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2. DO DIREITO DE PROPRIEDADE NO BRASIL: TRATAMENTO LEGAL (1500-

2.3 DA REPÚBLICA MILITAR DE 1891 AO GOVERNO MILITAR DE 1964: DA

2.3.2 A Constituição de 1934 e a propriedade

2.3.4.2 Estatuto da Terra e função social da propriedade

Também sob o governo militar – o do Marechal Castelo Branco – foi publicada

Ù Ú Û ÜÝ Þß à Ýá de 30 de novembro de1964, o até hoje vigente Estatuto da Terra.

â ã ä åä æÜç è äéÙ êë äìíÛ Üéç äëêÙã êÛî æÜëÛ ê ÜåÙ î î äï ë Û ðì Ûî êñ Ûî åÜãòìèÙæ Ù î óî

ô õöô õ ÷ø ù úù øû õü õú÷ ûý ûøü úô õö þø÷ ÿ ú ♣ø ÿö ø ô ö ûû÷ ✁÷✂÷ ù ú ùøû ùø ÷ ÿ øõ þø ✄☎ö øûÿ úÿ ú✂ ú

ÿ õ ú ût øõ ✆ ✝÷ ú ù ú ô õöôõ÷ ø ù ú ù ø ø ùø ûüú ôöûû ø ö t ÷ ÿö ù ø ✝ü ♣ô õ ÷♣ ø ÿ ö ùú tü ✄ ☎ö

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❏✞ öô õimeiro artigo do Estatuto da Terra encontra-se a definição de Reforma ❆ ✟✠✡✠ ☛☞ ✌✍ ✎ ✍ ✏✑ ✒✓ ✍ ✔o conjunto de medidas que visem a promover melhor ù÷ûÿ õ÷ ✁ü ÷✄ ☎ö ù ú ÿøõ õúý♣ ø ù÷ú ÿ ø ♣öù÷t ÷✝ ú✄❞øû öõ ø✕÷ ♣ø ù øûü ú ôöûû ø øü ûö ý út ÷♣ ùø

úÿ ø ù øõúö û ô õ÷ ✝❛ô÷ öûù ø✖ü ûÿ ÷✄a social e ao aumento de produtividade”

170.

No parágrafo seguinte do mesmo diploma está a explanação de que política agrícola é “o conjunto de providências de amparo à propriedade da terra, que se destinem a orientar, no interesse da economia rural, as atividades agropecuárias”, visando o pleno emprego e a harmonização com o processo de industrialização nacional171.

✶✗✘ BRASIL. Lei 4.504, de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o Estatuto da Terra e dá outras ✙✚ ✛✜ ✢✣✤ ✥✦✢ ✧★ ✩ Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 nov. 1964. Seção 1. Suplemento. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4504.htm>. Acesso em: 10 fev. 2014.

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❥✾ ✪✭✸ ✵ ✴ ✪✿✸✬❀ ✴✪ ✫ ✬ como a grande quantidade de terras inutilizadas e o atraso da ✫✵ ✿✐✬✴✮ ✫✪✽ ✮ ✪ ✬✫✲ ✯ ✫✮ ✪

172.

▼✯✮✯❁✯ ✮ ✯❂✲ ✯❃❄✸ ✸ ❂✪ ✴✸ ✿✯ ❅✻ ✯, na década de 1960, a agricultura brasileira, ✷ ✯✬✷✸ ❁✸✷ ✪ alegada prevalência dos latifúndios, encontrava-se em princípios de ✷ ✯❁✪✵ ✫♠✪✼❄✸ ✯, nesse contexto, a viabilidade econômica das propriedades possuía ❂✸ ✮ ✴ ✯ ✰✫✵❁✻✲ ✪✼❄✸ com a forma tradicional de trabalho: braçal e dependente da tração ✪ ✵✫ ✷✪✲ ❇

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✿ ✫✬✭✸✬✫ ✴✫✰✸✬ ✸✪ ✻❃✹✲✫✸❊ ✷ ✯❁✪✵ ✫♠ação, talvez estas referências vinculavam-se mais às ✵ ✯❁✯ ✬✬✫✿✪ ✿ ✯ ✬ ✿ ✯ ✯❃✭ ✪✵ ✬❄✸ ✿ ✪ ✭✮✸✿✻✼❄✸ ✫ ✵✿✻ ✬✴✮ ✫✪✲ ✯ ✪ ✻✷ ✪ ✭✸ ✲✹ ✴✫❁✪ ✿ ✯ ✫✵❁✯✵ ✴ ✫✰✸✬ ✪✸

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❯ ✷✪ ✿✪ ✬ ✭✮ ✫ncipais inovações da Lei 4.504 reside no artigo 2º, o ❁✸✵dicionamento do acesso à propriedade da terra ao cumprimento de sua função ✬✸❁✫✪✲ ❀ ✬✯✵ ✿✸✯ ✬✴✪✿ ✯✴ ✯✮✷✫✵ ✪ ✿✪✵✸✭ ✪✮ ✾ ✳✮✪❂✸❋ ●❍

