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Art. 37. Haverá nos Quartéis-Generais das Fôrças Armadas, na Casa da Moeda, na Escola Nacional de Música, nas embaixadas, legações e consulados do Brasil, nos museus históricos oficiais, nos comandos de unidades de terra, mar e ar, capitanias de portos e alfândegas, e nas prefeituras municipais, uma coleção de exemplares-padrão dos Símbolos Nacionais, a fim de servirem de modelos obrigatórios para a respectiva feitura, constituindo o instrumento de confronto para a aprovação dos exemplares destinados à apresentação, procedam ou não da iniciativa particular.

Art. 38. Os exemplares da Bandeira Nacional e das Armas Nacionais não podem ser postos à venda, nem distribuídos gratuitamente sem que tragam na tralha do primeiro e no reverso do segundo a marca e o enderêço do fabricante ou editor, bem como a data de sua feitura.

Art. 39. É obrigatório o ensino do desenho e do significado da Bandeira Nacional, bem como do canto e da interpretação da letra do Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino, públicos ou particulares, do primeiro e segundo graus.

Parágrafo único: Nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental, é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana. (Incluído pela Lei nº 12.031, de 2009).

Art. 40. Ninguém poderá ser admitido no serviço público sem que demonstre conhecimento do Hino Nacional.

Art. 41. O Ministério da Educação e Cultura fará a edição oficial definitiva de tôdas as partituras do Hino Nacional e bem assim promoverá a gravação em discos de sua execução instrumental e vocal, bem como de sua letra declamada.

Art. 42. Incumbe ainda ao Ministério da Educação e Cultura organizar concursos entre autores nacionais para a redução das partituras de orquestras do Hino Nacional para orquestras restritas.

Art. 43. O Poder Executivo regulará os pormenores de cerimonial referentes aos Símbolos Nacionais.

Art. 44. O uso da Bandeira Nacional nas Fôrças Armadas obedece as normas dos respectivos regulamentos, no que não colidir com a presente Lei.

Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas a de nº 5.389, de 22 de fevereiro de 1968, a de nº 5.443, de 28 de maio de 1968, e demais disposições em contrário.

EMÍLIO G. MÉDICI Alfredo Buzaid

Adalberto de Barros Nunes Orlando Geisel

Mário Gibson Barboza Antonio Delfim Netto Mário David Andreazza L. F. Cirne Lima Jarbas G. Passarinho Júlio Barata

Mário de Souza e Mello F. Rocha Lagôa

Marcus Vinícius Pratini de Moraes Antônio Dias Leite Júnior

João Paulo dos Reis Velloso José Costa Cavalcanti Hygino C. Corsetti

ANEXO IV

Universidade Federal Fluminense Assessoria de Comunicação Social Setor de Relações Públicas e Cerimonial

Das Normas do Cerimonial da Universidade Federal Fluminense

O Reitor da Universidade Federal Fluminense, no uso de suas atribuições legais, estatutárias e regimentais, estabelece as Normas de Cerimonial Acadêmico a serem adotadas em todas as solenidades realizadas no âmbito universitário, envolvendo questões de ordem protocolar.

Entende-se como:

Cerimonial: o cumprimento de formalidades e rituais preestabelecidos pela

sociedade e/ou suas representações, como , por exemplo, militares, religiosas e políticas, em eventos envolvendo autoridades nacionais e/ou estrangeiras.

Protocolo: ordem hierárquica que determina a conduta a ser adotada pelas

autoridades e demais pessoas em ocasiões oficiais, em função do papel social que cada uma desempenhe no momento.

CAPÍTULO I

Da Competência da Assessoria de Comunicação Social Setor de Relações Públicas e Cerimonial

Art. 1º . São competências da Assessoria de Comunicação Social – Setor de Relações Públicas e Cerimonial:

1. - utilizar, difundir e orientar o correto emprego das determinações contidas nesta Norma de Serviço;

2. - organizar, orientar e coordenar as solenidades ou recepções que se realizem na Universidade, das quais participem autoridades federais, estaduais, municipais, eclesiásticas, militares e representantes de instituições públicas e privadas, nacionais e/ou estrangeiras;

4.- informar o Reitor e demais autoridades envolvidas no evento sobre o programa a ser cumprido;

5.- opinar em questões de precedência;

6.- articular-se com o Setor de Relações Públicas e Cerimonial de outras instituições para a organização de solenidades a serem realizadas em parceria e por ocasião da visita do Reitor ou de seu representante àquelas instituições.

