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4.1 PRINCIPAIS FATORES CONSUBSTANCIADORES DAS FALSAS MEMÓRIAS NA

4.3.2 Gravação das Entrevistas

O Código de Processo Penal prevê, no § 1º do artigo 405, que “sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações.”. Segundo DI GESU (2014, n.p), “tais recursos têm o intuito de evitar a filtragem feita pelo magistrado acerca daquilo que os depoentes efetivamente contaram nas comarcas e circunscrições judiciárias onde ainda não há estenotipia ou implementação de novas tecnologias.”.

Haveria, conforme apontado por SILVA (2009, p. 62), “[...] dois modelos que podem ser utilizados para registro dos depoimentos produzidos em juízo: o modelo tradicional e o novo modelo.”. O referido modelo tradicional seria aquele em que há, necessariamente, a intermediação do julgador entre o que é dito pela testemunha e o que é efetivamente redigido, com a imposição legal, expressa no art. 215 do CPP, atribuída ao juiz de “[...] cingir-se, tanto quanto possível, às expressões usadas pelas testemunhas, reproduzindo fielmente as suas frases.”. De forma mais detalhada, o supracitado modelo pode ser assim descrito:

O juiz através de perguntas diretas indaga a parte, testemunha ou informante sobre questões que precisam ser esclarecidas para o conhecimento completo da causa. As respostas são dadas de forma oral e espontânea, sem possibilidade de leitura de uma resposta pronta. O magistrado, então, resume o que entendeu das perguntas , dita ao funcionário a redação do texto que deverá ficar consignado no papel (quando o punho do servidor ou a máquina de escrever faziam o registro) ou no computador, sendo, nesta última hipótese, o documento eletrônico impresso ao final. Se alguma das partes não concordar com o conteúdo da redação, pode questionar o juiz, requerendo dele que faça a correção, de modo, a deixar o registro mais próximo ao que a pessoa ouvida disse. (SILVA, 2009, p. 61).

As principais vantagens do modelo dito tradicional são a acessibilidade, uma vez que independe de muitos artefatos eletrônicos para o contato com o quanto registrado; a rapidez na análise da prova, visto que “por estar condensado num papel, o depoimento fica fácil de ser analisado, podendo os pontos que interessam ao deslinde da causa serem alcançados rapidamente, sem muito desperdício de tempo.”; segurança, já que o termo de depoimento é anexado ao processo e, por fim, o baixo custo, “[...] basta que a Comarca tenha juiz, servidor, computador, impressora e tempo”. (SILVA, 2009, p. 64).

Por outro lado, as possíveis desvantagens estariam relacionadas ao “[...] tempo de produção, cansaço produzido no juiz e fidelidade.” (SILVA, 2009, p. 65). O registro do depoimento, pelo método tradicional, irá despender mais tempo, do que, por exemplo, caso fosse apenas gravado, uma vez que será preciso além do tempo do discurso do depoente, a

elaboração mental do juiz, bem como a repetição para o servidor e, ainda, o processo de digitação, o que demanda também muitos mais esforços.

O ponto de maior criticidade, contudo, reside na fidelidade do depoimento, sobretudo porque “as pessoas se comunicam não apenas através da fala. O ritmo imposto na declaração prestada, as pausas, a intensidade da voz, são elementos que também denunciam a veracidade ou não do depoimento.” (SILVA, 2009, p. 66). Inclusive, para DAVIS (1979, p. 22), “as palavras são bonitas, excitantes, importantes, embora tenham sido superestimadas em excesso, uma vez que não representam a mensagem total e nem parcial.”. Assim, a linguagem verbal deve ser interpretada em conjunto com aquela que prescinde a fonética, para uma melhor compreensão da mensagem que se pretende transmitir.

O chamado modelo tradicional, como regra, não é capaz de se ater à linguagem não verbal, o quanto reduzido a termo consiste no resumo do que foi falado pelo entrevistado, perdendo-se, pois, a exemplo, as expressões corporais e entonações, restando, assim, uma acachapante incompletude na informação colhida.

Por sua vez, o dito modelo novo, considerado aquele em que há gravação do depoimento do entrevistado, tem por vantagens, sobretudo, o melhor aproveitamento do tempo, já que reduz as etapas da colheita do testemunho, bem como a retratação fidedigna do momento da produção de prova oral, já que “a gravação eterniza a declaração permitindo que seja acessada no futuro por aquele que desejar, repetindo na integralidade e com exatidão o que foi falado no passado.” (SILVA, 2009, p. 70 e 71).

