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Aureus em pacientes portadores e sujeitos a cirurgia

9.5. Elaboração de um boletim farmacoterapêutico

O boletim farmacoterapêutico (BFT) do HILE possui as atualizações da guia farmacoterapêutica, os alertas de interesse recebidos, as recomendações farmacoterapêuticas, as comunicações de farmacovigilância, as interconsultas e outros temas de interesse de forma a estabelecer uma melhor utilização dos medicamentos e PS. Este documento foi primeiramente elaborado em 2011 e encontra-se em constante revisão, existindo até ao momento 6 boletins do HILE (última versão corresponde a Abril de 2015).

O BFT é um importante elemento de consulta farmacoterapêutica para todos os profissionais de saúde elaborado sobre a supervisão da CFyT. Esta é considerada uma ferramenta de trabalho em consenso entre todos os profissionais, na medida em que funciona como uma fonte de informação sobre a adequada utilização dos medicamentos e PS, influencia a qualidade da prescrição e optimização da farmacoterapia no hospital.

Com base neste boletim foi elaborado um abstrat e um poster para submeter para o 60º Congreso Nacional de la SEFH, "Comprometidos contigo" em Valência de 10 a 13 de Novembro de 2015 (Anexo XXI).

10. Conclusão

O farmacêutico hospitalar, enquanto profissional de saúde, é responsável pela qualidade, eficácia e segurança do medicamento. A sua intervenção proativa e participativa na prestação de cuidados farmacêuticos, assim como a sua integração numa equipa multidisciplinar, facilitam a partilha de experiências e de conhecimento entre este e os restantes profissinais de saúde. Este profissional torna-se indispensável pelo seu carácter polivalente e multifacetado, com capacidade de intervenção em várias áreas.

O estágio curricular no HILE permitiu-nos desenvolver qualidades sobretudo a nível profissional e competências práticas imprescindíveis para a nossa formação. No HILE foi-nos possível aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do mestrado integrado em ciências farmacêuticas, tendo sido o nosso primeiro contacto com a realidade do setor farmacêutico a nível hospitalar. Ao longo desta experiência, que se revelou muito enriquecedora e gratificante, demo-nos conta que, embora o trabalho desempenhado por um farmacêutico hospitalar não seja muito visível pelos pacientes,

este é de extrema importância dado que é este profissional que, diariamente, analisa o perfil farmacoterapêutico de cada doente.

Contudo, uma vez que o HILE é um hospital especializado em cirurgia ortopédica traumatológica, não conhecemos totalmente a realidade de um hospital que possui todos as unidades existentes no serviço farmacêutico, como é o caso da unidade de Farmacocinética.

O tempo de estágio, na nossa opinião, foi curto para que conseguíssemos desempenhar/observar todas as funções que competem a um farmacêutico hospitalar, especialmente por ser um hospital tão restrito em termos de patologias, como o HILE.

Este estágio curricular demonstrou ser uma mais-valia para a nossa formação académica, pois permitiu-nos contactar com um realidade diferente, em termos de idioma, método de trabalho, carga horária e possivelmente maneira de pensar, e também permitiu-nos aprender e consolidar conceitos. Todos estes factores tornam-se imprescindíveis na aquisição de competências que contribuirão futuramente para um melhor desempenho da profissão farmacêutica.

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12. Anexos