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3.3. A Coleta de dados

3.3.2. Aplicação dos exercícios e relatórios semanais

3.3.2.4. Exercícios-Padrão

De acordo com Alexander e Leslie Lowen, os exercícios-padrão constituem-se em uma série de atividades que seguem uma ordem e cujo objetivo é trabalhar o corpo de baixo para cima. Começam com alguns exercícios que se destinam a ajudar o indivíduo a focalizar a consciência sobre seu corpo e a desenvolver a sensação de estar grounded. Logo após, segue- se uma série de exercícios de aquecimento cujo objetivo é preparar o corpo do indivíduo para atividades futuras e que exigirão deste um pouco mais de energia.

Como já dito anteriormente, nem todos os exercícios que foram desenvolvidos por Lowen estão presentes nesta pesquisa. Mas, seguindo a orientação de trabalhar o corpo

ascendentemente, foram realizados pelos participantes exercícios para todas as regiões principais do corpo: pés, pernas, pelve, braços, mãos, ombros, pescoço e cabeça.

Exercício 13 – Posição básica de orientação

Este exercício faz parte dos chamados pelo casal Lowen de “Exercícios de focalização e orientação” e que têm o objetivo de ajudar o indivíduo “a alcançar o alinhamento correto de seu corpo e a focalizar algumas áreas que geralmente precisam de atenção” (LOWEN; LOWEN, 1985, p. 78).

A “posição básica de orientação” é também chamada de “posição primordial”, por ser dela que partem todos os exercícios realizados em pé. É a mesma posição descrita anteriormente nos exercícios de grounding, só que agora tem a função de fazer com que o indivíduo perceba seu corpo de uma forma mais completa, por ser a união dos exercícios 2, 3 e 5: pés paralelos, mais ou menos na largura dos ombros, peso do corpo sobre o “peito” dos pés, joelhos flexionados, barriga solta, pelve relaxada e um pouco inclinada para trás e respiração profunda.

Depois de ter realizado todos os exercícios anteriores, o indivíduo pode ficar nessa posição sentindo o corpo como um todo, percebendo seus pontos de tensão e sabendo o que fazer para relaxá-los. A “posição primordial” é a posição de “entrega”, de “deixar acontecer”: o indivíduo “deixa-se cair” sobre os seus pés e está entregue ao seu próprio corpo, permitindo que suas pernas e pés sustentem todo o seu peso e o livrem de tensões. Dessa atitude surgem as vibrações já explicadas anteriormente.

A “posição primordial” foi realizada com o violino nas quatro etapas descritas no exercício 2, incluindo-se o esquema de inspiração/arco para cima e expiração/arco para baixo do exercício 5. Desta vez, ao tocarem um trecho de uma música do seu repertório, os participantes deveriam procurar a consciência da posição primordial e, conseqüentemente, relembrar tudo o que foi realizado e sentido nos exercícios anteriores.

Exercício 15 – Sacudir até soltar

Esse é um dos exercícios indicados por Alexander e Leslie Lowen como exercício de aquecimento. Partindo da posição primordial, o indivíduo deve dobrar e esticar os joelhos rapidamente. Os braços devem estar relaxados ao longo do corpo. A sensação, então, é de estar pulando sem sair do chão.

Este exercício foi executado apenas em sua forma original, e como recomendam os Lowen, precedendo momentos de trabalho mais intenso. Foi realizado nesta pesquisa sempre com música, onde o participante deveria soltar o corpo ao ritmo desta como se estivesse dançando.

Exercício 18 – Balançar para frente e para trás com os pés

Este foi outro exercício de aquecimento utilizado neste trabalho. De forma a trabalhar seu equilíbrio, o indivíduo deve, de pé, com os joelhos um pouco flexionados e a pelve solta, balançar o corpo para frente, levantando um pouco os calcanhares e para trás, erguendo ligeiramente a ponta do pé.

Seguindo as mesmas etapas do exercício 2, esse exercício foi adaptado ao violino. Os participantes desta pesquisa o realizaram com o arco parado na sua região do meio e tocando em cordas soltas e em escalas em posição fixa. A etapa de executar o exercício tocando trechos de seu repertório não foi feita aqui pelos participantes.

