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FUNÇÕES DO INSTITUTO GALEGO DE VIVENDA E SOLO

No documento Turístico / Alojamento Local (páginas 189-193)

a) Elaborar ou aprovar, se for o caso, as normas pelas quais se estabelece a política da Xunta da Galiza em matéria de habitação e solo.

b) Representar a posição da Xunta da Galiza nos órgãos de representação, comis- sões, comités e fóruns, tanto nacionais como internacionais, que tenham competên- cia em matéria de habitação e solo, bem como colaborar nestas matérias com outros entes territoriais situados fora da comunidade autónoma, sem prejuízo das compe- tências que em matéria de relações institutionais lhe correspondam à Vicepresidencia de la Igualdad y del Bienestar e da regulação que lhe corresponda a outros órgãos. c) As relações com outros órgãos estatais, autonómicos ou locais para a execução da política de habitação.

d) Elaborar ou aprovar, se for o caso, os planos autonómicos em matéria de habi- tação e solo, bem como o desenvolvimento e a execução dos planos estatais em matéria de habitação e solo.

e) Executar os planos anteriores, mediante ações diretas ou no exercício da sua com- petência geral de fomento, através dos diferentes órgãos ou entes que em cada caso correspondam.

f) A elaboração de programas e estabelecimento de ações que promovam a inovação e a qualidade da habitação e dos processos de edificação e urbanização para con- seguir padrões de qualidade sob os princípios da sustentabilidade, poupança e uso de energias renováveis.

g) O estabelecimento e desenvolvimento das medidas relativas à aplicação e cumpri- mento do Código Técnico da Edificação.

h) O estabelecimento das medidas de programa que incentivem do desenvolvimento sustentável, a promoção e gestão imobiliária e a competitividade do setor, em cola- boração com os agentes da edificação.

i) A elaboração das estratégias de ação direta ou fomento para a renovação e recu- peração urbana nos centros históricos ou em outros tecidos urbanos degradados que permitam a sua recuperação.

j) A implementação das medidas para a recuperação e reabilitação de núcleos e habitações rurais com a finalidade de revitalizar os assentamentos de população e evitar a despovoação do meio rural, na procura de valorizar o património arquitetó- nico da comunidade.

k) A realização das análises e projetos de investigação sobre a problemática da ha- bitação e do solo que sejam necessárias para o estabelecimento da sua política. l) Elaborar ou aprovar, se for o caso, os planos plurianuais de habitação e solo es- tabelecendo a programação da construção de habitação de promoção pública. As previsões para a habitação urbana serão relativas à construção de novas vivendas, à reabilitação do parque existente, à recuperação e proteção dos centros históricos e ao novo crescimento.

m) O estabelecimento das medidas, através do Instituto Galego da Vivenda e Solo, para garantir a existência de solo residencial dedicado à construção de habitação pela iniciativa privada bem como a atuação nestes solos com a finalidade de dispo- nibilizar a procura apenas a preços reduzidos.

n) O estabelecimento das diretrizes para o Instituto Galego da Vivenda e Solo para a aquisição de solo e sua urbanização bem como para a construção e reabilitação de habitação de promoção pública.

o) A gestão e fomento do regime de arrendamento como forma de acesso à habitação. p) A implementação de políticas integradoras dirigidas à erradicação de barracas e da infra-habitação, sem prejuízo das quais lhe correspondam ao departamento em matéria de igualdade e bem-estar.

q) A análise e promoção de novas tecnologias aplicadas à construção de habitação, no que respeita a materiais e sistemas construtivos.

r) O fomento das medidas que garantam a qualidade dos processos de edificação. O controlo e a inspeção dos agentes que intervêm na garantia da qualidade da ha- bitação bem como a acreditação controlo e inspeção das entidades e laboratórios de controlo la qualidade.

s) As competências de desenvolvimento normativo e as autorizações em matéria de habitabilidade de acordo com o disposto no Decreto 311/1992, de 12 de novembro. t) O estabelecimento de uma política de criação e fomento de solos de caracter pro- dutivo sem prejuízo das competências da Consejería de Innovación e Industria ou de atuações setoriais específicas planificadas ou promovidas por outros departamentos ou administrações, particularmente mediante a promoção de parques empresariais, a implementação de ajudas para a melhoria do solo existente e a regulação das de- terminações técnicas da urbanização e edificação do solo empresarial.

u) A elaboração de estratégias de ação direta e fomento, em colaboração com os municípios e outras administrações, na política de relocalizações industriais que pos- sibilitem a regeneração das áreas urbanas degradas e áreas de interesse natural a preservar ou recuperar e estratégias igualmente conducentes à própria recuperação e desenvolvimento dos setores industriais afetados, se for o caso.

v) Elaboração de estratégias para a disponibilização de solos de aquelas operações de desenvolvimento integral que justificadamente se estabeleçam nos regulamentos municipais ou políticas comarcais e nos instrumentos do ordenamento do território de qualquer âmbito.

w) A elaboração de estratégias que permitam o desenvolvimento de políticas de habi- tação nas quais o solo, como suporte material da atividade da cidade seja uma peça articuladora de usos e espaços territoriais e intermodalidade de carater integral. x) A assinatura de convénios com a administração central, autonómica ou local para a execução das anteriores políticas. Da mesma forma, assinar convénios com entida- des sem fins lucrativos e pessoas naturais ou jurídicas com a finalidade de colaborar no estabelecimento de medidas relacionadas com as competências do departamento. y) O exercício de qualquer outra função técnica, material ou jurídica que, em relação com as matérias da sua competência, que lhe sejam encomendadas no âmbito do presente decreto ou das competências ou das normas que o desenvolvam ou com- pletem.

As anteriores competências e funções se desenvolvam de acordo com o estabelecido no estatuto de autonomia da Galiza nos termos assinalados na Constituição espan- hola.”

Para mais informação consultar:

- Lei 3/1988, de 27 de abril, de Criação do Instituto Galego da Vivienda e Solo. - Decreto 288/1988 de desenvolvimento da Lei 288/1988.

- Decreto 97/2014, de 24 de julho, pelo qual se estabelece a estrutura orgânica do Instituto

O IGVS executa obras de manutenção, melhoria e reabilitação em habitações de definição pública da sua propriedade, que integram o parque público habitacional em arrendamento (3.500 fogos na Galiza, principalmente nas 7 cidades galegas).

Por exemplo, durante o ano 2019 executaram-se atuações de reabilitação energética em ha- bitação de promoção pública localizadas em Vigo, Pontevedra, Becerreá, Cerdido, Melide, Cerdedo. Estas atuações são cofinanciadas com fundos FEDER.

Tradicionalmente a nova construção era a forma que tinha o IGVS de conformar um parque de habitação social. Atualmente, continua-se a construir habitação nova mas está a dar- se uma grande importância à reabilitação da habitação já existente, através do programa

Rexurbe.

No que respeita à construção de novas habitações, atualmente estão-se a construir 40 na Corunha (Parque Ofimático) e 56 em Vigo. Recentemente, terminou a construção de 8 VPP em Ourense.

Por outra parte, existe um projeto piloto para a construção de habitação modular em Cenlle e Sober.

ANEXO V – LINHAS DE ATUAÇÃO DA XUNTA DA GALIZA EM POLÍTICAS

No documento Turístico / Alojamento Local (páginas 189-193)