➜■ ❑▲◆❖ P◆❖ ◗❘❙❱❙❘ ❙❱❲❘❖ ❖❱ ❙ ❘❳❘❨◆ ❘❩❬❱◗❩❲❘❭ ❖❱❪❨ ❘❩❲❘❱ ❳❫ ❱❴ ❫❩❵❜ P ❳P❝◗❱❪❡ ❫ ❱❩❙P❢❳◗❨❫ ❪❲❱❩❘❱❨ ❘❩❲❘❣

❱❤ ❴❱❦P❖ ❘ ❝❘ P ❧❘❨-estar dos proprietários e dos trabalhadores que ❩❘❪ ❱❪ ❱❧❫❲❱❨❢❱❳❳◗❨❝P❨P❙❘❳❫ ❱❳❴❱❨♥❪ ◗❱❳♦

❧❤❨ ❱❩❲ q❨❩♥❦❘ ◗❳❳❱❲◗❳❴❱❲ r❖◗P❳❙❘◆❖P❙❫ ❲ ◗❦◗❙❱❙❘♦ ❝❤❱❳❳❘❭ ❫❖ ❱❱❝P❩❳❘❖ ❦❱❵❜P❙P❳❖❘❝❫❖ ❳P❳❩❱❲ ❫❖❱◗❳♦

❙❤P❧❳❘❖ ❦❱ ❱❳ ❙◗❳◆P❳◗❵✉ ❘❳ ❪ ❘❭❱◗❳ ❡ ❫ ❘ ❖❘❭ ❫❪ ❱❨ ❱❳ ✈❫❳❲ ❱❳ ❖❘❪ ❱❵✉❘❳ ❙❘ ❲ ❖❱❧❱❪ ❬P❘ntre os que a possuem e a cultivem

173.

✇✪ ✵✾ ✲ ✫✬✯ ✿✯ ✬✴ ✯ ✿ ✫✬✭✸✬✫✴ ✫✰✸✮✯✲ ✪❁✫✸✵ ✪-se à questão teleológica da propriedade, ❊ ❂✫ ✵✪✲ ✫✿✪ ✿ ✯ ✐✲✴✫ ✷✪ ✿✪ ✭✮✸ ✭✮iedade no Estado brasileiro – o contexto de um recém- ✫✵ ✬✴ ✪✻✮✪✿✸✳✸ ✰✯✮ ✵✸ ✷ ✫✲ ✫✴ ✪✮❅✻ ✯❂✸ ✮ ✪ ✯ ✵❁✪✮ ✮✯ ✳✪ ✿✸✿✯✿ ✫✮ ✫✳✫✮✪✵✪✼❄✸ ✵✸✫ ✵✴ ✻ ✫✴✸ ✿ ✯✿✯ ✴ ✯✮

✪ ✮ ✯✰✸ ✲ ✻✼❄✸ ❁✸munista no território nacional – e que, portanto, precisava buscar ✵✸✰✪ ✬✪✲ ✴ ✯✮ ✵✪ ✴ ✫✰✪ ✬❊ ❅✻ ✯ ✬✴❄✸ ✪ ✳✮✾✮✫✪❇

✇ ✬✸ ✲ ✻✼❄✸ ✪✿✸ ✴✪ ✿ ✪ ❂✸✫ ✪ ✿ ✯ se manter e proteger a propriedade, obrigando os ✭✮✸ ✭✮✫✯ ✴✾ ✮ ✫✸✬✪✸❁✻✷✭✮✫✷ ✯ ✵✴✸✿ ✯ ✬✻ ✪❂✻ ✵✼❄✸✬✸❁✫✪✲❀✬✸✽✭ ✯✵ ✪✿ ✯✿ ✯ ✬✪ ✭✮ ✸ ✭✮✫✪✼❄✸

174.

172 “Felicíssimo foi, também, ao relacionar a Reforma Agrária com a industrialização do país,

mostrando com isso, que a reforma faz parte de uma Política de Desenvolvimento Econômico do País. Efetivamente, esta Política do Desenvolvimento é um largo tema, que impõe ao Brasil a escolha de um entre os diversos caminhos que a nossa economia pode tomar.” (LACERDA, op.cit.,1960. p. 67.)

173 BRASIL, op.cit., 1964.

① ②

③ ④⑤ ⑥ ⑦ na alínea “a” do mesmo artigo encontra-se a necessidade de as áreas ⑦⑧ ⑨ ④⑩ ⑦ ❶ à produção agrícola de auxiliarem a obtenção de um padrão mínimo de ❷❸⑦❹④⑥ ⑦ ⑥⑨ ⑥⑨❺④⑥⑦⑥ ⑦❻❼ ❻❸❹⑦❽❾ ❼

175.

