes difíceis como seja o regresso a casa ou ao trabalho. Todavia o regresso não é à vida antes do acontecimento súbito. É regressar ao “circuito da vida com as rotinas próprias dos dias” mas não “à minha vida normal porque me esforcei muito para a alterar” é “largar as rotinas da doença, entrar no circuito da vida e sentirmo–nos saudáveis nela”– é um trabalho árduo na fronteira entre morrer e viver, um trabalho na beira do desconhecido e do incerto, um trabalho de ligação ao mundo.

Enquadrar a doença grave que afrontam a pessoa na temporalidade da sua existência numa perspetiva da fenomenologia da existência naquilo que Jaspers definiu como uma situa- ção–limite permite uma outra compreensão dos fenómenos humanos do adoecer. A expe- riência vivida não se resume apenas à presença da doença no corpo mas remete para uma perturbação da totalidade da pessoa na sua existência humana que se manifesta no cor- po. Não apenas no corpo biofísico sem o qual a existência não é possível, mas no corpo– consciência– mundo, no ser corpo – constante nas narrativas dos participantes.

Os problemas da doença e da saúde enquadram–se, desse modo, nos fenómenos humanos de vida–morte e viver, conduzir a própria vida numa situação de incerteza, ameaça e de sofrimento, sem saber nem poder sozinho fazer–lhe face, apela ao cuidado que preserve a sua dignidade.

A experiência vivida pelos participantes mostra que aqueles que cuidam têm de procurar a singularidade, o sentido e o significado qua a situação de saúde tem na sua existência e em conjunto serem capazes do cuidado que necessitam.

Um dos participantes dizia que os profissionais que sabem ajudar são aqueles que escutam as perguntas dos doentes e que procuram responder–lhes e um outro elucida quando sou- berem partilhar o poder porque o doente é que tem o saber e o poder face à sua vida.

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