CAPÍTULO II

Das Cerimônias no Âmbito Universitário

Art.2º: São as seguintes as cerimônias no âmbito universitário:

1.- posse e investidura nos cargos de Reitor, Vice-Reitor, Diretores e Vice- Diretores dos Centros Universitários, Diretores e Vice-Diretores das Unidades de Ensino, Chefias e Subchefias dos Departamentos de Ensino e Direção dos Órgãos Complementares;

2.- Aula Magna da abertura do ano letivo da Universidade ; 3.- Colação de Grau;

4.- outorga dos títulos honoríficos de Doutor Honoris Causa, Professor Honoris Causa, Professor Emérito e de Servidor Emérito;

5.- premiações;

6.-efemérides, como, por exemplo, aniversário da UFF e das Unidades (datas redondas), Dia da Bandeira, Dia do Servidor Público e Dia do Professor ; 7.- cerimônias acadêmicas , tais como, abertura e/ou encerramento de congressos, seminários, simpósios e palestras ;

8.- cerimônias sócio-culturais, como, por exemplo, lançamento de publicações e CDs, bem assim a abertura e/ou encerramento de jogos olímpicos ;

9.- marcos comemorativos , como, por exemplo, lançamento de pedra fundamental, obliteração de selos, descerramento de placas, homenagens fúnebres e post mortem ;

10.- assinaturas de acordos, protocolos e convênios entre a UFF e diferentes segmentos da sociedade nos âmbitos nacional e internacional;

11.-visita de autoridades nacionais e/ou estrangeiras à Universidade;

12.-lançamento de campanhas institucionais que visem à difusão da imagem da UFF.

CAPÍTULO III

Da presença do Reitor ou de seu representante em cerimônias internas e externas

Art. 3º. A presença do Reitor ou de seu representante em cerimônias internas e externas atenderá às seguintes normas:

1.- no caso de convocação da Presidência da República, e/ou do Governo do Estado, o Reitor deverá comparecer sempre; em não sendo possível seu comparecimento, não caberá a indicação de representante;

2.- o Reitor comparecerá ou, em seu impedimento, será oficialmente representado nas cerimônias abaixo relacionadas:

a- posses e investiduras de cargos; b- outorga de títulos honoríficos; c- efemérides;

d- Aula Magna da abertura do ano letivo da Universidade; e- Colação de Grau; e

f- marcos comemorativos.

CAPÍTULO IV

Da Precedência das Autoridades

Art. 4º. A precedência das autoridades, nas cerimônias no âmbito universitário, obedecerá às disposições abaixo discriminadas:

SEÇÃO I

Das Autoridades da Universidade

1.- O Reitor da Universidade Federal Fluminense presidirá sempre à cerimônia a que comparecer.

2.- Na ausência do Reitor, será o Vice-Reitor quem presidirá à cerimônia a que estiver presente.

3.- Na ausência do Reitor e do Vice-Reitor, o Decano do Conselho Universitário presidirá às cerimônias acadêmicas a que estiver presente .

4- Os Pró-Reitores e Diretores dos Centros Universitários poderão representar o Reitor, desde que sejam oficialmente designados para esse fim.

5- Os Pró-Reitores presidirão às solenidades realizadas no âmbito de suas Pró- Reitorias.

6- Os Diretores dos Centros Universitários presidirão às solenidades promovidas por seus respectivos Centros e Unidades.

6.1- Não comparecendo o Diretor do Centro Universitário, o seu Vice-Diretor assumirá a presidência da cerimônia.

7.- Nas Unidades, a precedência a ser adotada é a estabelecida pelo Estatuto da Universidade, nesta ordem: Diretor, Vice –Diretor, Coordenador de Curso , Chefe e Subchefe de Departamento.

SEÇÃO II

Das Autoridades Externas

8.- Quando presente, o Ministro de Estado da Educação ,ou seu representante, sempre presidirá às cerimônias da Universidade.

9.- Quando o Governador do Estado do Rio de Janeiro, ou seu representante, comparecer a alguma cerimônia, ocupará o lugar à direita do Reitor, ficando a esquerda reservada para o Prefeito de Niterói, ou do Município que estiver sediando a solenidade.

9.1.- Não comparecendo o Governador do Estado do Rio de Janeiro, a precedência, à direita do Reitor, será do Prefeito de Niterói, ou o do Município que estiver sediando o evento.

10.- Ao Arcebispo Metropolitano de Niterói, ou representante equivalente em outra religião, também cabe a deferência de ocupar os primeiros lugares na mesa, ao lado do Reitor.

11.- Os representantes estrangeiros ( embaixadores e/ou cônsules) ocuparão lugares destacados nas cerimônias a que comparecerem. Se houver dois ou mais representantes, estes deverão ser citados na ordem alfabética nominal dos seus respectivos países.