❿➀ a alínea seguinte vincula o direito de propriedade ao dever de produzir, ④➁❻⑨ ⑥ ④⑤⑥❼⑥⑨❶❶⑨➁❼⑥❼ ⑦➁⑦⑤❸⑩⑨ ⑤❽❾ ❼ ⑥⑨ ⑩⑨➂➂⑦ ❶⑦❻⑨ ⑤ ⑦ ❶ ❻⑦➂⑦⑨⑧ ⑨④⑩❼❶⑥⑨ ⑨❶❻⑨➃❸❹⑦❽❾ ❼

④➁❼➄④❹④➀ ➂④⑦⑨ ❺④❶⑦ ⑦ ④⑤ ⑥ ⑦➅⑨➆❻⑦⑤❶❾ ❼⑥ ⑦❻➂ ❼⑥❸ção nacional

176.

③ ⑦❹➇⑤ ⑨⑦ “c” prescreve a necessidade de conservação dos recursos naturais ❻ ❼⑥⑨ ⑤⑥❼ ⑨➆⑩➂⑦ ④➂ ⑥⑨ ❶❸⑦ ❹⑨ ④⑩❸ ➂⑦ ⑦ ⑨➆④❶⑩ ➈⑤➃④⑦ ⑥⑨ ❸➁⑦ ⑧❸⑤❽❾❼ ❶❼➃④❼⑦➁ ➄④⑨ ⑤ ⑩ ⑦❹ ⑥⑦

❻➂ ❼❻➂④⑨⑥ ⑦⑥⑨ ➉➃❼➁❻❹⑨⑩ ⑦⑥❼ ➃❼➁⑥ ④❶❻❼❶④⑩ ④❺❼❶❷❸⑨❶⑨➂❾ ❼❻ ❼❶⑩ ⑨➂④❼➂➁⑨ ⑤ ⑩⑨⑨❹⑨⑤➃⑦ ⑥❼❶➊

➋❼➂⑧④➁➉❼ ⑦➂⑩igo determina a vinculação entre função social da propriedade às ⑤❼➂ ➁⑦ ❶ ⑩➂⑦➄⑦❹➌④❶⑩ ⑦❶➉ ➅ ❼➂⑥⑨➁ ❶❼➃④ ⑦❹➉ ➅❶ ➂⑨❹⑦❽➍ ⑨ ❶ ⑨⑤ ⑩➂⑨ ➃❹⑦ ❶❶⑨ ❶ ⑨ ➉ ❻➂④⑤➃④❻⑦❹➁⑨⑤ ⑩ ⑨➉

⑥⑨ ❶⑩ ⑦➃⑦⑤⑥❼ ❷❸⑨ ❻⑦➂⑦ ⑦ ➁⑦⑤❸⑩ ⑨⑤❽❾ ❼ ⑥❼ ➄⑨➁ ❶⑨ ⑧⑦ ➎ ⑤ ⑨➃⑨❶❶➀ ➂④❼ ❼ ⑦⑩⑨ ⑤ ⑥ ④➁⑨ ⑤ ⑩❼ ⑥⑨

⑩❼⑥❼❶⑨❶⑩⑨❶⑤❼ ❺❼❶➁⑦⑤⑥ ⑦➁⑨⑤ ⑩❼❶

177.

➏ § 2º estatui os deveres do poder público em permitir o acesso do ⑩➂⑦➄⑦❹➌⑦ ⑥❼➂ ➂❸ ➂⑦❹ ➅ ⑩ ⑨➂➂⑦ ❻⑦❶❶➇❺⑨❹ ⑥⑨ ⑦❻➂❼❺⑨④⑩ ⑦➁⑨ ⑤ ⑩❼ ⑨➃❼⑤➐➁④➃❼➉ ❻➂⑨⑧ ⑨➂⑨⑤➃④⑦❹➁⑨⑤ ⑩ ⑨

⑤⑦ ➂⑨➑④❾❼ ❼⑤⑥⑨ ➌⑦➄④⑩ ⑨, e em zelar para que a propriedade da terra seja ⑦ ⑥⑨❷❸⑦⑥ ⑦➁⑨ ⑤⑩⑨ ❸⑩ ④❹④➎⑦ ⑥ ⑦⑥⑨⑧❼➂➁⑦❷❸⑨ ❼s trabalhadores venham a se beneficiar não ⑦❻⑨⑤⑦ ❶⑥⑨ ❸➁⑦➒❸❶⑩⑦➂⑨➁ ❸⑤ ⑨➂⑦❽❾ ❼➉➁⑦ ❶⑩ ⑦➁ ➄➓ ➁⑥❼⑦❸➁⑨⑤ ⑩❼⑥ ⑦❻➂❼⑥❸⑩ ④❺④⑥ ⑦ ⑥⑨

178.

➏ ❶ ❻⑦➂➀➑➂⑦⑧❼❶ ➔ → ⑨ ➣ → ⑥❼ ➁⑨❶➁❼ ⑦➂⑩ ④➑❼ da lei 4.504 versam sobre os direitos ⑥❼❶⑦➑➂④➃❸❹⑩❼➂⑨❶⑨ ⑥❼❶④⑤⑥➇➑⑨ ⑤ ⑦ ❶⑥⑨ ❻⑨➂➁⑦⑤ ⑨➃⑨➂ ⑤⑦ ❶⑩⑨➂ ➂⑦ ❶ ❷❸⑨ cultivem ou ocupem, ❶⑨➁ ❻➂⑨ ❼➄❶⑨➂ ❺⑦ ⑥⑦ ❶ ⑦ ❶⑤❼➂➁⑦ ❶❹⑨➑⑦ ④❶

179.

