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DSR – DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

No documento rio OAB Completo LFG (páginas 156-160)

DIREITO DO TRABALHO

DSR – DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

- Art. 67 da CLT

- Todos os empregados têm o direito de usufruir uma folga de 24 horas consecutivas, de preferência aos domingos.

- Pelo menos uma vez por mês o empregado tem que folgar aos domingos – obrigatoriamente.

- Quando o empregado falta injustificadamente no decorrer da semana perderá a remuneração do DSR, além do dia faltado, como também poderá perder o período de férias.

- O empregado recebe sua remuneração + 1/3 (chamado terço constitucional); - O estagiário tem férias, mas não tem direito a 1/3;

- Todos os empregados têm direito a 30 dias corridos de férias, inclusive os empregados domésticos; - Quando o empregado falta, ocorre os requisitos previstos nos incisos do art. 130:

FALTAS PERIODO DE FÉRIAS

Até 5 30 dias

De 6 a 14 24 dias

De 15 a 23 18 dias

De 24 a 32 12 dias

 As Férias têm que ser gozadas em um só período de 30 dias. No entanto, em casos excepcionais podem ser divididas em até dois períodos um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos, salvo para os menores de 18 anos e maiores de 50 anos que deverão gozar as férias em um só período obrigatoriamente.

 

 Períodos de Férias:

a) Aquisitivo = São os 12 meses iniciais em que o empregado trabalha para adquirir direito a suas

férias.

b) Concessivo = São os 12 meses subseqüentes em que o empregado deverá gozar as suas férias.

 Obs: Quem ordena o período de férias é o empregador. Independe do pedido do empregado A CLT determina que o empregador avise o empregado com pelo menos 30 dias de

antecedência ás férias.

 Quem ordena o período de férias é o empregador, salvo:

- Exceções: (Art. 136, § 1º e 2º, CLT)

• Os empregados estudantes e menores de 18 anos devem conciliar as férias escolares com as feiras do trabalho (requisitos cumulativos).

• Os membros de uma mesma família que trabalhem na mesma empresa podem gozar as férias juntos, se assim desejarem e se isso não resultar prejuízo ao empregador.

 Art. 143 da CLT = Abono pecuniário = é a venda das férias. O empregado pode vender até 1/3 do período de férias, ou seja, no máximo que pode vender são 10 dias.

 É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias (não 1/3 constitucional), se quiser vender o empregador é obrigado a comprar.

 Se o empregado quiser vender suas férias, o empregador é obrigado a comprar.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE – ART. 189 da CLT

- O que caracteriza a insalubridade é o ambiente nocivo á saúde do empregado, ainda que trabalhe parte do dia, ele faz jus ao direito à insalubridade.

- Súmula 47 do TST = “O trabalho executado em condições insalubre, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.”

DIREITO DO TRABALHO Extensivo – Noturno -30.04.09 Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3

- Portaria 3214/78 m.t. – Essa portaria traz todas as normas regulamentando todas as atividades

insalubres. Só é considerado insalubre, as atividades constantes dessa portaria, portanto, ela determina quais são as atividades insalubres.

- Não existe direito adquirido em adicional. Todo adicional só é devido mediante ocorrência da causa.

- Súmula 248 do TST - A retirada dos quadros dessa portaria torna indevido o adicional.

- Todo adicional só é devido mediante ocorrência da causa.

- E.P.I./E.P.C. – Súmula 80 do TST = O uso do E.P.I que elimina o agente da insalubridade, torna

indevido o adicional. Não basta a entrega do EPI, mas é indispensável a fiscalização do uso pelo empregador, ou seja, ele tem que fiscalizar a utilização do equipamento. (Art. 158, § único, “b” da CLT). - A recusa de utilizar o EPI constitui justa causa, se for justificada não dá justa causa. Segundo o §

único do art. 158 da CLT – “Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: “b”) ao uso dos

equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.” - Nos casos de insalubridade, a perícia é obrigatória.

- Art. 192 da CLT o adicional é de 10%, 20%, 40%, dependendo do grau do agente tem adicional de insalubriade: mínimo, médio e máximo, tendo como base de cálculo o salário mínimo.

 Em razão da Súmula Vinculante nº 4 veda a aplicação do salário mínimo como base de cálculo. Mas foi cancelada pelo STF. Na prova da OAB, a decisão mais recente do STF, diz que tem como base de cálculo o salário do empregado.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE – ART. 193 da CLT.

- Visa remunerar o risco à integridade física do empregado. Pela CLT só duas atividades recebem esse

adicional: a) Inflamáveis; b) Explosivos;

c) Segundo a Lei nº 7.369/85 = inclui adicional de periculosidade para os eletricitários. - Todos aqueles que estão na área de risco tem direito a periculosidade.

- É de 30% o adicional, sobre salário do empregado para quem trabalha com explosivos e inflamáveis e não sobre a remuneração.

- Para os eletricitários é de 30% sobre a remuneração e não só sobre o salário.

- OBS: O menor não pode trabalhar em atividade insalubre ou perigosa, como também não pode

1. (OAB/CESPE – 2006.1) José trabalha como garçom em um restaurante, desde 20/7/1994, com

jornada de seis horas, recebendo salário fixo, acrescido das gorjetas. Sua jornada inicia-se às 18 h, de terça-feira a domingo. O estabelecimento empresarial do empregador de José fecha às terças e quintas- feiras à meia-noite, e de sexta-feira a domingo, às duas horas da manhã. Considerando que a hora do trabalho noturno corresponde a 52 minutos e 30 segundos, assinale a opção correta.

A)O adicional noturno, por ser parcela indenizatória, não integra o salário de José.

B) José presta, de terça-feira a domingo, serviço em horário extraordinário, fazendo jus, também, ao

respectivo adicional.

C) Se José for transferido para o período diurno, continuará tendo direito ao adicional noturno.

D) As gorjetas recebidas por José deverão ser utilizadas como base de cálculo para as parcelas do

adicional noturno.

2. (OAB/CESPE – 2004.ES) Considerando as regras legais relativas à jornada de trabalho, assinale a

opção incorreta.

A) As horas prestadas a partir da oitava hora diária por bancário ocupante de cargo de chefia e que perceba gratificação igual ou superior a um terço do salário são extras.

B) Verificado o labor por nove horas diárias em quatro dias da semana e oito horas no quinto dia subseqüente, com duas folgas semanais, pelo empregado de uma padaria, não serão devidas horas extras, caso exista acordo escrito prevendo o sistema horário praticado.

C) Nas atividades insalubres, o trabalho extraordinário pode ser prestado sem restrições, observando-se apenas o limite de duas horas diárias.

D) O empregado que exerce atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, desde que tal condição esteja anotada na carteira profissional e no registro de empregados, não faz jus a horas extras.

3. OAB.CESPE.SP/2008.2. É assegurado ao empregado doméstico

A) adicional noturno.

B) recebimento de horas extras. C) repouso semanal remunerado.

D) jornada de trabalho não superior a oito horas diárias.

4) OAB.CESPE.SP/2008.2 .De acordo com o que dispõe a Consolidação das Leis do Trabalho, o

intervalo mínimo para descanso entre uma jornada de trabalho e outra deve ser de A) 10 horas.

B) 11 horas. C) 12 horas. D) 13 horas.

Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes

No documento rio OAB Completo LFG (páginas 156-160)