SEÇÃO III

Das Cerimônias com Presidência Dupla

12. - Nas cerimônias realizadas em parceria com outras instituições de relevante importância para a solenidade, poderá ocorrer a presidência dupla, a saber :

a - Reitor/Governador do Estado do Rio de Janeiro;

b - Reitor/Prefeito do Município que estiver sediando a solenidade c – Reitor/Representante de outras Instituições;

SEÇÃO IV

Das Demais Disposições acerca da Precedência

13.Os órgãos de categorias profissionais e acadêmicas, no âmbito da Universidade, tais como a ADUFF, o SINTUFF e o DCE, terão representações asseguradas nas mesas solenes de qualquer evento, permitindo-se o uso da palavra a seus representantes.

13.1- Caberá aos órgãos representativos das categorias acima referidas a indicação dos seus representantes nas cerimônias acadêmicas.

13.2.- Os ex-reitores terão lugar à mesa e serão citados como tal, desde que não estejam ocupando, no momento, nenhum cargo na Administração Universitária. Neste caso, a sua precedência será determinada pela função que então estiver exercendo.

13.3.- As personalidades que tiverem recebido títulos honoríficos da UFF, tais como Doutor Honoris Causa, Professor Emérito ou Servidor Emérito, deverão ter suas presenças destacadas durante a cerimônia, podendo ou não fazer parte da mesa.

13.4.- Ao receber autoridades militares, deve-se observar a sua precedência, de acordo com o critério de criação de cada Ministério e a patente de seu representante, nesta ordem:

1º - Marinha; 2º - Exército; 3º - Aeronáutica.

CAPÍTULO V

Da Composição de Mesas Solenes

Art. 5º. A composição de mesas solenes obedecerá aos seguintes preceitos: 1- observância da precedência estabelecida no Capítulo IV;

2- obediência ao grau hierárquico estabelecido pelo Estatuto e pelo Regimento Geral da Universidade, diplomas jurídico-administrativos esses que definem cargos em diferentes níveis dentro da estrutura acadêmica;

4- respeito ao critério de faixa etária, prevalecendo o mais idoso sobre o mais jovem;

5- reconhecimento do mérito agregado à pessoa, por sua cultura e/ou alto saber;

6- precedência do sexo feminino, de acordo, nesse particular, com a tradição da cultura ocidental;

7- emprego da ordem alfabética, em relação ao nome da pessoa e/ou instituição representada;

8- indicação da autoridade, em razão do seu envolvimento com o tema a ser abordado pelo evento;

9- quando diversas organizações civis e militares estiverem presentes nas cerimônias, deverá ser adotada a Ordem Geral de Precedência, estabelecida nas Normas de Cerimonial Público – fixadas pelo Decreto nº 70.274, de 09/03/72, alterado pelo Decreto nº 83.186/79, da Presidência República.

CAPÍTULO VI

Da Ordem de Discursos e Pronunciamentos

Art. 6º. A ordem de discursos e pronunciamentos observará os preceitos abaixo elencados:

1- a autoridade que estiver presidindo a mesa solene fará a abertura e o encerramento da cerimônia;

2- o cerimonial poderá, de ordem da presidência da mesa, fazer a abertura oficial da solenidade;

3- a precedência utilizada para a ordem dos discursos de autoridades será inversa à da composição da mesa. Numa escala, as autoridades hierarquicamente inferiores se pronunciarão em primeiro lugar, não sendo obrigatório que todos façam o uso da palavra. A autoridade de mais elevado nível hierárquico, ou convidado especial, serão os últimos a falar.

CAPÍTULO VII

Art. 7º- São considerados símbolos nacionais: o Hino, a Bandeira, as Armas e o Selo Nacional.

SEÇÃO I Do Hino Nacional

1. - O Hino Nacional deverá ser executado na abertura e/ou no encerramento das cerimônias realizadas no âmbito universitário, estando todos os presentes de pé, em posição de respeito.

2. – São ocasiões em que a execução do hino nacional estrangeiro precederá a execução do Hino Nacional Brasileiro:

a- abertura e/ou encerramento de eventos realizados em parceria com instituições estrangeiras;

b- cerimônia de Colação de Grau nas quais se formem alunos estrangeiros; c- visitas de autoridades estrangeiras.

3- O Hino Nacional Brasileira será executado por ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional.

3.1- A execução será instrumental ou vocal, de acordo com o Cerimonial previsto em cada caso.

3.2- Nos casos de tão somente execução instrumental, tocar-se-á a música integralmente, mas sem repetição; nos casos de execução vocal, serão sempre tocadas as duas partes do poema de que se compõe o Hino Nacional.

SEÇÃO II