Exercício 19, 19-A e 19-B – Peso numa perna com joelho fletido

Esta série de exercícios tem o propósito de aumentar no indivíduo a sensação de suas pernas e pés. Tanto estes quanto o exercício seguinte induzem uma forte vibração nas pernas, vibração esta que deverá se estender gradualmente até a pelve e a parte superior do corpo do indivíduo.

Partindo da posição primordial, deve-se dobrar ainda mais um dos joelhos e colocar sobre ele todo o peso do corpo, aliviando o peso da outra perna, mas sem tirar o pé do chão (FIG. 10). Respirando profundamente, o indivíduo deve manter esta posição até que ela fique bastante desconfortável. Então, o peso do corpo é deslocado para a outra perna. O indivíduo deve repetir esse mesmo procedimento algumas vezes e depois voltar à posição primordial.

Os exercícios 19-A e 19-B são variações do exercício acima. No 19-A, o joelho de uma das pernas fica ainda mais dobrado que no exercício anterior, sustentando todo o peso do corpo, enquanto que o pé da outra perna é retirado quase totalmente do chão, ficando apenas a ponta do dedão encostada a ele (FIG. 11).

Já o exercício 19-B, não foi realizado como descrito no livro dos Lowen, sendo tomado dele apenas o seu princípio fundamental: retirar totalmente um dos pés do chão. Em seu livro, os autores pedem para que o corpo do indivíduo seja bastante inclinado para frente sobre um só pé, enquanto que suas mãos se aproximam do chão e sua outra perna se ergue e

levanta para trás. Devido à necessidade de equilíbrio corporal no ato de tocar o violino, desenvolvi, então, uma pequena variação para esse exercício: com o joelho de uma perna fortemente flexionado e colocando sobre ela todo o peso do corpo, o participante deveria manter o seu corpo na posição ereta e retirar totalmente o pé da outra perna do chão. De forma a fazer com que este buscasse o equilíbrio de seu corpo em qualquer posição sem perder a postura da parte superior do corpo, a perna suspensa deveria ser movimentada lentamente para todas as direções possíveis. (FIG. 12).

FIGURA 10 – Peso numa perna com joelho fletido FIGURA 11 – Peso numa perna (Variação A)

Como pôde ser visto nas FIG. 10, 11 e 12, esses exercícios, além de terem sido feitos em sua forma original, foram executados nesta pesquisa em sua adaptação para o violino, realizada da mesma maneira e nas mesmas etapas que nos exercícios anteriores. Eles podem ser um bom apoio para a consciência da sensação dos pés no ato de tocar o violino, inclusive no que diz respeito ao deslocamento do peso do corpo de uma perna para outra durante a performance. Há trechos de obras, por exemplo, em que a simples transferência deste peso para a perna esquerda causa uma maior facilidade na sua execução. Em sua metodologia de ensino, vários professores como Suzuki, Paul Rolland, Kato Havas, Yehudi Menuhin, entre outros, defendem essa sutil transferência de peso entre os pés no ato da performance (CRUZEIRO, 2005). Mas muitos alunos não se utilizam desses recursos, muitas vezes porque não têm deles consciência, estando essa falta de consciência ligada não apenas a uma falta de maior orientação, como também ao fato de não estarem em contato com seu próprio corpo como um todo e com suas necessidades.

Exercício 29-A – Variação

No livro do casal Lowen, este exercício é uma variação do exercício 29, desenvolvido com o objetivo de diminuir a tensão da sola dos pés. Para os autores, a sola de nossos pés é muito sensível devido não só ao uso dos sapatos, como também pela espasticidade de seus músculos: “nossos arcos são muito achatados ou muito altos” (LOWEN; LOWEN, 1985, p. 98).

Enquanto que o exercício 29 se constitui basicamente em uma massagem nos pés através de um bastão, o 29-A demanda uma elevação do corpo pela ponta destes com o objetivo de alongar a musculatura de sua sola. Partindo da posição primordial, o indivíduo deve manter os joelhos dobrados e levantar vagarosamente os calcanhares do chão, voltando depois à posição inicial.

