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EXPLORAÇÃO DA PLASTICIDADE CORPO‐ RAL EM RELAÇÃO COM O ESPAÇO, COM

APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

EXPLORAÇÃO DA PLASTICIDADE CORPO‐ RAL EM RELAÇÃO COM O ESPAÇO, COM

A FORÇA E COM O TEMPO/RITMO

Para iniciar, é necessário entender que

[...] a Arte faz parte do ser humano; está marcadamente em todos os seus processos de criação e recriação do mundo, através de diversas manifestações culturais (Bar‐ bosa, 1999); e se (re) produz nas práticas sociais, então, as práticas corporais só se tornam passíveis de apreen‐ são em processos de media‐ ção entre as pessoas, tornando-se um espaço privi‐ legiado de Educação. BRASI‐

LEIRO e MARCASSA (2008, pg. 197).

A plasticidade refere-se à capaci‐ dade do corpo de ocupar e reagir ao es‐ paço que lhe é submetido. Ela é a permissão criativa do cérebro que contro‐ la e experimenta a história proposta, cri‐ ando e recriando as situações e as feições, bem como a ordem do tempo e a intensi‐ dade de sua ação. O ritmo e a força, am‐ bos dependem do tempo e do espaço e a plasticidade é uma variável dependente dessas quatro outras, logo, trata-se, de forma paradoxal do controle da liberdade corporal.

A categoria Forma (com quem nos movemos) refere-se a mudanças no volume do cor‐ po em movimento, em rela‐ ção a si mesmo ou a outros corpos. [...] sua abordagem mais direta é mais apropriada quando os alunos já forma‐ ram uma base quanto à cate‐ goria Corpo. Conscientes de seu alinhamento postural, do uso de sua musculatura pro‐ funda, fluindo entre os dife‐ rentes níveis [...], para guiar o movimento, estão prontos para experimentar o volume de seus corpos e relacionar-se com o seu meio. FERNANDES (2006, pg. 159).

A flexibilidade então, é um instru‐ mento essencial na Arte da linguagem cor‐ poral artística. Nela, como a música, se expressa num ritmo as palavras, sem se‐ rem ditas, como na pintura se visualiza, ou se torna escultural. Por isso flexibilida‐ de, porque na forma demonstra-se aquilo que se pretende falar, sem usar qualquer som definido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao abordar a disciplina de Artes nas escolas, não cumpre-se a abordagem to‐ tal de sua abrangência se a Arte do Movi‐ mento Corporal não é tratada como uma forma de expressão completa.

Por isso, a obra Corporal é uma área artística que constitui um dos meios mais antigos de comunicação, e mais con‐ textuais, sendo que o corpo, por meio de seus variáveis artifícios de comunicação, constrói uma linguagem própria que tra‐ duz as sensações ambientais e abre espa‐ ço para infindáveis interpretações, além de possibilitar um desenvolvimento cog‐ nitivo completo, baseado na ordenação do corpo e da mente num só instrumento.

Assim como a voz, o corpo tem su‐ as sensações e pela Lei de Newton, suas reações ao que se é submetido, logo, su‐ as expressões advindas de uma memória sensorial, expõe uma verdade incontestá‐ vel, a de que o corpo não mente, logo, as‐ sim como a Arte, é uma fonte de expressividade da sinceridade história de uma cultura.

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Márcia Dantas dos Santos da Silva

Graduada em Pedagogia pela Faculdade Taboão da Serra SP (FTS). Pós Graduada em Educação Especial com ênfase em Deficiência Mental pela Faculdade Aldeia de Carapicuíba SP (FALC); Pós Graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Brasil (FAB). Professora de Educação Especial na rede Estadual de São Paulo e Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental I na Prefeitura Municipal de São Paulo.

ARTIGO 14