➏⑦➂⑩ ④➑❼➣º do já mencionado Estatuto da Terra, por sua vez, explicita o que a ❹⑨④ ➃❼⑤❶④⑥⑨➂⑦ ➁④⑤ ④⑧ ↔⑤ ⑥ ④❼ ⑨ ❹⑦⑩ ④⑧ ↔⑤⑥ ④❼➉ ❶⑨ ⑤ ⑥❼ ❼ ❻➂④➁⑨④➂ ❼ ⑥⑨⑧④⑤④⑥❼ ➃❼➁ ❼ ⑦ ❻➂ ❼❻➂④⑨ ⑥ ⑦⑥⑨

➂❸ ➂⑦❹ ⑥⑨ ➀ ➂⑨⑦ ❶ ⑨ ❻ ❼❶❶④➄④❹④⑥ ⑦ ⑥⑨ ❶ ⑥⑨ aproveitamento aquém das necessidades ⑥ ⑦❷❸⑨❹⑦ ❶ ⑧ ⑦➁➇❹④⑦s e o latifúndio como imóveis rurais não utilizados dentro das ❻ ❼❶❶④➄④❹④⑥ ⑦ ⑥⑨❶⑥⑨ ⑦❻➂❼❺⑨④⑩ ⑦➁⑨ ⑤ ⑩❼⑨➃❼⑤➐➁④➃❼❼❸⑥⑨❻➂⑨❶⑨➂ ❺⑦❽❾ ❼⑥⑦⑩ ⑨➂➂⑦

180.

↕⑨ ❹④⑥❼ ➃❼⑤➒ ❸⑤ ⑩ ⑦➁⑨⑤ ⑩⑨ ➃❼➁ ❼ ⑦➂⑩ ④➑❼ ➙ ➛ ⑥⑦ ➁⑨ ❶➁⑦ ❹⑨④ ❺⑨➂④⑧④➃⑦-se que estas ➁❼⑥⑦❹④⑥ ⑦⑥⑨❶ ⑥⑨ ❻➂ ❼ ❻➂④⑨⑥ ⑦⑥⑨ ⑨➂⑦➁ ⑦❷❸⑨❹⑦❶❷❸⑨ ❼❶❹⑨➑④ ❶❹⑦ ⑥❼➂⑨❶ ⑦❹➁⑨➒⑦❺⑦➁ ⑨➆⑩ ④⑤➑❸④➂➉ 175 BRASIL, op.cit., 1964. 176 Ibid.. 177 Ibid.. 178 Ibid.. 179 Ibid.. 180 Ibid..

➝ ➞

➟ ➠ ➡ ➢ ➤➡➥ ➦➧ ➨➢ ➡➥➩-nas como dissonantes aos objetivos de desenvolvimento econômico ➦➠➟ ➢ ➫➭

181.

➯➢➭➲ ➟➢ ➡➢ ➠ ➥➳ ➵➸➢ ➦ ➡➢➩➥➳➨➠ ➦ ➥ ➢➩➺➠ ➭ ➠➭ ➨➧➟ ➠➭ ➦➥ ➟➡➠ ➟➡➧ ➥ ➦➢➦➥ ➳➠ ➻➩➺➧ ➨➠ ➦ ➥

➦ ➥➭➢➟➡➠priação, faz-se necessária a averiguação se, no caso concreto, a ➟➡➠➟➡➧➥ ➦ ➢➦ ➥ ➥ ➭➨➢➼➢ ➽ ➸➳➤➧➠➳➢➳➦➠ ➤➠ ➩➠ ➥➩➟➥➤➧➾➚➠ ➢➠ ➦ ➥ ➭➥➳ ➼➠➾➼➧➩ ➥➳➨➠ ➦➠ ➟ ➢ ➫➭ ➥➧ ➭➨➠

➟ ➠ ➡➵➸➥, no mesmo artigo 4º, em seu inciso VI, encontra-se a definição do que seria ➥➩➟➡➥ ➭➢ ➡➸➡➢➾➲ ➭➥➳➦➠ ➥ ➭➨ ➢ ➤➾assificada como o empreendimento que utilize a terra ➦ ➥➳➨ ➡➠ ➦➥ ➭➸➢ ➤➠➳➦➧ ➪➶➠ ➦➥ ➡➥➳➦➧➩➥➳➨➠ ➥ ➤➠➳➹➩ ➧ ➤➠ ➘ ➴➥➧ ➨ ➥ ➡➢-se que na época da ➟➡➠➩➸➾➷➢ ➪➶➠ ➦➠ ➬ ➭➨➢ ➨➸➨➠ ➦➢ ➮ ➥ ➡➡➢ ➚➢➼➧ ➢ ➟ ➥➳➭➢➩➥➳➨➠ ➥ ➭➨➢➺➥➾➥ ➤➥ ➦➠➡ ➦➢ ➽➠➡➨ ➥

➼➧➳➤➸➾➢➪➶➠➥➳➨ ➡➥➭➸➺➦➥➭➥➳ ➼➠➾➼➧➩➥➳➨➠➥➢ ➭➷➡➢➳➦ ➥➭➟➡➠ ➟➡➧edades

182.