Nesta pesquisa, esse exercício foi executado com o violino, sempre coordenado a movimentos realizados pelo braço direito. Foram quatro as etapas de realização:

1. Na primeira etapa, enquanto os pés eram elevados do chão, simultaneamente o participante realizava uma arcada para baixo, partindo da região do talão. Ao retornarem os pés para o chão, o braço direito, em um movimento circular, voltava a levar o arco para ser posicionado no talão.

2. A segunda etapa se constituiu em um exercício idêntico ao anterior, sendo que desta vez as arcadas são realizadas apenas para cima, partindo da região do meio do arco enquanto os pés se elevavam.

3. Já na terceira etapa houve uma ampliação do movimento do arco. Sempre na região do talão e com o movimento direcionado para fora da corda, a arcada era realizada para baixo enquanto os pés se elevam e para cima quando eles retornavam ao chão.

4. Com um princípio idêntico à etapa anterior, a quarta etapa se diferenciava apenas pelo fato de que, desta vez, os pés se elevavam com a arcada para cima e voltavam ao chão com a arcada para baixo.

As adaptações dos exercícios bioenergéticos para o violino têm sempre o objetivo de fazer com que o instrumentista seja obrigado a sentir o corpo como um todo enquanto realiza os movimentos de performance. Nesse caso, o equilíbrio corporal e a coordenação motora foram dois pontos mais diretamente abordados, pois, além da dificuldade de se manter o equilíbrio ao levar o corpo a ficar na ponta dos pés, ainda era somada a essa dificuldade a movimentação de elevação do braço direito ao realizar as arcadas em spiccato, ou seja, para fora do arco.

Além disso, o pulso rítmico também foi trabalhado através desse exercício. Por ter sido realizado ao som de uma música, ele levou o participante a treinar sua sensação rítmica ao acompanhar a pulsação desta com o levantar e abaixar dos calcanhares. Isso faz com que, como em uma dança, o indivíduo perceba o ritmo da música em seu corpo todo, sensação que deveria estar presente em todos os momentos de performance.

Exercício 34 – Movimento pélvico de lado a lado

Esse exercício é mais um dos exercícios cujo objetivo é auxiliar o indivíduo a sentir qualquer tensão que exista em sua região pélvica. É importante lembrar que, ao realizá-lo, deve-se estar atento ao corpo como um todo, já que “qualquer tensão no corpo que restrinja a respiração e o grounding limita a motilidade pélvica.” (LOWEN; LOWEN, 1985, p. 101).

Partindo da posição primordial, o indivíduo deve deslocar o peso do corpo para o pé esquerdo sem tirar o direito do chão e, ao mesmo tempo em que executa este movimento, sua pelve deve realizar um balanço também para o lado esquerdo. Depois o mesmo procedimento deve ser feito para o lado direito. Após alternar esse movimento para ambos os lados durante algum tempo, o indivíduo deve voltar à posição inicial. Nesse processo, a parte superior do corpo deve permanecer ereta e relativamente inativa.

Esse exercício também teve sua adaptação para violino seguindo as mesmas três primeiras etapas do exercício 2. Quando em movimento, o arco deveria seguir o deslocamento da pelve da seguinte maneira: quando a arcada fosse realizada para baixo, a pelve se deslocaria para a direita (FIG. 13A); já com a arcada feita para cima, a pelve deveria ir para a esquerda (FIG. 13B).

A B

FIGURA 13 A e B – Movimento pélvico de lado a lado

Essa movimentação também tem um caráter suave de dança, o que facilita ao violinista sentir a música em todo o seu corpo.

Exercício 36 – Movimento pélvico para frente e para trás

Segundo Alexander e Leslie Lowen, “quando a pelve é levada para trás, está na posição de carga, se o corpo todo estiver devidamente equilibrado na parte anterior dos pés [...]. Levada à frente, a pelve já está descarregada” (LOWEN; LOWEN, 1985, p. 101). Sendo este um movimento que deve ocorrer espontaneamente durante a respiração, ao fazer com que ele seja realizado conscientemente, esse exercício tem como objetivo tornar o indivíduo ciente de algumas das tensões pélvicas que impedem essa movimentação e ajudar a aliviá-las.

