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3. A PROPRIEDADE RURAL NO BRASIL APÓS A CONSTITUIÇÃO DE 1988

3.7 REFORMA AGRÁRIA: FALÁCIAS E PROBLEMAS

3.7.2 Reforma agrária: problemas

3.7.2.3 Problema dos custos da Reforma Agrária

Ponto negativo que também merece ser evidenciado são os altos custos da reforma agrária. Constatou-se nos anos noventa que o gasto com cada família assentada beirava vinte e um anos de pagamento de salário mínimo317

315 ROSENFIELD, Denis Lerrer. Reflexões sobre o direito à propriedade. 2. reimp. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2008. p. 30-31.

316 ARRUDA, Roldão e TOMAZELA, José Maria. Assentados vendem terra ao agronegócio. O

Estado de São Paulo. Política, p. A12. Publicado em 23 de fevereiro de 2014.

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com parcos resultados tanto do ponto de vista da fixação humana quanto produtivos.

Poder-se-ia, contudo, afirmar que estes custos são baixos pois permitem que as famílias se emancipem. Como vimos, na maior parte das vezes o que ocorre é a venda dos lotes. Somando-se ainda o fato de 56% das famílias serem numerosas318 e de viverem com rendimentos baixos, pode-se afirmar

que, além de continuarem dependentes, seus filhos, que também têm menor acesso às escolas, não terão condições de manter-se nos mesmos locais, ou seja, nem para aqueles que permanecem nos assentamentos a reforma agrária é uma garantia de futuro melhor.

318 INCRA, Pesquisa Sobre Qualidade de Vida, Produção e Renda nos Assentamentos do

Brasil (2010). Disponível em: http://www.incra.gov.br/index.php/reforma-agraria-2/questao- agraria/numeros-da-reforma-agraria/file/1152-pesquisa-qualidade-de-vida-nos-assentamentos- 2010 Acesso em: 10 nov 2014.

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CONCLUSÕES

Tratar do tema propriedade é abordar a própria história da sociedade. Foi em torno daquela que os agrupamentos humanos cresceram e se desenvolveram. No entanto, a propriedade foi sempre elemento de disputas e divisões sociais.

A propriedade surgiu como direito vinculado à família, passando, posteriormente, a ser considerada como um direito individual. Atualmente, a propriedade não é apenas um direito individual, ela também necessita cumprir uma função social.

Não se pode, contudo, confundir propriedade com função social com propriedade-função social, uma vez que a função social apenas limita a utilização e impõe obrigações ao proprietário e é condicionante para a defesa da propriedade, mas o seu descumprimento não elimina o direito de propriedade.

Pode-se ainda afirmar que a propriedade tem função social, pois o direito de herança permanece na Constituição e a violação da propriedade reverte em perdas e danos.

Se, por outro lado, a propriedade fosse função social, poderia haver confisco, não como sanção, mas pela simples decorrência da supremacia do interesse público sobre o particular.

As propriedades agrícolas, por sua vez, têm expressamente estipulado na Constituição os parâmetros do cumprimento da função social: (a) aproveitamento racional e adequado; (b) utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; (c) observância das disposições que regulam as relações de trabalho; (d) exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

Quando não cumpridoras destes requisitos, as propriedades podem ser desapropriadas e as terras deverão ser destinadas à reforma agrária para que passem a cumprir a função social.

Os fundamentos da República Federativa do Brasil determinam que toda a ordem jurídica nacional obedeça a primados baseados no republicanismo, na promoção da dignidade da pessoa humana e na cidadania. Garantem também

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que os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa convivam em harmonia para que seja construída uma sociedade mais desenvolvida, sem pobreza.

A reforma agrária foi elaborada partindo-se da premissa de que haveria extensas propriedades improdutivas, em grande quantidade, e que, por esse motivo, dever-se-ia distribuir essas terras a famílias que desejam nelas laborar. No entanto, além de não existirem os latifúndios, em sua maioria, os resultados práticos do programa demonstram que, exceto no que tange ao emprego, a melhoria da qualidade de vida foi pequena e sequer pode ser atribuída apenas à reforma agrária. Porém os custos da reforma agrária são de elevada monta e os assentados, quando podem, vendem ou arrendam as propriedades.

Frente ao fracasso do modelo adotado na política de reforma agrária, ao invés de modificar as leis para tentar a fixação das pessoas à terra, fazendo com que elas e suas famílias permaneçam junto às classes mais baixas da população e subsídio-dependentes, o governo deveria adotar política que efetivamente melhorasse as condições do povo brasileiro.

Essa deveria ser baseada na liberdade econômica, uma vez que esta garante o desenvolvimento e a efetiva melhoria das condições econômicas, políticas e sociais, reforçando o estado democrático de direito, a cidadania e a própria dignidade. Também a propriedade exclusiva da terra, como se pode confirmar com a narrativa histórica, aumenta a produtividade desta e a geração de riquezas.

Além disso, a propriedade privada dos meios de produção é a regra constitucional e a intervenção governamental deveria ocorrer apenas para garantir que as propriedades cumpram sua função social.

A sociedade é plural e o princípio republicano impede que, por preconceito – mesmo que ideológico –, políticas discriminatórias que não colaborem para a melhoria e desenvolvimento da sociedade sejam implementadas/mantidas, principalmente se elas forem altamente custosas. Ao contrário, determina que se realizem as políticas de maneira impessoal.

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➊ ➊➊➊ ➊ ➊. Constituição da República Federativa do Brasil decretada e ➏ ➐➑➻➜↕➶➎➋➎ ➏➌↕➑ ➱➑→➶➐➌ ➍➍➑ ➵ ➎↔ ➒➑→ ➎↕. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24

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