• Nenhum resultado encontrado

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention Principles of Epidemiology Self-Study Course (3030-

No documento vigilancia saude (páginas 99-110)

Questões de múltipla escolha

1. Fonte: Centers for Disease Control and Prevention Principles of Epidemiology Self-Study Course (3030-

5.

No caso de uma particular doença infecciosa, qual das características abaixo não pode ser especificada, a menos que a cadeia do processo infeccioso seja conhecida?

a. Exposição ao risco.

b. Todas as medidas apropriadas de controle. c. Patogenicidade do agente.

d. Resistência do hospedeiro.

6.

Qual(is) dos seguintes atributos permite(m) ao agente biológico causar a doença?

a. Capacidade de sobreviver e permanecer infectante fora do hospedeiro. b. Capacidade de multiplicar-se no hospedeiro.

c. Patogenicidade.

d. Todas as alternativas estão corretas.

7.

A capacidade de um agente infeccioso causar doença em um hospedeiro suscetível é determinada pela:

a. Patogenicidade. b. Valência ecológica. c. Infectividade. d. Antigenicidade.

8.

Quais das seguintes características condicionam a ocorrência de uma infecção aparente ou inaparente ?

a. Aumento ou queda dos títulos de anticorpos. b. Grau de infectividade do hospedeiro.

c. Presença ou ausência de sinais e sintomas clínicos na vigência de aumento significativo dos títulos de anticorpos.

d. Presença ou ausência de sinais ou sintomas clínicos pouco intensos ou severos.

9.

Qual das seguintes assertivas referentes a doenças transmissíveis é incorreta? a. Uma ampla variedade de agentes biológicos podem produzir síndro- mes clínicas semelhantes.

b. Muitos agentes biológicos causam doença em somente pequena pro- porção de indivíduos infectados.

c. O laboratório é de fundamental importância para o estabelecimento da etiologia de uma infecção.

d. Todos os indivíduos expostos a um agente infeccioso pela mesma via tornam-se infectados.

10.

O hábitat natural no qual um agente infeccioso vive, cresce e se multiplica é denominado:

a. Veículo. b. Reservatório. c. Fonte de infecção. d. Fômite.

11.

Das alternativas abaixo, qual delas nunca se comporta como reservatório de um agente infeccioso?

a. Animais. b. Solo. c. Ar. d. Vegetais.

12.

Portadores podem ser definidos como pessoas que:

a. São imunes à doença em virtude de uma infecção adquirida previa- mente.

b. Apresentam imunidade passiva em decorrência de mecanismos natu- rais ou artificiais.

c. Albergam agentes infecciosos específicos na ausência de doença clini- camente discernível e servem como potenciais fontes de infecção. d. Apresentam forma aguda de doença e servem de fonte potencial de infecção para suscetíveis.

13.

Qual das alternativas abaixo não constitui características de portadores humanos?

a. Eles eliminam agentes infecciosos antes que sinais e sintomas da doença apareçam.

b. Eles apresentam-se infectados, não manifestam sintomas e sinais de doenças e são capazes de comportar-se como fontes de infecção. c. Eles apresentam-se infectados e manifestam sinais e sintomas clínicos. d. Eles podem albergar agentes infecciosos por um ano ou mais e são capazes de comportar-se como fontes de infecção.

14.

Qual das alternativas abaixo, relativas à via de eliminação de agentes infec- ciosos, é incorreta?

a. O trajeto pelo qual o agente infeccioso deixa seu hospedeiro é comu- mente denominado “via de eliminação”.

b. As infecções transmitidas pela saliva têm o aparelho digestivo como via de eliminação.

c. A via transplacentária é uma porta de eliminação muito importante, uma vez que a placenta é geralmente ineficaz na proteção do feto contra infecções maternas.

d. O mecanismo percutâneo de eliminação pela pele inclui picada de artrópodes e penetração de objetos como agulhas.

15.

Qual das vias de eliminação abaixo é geralmente a mais importante e mais difícil de controlar?

a. Trato respiratório. b. Trato alimentar. c. Trato geniturinário. d. Placenta.

16.

A forma direta de transmissão (pessoa a pessoa) caracteriza-se por (ou pela): a. Uma porta particular de eliminação do reservatório.

b. Severidade da doença.

c. Presença de um veículo ou vetor.

d. Transmissão imediata e mediata entre a via de saída e de entrada.

17.

Qual alternativa a respeito da transmissão da toxiinfecção por estafilococo é correta?

a. A transmissão ocorre diretamente por gotículas. b. A transmissão ocorre mecanicamente por vetor.

c. A transmissão ocorre indiretamente por veículo inanimado. d. As alternativas “a” e “c” estão corretas.