Dessa forma, colocado na posição primordial, o indivíduo deve puxar a pelve para trás, arqueando a parte inferior das costas durante a inspiração e mantendo o peso do corpo na frente dos pés. Após esse movimento, sua pelve deverá realizar o movimento contrário, balançando para frente na expiração.

Este exercício foi realizado no violino da mesma maneira que o anterior, sendo que agora a arcada para cima foi executada no momento da inspiração e a arcada para baixo feita na expiração. Com isso a sensação de descarga é aumentada, já que a arcada para baixo, por estar a favor da lei da gravidade, funciona como um relaxamento do esforço feito ao se elevar o braço na execução da arcada para cima.

Exercício 39 – Balançar cada braço

Aqui chegamos aos primeiros exercícios destinados às partes do corpo mais diretamente ligadas ao violino. O papel da movimentação dos braços e a necessidade de seu relaxamento na performance do violino são óbvios. Como diz Cruzeiro, “os braços são os membros aonde ocorre maior atividade na execução violinística” (CRUZEIRO, 2005, p. 23). Assim, o estudo de seus movimentos é vasto e toma grande parte da literatura do ensino deste instrumento.

Mas é importante lembrar que todas as partes do nosso corpo funcionam com interdependência e que, portanto, o estudo da movimentação dos braços leva naturalmente à percepção de sua ligação com outras regiões do nosso corpo. Segundo Hoppenot,

os braços estão unidos ao corpo por dois sistemas de músculos. Pela parte dianteira, se unem às costelas e ao esterno através dos músculos peitorais. Mas também se unem à parte traseira por um conjunto de músculos que se estendem desde os rins até a base do crânio. A um observador leigo [...], diríamos que os braços estão arraigados ainda mais embaixo, posto que o grande dorsal, na realidade, desce até o músculo pelviano. [...] As verdadeiras raízes do braço se encontram, então, nas costas, em toda a altura do tórax, unidas solidamente a esse eixo que é nossa coluna vertebral. Sendo nosso sistema dorsal, de longe, o mais forte de nosso corpo, é graças às costas que nossos braços obtêm sua força real103 (HOPPENOT, 1991, p. 33).

Assim, não podemos trabalhá-los sem darmos atenção especial à musculatura do tórax e das costas. Ciente disso, Dominique Hoppenot alerta que a

força dos braços, proveniente das costas, só pode atuar com eficácia se os ombros se mantêm baixos [...]. Devemos considerar dois elementos de primeira ordem se pensarmos em dar aos braços toda a sua força e elasticidade expressiva sem que nenhuma tensão venha a “compensar” as

103“Los brazos están unidos al cuerpo por dos sistemas de músculos. Por delante, se unen a las costillas y al esternón mediante los pectorales.Pero también se unen a la espalda merced a un conjunto de músculos que se extienden desde los riñones hasta la base del cráneo. Para un observador profano [...], digamos que los brazos están arraigados más abajo aún, puesto que el gran dorsal desciende en realidad hasta el músculo pelviano. [...] Las verdaderas raíces del brazo se hallan pues, en la espalda, en toda la altura del tórax, unidas sólidamente a ese árbol central que es nuestra columna vertebral. Siendo nuestro sistema dorsal, con mucho, el más fuerte de nuestro cuerpo, es gracias a la espalda que nuestros brazos obtienen su fuerza real.”

deficiências: a fixação ativa dos ombros por meio da estabilidade dos trapézios quando movemos os braços, para que estes encontrem seu ponto de apoio real nas costas; e a caída livre desses ombros em uma estática equilibrada sobre a vertical. Assim, os ombros cairão por si mesmos, estarão completamente relaxados e deixarão livres os braços [...]. Se a coluna vertebral está em um prolongamento vertical correto, sem compressões vertebrais que impeçam seu desdobramento harmonioso, se os ombros e as omoplatas estão em seus lugares correspondentes, os braços, somente pela ação de sua gravidade “cairão levemente para frente” e formarão um ângulo de poucos graus em relação à vertical. Posto que tocamos o violino “diante de nós”, esta posição facilita o desdobramento dos braços e do arco, a força indispensável para a ação, como também é possível o acesso às posições altas do diapasão104 (HOPPENOT, 1991, p. 33-34, grifo da autora)

