• Nenhum resultado encontrado

QUADRO 03: AS FUNÇÕES DE GESTÃO NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SUS NOB/SUS/

ITEM GESTOR FEDERAL GESTOR ESTADUAL GESTOR MUNICIPAL

GESTÃO

Exercer a gestão do SUS no âmbito NACIONAL:

Plano Nacional de Saúde, contendo as estratégias, as prioridades nacionais e as metas da pro- gramação integrada nacional, re- sultante, sobretudo, das progra- mações estaduais e dos demais órgãos governamentais, que atuam na prestação de serviços, no setor saúde;

- Viabilização de processo perma- nente de articulação das políticas externas ao setor, em especial com os órgãos que detém, a res- ponsabilidades por ações atinen- tes aos determinantes sociais do processo saúde/doença das cole- tividades;

- Aperfeiçoamento das normas que regulamentam, atualmente, as transferências automáticas de re- cursos financeiros, bem como as modalidades de prestação de contas;

- Definição e explicitação dos flu- xos financeiros próprios do SUS, frente aos órgãos governamentais de controle interno e externo e aos Conselhos de Saúde;

Exercer a gestão do SUS no âmbito ESTADUAL:

Plano Estadual de Saúde, contendo as estratégias, as prioridades e as res- pectivas metas de ações e serviços resultantes, sobretudo, da integração das programações dos sistemas muni- cipais;

coordenação do processo de progra- mação das ações e serviços, exer- cendo o papel de articulação entre gestores, no processo permanente de negociação e pactuação;

estruturação e operacionalização do componente estadual do Sistema Na- cional de Auditoria;

estruturação e operacionalização dos sistemas de processamento de dados, de informação epidemiológica, de pro- dução de serviços e de insumos críti- cos;

estruturação e operacionalização dos sistemas de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitária e de vigilância alimentar e nutricional;

estruturação e operacionalização dos sistemas de RH e de ciência e tecno- logia;

elaboração do componente estadual de programações de abrangência na-

Exercer a gestão do SUS no âmbito MUNICIPAL::

- Plano Municipal de Saúde, contendo as estratégias, as prioridades e as respectivas metas de ações e servi- ços resultantes;

- estruturação do Sistema Municipal de Saúde, responsabilizando-se por to- das as ações e serviços de saúde no âmbito de sua atuação;

- elaboração da programação das ações e serviços necessários para sua população, contemplando as re- ferências a serem recebidas ou en- caminhadas, no processo perma- nente de pactuação e integração; - exercer as atividades de controle e

avaliação dos serviços sob sua res- ponsabilidade, e do sistema municipal de saúde;

- estruturação e operacionalização do componente municipal do Sistema Nacional de Auditoria;

- estruturação e execução das ações inerentes aos sistemas de processa- mento de dados, de informação epi- demiológica, de produção de serviços e de insumos críticos;

- estruturação e execução das ações inerentes aos sistemas de vigilância

recursos federais e estaduais para investimento, fundados em priori- dades definidas pelas estratégias das políticas de reorientação do Sistema;

- Transformação nos mecanismos de financiamento federal das ações, com o desenvolvimento de novas formas de informatização, compatíveis à natureza dos gru- pos de ações, especialmente as básicas, de serviços complemen- tares e de procedimentos de alta e média complexidade, estimulando o uso dos mesmos pelos gestores estaduais e municipais;

- Desenvolvimento de sistemáticas de transferência de recursos vin- culada ao fornecimento regular, oportuno e suficiente de informa- ções específicas, e que agreguem o conjunto de ações e serviços de atenção à saúde, relativo a grupos prioritários de eventos vitais ou nosológicos;

- Adoção, como referência mínima, das tabelas nacionais de valores do SUS, e flexibilização do seu uso diferenciado pelos gestores estaduais e municipais, segundo prioridades locais e ou regionais; - Incentivo aos gestores estaduais e

municipais ao pleno exercício das funções de controle, avaliação e

além do seu limite territorial;

elaboração do componente estadual da rede de laboratórios de saúde pú- blica;

estruturação e operacionalização do componente estadual de assistência farmacêutica;

responsabilidade estadual no tocante à prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares de alto custo, ao trata- mento fora do domicílio e à disponibili- dade de medicamentos e insumos especiais, sem prejuízo das compe- tências dos sistemas municipais e sem atuação concorrente com os municí- pios;

definição e operação das políticas de sangue e hemoderivados;

manutenção de quadros técnicos per- manentes e compatíveis com o exercí- cio do papel de gestor estadual; implementação de mecanismos vi- sando a integração das políticas e das ações de relevância para a saúde da população, de que são exemplos aquelas relativas a saneamento, re- cursos hídricos, habitação e meio am- biente.

- estruturação e operacionalização dos sistemas de RH e de ciência e tecno- logia;

- participação na elaboração do com- ponente estadual de programações de abrangência nacional, relativas a agravos que constituam riscos de dis- seminação para além do seu limite territorial;

- execução de ações inerentes ao componente municipal da rede de laboratórios de saúde pública, em articulação com o estado;

- estruturação e operacionalização do componente municipal de assistência farmacêutica;

- responsabilidade municipal no to- cante à prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares de alto custo, ao tratamento fora do domicílio e à disponibilidade de medicamentos e insumos especiais, sem prejuízo das competências do sistema estadual e sem atuação concorrente com o estado;

- participação na definição e operação das políticas de sangue e hemoderi- vados;

- manutenção de quadros técnicos per- manentes e compatíveis com o exer- cício do papel de gestor municipal; - implementação de mecanismos vi-

sando a integração das políticas e das ações de relevância para a

trumentos operacionais, para o uso das esferas gestoras e para a construção efetiva do Sistema Na- cional de Auditoria;

- Incremento da capacidade regula- dora da direção nacional do SUS, em relação aos sistemas comple- mentares de prestação de servi- ços ambulatoriais e hospitalares de alto custo, de tratamento fora do domicílio, bem assim de dispo- nibilidade de medicamentos e in- sumos especiais;

- Reorientação e implementação dos sistemas de vigilância epide- miológica, de vigilância, de vigi- lância alimentar e nutricional, e re- dimensionamento das atividades relativas à saúde do trabalhador e às de execução da vigilância sa- nitária de portos, aeroportos e fronteiras;

- reorientação e implementação dos diversos sistemas de informa- ções epidemiológicas, bem assim de produção de serviços e de in- sumos críticos;

- reorientação e implementação do sistema de redes de laboratórios de referência para o controle da qualidade, para a vigilância sanitá- ria e para a vigilância epidemioló- gica;

- reorientação e implementação da

amento, recursos hídricos, habitação e meio ambiente.

- apoio e cooperação a estados e municípios para a implementação de ações voltadas ao controle de agravos, que constituam risco de disseminação nacional;

- promoção da atenção à saúde das populações indígenas, reali- zando, para tanto, as articulações necessárias, intra e intersetorial; - Elaboração de programação na-

cional, pactuada com os estados, relativa à execução de ações es- pecíficas voltadas ao controle de vetores responsáveis pela trans- missão de doenças, que consti- tuem risco de disseminação regio- nal ou nacional, e que exijam a eventual intervenção do poder fe- deral;

- estimulação, indução e coordena- ção do desenvolvimento científico e tecnológico no campo da saúde, mediante interlocução crítica das inovações científicas e tecnológi- cas, por meio da articulação intra e intersetorial;

- participação na formulação da política e na execução das ações de saneamento básico.