Caio Prado Júnior completando o raciocínio anterior aponta outro problema

➟➡➥➭➥➳➨➥ ➱ ✃ ➟➠➤➢ ➦➢ ➥➾➢➺➠➡ ➢➪➶➠ ➦➠ ➬ ➭➨➢ ➨➸➨➠➲ ➠ ➦➥ ➵➸➥ ➠ ➤➡ ➥➭➤➧➩ ➥➳➨➠ ➦ ➢ ➟➡➠➦➸➪➶➠

➢ ➷➡➫➤➠➾➢ ➳➢ ➤➧➠➳➢➾ ➥ ➭➨ ➢➼➢ ➽➠➡➨ ➥➩ ➥➳➨ ➥ ➼➧➳➤➸ ➾➢ ➦➠ ➢➠ ➦ ➥ ➭➺➡➢➼➢➩➥➳➨➠ ➦➥ ➳➠➼➢ ➭ ➨ ➥ ➡➡➢ ➭ ➥➲

➢ ➭➭➧➩ ➭➥➳➦o, a economia brasileira pouco havia se desenvolvido. Os dados por ele ➤➠➾➢➤➧ ➠➳➢➦➠➭ ➢➟➠➳➨ ➢➩ ➵➸➥, de 1940 a 1967, a área em hectares dos ➥ ➭➨➢➺➥➾➥ ➤➧➩ ➥➳➨➠➭ ➡➸➡ ➢➧ ➭ ➟➢ ➭➭➠➸ ➦➥ ❐ ❒❮➘❮ ❰Ï➘❰Ð❮ ➟ ➢ ➡➢ ÑÏ ❮➘❰ÒÏ➘Ñ ÐÓ ➲ ➭➥➳➦➠ ➠ ➩ ➢➧➠➡

➢➼➢➳➪➠ ➼➥ ➡➧➽➧ ➤➢➦➠ ➥➳➨ ➡➥ os anos de 1960 e 1967, com um incremento de 22,9% na á➡➥➢➦➥ ➦➧ ➤➢➦ ➢➱ ➢ ➷➡➠➟ ➥ ➤➸á➡➧ ➢

183.

➴➢Ô➩➸ ➳➦➠ Õ➢➠ ➡➠ ➢ ➤➡➥ ➭➤➥➳➨➢ ➢➧➳➦ ➢ ➠ ➽➢➨➠ ➦ ➥ ➵➸➥ ➢ ➥ ➭➨ ➡➸➨➸➡➢ ➥ ➭➨ ➢➩➥➳➨ ➢➾

Ö × ØÙ ÚÙÚ ÙÚ ÛÜ ÝÞ ß àÚ âÚã×ÚÙÚ ßÜ ä Ü Ù× Ø ådo fazendeiro, do senhor de engenho, dos ➤➠➡➠➳✃ ➧ ➭” acabou por apropriar-se das políticas estatais adotando, para proveito ➟➡æ➟➡➧➠➲➠➩ ➥ ➡➤➢➳➨➧➾➧ ➭➩➠ ➤➠➩ ➠ modus operandi da economia

184.

ç è é êë ìíî è ï ð ao 11 da mesma lei versam sobre as terras públicas, ñèëé òñóñôñ õ ö î ÷ ê ìî ê ìö é öñ õé é÷óìôéøùî ö î ú èë é ëû ëî ü ýûñóé è ýû ñ õùî ë ìõþéÿ îûë êé

öñ èë ìõéøùîespecífica, as reservadas para obras ou serviços de qualquer natureza e é èöñ❛î óûë é è ✁éÿò✂ÿ öñëñêÿìõ éèûé íñ èëùî✄ öñõëê îöî ÷î èè☎ ❛ñó✄ éî êìñõ ë éøù î é èñê

❞ ✆❞ ✝ ✞✟✆✞✆✠ ✡☛✞✝ ☞✝✠ ✌✆✞✍✎✡ ✏ ☞✝✠ ✆ ✑ ✆ ✟✠ ✝☛✒✓✆✔✕ ✝ ❞✆ ✖✗peculiaridades regionais com î è é ó ëî è ìõ ëñêñèèñ è öî desbravamento através da colonização racional visando a ñêêéö ìôé êî èÿé óñ èö î ÿìõ ì❡ ✘õ ö ìî ñöî óé ë ì❡ ✘õö ìî” 185. 181 Ibid..

182 Este pensamento ainda persiste em determinados setores e será posteriormente combatido. 183 PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 333-338. 184 FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. Prefácio de

Gabriel Cohn. 4. ed. São Paulo: Globo, 2008. p. 823.