18.

Qual das alternativas abaixo constitui uma forma de transmissão direta? a. Vetor.

b. Núcleos de Wells. c. Fômites.

d. Gotículas de flügge.

19.

Qual das alternativas abaixo não constitui um fator de resistência natural e inespecífica à infecção?

a. Ácido gástrico.

b. Cílios do trato respiratório. c. Antitoxinas.

d. Membrana mucosa.

20.

A suscetibilidade à infecção é aumentada por quais das seguintes condições? a. Má nutrição.

b. Doença preexistente.

c. Mecanismo de resposta imunológica artificialmente deprimido. d. Todas as alternativas estão corretas.

21.

Que tipo de imunidade conferem os toxóides? a. Ativa natural.

b. Ativa artificial. c. Passiva natural. d. Passiva artificial.

22.

Os anticorpos maternos transferidos ao feto conferem que tipo de imunidade? a. Ativa natural.

b. Ativa artificial. c. Passiva natural. d. Passiva artificial.

23.

As imunoglobulinas hiperimunes conferem que tipo de imunidade? a. Ativa natural.

b. Ativa artificial. c. Passiva natural. d. Passiva artificial.

24.

As vacinas conferem que tipo de imunidade? a. Ativa natural.

b. Ativa artificial. c. Passiva natural. d. Passiva artificial.

25.

Uma infecção confere que tipo de imunidade? a. Ativa natural.

b. Ativa artificial. c. Passiva natural. d. Passiva artificial.

26.

As antitoxinas conferem que tipo de imunidade? a. Ativa natural.

b. Ativa artificial. c. Passiva natural. d. Passiva artificial.

27.

As associações que podem ser estabelecidas entre a doença e as caracte- rísticas das pessoas atingidas e do ambiente são:

a. De pequena importância prática em epidemiologia. b. Úteis para identificar fontes e modos de transmissão. c. Evidência conclusiva de relação de causa e efeito.

d. De ampla aplicação na investigação de doenças transmitidas por alimentos.

28.

Os caracteres epidemiológicos relativos à pessoa, tempo e lugar podem determinar ou sugerir:

a. Indivíduos expostos ao risco de doença. b. A etiologia de doenças específicas.

c. Possível comportamento futuro da doença. d. Todas as alternativas.

29.

A análise epidemiológica de dados se faz observando as variáveis tempo, espaço, pessoa visando:

a. Aumentar a validade estatística dos dados. b. Satisfazer requisitos do rigor científico.

c. Prover as bases para a formulação e teste de hipóteses. d. Identificar taxas de ataque específicas.

30.

Qual das informações abaixo é a mais útil, sob o aspecto epidemiológico, para a tentativa de identificar possíveis fontes de infecção?

a. Data da primeira visita do médico. b. Data do início dos sintomas. c. Data do diagnóstico.

d. Data da notificação do caso.

31.

Qual das alternativas abaixo, relativas à análise de distribuição de casos segundo a variável tempo, é incorreta?

a. Utilização do período de incubação relacionando-o com a distribui- ção temporal dos casos, buscando identificar o provável período de exposição.

b. Conhecendo-se o diagnóstico e, portanto, o período de incubação, é possível elaborar hipóteses a respeito da natureza das fontes e modos de transmissão envolvidos.

c. A análise do gráfico da curva epidêmica pelo tempo de início da doen- ça permite identificar o local de exposição dos casos.

d. Na ausência de um diagnóstico definitivo, a análise da distribuição temporal dos casos de uma dada epidemia, comparada com a distribui- ção de casos de uma epidemia de doença conhecida, pode oferecer a pista para identificar a etiologia da epidemia estudada.

32.

A sazonalidade de uma doença resulta geralmente da variação da: a. Qualidade e integralidade da notificação.

b. Risco de exposição à fonte de infecção. c. Virulência do agente etiológico.

d. Proporção de suscetíveis na comunidade.

33.

Qual das alternativas abaixo é incorreta com referência a fatores que afe- tam o risco de adquirir infecção de um objeto contaminado ou veículo?

a. Presença de uma fonte de infecção adequada.

b. Presença em concentração adequada do agente etiológico.

c. Existência de condições para uma forma adequada de transmissão e porta de entrada.

d. Variação da suscetibilidade do novo hospedeiro.

34.

Na ausência de conhecimento da etiologia de uma doença, a melhor maneira de estimar a provável freqüência de sua ocorrência numa determina- da população durante os próximos anos é:

a. Pela análise periódica da notificação de doenças. b. Pelo padrão de sazonalidade dos anos anteriores. c. Pela análise das curvas epidêmicas de surtos recentes. d. Incidência anual dos últimos anos.

35.