Podemos então concluir que o relaxamento dos músculos do tórax e das costas leva a uma queda natural dos ombros que, desprovidos de tensões, permitem um melhor desempenho dos braços na performance. Lembrando que os exercícios de grounding conduzem naturalmente ao relaxamento da parte superior do corpo e à queda dos ombros, torna-se claro para mim que a priorização do trabalho com a região inferior do corpo através desses exercícios poderia ser um caminho que levaria mais rapidamente o violinista a ter uma melhor desenvoltura de seus membros superiores. Assim, devido à importância desses membros no ato de tocar o violino, estar grounded asseguraria ao violinista uma elevação no grau de desempenho em sua performance.

Por conta dessa priorização da parte inferior do corpo defendida por Lowen, a posição primordial, que leva o indivíduo a se sentir grounded, é a posição inicial também dos exercícios bioenergéticos que se destinam à parte superior do corpo. Nesse exercício, partindo dela, o trabalho consiste basicamente em realizar com cada braço um movimento circular na lateral do corpo, mantendo este membro o mais alongado possível de forma a que o ombro se integre ao movimento. Enquanto um braço faz o círculo, o outro fica parado, estendido ao longo do corpo. É importante não se esquecer de dar atenção ao ombro e à musculatura das costas e das laterais do corpo para que estes não se tensionem com o movimento.

104 “fuerza de los brazos, proveniente de la espalda, sólo puede actuar con eficacia si los hombros se mantienen bajos [...]. Debemos considerar dos elementos de primer orden si pensamos dejar a los brazos toda su fuerza y su elasticidad expresiva sin que ninguna tensión venga a ‘compensar’ las deficiencias: la fijación activa de los hombros por medio del asiento de los trapecios cuando movemos los brazos para que éstos encuentren su punto de apoyo real en la espalda; y la caída libre de dichos hombros en una estática equilibrada sobre la vertical. Así, los hombros caerán por sí mismos, estarán completamente relajados y dejarán libres a los brazos [...]. Si la columna vertebral está en una prolongación vertical correcta, sin compresiones vertebrales que impidan su despliegue armonioso, si los hombros y los omoplatos van a parar a su lugar correspondiente, los brazos, solamente por la acción de su gravedad ‘caerán hacia adelante’ levemente y formarán un ángulo de unos pocos grados con relación a la vertical. Puesto que tocamos el violín ‘delante de nosotros’, esta posición facilita el despliegue de los brazos y del arco, la fuerza indispensable para la acción como también el posible acceso a las posiciones altas del diapasón.”

Como os movimentos circulares estão presentes em algumas das ações realizadas pelo braço direito na execução violinística, a adaptação desse exercício foi feita apenas para esse braço. O participante posicionava o arco em uma de suas regiões e, partindo dela, desenhava no ar um círculo lateral que finalizava com o retorno do arco à mesma região de onde havia partido. Esse exercício foi realizado iniciando com o arco posicionado em cada uma das regiões que o compõem: talão, meio e ponta. Ele também foi executado ao som de uma música e nesse caso, o braço direito deveria realizar o círculo entre uma pulsação e outra.

Exercício 40 – Balanço dos dois braços

Na posição primordial, o indivíduo deve colocar ambos os braços estendidos ao longo das laterais de seu corpo. Ele, então, inicia um balanço de seus dois braços em um movimento para frente e para trás. Esse balanço deve ficar cada vez mais rápido, e a respiração deve a ele ser aliada da seguinte maneira: quando os braços vão para frente e para cima acontece a inspiração, e quando descem e vão para trás, a expiração.

Nesta pesquisa, esse exercício foi realizado com o intuito de fazer o participante