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❏✚ ✛✜ ✢✚ ✣ ✣✤ ✢✤ ✥✤ ✦ ✧✥✣✤ ★ ✩✚ ✩ ✤✩ ✚✛ ✩ ✚ ✪★✛✣ ✥✣ ✫ ✣ ✚ ✬ ✭✤ ✛✥✮✯ ✥✭✚ ✩ ✯ ✰✯✚✱✭ ✤ ✲ ✥✤ ✯

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❀ ❁50 para 3.374.314 na década de 1960, fazia-se necessária dar-se uma destinação s❂ ❃❄❅ ❆ ❇❅❈❅ ❅ s ❇❈❂❇ ❈❄❉❋❅❋❉s ❇●❍ ❆❄❃❅ s ■ ❑servindo aos programas de reforma agrária” ✫ ✴✤ vez que estas compreendiam uma área que, segundo afirmavam, variava entre ▲✽✽ ✼✽ ✽ ✽✯❀✼▼ ✽ ✽✼✽ ✽ ✽◆✴

2 186.

❖✚ ✷✤ ✴ ✯ ★ ✣✯✦ ★✚✛ artigos 12 e 13 do Estatuto da Terra há a vinculação da ✵ ✭✚✵ ✭✥✯ ✩ ✤✩ ✯ ✩ ✤ ✣✯ ✭✭✤ ✧✚ ✴ ✚ ✧✫✴ ✵ ✭ ✥✴✯ ★✣✚✩✤ ✲✫ ★ ♣P✚ ✛✚✧✥✤ ✮✯ ✩✯ ✛✯✫✫✛✚ ✧✚✴ ✚ ✐✯ ✴- ✯✛✣✤ ✭ ✧✚ ✮✯ ✣ ✥✷✚ ✯ ✤ ✥✴ ✵✚✛✥♣P✚ ✵ ✤ ✭✤ ✚ ✵ ✚✩✯ ✭ ✵ ◗✐✮ ✥✧✚ ✩ ✯ ✯ ✮ ✥✴✥★✤✭ ✤✛ ✵ ✭✚ ✵ ✭ ✥✯ ✩✤✩ ✯✛ ✹✫ ✯

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❘✯✤ ✲ ✥✭mam, desse modo, a obrigação da intervenção estatal para que se dê o ✧✫ ✴✵ ✭✥✴ ✯ ★✣ ✚ ✩ ✤ ✲✫ ★ ♣P✚ ✛✚ ✧✥✤✮✩ ✤ ✵ ✭✚ ✵ ✭ ✥✯✩ ✤ ✩✯✦ ✛✯ ★ ✩✚ ✧✚✴ ✵ ✮✯ ✣✤ ✩✚✵ ✯ ✮✚ ✤ ✭✣ ✥✱✚ ❀ ▼ ✹✫ ✯

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187.

❙✚✴ ✯★ ✣ ✤★ ✩ ✚ ✚ ✤✧✥✴✤ ✭✯ ✲ ✯ ✭ ✥✩✚ ✩✥✛✵ ✚✛✥✣ ✥✷✚ ✦ ✢✤ ✭ ✧✫✛ ❚✥★✳✧✥✫ ✛ ✩✚✛ ❯✤★ ✣✚✛

❱★✩ ✭ ✤✩ ✯ ✤ ✲ ✥✭✴✤ ✛✯ ✭ ✚✚✐❲✯✣ ✥ ✷✚ ✧✚ ★✛✣ ✥✣✫✧✥✚★ ✤l da regulamentação da política agrária a ✩✥✛✵✚ ★✥✐✥✮ ✥❳✤ ♣P ✚ ✩✯ ✣ ✯✭✭✤✛ ✵◗✐✮✥✧✤✛ ✯ ✩ ✯ ✷✚ ✮✫ ✣ ✤✛ ✤ ✚ ✧✫ ✮✣ ✥✷✚ ✯ ✵ ✭✚✩ ✫ ♣P✚✦ ❲✫★ ✣✤ ✴✯★ ✣ ✯

✧✚ ✴ ✤ ✲ ✥❨❩ ❬❭ ❪ ❫❪❴ ❵ ❜❩❢ ❩ ❣❤❩❫❪ ❜ ❥ ❴ ❜❦❜❩ ❧ ❴ ♠ ❵ ❥❜ ❜❩, o que lhes possibilitaria condições ♥ ♦qr t ✉♥✈✈✇♦ ✉① ② r ③♦t

188.

④⑤ ⑥ ⑦ ⑧✈① t t♦r♥t t⑨ ♦ ⑩⑥ tr ♥ ⑤ que do rol descrito no artigo “a desapropriação por ♦r ① ✈⑩ ✈✉✉✈ ✉⑤③♦ t ⑧❶ t t ⑩⑩ ✈③t♥t❷❸ ⑤ ♥✈ ❹ ✈r✉ ❺tq⑤✉ ✈ t ⑩✈❺✈ ⑩ ✉❸⑤ ❻ ⑦⑤✉✉✈ ♥⑤ ❼ ⑤ ♥ ✈ ⑩

❼ ❽ ❹ ⑧♦③⑤ ✉❸⑤⑥✈♥♦ ♥t ✉-meio à liberação de terras, que passariam, então, a ser aptas à ⑩✈ ⑨⑤⑩⑥ttq ⑩❾⑩♦ t”

189.