Um dos pontos negativos desse modelo, além da necessidade de instrumentos tecnológicos básicos, estaria vinculado, especialmente, ao momento posterior à audiência, visto que, se por um lado é vantajosa a economia de tempo com uma audiência mais célere, por outro, será dispendioso o tempo empreendido em obter as informações produzidas em audiência, assim, “[...] no momento da realização da prova, o tempo é o grande aliado do novo modelo, porém, no momento da apreciação da prova, o fator tempo é um grande inimigo.” (SILVA, 2009, p. 71).

Assim, a gravação dos depoimentos, malgrado demande maiores investimentos para a sua efetivação, se afigura meio menos danoso no tocante à fidedignidade do testemunho, bem como, se somado ao fator tempo, corrobora para a preservação das informações, evitando-se, pois a ocorrência de falsas memórias, ou mesmo facilitando a sua identificação.

5 CONCLUSÃO

A prova testemunhal, conforme já amplamente exposto e debatido neste trabalho, se afigura, no atual estágio de desenvolvimento técnico e científico, ainda essencial para a condução do processo penal. Contudo, trata-se de meio probatório frágil, passível a inúmeras influências e circunstâncias que diminuem a sua fidedignidade.

Em busca de uma verdade real, no passado, atos de tortura e barbárie foram amplamente aceitos como mecanismos idôneos a proporcionar um depoimento ou confissão. Por não raras vezes, o processo penal se resumiu à oitiva secreta de umas poucas supostas testemunhas, suprimindo qualquer possibilidade de defesa ao acusado.

Após significativas conquistas, a arbitrariedade foi, paulatinamente, sendo substituída pela constitucionalização de garantias mínimas, decorrentes, sobretudo, do princípio da dignidade da pessoa humana e do devido processo legal. O catálogo de direitos fundamentais restou ampliado, contudo, a luta se intensifica na efetivação dos direitos.

O julgamento e condenação de uma pessoa, sem qualquer prova que evidencie a materialidade e autoria pela prática criminosa, afronta não apenas àquele que de forma imediata é imposta indevidamente a sanção, mas, em verdade, atinge à sociedade e ao próprio sistema jurídico, instaurando a insegurança, a descrença no direito, bem como o retrocesso.

Com efeito, é necessário não apenas a existência de provas, mas que estas correspondam ao quanto ocorrido, demandando, pois, cuidado em sua produção. No tocante à prova testemunhal, especificamente, além da possibilidade da ocorrência de mentira, havendo, inclusive, tipificação penal para tanto, a testemunha está sujeita a falsas memórias, seja por fatores internos ou externos.

Conforme se demonstrou, as falsas memórias correspondem tanto a recordações de fatos que não ocorreram, quanto àqueles que ocorreram de modo diverso. Dentre os principais fatores que corroboram com a sua formação, está a mídia, a qual, em diversos programas jornalísticos, demonstra uma acentuada preocupação em transmitir exaustivamente noticiários sobre crimes, inclusive, em detrimento de conteúdos de maior relevância para a população. Não se trata apenas de comunicar o ocorrido, há a espetacularização, dramatização, com sucessivas reconstruções do quanto possivelmente ocorrido, de sorte que até mesmo os indivíduos menos afeitos ao direito processual penal, esboçam, de plano, seu veredito, de modo que o investigado é visto como culpado. Assim, a testemunha torna-se passível a

incorporar em seu discurso, involuntariamente, parcela do quanto informado pela mídia, ou ainda a misturar o que anteriormente ela conhecia sobre o fato, com o que posteriormente tomou ciência.

Não bastasse isso, há a possibilidade de sugestionamento no momento da colheita dos depoimentos, de modo a macular a prova testemunhal. Para tanto, tem a literatura científica apontado os benefícios da realização da entrevista cognitiva, a qual destaca-se, além da minoração dos danos, pelo trato humanizante conferido à testemunha. Ademais, o próprio tempo corrobora para que parte das informações obtidas sejam esquecidas.

Observou-se, ainda, que o tema abordado nesta pesquisa não é de desconhecimento pela jurisprudência, já tendo ocorrido, em diversas situações, o reconhecimento do depoimento contaminado por falsas memórias. Assim, as falsas memórias, com múltiplas causas, muitas ainda desconhecidas, tem relação direta sobre a prova testemunhal, figurando como mais um elemento que fragiliza esse meio probatório.

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