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Fa

se

I

Trabalho empírico de uso do editor pelos participantes; Observação participante pela investigadora; Apresentação de um produto de modelação executada pela investigadora no CADMOS, de um objeto de aprendizagem da autoria de cada participante. Perceber se o CADMOS permite representar um objeto de aprendizagem de um docente, que seja reconhecível por este como sendo da sua autoria.

Fa

se

I

I

Trabalho empírico de uso do editor pelos

participantes;

Observação participante pela investigadora;

Recolha documental de dados do trabalho empírico;

Tentativa de modelação no CADMOS de um objeto de aprendizagem comum, apresentado em forma de narrativa, pelos participantes.

Permitiu verificar que o CADMOS possibilita ao docente representar o planeamento de um objeto de aprendizagem, com todos os elementos considerados no mesmo. Fa se I II

Trabalho empírico de uso do editor pelos

participantes;

Observação participante pela investigadora;

Recolha documental de dados do trabalho empírico;

Compreensão das perceções, atitudes e estratégias de utilização do editor pelo público-alvo do estudo;

Análise dos processos realizados pelos docentes no uso do editor para planear e reconcetualizar o planeamento, através do

Permitiu identificar as potencialidades e limitações do editor

sentidas pelos docentes no uso da ferramenta;

Aferiram-se as limitações sentidas pelos docentes no processo de planeamento e reconcetualização do planeamento;

Realização de entrevista (E2) aos participantes;

Realização de entrevista (E3) aos participantes.

tratamento dos dados

recolhidos. Elaboração de propostas de melhoria à ferramenta (meta-artefacto 3, na Etapa II);

Identificaram-se formas de uso do CADMOS para reconcetualizar o planeamento (meta-

artefacto 4, na Etapa II).

CONCLUSÃO DO PROCESSO, REFLEXÃO E CONCLUSÕES

3.4 Elementos do estudo

Hoje em dia, os LMS mais utilizados em educação em Portugal são o Moodle e o Blackboard (Hasan & Laaser, 2010). São ferramentas bem conhecidas dos educadores e que por isso lhes dão algum conforto na utilização (Boloudakis et al., 2012).

Uma vez que uma das nossas metas é contribuir para a expansão da utilização de ferramentas de autoria, como os editores gráficos, no planeamento de atividades pedagógicas por professores/tutores, e sendo o LMS utilizado determinante na escolha da ferramenta de autoria a usar, optou-se por desenvolver este trabalho de investigação com a exploração da ferramenta CADMOS, aquela que está diretamente integrada com este LMS, permitindo visualizar instantaneamente o resultado da especificação no Moodle e exportar o resultado num pacote operável para importação e implementação direta nesse LMS.

3.4.1 Participantes

Com vista à caracterização e sustentação do problema de investigação, na Etapa 0, foram entrevistados quatro docentes de instituições públicas de ensino superior em Portugal. Os entrevistados, todos detentores do grau académico de Doutor, lecionam em diferentes áreas científicas (ciências naturais e engenharias e ciências sociais e humanas).

Uma das preocupações era conhecer e compreender o panorama nacional relativamente ao problema em análise. Para isso, selecionaram-se instituições de ensino de diferentes áreas regionais no país: duas instituições de Lisboa, Universidade Aberta e Universidade de Lisboa, uma instituição da zona centro do país, Universidade de Coimbra, e uma terceira localizada a norte de Portugal, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Importa esclarecer que a escolha de duas instituições situadas na capital prende-se com o facto de o cariz da prática educativa ser totalmente distinto em ambas, sendo relevante conhecer as duas para o contexto em que desenvolvemos o presente trabalho.

A seleção dos participantes para esta etapa teve por base o critério: fazer uso das TIC nas suas práticas didáticas. Assim, nas universidades de Coimbra e de Lisboa optámos por estabelecer um primeiro contacto com as respetivas unidades de apoio ao e-learning, onde sugeriram elementos com o perfil desejado para o estudo, facilitando o contacto dos mesmos.

Na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a escolha do participante deu-se com base no conhecimento das práticas didáticas do mesmo, adquirido pela investigadora em trabalho anterior desenvolvido na instituição.

Na Universidade Aberta, a seleção do participante aconteceu com base em dois fatores: 1) contacto já estabelecido com o participante, de trabalho anterior efetuado em colaboração e 2) conhecimento das práticas didáticas do docente, que se sabiam já ser bastante ricas no uso das tecnologias como suporte ao ensino e aprendizagem. Pretendia-se ainda, dados os motivos enumerados anteriormente, que o participante continuasse ligado ao estudo como participante no trabalho, que por esta altura se previa desenvolver. Face ao conhecimento adquirido sobre as práticas do docente e às características intrínsecas ao modelo pedagógico em vigor na Universidade Aberta, o docente cumpria também ele o requisito inicialmente definido para o processo de seleção de participantes.

Para a Etapa II do trabalho de investigação foram selecionados três participantes, dois da Universidade Aberta e um terceiro da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A escolha de docentes de duas instituições com uma génese e perfil tão diferentes entre si, deve-se ao facto de querermos realizar trabalho empírico com docentes cuja forma de lecionar é totalmente distinta (ensino a distância vs. ensino tradicional), o que conduz a diferenças significativas nas práticas didáticas dos docentes.

Nesta segunda etapa do trabalho de investigação, o processo de seleção dos participantes teve como pressuposto o princípio de Lecionar em regime de e-learning numa mesma área do conhecimento. Esta opção acontece na tentativa de neutralizar diferenças concetuais significativas na forma de estruturar e conceber o processo de lecionar, que influencia diretamente a forma de pensar o planeamento. Assim, optámos por selecionar três participantes docentes na área científica de ciências naturais e engenharias, dois docentes da área da Informática e um terceiro da área das Ciências Florestais. A escolha da área do conhecimento referida prendeu-se com o facto de, como já dissemos, querermos manter

como participante o elemento da Universidade Aberta que havia já participado na Etapa 0, sendo esta a sua área de atuação.

O esquema representado na Figura 10 sintetiza o código dos participantes envolvidos nas diferentes áreas do estudo, as características de cada um e a área de docência.

Figura 10: Caracterização dos participantes e momentos de intervenção de cada um ao longo do estudo.