❿⑥ ⑦⑤⑩① tr① ✈ ✉ ♦r ✉①rumentos criados pela Lei n

o 4.504/1964 foram a

⑦ ⑩⑤q⑩✈✉✉♦ ❺♦♥t♥✈ ✈ t ⑩✈q ⑩✈ ✉✉♦ ❺♦♥t♥ ✈ ♥⑤ Imposto Territorial Rural (I.T.R.) almejando o t①♦ rq♦⑥✈r① ⑤♥ ⑤ ③➀⑥⑦ ⑩♦⑥ ✈r① ⑤ ♥t ⑨➀r ❷❸ ⑤ ✉⑤③♦ t⑧♥ t⑦ ⑩⑤ ⑦ ⑩♦ ✈♥t♥ ✈ 190. 186 MAIA, op.cit., p. 67. 187 BRASIL, op.cit., 1964.

188 ANDRADE, Marcus Vinícius dos Santos. Superfície à luz do Código Civil e do Estatuto da Cidade.

Curitiba: Juruá, 2009. p. 191-192.

189 Ibid., p. 192.

➁ ➂

➃ ➄ ➅➆➇➈➉ ➄ ➊➉➅➉ ➋➌➉ ➍ ➊➋➎ ➅➋➇ ➄➄➌ ➏➉➍ ➇ ➐➑ ➇ ➍ ➉➌➄ ➌ ➍➊ ➎ ➄➑ ➎ ➒ ➇ ➉ ➓➎ ➋➒ ➎ ➓➎ ➍ ➎ ➄➇➔

➑ ➉ ➍➉➐ →➎ ➇➣ ➎➔ ➈ ➉➌ ↔➉➊➋➎➒ ➔ ➑➌ ➏➌➒ ➉➒➇↕➙ ➄➑ ➉ ➋➌ ➉ ➍➛ ➐ ➎➇ ➐➑ ➉ ➐➑ ➎➛ ➌ ➄➇ ➐➑ ➉ ➄ ➉ ➄➊➋➎➊➋➌ ➇➒ ➉➒ ➇ ➄ ➒ ➇

➑ ➉ ➍➉➐ →➎ ➌ ➐➜➇ ➋➌ ➎ ➋➉➏➌ ➐➑ ➇ →➇ ➓➑ ➉ ➋ ➇➄➝➔➇, além de serem cultivadas pela família, fossem ➎➞➐➌➓➎➌ ➍➟➏➇ ➆➒➎➒ ➎ ➐➎

191.

➠ ➙ ➄➑ ➉➑➔ ➑ ➎ ➑ ➉➍➈➡➍ ➋➇➅➔➆➉➍➇➐➑ ➉ ➎ ➄ ➓➎➐➑ ➋ ➉➑ ➎➄ ➒➇ ➊➉ ➋➓➇➋➌➉ ➇ ➉ ➋➋➇ ➐➒amento, o ➝➔➇ trouxe garantias contra os abusos à época corriqueiramente praticados pelos ➊➋➎➊➋➌➇➑➢➋➌ ➎ ➄➛ ➑ ➉➌ ➄ ➓➎➍ ➎ ➉ ➄ ➎➈➋➌➅➉➤➥➇ ➄ ➒ ➇ ➊➋➇ ➄➑ ➉➤➦➎ ➒➇ ➄➇ ➋➏➌➤➎➄ ➅➋ ➉➑ ➔ ➌➑ ➎ ➄➛ ➒ ➇

➇↔➓➆➔ ➄➌ ➏➌ ➒ ➉➒➇ ➒ ➉ ➏➇ ➐➒ ➉ ➒➉ ➓➎ ➆→ ➇➌➑ ➉ ➛ ➒➎ ➈ ➇ ➐➇➜➌ ➓➌ ➉ ➍➇ ➐➑ ➎ ➒ ➉ ➊➋➎➒ ➔➤➦➎ ➛ ➔ ➑ ➌ ➆➌➧➉➤➦➎ ➒➎ ➄