Na análise preliminar de casos de uma doença, os grupos etários relacionados: a. São de pequena importância para a formulação de hipóteses.

b. Devem ser pequenos, visando identificar diferenças de risco. c. Devem ser amplos, para permitir uma análise abrangente. d. Não devem abranger intervalos maiores de dois anos.

36.

Geralmente as diferenças em taxas de morbidade específicas por sexo podem ser atribuídas a:

a. Diferença no risco de exposição.

b. Diferentes níveis de imunidade ou resistência. c. Diferenças na utilização da assistência médica. d. Um artefato no sistema de notificação.

37.

A associação da ocorrência da doença com determinado local implica que fatores do agente etiológico estejam:

a. Presentes na população afetada.

b. Aleatoriamente distribuídos pelas pessoas. c. Presentes no ambiente onde ocorreram casos. d. As alternativas “a” e “c” estão corretas.

38.

As doenças disseminam-se mais rapidamente em áreas urbanas do que em áreas rurais devido a:

a. Diferenças na disponibilidade e utilização da assistência médica. b. Grande mobilidade da população em áreas urbanas.

c. Diferenças na freqüência da exposição a fontes de infecção. d. Diferenças no nível de imunidade da população.

39.

Doenças que ocorrem mais freqüentemente em áreas rurais do que em áreas urbanas são as:

a. Zoonoses.

b. Doenças parasitárias.

c. Doenças de transmissão direta. d. Doenças de transmissão respiratória.

40.

A importância da notificação de doenças é porque: a. Ajuda a descobrir fontes de infecção.

b. Ajuda a estabelecer níveis endêmicos.

c. Ajuda a descobrir casos não conhecidos associados àqueles notificados. d. Todas as alternativas.

41.

Assinale a alternativa incorreta:

a. As zoonoses são doenças comuns a homens e animais.

b. A resistência dos microrganismos ao meio ambiente é um dos fatores condicionantes das formas de transmissão desses agentes.

c. A resistência bacteriana a antibióticos constitui marcador epidemiológico freqüentemente utilizado no estudo do comportamento desses agentes. d. As doenças causadas por agentes de baixa patogenicidade são mais fáceis de ser controladas.

Gabarito do exercício

Introdução à epidemiologia das doenças infecciosas

QUESTÃO A B C D 1 X 2 X 3 X 4 X 5 X 6 X 7 X 8 X 9 X 10 X 11 X 12 X 13 X 14 X 15 X 16 X 17 X 18 X 19 X 20 X 21 X 22 X 23 X 24 X 25 X 26 X 27 X 28 X 29 X 30 X 31 X 32 X 33 X 34 X 35 X 36 X 37 X 38 X 39 X 40 X 41 X

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA FILHO, N. e M. Z. Rouquayrol. Introdução à Epidemiologia Moderna. Salvador, Apce Produtos do Conhecimento e ABRASCO, 1990.

ARMIJO ROJAS, R. Epidemiología. Epidemiología Básica. Buenos Aires, Inter-Médica, Tomo I, 1974.

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Principles of Epidemiology. An

Introduction to Applied Epidemiology and Biostatistics (self-study programme). 2ª ed.,

1992.

EVANS, A. S. The Eradication of Communicable Diseases: Myth or Reality? Amer. J. Epidem., 122: 199-207, 1985.

FORATTINI, O. P. Epidemiologia Geral. São Paulo, Edusp, 1ª ed., 1976. GORDIS, L. Epidemiology. W. B. Saunders Company, Philadelphia, 1996. GREEG, M. B. Field Epidemiology. New York, Oxford University Press, 1996.

KELSEY, J. L., A. S. Whittemore, A. Evans e W. D. Thompson. Methods in Observational Epi-

demiology. New York, Oxford University Press, 2ª ed., 1996.

LESER, W. S., V. Barbosa, R. G. Baruzzi, M. B. D. Ribeiro e L. J. Franco. Elementos de Epide-

miologia. Rio de Janeiro, Livraria Atheneu, 1985.

MAUSNER, J. S. e S. Kramer. Epidemiology - An Introductory Text. Philadelphia, W. B. Saun- ders Company, 1985.

MORSE, S. S. Factors in the Emergence of Infectious Diseases. Emerging Infectious Diseases, 1(1): 7-15, 1995.

ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro, Editora Médica e Científica, 1993.

SCHMID, A. W. Glossário de Epidemiologia. Arq. Fac. Hig. S. Paulo, 1º (supl.): 1-20, 1956. TIMMRECK, T. C. Introduction to Epidemiology. Boston, Jones and Bartlett Publishers, 1994.

C

ONCEITO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA

No documento vigilancia saude (páginas 99-110)