➇ ➄➑ ➉➈ ➇lecimentos do proprietário para o beneficiamento da colheita e o pagamento ➒➇➄➑ ➉ ➇➍➜➎ ➋➍ ➉ ➄➄➔➈➄➑➌➑ ➔ ➑ ➌➏➉ ➄➒➉➍ ➎ ➇➒➉ 192. ➃➌➐➒➉➇➍ ➋➇ ➆➉➤➦➎ ➉➎ ➄➉ ➋➋➇➐➒➉➑➢➋➌ ➎ ➄➛ ➎ ➉ ➋➑➌ ➅➎➨ ➩ ➊ ➋ ➇➏➫➒ ➌➏➇ ➋➄➉ ➄ ➊➋ ➎➑ ➇➤➥➇ ➄ ➑ ➉ ➌ ➄ ➓➎ ➍➎ ➉ ➊➋➎ ➋➋➎ ➅➉➤➦➎ ➒ ➎ ➓➎➐➑ ➋➉➑ ➎ ➉➑➡ ➎ ➜➌➍ ➒ ➉ ➓➎➆ →➇➌➑ ➉ ➛ ➐ ➎ ➓➉ ➄➎ de atraso desta, a ➌ ➐➒➇➐➌➧➉➤➦➎ ➊➎➋ ➍➇ ➆→➎ ➋➌ ➉ ➄ ➋➇➉ ➆➌➧➉➒➉ ➄➛ ➉ ➌➋➋ ➇➄➊➎➐ ➄➉➈ ➌ ➆➌➒ ➉➒ ➇ ➊➎ ➋ ➒ ➇➑ ➇ ➋➌➎ ➋➉➤➥➇ ➄ ➝➔➇ ➐➦➎ ➑ ➌➏➇ ➄➄➇➍ ➒ ➉➒➎ ➓➉➔➄➉ ➛ ➉ ➋ ➇➍➔➐ ➇ ➋➉➤➦➎ ➍➢↔➌ ➍ ➉ ➒ ➇ ➭➩➯ ➄➎➈➋➇ ➎ ➏➉ ➆➎ ➋ ➓➉➒➉ ➄➑ ➋ ➉➆

➒➎ ➌➍➟➏➇ ➆➛ ➊➎➒➇➐➒➎-se majorar este limite até 30% caso a área arrendada fosse ➉penas parcela da área total

193.

➲➔➉ ➐➑ ➎ ➉ ➎ ➄➓➎ ➐➑ ➋➉➑ ➎ ➄➒➇➊ ➉ ➋ ➓➇ ➋➌ ➉ ➛➉ ➐➎➋ ➍➉➌➅➔➉ ➆➍ ➇➐➑ ➇ ➇ ➍➄➇➔ ➉ ➋➑➌➅➎ ➄➇ ➅➔ ➌ ➐➑ ➇

➇ ➄➑ ➉➈ ➇ ➆➇ ➓➇ ➔➍➉ ➄➡➋➌➇ ➒➇ ➋➇➅ ➋➉➄ ➉ ➆➍ ➇➳➉➐➒ ➎ ➉ ➍➇ ➆→ ➎ ➋➌ ➉ ➒ ➇ ➏➌➒➉ ➒➎➄ ➊ ➉ ➋➓➇➌ ➋➎ ➄➛

➒➇➄➑ ➉ ➓➉ndo-se entre elas os limites máximos que podem ser cobrados nos diversos ➑ ➌➊➎➄ ➒ ➇ ➓➎ ➐➑ ➋➉➑ ➎ ➄➛ ➈ ➇ ➍ ➓➎➍➎ ➉ ➐➇ ➓➇ ➄➄➌➒ ➉➒➇ ➒➇ ➎ ➊➋ ➎➊➋➌ ➇➑➢➋➌ ➎ ➎➜➇ ➋➇ ➓➇ ➋ ➍ ➎➋ ➉➒ ➌ ➉

➊➆➇➐ ➉➍ ➇➐➑ ➇→ ➉➈ ➌➑➢➏➇ ➆

194.

➠ ➙ ➄➑ ➉➑➔ ➑ ➎ ➒ ➉ ➵ ➇ ➋➋➉ ➉➌➐➒➉ ➋➇ ➅➔➆➉➍ ➇➐➑ ➉ ➝➔ ➇ ➄➑➥➇ ➄ ➋ ➇➆➉➑ ➌➏➉ ➄ ➸ Colonização, ➃➄➄➌ ➄➑ ➫➐ ➓➌ ➉ ➇ ➺➋➎➑ ➇➤➦➎ ➸ ➙ ➓➎➐➎➍➌ ➉ ➻➔➋➉➆➛ ➃➄➄➌➄➑ ➫ ➐ ➓➌ ➉ ➵➡➓➐➌➓➉, à Produção e

Distribuição de Sementes e Mudas, à melhoria genética do rebanho, à mecanização agrícola, financeira, creditícia e à comercialização, bem como regulamenta a ocupação de terras devolutas públicas federais195.

As inovações trazidas pelo Estatuto da Terra com as amplas possibilidades de desapropriação e alteração na utilização da terra poderiam levar ao questionamento de como tal lei foi aprovada já sob o governo militar.

191 Ibid.. 192 Ibid.. 193 Ibid.. 194 Ibid.. 195 Ibid..

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Carlos Minc, em análise feita vinte anos após a edição da Lei no 4.504/1964,

procurou responder a tal pergunta demonstrando que a concessão de terras não veio a atingir as grandes propriedades, uma vez que a maior parte da Reforma Agrária ocorreu distante dos grandes centros196, capitaneada pelo governo e

alijando, dessa forma, os sindicatos e as organizações camponesas197.

Não foram apenas estes atores sociais que foram desprezados pelo regime; no ano seguinte à elaboração do Estatuto da Terra, após eleições estaduais onde candidatos de oposição obtiveram vitórias, foi editado o Ato Institucional no 2 que

determinaria o recesso congressual e a implementação de nova Constituição.